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EXAME FÍSICO DO QUADRIL ADULTO E PEDIÁTRICO Quadril e pelve compõem-se das articulações coxofemorais, sacroilíacas e sínfise púbica. As etapas do exame físico são inspeção, palpação, mobilidade articular, testes de contraturas, testes especiais, exame neurológico de quadril e escore de avaliação do quadril. QUADRIL ADULTO: Na inspeção deve-se observar o paciente descalço e desnudo, avaliando desvios posturais, tipos de marcha, cicatrizes, hipotrofias, etc. A palpação (serve pra avaliar tendinite e dor) começa pela face anterior, palpando a espinha ilíaca ântero- superior, tubérculo púbico e avaliando o NAV (nervo- arteria-veia), localizado abaixo do ligamento inguinal. Na face lateral deve-se palpar trocanter (local comum de queixas, ex bursopatias). Na face posterior deve-se focar na espinha ilíaca póstero-superior e articulação sacroilíaca posterior, e avaliar localização do ciático. Quanto à mobilidade articular deve-se avaliar a angulação dos movimentos de flexão e extensão, rotação interna e extensa, abdução, adução e circundação. Faz-se testes de contraturas musculares, como o teste de Ely (avalia a contratura do reto femoral), teste de Ober (contratura do trato iliotibial), teste de contratura dos músculos posteriores da coxa, teste de Trendelenburg (glúteo médio – eficiência), teste de Thomas (contratura em flexão do quadril), teste da flexo-adução (restrição da adução do quadril), teste pra síndrome do piriforme (testa a compressão do ciático pelo piriforme), teste de Patrick (acometimento de quadril e da sacro-ilíaca), teste de Gaenslen (articulação sacro-ilíaca), teste do impacto anterior – Faduri (diagnóstico de síndrome do impacto femoro- acetabular), teste do impacto posterior, teste de Ludloff (tendinite do psoas), teste de Volkmann (avalia comprometimento do anel pélvico). No exame neurológico também são feitos alguns testes musculares, avaliando grupos flexores, extensores, abdutores, adutores e os grupos dos rotadores internos e externos. São feitos com a intenção de identificar qual músculo está sendo acometido. Faz-se também a parte sensitiva desse exame, avaliando a área entre cicatriz umbilical e região inguinal (T11), ligamento inguinal (L1) e 1/3 médio anterior da coxa (L2). QUADRIL PEDIÁTRICO: A inspeção e a palpação seguem as mesmas regras do quadril adulto e deve-se atentar para queixas de dor referida. Teste de Barlow avalia a instabilidade do quadril e serve para avaliar a doença displásica do quadril, fazendo uma manobra provocativa, tirando o quadril do lugar. Pra colocar o quadril de volta no lugar, faz-se o Teste de Ortolani, sendo esses dois exames complementares. Barlow e Ortolani andam juntos. Outro teste muito feito é o Teste da Telescopagem, que também avalia instabilidade do quadril. Feito normalmente como prova, após realizado os testes de Barlow e Ortolani. Outros testes feitos são o teste de Ely e o de Ober, também realizados no adulto. Há também o Teste do Rolamento, sendo sensível para alterações infecciosas, inflamatórias e até degenerativas. Há alguns sinais clínicos que podem aparecer, dentre eles a assimetria de pregas (discrepância dos MMII), assimetria dos MMII, Sinal de Galeazzi (utilizado em patologias que cursam com discrepância de MMII), Sinal de Drehman (característico em epifisiólise proximal do fêmur), Sinal de Hart (indica doença displásica do quadril). FIM!!!
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