Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULAS PRÁTICAS BACTERIOLOGIA 1 MEIOS SELETIVOS E DIFERENCIAIS Adicionar 25g da amostra em 225 mL do caldo de pré-enriquecimento (caldo lactosado); Homogeneizar por 60 segundos; Incubar a 35°C por 24 horas; Pré-enriquecimento 3 Ágar Salmonella Shiguella SALMONELLA Todas as espécies do gênero são consideradas potencialmente patogênicas para o homem; A única via de entrada destes microrganismos no corpo humano é a oral, por isso é de suma importância a análise dos alimentos para detectar sua presença. 5 Agitar o tubo de enriquecimento e estriar uma alçada do caldo lactosado em placas do ágar SS; Incubar as placas a 35°C por 24 horas; Verificar se há colônias típicas de Salmonella sp. Objetiva promover o desenvolvimento de colônias de Salmonella com características típicas que as distingam dos competidores, pra posterior confirmação sorológica e bioquímica. ÁGAR SS 6 ÁGAR SS É um meio seletivo e inibe microrganismos gram-positivos e outras Enterobacteriaceae que não a Salmonella e a Shigella ; A diferenciação de organismos entéricos consegue-se através da incorporação de lactose no meio; Os organismos que fermentam a lactose produzem ácido que, na presença do indicador vermelho neutro, resulta na formação de colônias vermelhas. Essa inibição ocorre devido ao seu teor de sais biliares, corante verde brilhante e citratos; 7 Os organismos não fermentadores da lactose (Salmonella e Shigella) formam colônias incolores; O tiosulfato de sódio e o citrato férrico permitem a detecção da produção de sulfeto de hidrogênio pelo crescimento de colônias com centros pretos. ÁGAR SS 8 ÁGAR SS (Diagnóstico Presuntivo) Salmonella sp. Shigella sp. Escherichia coli 9 Ágar MacConkey ÁGAR MACCONKEY É um meio seletivo para enterobactérias destinado à detecção, isolamento, contagem de coliformes e patógenos intestinais da água, laticínios e materiais biológicos; Organismos que fermentam lactose, produzem pH localizado, o qual, seguido pela absorção do vermelho neutro contido no meio, confere uma coloração vermelha ou rósea à colônia, enquanto que colônias não fermentadoras de lactose permanecem incolores ou transparentes; Bastonetes Gram-positivos têm seu crescimento inibido pela presença de sais biliares e cristal violeta. 11 ÁGAR MACCONKEY 12 Ágar VRB (Violet Red Bile) ÁGAR VRB É utilizado para a contagem de coliformes em alimentos; As colônias de coliformes apresentam uma coloração vermelha das mesmas e a precipitação dos sais biliares. A Mistura de Sais Biliares e Cristal Violeta inibem a maioria das bactérias Gram-positivas. A Lactose é a fonte de carboidrato. O Vermelho Neutro é o indicador de pH. 14 Ágar CLED (Cystine Lactose Eletrolyte Deficient) ÁGAR CLED É um meio de cultura, destinado ao isolamento, quantificação e identificação presuntiva de diversos microrganismos em amostras de urina; Possui coloração verde clara onde apresenta coloração azul para colônias de microrganismos lactase negativos e amarelada para lactase positivos; Permite a cultura e contagem de bactérias gram- positivas, gram-negativas e leveduras, impedindo o crescimento de Proteus spp. 16 COLORAÇÃO DE GRAM 17 COLORAÇÃO DE GRAM A coloração é um dos passos mais importantes para a identificação bacteriana; A finalidade é facilitar a observação microscópica das bactérias e diferenciá-las quantos às suas características morfotintoriais . A Coloração de Gram é uma das mais importantes e rotineiras em Microbiologia; 18 PREPARO DO ESFREGAÇO Colocar no centro da lâmina, com a alça de platina estéril uma alçada do material a ser examinado; Espalhar cuidadosamente com movimentos circulares; Se o material estiver em meio sólido, colocar previamente uma gota de água no centro da lâmina e sobre esta colocar uma alçada do material. Misturar e espalhar; Esperar o material secar; Fixar o esfregaço pelo calor, passando a lâmina três vezes pela chama do bico de Bunsen ou lamparina. O aquecimento fixa e mata as bactérias; Deixar a lâmina esfriar 19 Cobrir o esfregaço com violeta de genciana durante 1 minuto; Escorrer o corante e lavar rapidamente em água corrente (do lado contrário ao esfregaço); COLORAÇÃO DE GRAM 20 Cobrir a preparação com lugol, durante 1 minuto; Escorrer o corante e lavar em água corrente; COLORAÇÃO DE GRAM 21 Diferenciar com álcool etílico a 95% por 30 segundos; Lavar em água corrente; COLORAÇÃO DE GRAM 22 Cobrir a lâmina com fucsina diluída durante 30 segundos; Lavar em água corrente; COLORAÇÃO DE GRAM 23 COLORAÇÃO DE GRAM Secar o lado da lâmina aposto ao esfregaço com papel toalha; Deixar a lâmina secar ao ar e/ou próximo da chama do bico de Bunsen; Examinar em microscópio de luz utilizando a objetiva de imersão (100x). (Colocar uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço). 24 1 minuto 1 minuto 30 segundos 30 segundos O tratamento com álcool extrai os lipídeos, resultando em uma porosidade ou permeabilidade aumentada da parede celular das bactérias Gram-negativas. O complexo cristal violeta-iodo (CVI) pode ser retirado e as bactérias Gram-negativas são descoradas. COLORAÇÃO DE GRAM 27 A parede celular das bactérias gram-positivas, torna-se desidratada durante o tratamento com álcool, a porosidade diminui, a permeabilidade é reduzida e o complexo CVI não pode ser extraído. COLORAÇÃO DE GRAM Outra explicação baseia-se também em diferenças de permeabilidade entre os dois grupos de bactérias. Nas Gram-positivas, o complexo CVI é retido na parede após tratamento pelo álcool-acetona, o que causa, provavelmente, uma diminuição do diâmetro dos poros da camada de glicopeptídeo ou peptideoglicano da parede celular. A parede das bactérias Gram-negativas permanece com porosidade suficientemente grande, mesmo depois do tratamento com álcool acetona, possibilitando a extração do complexo CV-l. 28
Compartilhar