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Obesidade infantil desafia pais e gestores - Secretaria da Saúde


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Obesidade infantil desafia pais e gestores 
Obesidade infantil
desa�a pais e gestores 
C Publicado: 11 Outubro 2019
C Última Atualização: 11 Outubro 2019
Levantamento do IBGE aponta que uma em cada três crianças está
acima do peso no Brasil. Endocrinologista associa obesidade na
infância à mudança dos hábitos alimentares e à diminuição da
atividade física
O Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, é muito mais
que uma data comemorativa marcada pela entrega de presentes,
realização de brincadeiras e manifestações de afeto. Instituído no
Brasil por meio de um decreto federal assinado em 1924, a data
é, acima de tudo, uma ocasião para a conscientização da
população sobre as garantias dos direitos fundamentais das
crianças, entre os quais o direito à saúde. Em todo o mundo,
inclusive no Brasil, a obesidade infantil é um dos principais
fatores que põe em risco o futuro das crianças e um dos mais
urgentes desafios a serem enfrentados pelo poder público e pela
sociedade em geral.
Os dados sobre obesidade infantil são tão alarmantes que a
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2025 o
número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões. Os
registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
apontam que uma em cada grupo de três crianças, com idade
entre cinco e nove anos, está acima do peso no País. As
notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de
2019, revelam que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e
dez anos estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22%
com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18%
apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos; e 3,98% têm
obesidade grave.
A alta incidência da obesidade infantil no Brasil levou o ministro
da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a se manifestar com
preocupação sobre a questão. Ao participar de um evento sobre
Saúde
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
(/)

https://www.saude.go.gov.br/
https://www.saude.go.gov.br/noticias
https://www.saude.go.gov.br/
/
alimentação saudável, em agosto, em Brasília, o ministro
destacou que o Brasil está prestes a conquistar a incômoda
liderança de país mais sedentário do mundo. Ele ressaltou que o
problema ocorre porque “as pessoas consomem, cada vez mais,
alimentação industrializada, com excesso de açúcar e de sódio”.
Além disso, pontua Mandetta, o tempo das crianças em frente ao
computador tem aumentado de forma significativa, tomando o
espaço antes reservado às brincadeiras associadas, de forma
espontânea, à atividade física.
Fatores de risco
O médico endocrinologista Nelson Rassi, chefe do Serviço de
Endocrinologia do Hospital Estadual Geral de Goiânia Alberto
Rassi (HGG), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
(SES-GO), ressalta que os índices de obesidade infantil têm
avançado, principalmente, nos países em desenvolvimento que
enfrentam dificuldades econômicas, como o Brasil. Ele acentua
que vários fatores contribuem para o crescimento da obesidade
na população brasileira, em especial nas crianças. Um destes
fatores, conforme o médico, é a mudança de hábitos alimentares
ao longo das últimas décadas. Anteriormente, a população
infantil tinha acesso a uma alimentação mais caseira, mais
saudável. Hoje, há o consumo acentuado da comida
industrializada.
“Os lanches fornecidos às crianças, por exemplo, deixaram de ser
preparados em casa. Eles foram substituídos por lanches
industrializados, como barrinhas de cereal, bolachas recheadas,
chocolates e salgadinhos, a maioria ricos em sódio, conservante e
açúcar”, enfatiza o chefe do Serviço de Endocrinologia do HGG.
Na prática, assinala, as famílias perderam o hábito de comer
juntas as três principais refeições do dia. Associada a essa
questão, ocorreram a popularização dos fast food e a grande
avalanche de propagandas deste tipo de alimentação. Nelson
Rassi observa que, muitas vezes, na tentativa de incentivar as
crianças a fazer a tarefa escolar, por exemplo, pais ou
responsáveis se comprometem a levá-las a uma lanchonete em
que são servidos os fast food.
Paralelamente à mudança dos hábitos alimentares, houve,
conforme o médico, a substituição das brincadeiras de criança
pela atividade física programada. As novas gerações de meninos
e meninas deixaram de participar de brincadeiras como jogar
bola na rua, pique, queimada, pular corda e andar de bicicleta.
Atualmente, a maioria pratica exercícios físicos em horários
programados, em alguns dias da semana, na escolinha de
futebol, na natação, no vôlei e nas aulas de balé. O restante do
tempo é gasto com o uso de celulares e computadores. Esta
alteração, acentua Nelson Rassi, levou à diminuição das horas de
atividades físicas.
/
Risco para outras doenças
O chefe do Serviço de Endocrinologia do HGG aponta a
necessidade de reversão da curva da obesidade o mais rápido
possível. Afinal, destaca, uma criança obesa é presa fácil para se
tornar um adolescente e um adulto obeso. Além de impor
aspectos negativos do ponto de vista social, como casos de
bullying, a obesidade é fator de risco para vários agravos e
doenças, entre os quais colesterol alto, hipertensão, diabetes e
doenças cardiovasculares. Em tese, enfatiza Nelson Rassi, a
criança obesa que se torna um adulto obeso corre o risco de ter
uma vida mais curta.
Os riscos relacionados à obesidade preocupam a dona de casa
Ângela de Melo Alves Monteiro, de 41 anos, desde o nascimento
da filha, Maria Eduarda de Melo Monteiro, de dez anos. A menina,
conforme diz, sempre gostou de comer muito e desde os
primeiros anos apresentou os índices de peso e altura além do
indicado para a sua faixa etária. Quando a garota tinha cinco
anos, os exames demonstraram taxas elevadas de triglicérides e
colesterol.
“Para mim, sempre foi uma luta manter o peso da minha filha em
parâmetros considerados normais e assegurar a saúde dela”,
pontua a dona de casa. Ela conta que as alterações nos níveis de
colesterol e triglicérides acenderam o primeiro sinal de alerta. O
médico pediatra da menina indicou uma dieta que Ângela de
Melo a fez seguir à risca. “Cortei todo tipo de guloseima como
bolacha recheada, sorvete e chocolate. Dava apenas uma vez na
semana pelo fato de ela ser criança”, assinala. Além disso, ela
colocou a filha na aula de natação.
Apesar dos esforços, Maria Eduarda sempre teve instabilidade no
peso. Ângela de Melo diz que em maio deste ano a menina
chegou a pesar 60 quilos. Quando as taxas de colesterol e
triglicérides foram controladas, o nível da glicemia aumentou.
Hoje, Maria Eduarda está com 1,60 metro de altura e 55 quilos.
“Ela chegou a sofrer a bullying na escola”, relata Ângela de Melo.
Hoje, conforme diz, já se aproximando dos 11 anos, a garota tem
se mostrado vaidosa, o que tem contribuído para a perda de
peso.
Desafio conjunto
O mesmo tipo de dificuldade vivenciado por Ângela de Melo é
enfrentado por uma analista de sistema de 41 anos, que prefere
não revelar o nome. A filha dela, de 11 anos, pesa atualmente
mais de 60 quilos. A menina, conforme relata a mãe, adora comer
doce e macarrão e beber refrigerante diariamente. Além disso,
/
tem histórico de obesidade na família. “Eu a levei em uma
nutricionista que prescreveu uma dieta equilibrada, rica em
frutas e verduras”, destaca. Ela conta que a filha faz atividade
física na escola e, eventualmente, anda de bicicleta nas
proximidades de casa. A analista de sistema assegura que limita
o uso do celular e do computador em casa como forma de
incentivar a prática das brincadeiras que exigem maior esforço
físico.
O endocrinologista Nelson Rassi aponta a necessidade de união
de esforços das famílias, médicos, educadores e representantes
do poder público para a reversão dos índices de obesidade
infantil. Aos pais, responsáveis, educadores e médicos, cabem o
papel de orientar a criança”, pontua. Já o poder público, na
avaliação de Nelson Rassi, deve investir maciçamente na
realização de campanhas educativas voltadas ao incentivo da
alimentação saudável e da prática de exercícios físicos. Eletambém aponta a necessidade de o Estado definir regras mais
rígidas para a produção de alimentos industrializados, com
teores moderados de açúcar, conservante e sódio, e realizar
fiscalizações efetivas na comercialização de alimentos que fazem
mal à saúde.
Maria José Silva (texto) e Sebastião Nogueira (fotos), da Comunicação
Setorial
Para o topo 
Governo de Goiás recebe 18 ventiladores mecânicos
recuperados
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Projeto da unidade do Governo de Goiás é acompanhado
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Gestar Vidas, do HEMNSL
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ambiente-do-hmi)
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receberam, em seus respectivos setores de trabalho, comidas
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de-doenca-pelo-coronavirus-covid-19-em-goias-18-06-
2020)
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 (https://www.goias.gov.br)
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