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Educação Sexual na Adolescência

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Educação Sexual na Adolescência
 Paragominas/Pa
 2021
 
Instituição: Unip Universidade Paulista
Docente: Mariana Amaro Castro
Discente: Daniela da Silva Sousa, Débora Cirino Pereira, Eduarda Oliveira de Carvalho e Gizele de Jesus Batista.
Sala: 9 Turma: Noite B
 Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
 Salmos 37:4,5 
 Paragominas/Pa
 2021
 Índice
Introdução____________________________________________________
Desenvolvimento________________________________________________
Conclusão______________________________________________________
Referências_____________________________________________________
Introdução:
Nesse trabalho iremos falar sobre a importância da Educação Sexual na Adolescência, vivemos num mundo onde a sexualidade é, muitas vezes, mal interpretada, vulgarizada e usada de forma indevida, em que o sagrado é confundido com o profano; entretanto não devemos esquecer que cada família é única, que possui suas especificidades, seus valores e sua herança cultural. Neste contexto, a
sexualidade dos adolescentes deve ser enfocada com conhecimento e respeito,
Nessa perspectiva, entende-se que a sexualidade faz parte do dia- a- dia de
todos os indivíduos; embora muitas vezes velada ou mal resolvida, não podemos
deixar de mencioná-la ou tentar ignorá-la.
Ao retroceder no tempo, encontramos que, mesmo nos períodos mais
antigos da humanidade, a sexualidade já era demonstrada e que em cada época ela
apresenta um tipo de abordagem e uma manifestação própria.
O despertar da sexualidade é algo que se vai construindo e aprendendo,
visto que faz parte do desenvolvimento do indivíduo, motivo pelo qual ela pode
interferir em todo o processo de formação da personalidade (BRÊTAS, 2004).
Educação Sexual para Adolescentes.
A educação sexual para adolescentes é uma ferramenta de orientação e autoconhecimento, que através do diálogo, leva os adolescentes a refletirem e elaborarem sentimentos sobre conhecimentos e comportamentos relacionados à sexualidade humana.
A reflexão sobre a vivência da sexualidade na adolescência estabelece uma relação entre explorar a sexualidade com saúde, com o próprio corpo e sua autoestima.
A educação sexual para adolescentes propicia um entendimento, livre de preconceitos, capaz de elucidar dúvidas sobre o corpo, formas de obter prazer, riscos de alguns comportamentos, objetivando promover a saúde e a exploração da sexualidade de maneira responsável.
A adolescência é a fase do desenvolvimento que marca a transição entre a infância e a vida adulta e por isso se destaca como uma fase de grandes mudanças, dentre as quais, o amadurecimento sexual reprodutivo. 
A educação sexual para adolescentes induz a reflexão e elaboração de sentimentos, comportamentos e conhecimentos compartilhados face à sexualidade, levando em consideração suas angústias e inseguranças relacionadas ao tema, e concentrando-se em dialogar sobre os aspectos afetivos e históricos envolvidos na vivência da sexualidade.
Quando falamos de educação sexual para adolescentes pensamos logo na explosão hormonal que expõe os adolescentes aos riscos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e a gravidez precoce, não planejada.
É imprescindível que os pais de adolescentes estabeleçam um diálogo claro e objetivo, que ofereça a oportunidade de discutir angústias e inseguranças relacionadas a sexualidade.
Vale ressaltar que a sexualidade é inerente ao ser humano e influenciada por fatores externos como relações sociais e elementos culturais. 
Sabemos que educar para a sexualidade é uma tarefa extremamente difícil, pois ela é intrínseca e privada a cada um.
Pensando nisto, elaboramos este post para ajudar a entender a importância da educação sexual para adolescentes. 
A atuação dos pais na educação sexual para adolescentes
A educação sexual para adolescentes tem como intuito promover o entendimento entre o conhecimento prévio do adolescente sobre questões relacionadas a sexualidade, a vida sexual ativa, fatores de riscos como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e gravidez precoce indesejada. Assim como, fornece todas as informações que forem julgadas necessárias.
Os pais devem atuar de forma natural, disponibilizando um canal de diálogo onde informações podem ser oferecidas livremente ou fornecidas, conforme solicitadas.
Toda troca de informações deve ser feita livre de constrangimentos, uma vez a conversa será conduzida de forma simples, de acordo com a idade e necessidade de exploração do tema. 
Um recurso extremamente importante é levar os adolescentes ao médico, meninas no ginecologista e meninos no urologista, já que os médicos podem estabelecer um diálogo num ambiente propicio para desenvolver a educação sexual destes jovens cheios de dúvidas. 
Há casos de adolescentes tímidos que não querem ter uma conversa sobre educação sexual com os pais. Para estes casos, é possível estabelecer um diálogo através de entretenimento, como a indicação de livros, filmes e documentários que abordam a sexualidade como tema central, ou mesmo material mais didático como livros de educação sexual.
Na atualidade a internet se transformou no grande guia dos jovens, mas sabemos que muitas informações não possuem fontes seguras para orientá-los sobre sexualidade e educação sexual.
Para garantir um bom entendimento sobre o tema e saber se o material realmente atende as expectativas de ambas as partes, os pais devem ler os livros ou assistir aos filmes e documentários, antes de indicá-los como material de interesse para seus filhos.
Educação sexual e o sexo seguro
Sabemos que a educação sexual deve começar em casa e que quanto mais cedo se inicia o processo de troca de informações, melhor para os adolescentes.
Famílias abertas ao diálogo, dispostas a ouvirem sobre as dúvidas e medos, são facilitadoras do processo da educação sexual de seus jovens.
É só através da educação sexual que a prática do sexo seguro pode se tornar uma ação natural para os jovens.
É fundamental lembrar que o Brasil tem os piores índices de educação sexual da América Latina.
Falar sobre sexo não incita uma iniciação precoce da vida sexual, pelo contrário. A educação sexual de qualidade, possibilita conhecimento e entendimento sobre o assunto, garantindo a prática do sexo seguro e consciente, evitando ainda casos de violência sexual. 
Pais que conversam, dão liberdade, mesmo que impondo limites, estabelecem uma relação de cumplicidade e confiança com seus filhos e isso se reflete tanto na saúde mental dos adolescentes como na saúde geral. Evitando assim problemas com DSTs e gravidez precoce indesejada. 
Gravidez na adolescência.
Cada vez mais frequente, a gravidez na adolescência afeta a vida das adolescentes, recém-nascidos e todo o núcleo familiar dos envolvidos, de forma negativa.
O diálogo e a disponibilidade de informações são fundamentais como ações preventivas para reduzir a gravidez na adolescência.
No entanto, é preciso que este diálogo faça parte de uma educação continuada que tem a família, a escola e comunidade como principais fontes de informações.
Há muitos métodos contraceptivos que podem ser estudados antes de se escolher o mais adequado para a jovem mulher.
Doenças Sexualmente Transmissíveis 
A melhor forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis,como sífilis, hepatite e HIV é o uso do preservativo, a camisinha, em todas as relações sexuais. 
A falta de informação ainda é a grande vilã e segue atingindo e mudando o futuro de milhares de jovens todos os anos.
Conclusão
A sexualidade atualmente, é vista como problema de saúde pública,
sendo a escola considerada local privilegiado para implementação de
programas de disseminação de informações e posturas para a promoção da
saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens. Baseado em nossas pesquisas relatamos algumas dificuldades pelo sistema de ensino para abordar o tema sexualidade e outros relacionados a este e perceber a importância da família nesse processo.
Palavras chave:
Sexualidade, adolescência, escola, família, educação sexual.
Referências
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Sexualidade e Adolescência: É Preciso Vencer os Tabus. Anais do 2º Congresso
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