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ESTUDOS DISCIPLINARES - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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ESTUDOS DISCIPLINARES 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
 
1 - Leia o relato da Professora Cecília. 
 “Foi muito interessante a 'hora da história' hoje. Como venho fazendo todos os 
dias, peguei os livros que os alunos mais gostam para que escolhessem a 
história que seria lida. Levantei vários livros que eles conheciam e perguntei o 
que estava escrito na capa. Responderam, sempre em uníssono, o nome dos 
livros. Mas eu tinha trazido também um novo – O sapatinho dourado −, que tinha 
na capa a ilustração de um 
a princesa segurando um sapatinho reluzente. Desta vez ouvi um coro não tão 
unânime assim: Cinderela! Algumas crianças pareciam não estar certas... O Léo 
logo disse: 'Tem muitas letras para estar escrito Cinderela'. E logo a Maria Alice 
exclamou: ‘É Gata Borralheira!' Passou o dedinho sobre o título e se convenceu. 
Vi que algumas crianças se detinham com atenção às letras e foram chegando 
à conclusão de que havia algo errado, pois o que estava escrito começava com 
O e se fosse A Gata Borralheira deveria começar com A”. 
As intervenções das crianças indicam que elas 
R: D - pensam sobre características da escrita, e assim levantam hipóteses 
sobre a mesma. 
 
2 - Quando um professor elabora e se utiliza de uma atividade de leitura 
partilhada com seus alunos, tal como relatada no texto do exercício 1, sua 
intenção é: 
R: C - propiciar a troca entre as crianças, na medida em que uns podem 
aprender com os outros. 
 
3 - A professora do primeiro ano do Ensino Fundamental deixa expostos e 
visíveis na classe alguns materiais - uma lista com os nomes dos alunos, 
calendários, textos das crianças, rótulos de embalagem e normas de convivência 
acordadas em grupo. Essa iniciativa cumpre a função de 
R: B - oferecer modelos de escrita estáveis, que sirvam de referência para 
outras escritas. 
 
4 – Para alguns autores os conceitos de letramento e de alfabetização são 
antagônicos, na medida em que há necessidade de um preceder o 
outro. Conforme ensina Emilia Ferreiro, a escrita é importante na escola porque 
é importante fora dela, e não o contrário. (2001) Assim, pode-se dizer que o 
letramento 
R: A - envolve as mais diversas práticas da escrita, suas mais variadas 
formas, e pode ir desde uma apropriação mínima da escrita até a sua 
apropriação máxima. 
 
5 – É provável que uma criança que se apresenta no realismo nominal tenha 
dificuldade para organizar hipóteses mais elaboradas acerca da escrita, por que: 
R: B - espera que a escrita conserve algumas das propriedades do objeto 
que a substituí, 
 
6 – Na 2a série do ensino fundamental, por exemplo, uma atividade habitual que 
se costuma realizar é "a hora dos contadores de histórias": as crianças se 
responsabilizam, de forma rotativa, por contar ou ler um conto que elas mesmas 
escolheram (orientadas pela professora) e cuja apresentação prepararam 
previamente, de modo que se torne clara e compreensível para o auditório. A 
criança que assume o papel de "contador de história" deve cumprir certos 
procedimentos: explicitar as razões que a levaram a escolher a história, conhecer 
alguns dados sobre a vida e a obra do autor, comentar com seus colegas os 
episódios ou personagens que lhe são atrativos (ou não). Terminada a leitura 
(ou o relato), os demais alunos podem intervir fazendo perguntas ou 
comentários. A discussão se generaliza: analisam-se as ações dos 
personagens, compara-se com outros contos conhecidos, são feitas apreciações 
sobre a qualidade do que se acaba de ler ... 
(Delia Lerner. Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessário. 
Artmed: Porto Alegre, Reimpressão 2008, p. 88) 
A atividade descrita no texto: 
 
R: A – é adequada, pois possibilita o desenvolvimento da capacidade de 
apreciação de textos diversos, bem como assimilação de um 
comportamento de leitor. 
 
7 – Desde muito nova a criança é solicitada a relacionar-se com pessoas, 
heranças culturais e momentos históricos. Para isso ela utiliza a fala, a 
expressão corporal, o desenho e a escrita. Durante o processo de 
desenvolvimento de uma escrita ativa é das relações sociais e do meio em que 
vive que ela extrai as informações necessárias para apropriar-se desse objeto 
de conhecimento. 
Considerando o texto acima e a perspectiva da psicogênese da língua escrita de 
Emilia Ferreiro, leia as afirmativas abaixo e assinale cada uma delas como falsa 
(F) ou como verdadeira (V). 
( ) A criança que vive no meio urbano raramente está exposta a estímulos 
gráficos: por isso o seu interesse pela escrita demora a despertar. 
( ) A criança é capaz de formular várias hipóteses sobre a escrita por observar 
as pessoas escrevendo e as variadas formas de comunicação escrita que 
existem em seu meio. 
( ) A criança na fase pré-silábica está atenta aos aspectos gráficos da escrita, 
sem se preocupar com os sons das palavras. 
( ) Os rabiscos das crianças nada significam à evolução de sua escrita, pois 
são garatujas, movimentos exploratórios sem intenção de comunicar. 
( ) Na fase silábica a criança observa os sons das palavras e tenta registrar 
uma ou mais letras para cada som que ouve. 
 Qual é a sequência correta de afirmativas falsas e verdadeiras? 
R: D - F, V, F, F, V 
 
8 – Nos métodos tradicionais de alfabetização as tarefas escolares das crianças 
baseavam-se em cópias de sílabas, palavras e textos simples, sobre os quais 
elas mal podiam pensar por conta própria. Isso se dava porque 
I- a discriminação visual das letras e a habilidade motora de reproduzi-las eram 
enfatizadas. 
II- a linguagem escrita era reduzida a um problema de coordenação motora. 
III- o esforço cognitivo da criança para compreender a lógica da escrita 
convencional era observado e valorizado. 
IV- dava-se relevância à memorização quando se pedia que a criança lembrasse 
a “forma correta” de escrever uma palavra. 
Está correto o que se afirma em 
R: E - I, II e IV 
 
9 – Leia o texto abaixo. 
“O macaco e vovô 
Vovô é o macaco de boneca. 
A boneca menina: 
- Vovô, menina a boneca. 
O macaco vovô a boneca. 
Menina dá boneca a vovô. 
(de uma aluna da 1.a série, São Paulo)”. 
(GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003). 
Esse texto apresenta as seguintes características: 
I – A escrita demonstra uma linguagem real, natural, significativa e vivenciada. 
II – A linguagem é usada de modo padronizada e irreal. 
III – A assimilação do código linguístico por parte dessa aluna é uma atividade 
de mãos e dedos, e não uma atividade de pensamentos. 
IV – Frases desconectadas, tais como as produzidas pela aluna, adotam um 
modelo típico de reprodução da cartilha. 
Está correto o que se afirma em 
R: E - II, III e IV 
 
10 – Um elemento importante no processo de alfabetização é a criação de 
um ambiente alfabetizador que envolva todos os profissionais da instituição 
escolar. Para contribuir com esse projeto o professor pode 
R: C - selecionar materiais produzidos para o uso escolar e diversos tipos 
de texto que circulam na sociedade, de preferência em seus suportes 
originais, e cumprindo a mesma função que exercem fora da escola, desde 
que não sejam inadequados aos alunos. 
 
11 – A professora Silvia estava conversando com Ana sobre a importância de 
trabalhar com os nomes dos alunos em sala de aula. Que argumentos a 
professora poderia ter utilizado para convencer Ana sobre a validade dessa 
prática? 
I) O nome é uma fonte de informação segura porque oferece um modelo de 
escrita. 
II) Ao escrever o seu nome e ao observar a lista com os nomes dos colegas, aos 
poucos a criança vai identificando as regularidades do sistema da escrita. 
III) O procedimento torna desnecessário orientar a criança a escrever o seu 
nome para marcar trabalhos, identificar materiais e registrar a presença na sala 
de aula. 
IV) Aprender a escrever o próprio nome relaciona-se ao desenvolvimento da 
coordenação motora. 
V) Conseguirescrever o próprio nome é uma grande conquista para as crianças 
que entram no mundo letrado: afinal, trata-se de um conjunto de letras relativas 
a sua identidade. 
Está correto o que se afirma em 
R: C - I, II e V 
 
12 – Durante o processo de alfabetização espera-se que o professor: 
R: A - proponha situações de escrita que cumpram função social e 
estimulem a percepção do modo pelo qual o sistema de alfabetização é 
organizado. 
 
13 – Leia o texto abaixo. 
“A escola 
a secola é bonita e lipa e não pede trazechiclete e não pe de traze ovo naora do 
lache tem mutascoza no lache e não po de repiti e tem mutajeteque 
repétenoloche e trazemateriau na escola e senão aprofesora da chigo. (De um 
aluno da 1.a série, São Paulo)”. 
(GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003). 
O autor do texto em questão é uma criança capaz de expressar a vivência do 
seu cotidiano escolar. Tendo em vista os estudos sobre as fases da escrita, 
podemos dizer que ela se encontra na fase 
R: D - alfabética. 
 
14 – Diferentes pensadores contribuíram para a formação do professor no que 
diz respeito às teorias da compreensão do processo de alfabetização. 
I. Segundo as proposições piagetianas a criança se apodera de um 
conhecimento se “agir” sobre ele, pois aprender é descobrir, inventar, modificar. 
II. Para Emília Ferreiro é necessário que a criança reconheça inicialmente o valor 
sonoro de todas as letras para, depois, aprender a “juntá-las” em sílabas 
significativas. 
III. Segundo Emília Ferreiro, o que leva a criança à alfabetização é a 
compreensão do funcionamento do código linguístico. 
IV. Segundo as proposições piagetianas, o conhecimento é construído na 
interação do sujeito com o objeto de aprendizagem. 
Está correto o que se afirma em 
R: A - I, III e IV 
 
15 - “Há uma certa relação entre a história da escrita na humanidade e a maneira 
como a criança se desenvolve rumo à alfabetização” (CÓCCO, Maria Fernandes. 
Didática da alfabetização. São Paulo, FTD, 1996, p. 28.) respeito desse 
processo, assinale a alternativa correta 
R: C - O ser humano partiu do pictórico e construiu uma simbologia (um 
alfabeto). De maneira similar, a criança inicia a representação do mundo 
por meio do gesto ou do desenho e chega ao símbolo e às regras 
sistemáticas reconstruindo o código linguístico utilizado em sua 
comunidade.

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