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WEBAULA
Normatização e evolução do ensino de enfermagem no Brasil
1. Da regulamentação do ensino de enfermagem  à criação da Escola de Enfermagem Anna Nery
O ensino de enfermagem no Brasil foi instituído por decreto assinado pelo Presidente Manoel Deodoro da Fonseca ainda antes de nossa República completar um ano de vida. De fato, o decreto 791, publicado em 27 de setembro de 1890, instituía a profissão e o curso de enfermagem.
Presidente Marechal Deodoro da Fonseca
Fonte: <https://goo.gl/3KgFHh>. Acesso em: 25 maio 2017.
O Decreto nº 791 apresenta apenas três artigos. Explore na galeria a seguir, conheça esses artigos e compreenda como foi instituída a profissão de enfermagem no Brasil:
Art. 1º Fica instituída no Hospício Nacional de Alienados uma escola destinada a preparar enfermeiros e enfermeiras para hospícios e hospitais civis e militares.
O primeiro artigo cria efetivamente a escola de enfermagem, localizando-a no Hospício Nacional de Alienados, um hospital dedicado ao cuidado de pacientes mentais, no Rio de Janeiro.
Art. 2º O curso constará:
   1º, de noções práticas de propedêutica clínica;
   2º, de noções gerais de anatomia, physiologia, hygiene hospitalar, curativos, pequena cirurgia, cuidados especiaes a certas categorias de enfermos e applicações balneotherapicas;
   3º, de administração interna e escripturação do serviço sanitário e econômico das enfermarias.
O segundo artigo estabelece, de forma simplificada, o currículo do curso de enfermagem. Começando pela propedêutica, isto é, pelas noções básicas e preliminares sobre saúde, o currículo segue pelos conhecimentos necessários ao exercício da profissão de enfermagem, como definido na época, e com os conhecimentos disponíveis, incluindo as chamadas “aplicações balneoterápicas”. Santos (2003) descreve essas aplicações balneoterápicas como sendo nada além de tratamento através de banhos.
É interessante observar que além da propedêutica e da especialização aos cuidados de saúde, os alunos também recebiam formações complementares de “escrituração”, isto é, do registro das atividades que ocorriam nos setores em que atuavam.
Art. 3º Os cursos theoricos se effectuarão três vezes por semana, em seguida á visita as enfermarias, e serão dirigidos pelos internos e inspectoras, sob a fiscalização do medico e superintendencia do director geral.
O terceiro artigo definia a frequência das aulas (três vezes por semana) e também o teor prático do curso, estabelecendo a necessidade de visitas de rotina às enfermarias, sempre sob supervisão.
O decreto estabelece, ainda:
A duração do curso, de dois anos;
A criação de alojamento para alunos internos (e a possibilidade dos alunos externos também cursarem enfermagem);
A profissão de enfermagem, com salário estabelecido e tempo de contribuição para aposentadoria.
É importante frisar que a Escola de Enfermagem Anna Nery não só implantou e difundiu a enfermagem nos padrões nightingaleanos no Brasil, mas também foi importante no desenvolvimento de profissões, em níveis complementares ao nível superior, na área de saúde (PERES, 2013). Nesse sentido, o Decreto-Lei 4725, de 22 de setembro de 1942, viria a complementar o decreto 791, definindo na alínea de seu artigo segundo a criação do curso de enfermeiros-auxiliares (DOU, 1942).
A Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) é a principal organização de classe da profissão de enfermagem no país. Explore a linha do tempo e conheça sobre a criação da ABEn até os dias de hoje.
1926
1926
A história da ABEn está intrinsecamente ligada à história da profissão de enfermagem no Brasil. Fundada em 1926 por alunas egressas da Escola de Enfermagem Anna Nery, a instituição nasceu com o nome de Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas. A primeira diretora da instituição foi Edith Magalhães Fraenkel, posição que ocupou durante 12 anos, até 1938.
1932
A partir de 1932, a instituição passaria a desempenhar ainda outro papel importante na enfermagem brasileira: além de representar os interesses da classe e de coordenar os esforços de educação de enfermagem no Brasil, seria responsável por fomentar e divulgar a pesquisa em enfermagem em nosso país, por meio da criação da revista Anais de Enfermagem, cuja criadora e redatora-chefe, Rachel Haddock Lobo, era participante ativa na ABEn.
1945
A ABEn já nasceu como instituição nacional, com sede no Rio de Janeiro, porém o crescimento da profissão e as necessidades regionais diferentes no que tange o ensino e o exercício da profissão de enfermagem provocaram uma descentralização gradual nas ações da ABEn. Este processo se iniciou em 1945 com a criação da primeira seção estadual da instituição, em São Paulo, presidida por Edith Magalhães Fraenkel. A partir da iniciativa de São Paulo, vários estados criariam suas seções próprias da ABEn.
1954
Após algumas mudanças de nome, a instituição adotou seu nome atual em 1954, passando a chamar-se ABEn – Associação Brasileira de Enfermagem (PADILHA, BORENSTEIN, ALVAREZ, 2005).
ATUALMENTE
Uma das principais funções atuais da ABEn é o fomento e a divulgação da pesquisa científica. Para tanto, a ABEn conta com o CEPEn, Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem, órgão interno que desempenha ações nessas áreas.