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ANESTESIAS PERINEURAIS E REGIONAIS EM EQUINOS USJT 1°/2021 G u ia il u st ra d o d e b lo q u ei o s an es té si co s em E q u in o s BLOQUEIOS ANESTÉSICOS ✓Procedimentos cirúrgicos podem ser realizados facilmente por meio da utilização de bloqueios anestésicos locais. ✓Diagnósticos, ✓ Analgesia em casos de transporte, cobertura ou apenas para alívio da dor. BLOQUEIOS ANESTÉSICOS • São alternativas viáveis à anestesia geral, evitando-se os riscos de uma depressão cardiorrespiratória ocasionada pelos anestésicos gerais e permitindo muitas vezes que as intervenções possam ser realizadas com o animal em posição quadrupedal. BLOQUEIOS ANESTÉSICOS • Não requerem equipamentos • Podem ser viabilizados com baixo custo • Se faz necessário o conhecimento prévio da farmacologia dos anestésicos locais e a anatomia local, particularmente com relação ao suprimento nervoso e estruturas que possam ser danificadas por injeção indevida. https://youtu.be/MFhrd5Ni8QE FARMACOLOGIA → bases fracas, normalmente cloridratos, com pKa maior do que 7,4 (não exercerem efeito adequado em regiões inflamadas, em que o pH local é baixo, dificultando a sua difusão). • Lidocaína/ Bupivacaína e Ropivacaína RELEMBRAR: • Anestésicos locais: são bases fracas e para que exerçam seu efeito devem se dissociar em meio alcalino. • Em tecidos infectados, inflamados ou isquêmicos a qualidade da anestesia local é baixa, pois o meio relativamente ácido nestes tecidos inibe a dissociação do fármaco. FARMACOLOGIA • Os vasoconstrictores (adrenalina) → concentração1:200.000 (0,1011 de uma solução milesimal de adrenalina comercialmente disponível adicionado à 20 ml do anestésico local) → prolongar a duração da anestesia. • NÃO SE DEVE UTILIZAR ANESTÉSICOS LOCAIS ASSOCIADOS À VASOCONSTRICTORES EM EXTREMIDADES, TAIS COMO MEMBROS E CAUDA, DEVIDO AO RISCO DE ISQUEMIA LOCAL E NECROSE TISSULAR. a 1 e 2%: de acordo com o tempo de bloqueio anestésico requerido, que é aproximadamente de 1 e 2 horas respectivamente. nas concentrações de 0,25 e 0,5 %, é mais lipossolúvel e quatro vezes mais potente que a lidocaína → tempo mais prolongado seja necessário. • Soluções de bupivacaína à 0,75% com vasoconstrictor → tempo de bloqueio de mais de 4 horas. apresenta-se em concentrações de 0,2%,0,75% e 1% para bloqueios perineurais e anestesia infiltrativa e é similar à da bupivacaína, porém tem se demonstrado que a primeira proporciona maior duração da ação após anestesia infiltrativa e menor cardiotoxicidade. FARMACOLOGIA • Mepivacaína: 1 hora • Lidocaína: 2 horas • Bupivacaína: 3 a 6 horas • Ropivacaína: 3 à 5 horas → bastante utilizada em concentração de 0,5% para bloqueios contínuos porque produz menor bloqueio motor, tornando-se mais adequada para fornecer analgesia terapêutica do que diagnóstica. • Os efeitos colaterais sistêmicos: Sinais cardiovasculares ou do sistema nervoso central, incluindo fasciculações, ataxia e colapso podem ocorrer . A intoxicação sistêmica exigiria uma dose muito acima da comumente utilizada, mesmo para extensa avaliação diagnóstica. ATENTAR: Razões para não se conseguir um resultado positivo na anestesia: • Localização errônea do nervo. • Volume inadequado de anestésico. • Fibras nervosas aberrantes. • Tecido fibroso. • Lesão dolorosa não associada com a região injetada. Complicações da anestesia local: • Inflamação/infecção tecidual. • Quebra de agulhas. • Necrose da pele, quando se utilizam soluções anestésicas com adrenalina. AS ANESTESIAS PERINEURAIS NA CABEÇA •Agulha de insulina (25x5), 30x7 ou ainda "scalp" nº 25. •A maioria dos nervos que podem ser bloqueados nesta região são originários do N. trigêmio (5º par de nervo craniano) https://vetphysiophyle.co.uk/2019/0e-cranial-nerves/4/04/equin AQUINESIA (AUSÊNCIA DE MOVIMENTO E DE FECHAMENTO VOLUNTÁRIO) INDUZIDA DA PÁLPEBRA SUPERIOR • A função motora da pálpebra superior é fornecido pelo n. auriculopalpebral (ramo do n. facial). • Bloqueios → ramos dorsal e ventral, na depressão da borda temporal do arco zigomático (ramo dorsal - E) e imediatamente abaixo do processo condilar da mandíbula (ramo ventral - F) • (subcutâneo - volume: 3-5 ml) AQUINESIA (AUSÊNCIA DE MOVIMENTO E DE FECHAMENTO VOLUNTÁRIO) INDUZIDA DA PÁLPEBRA SUPERIOR ✓Exame oftálmico, ✓Alívio de espasmo palpebral, ✓Administração de medicamentos de uso oftálmico por via subconjuntival, ✓Remoção de corpo estranho na córnea e estruturas adjacentes, ✓Colheita de material para histologia e/ou biópsia e para cirurgias oftálmicas ✓Suturas de pálpebras ANALGESIA DE PÁLPEBRA SUPERIOR • n. supraorbitário, localizado na emergência do forâmen supraorbitário, 6 cm dorsal a comissura mediaI do olho. • Introduz-se a agulha em direção dorso-ventral (analgesia de 2/3 mediai da pálpebra superior). • Bloquear o n. lacrimal localizado de 0,5 a 1 cm acima da comissura lateral da pálpebra superior (subcutânea: 3-5 ml) ANALGESIA DE PÁLPEBRA INFERIOR E COMISSURA MEDIAL DO OLHO • n. zigomático, situado entre a comissura lateral e mediaI do olho, 0,5 a 1 cm ventral a pálpebra inferior, na porção supraorbitária do arco zigomático (subcutânea - volume: 3-5 ml - D) e n. infratroclear, localizado à 1 cm dorsal e lateral à comissura mediaI do olho (subcutânea - volume: 3-5 ml - C) ANALGESIA DO MAXILAR SUPERIOR • Bloqueio do n. infraorbitário produz analgesia dos dentes pré-molares, caninos e incisivos superiores, pele, palato e muco a oral e nasal. • O nervo está localizado no forâmen infraorbitário; abaixo do músculo elevador naso-Iabial superior, 4 cm dorsal e cranial à borda anterior da crista facial. • A agulha deve ser introduzida em direção ântero- posterior (profundidade 0,5-1,0 cm - volume: 5 ml - H e G). ANALGESIA DO RAMO ANTERIOR DA MANDÍBULA • n. mentoniano, situado na emergência do forame mentoniano; porção lateral do ramo anterior da mandíbula, no espaço interdentário entre o canino inferior e o pré-molar, abaixo da dobra entre os lábios superiores e inferiores. • A agulha deve ser introduzida em direção ântero- posterior (profundidade 0,5-1,0 cm - volume: 5 ml - K e L) emergência do forâmen mentoniano ANALGESIA DO RAMO ANTERIOR DA MANDÍBULA • Aanalgesia: ✓Lábios inferiores, ✓Ramo anterior da mandíbula, ✓Dentes incisivos e pré-molares inferiores. ANALGESIA PARA ENUCLEAÇÃO DO GLOBO OCULAR (ANESTESIA RETROBULBAR) • Infiltração superficial subcutânea nas pálpebras superior e inferior (5 ml por cordão) ou... • Bloqueio perineural das pálpebras como descrito anteriormente, associado à introdução de uma agulha 150x12 na comissura mediaI do olho, tangencialmente ao globo ocular, rente ao tabique ósseo, até o nervo óptico • (profundidade em torno de 10 cm - volume: 20 ml com vasoconstrictor). • Nem todos os animais permitem este bloqueio →indica-se a anestesia dissociativa ou geral. https://youtu.be/kRxCXKq6b2g?t=65 MEMBROS ANESTESIA LOCAL EM MEMBROS • Indicada para procedimentos cirúrgicos nestas regiões, •Analgesia pós -operatória, •Diagnósticos de claudicações, •Analgesia em laminites, •Transporte... ATENTAR: o Ambiente adequado, limpo, e de preferência com piso antiderrapante o Os equinos toleram bem a inserção da agulha, porém, a utilização de contenção com “cachimbo” pode ser necessário o O bloqueio deve ser efetuado nas condições mais assépticas possíveis o A tricotomia da região não é necessária e o local pode ser limpo com compressas gazes umedecidas com álcool o O local da aplicação e a preferencia do profissional determinam se será realizada com o membro apoiado no chão ou não o Agulhas e seringas devem ser descartáveis, e o calibre e comprimento das agulhas dependem do nervo a ser anestesiado o A agulha geralmente utilizada para bloqueios na região distal dos membros é a 30x7 e deve ser inseridadesacoplada da seringa para diminuir o risco de ser quebrada ou entortada o A seringa deve ser acoplada posteriormente de forma justa para evitar o extravasamento do anestésico o As seringas fixadas ao canhão da agulha não devem ser utilizadas, pois pode ser preciso desacoplar rapidamente a seringa da agulha, a fim de impedir que ela seja puxada, entortada ou quebrada BLOQUEIOS DO MEMBRO TORÁCICO 1- BLOQUEIO DIGITAL PALMAR 2- BLOQUEIO EM ANEL DA QUARTELA 3- BLOQUEIO SESAMÓIDE ABAXIAL 4-BLOQUEIO DOS QUATROS PONTOS BAIXOS 5- BLOQUEIO DOS QUATRO PONTOS ALTOS 6- BLOQUEIO DA ORIGEM DO LIGAMENTO SUSPENSOR 7- BLOQUEIO DOS NERVOS MEDIANO, ULNAR E MUSCULO CUTÂNEO ANESTESIA LOCAL EM MEMBROS •Agulha 30x7, e depois acoplá-Ia à seringa MEMBRO ANTERIOR ANALGESIA DO TERÇO POSTERIOR DO CASCO • Ramo ventral (posterior) do n. digital, localizado nas faces lateral e mediai, abaixo da articulação metacarpo (ou metatarso)- falangeana, paralelo à veia e artéria digital (subcutânea - volume: 3-5 ml - E) ESTRUTURAS INERVADAS PELOS RAMOS PROFUNDOS DOS NERVOS DIGITAIS PALMARES ❑Articulação interfalângica distal, ❑Bursa do navicular, ❑Ligamentos distais do navicular, ❑Corio laminar e da sola, portanto, a anestesia do nervo digital palmar dessensibiliza mais do que apenas o aspecto palmar do dígito O bloqueio dessensibiliza: osso sesamóide distal, porções distais dos tendões flexores digitais e bainha, coxim digital, o aspecto palmar das articulações interfalangianas e em alguns casos toda a articulação interfalangiana distal, terço palmar e margem solear do casco ANALGESIA DOS DOIS TERÇOS ANTERIORES DO CASCO – EM ANEL DA QUARTELA • Ramo dorsal (anterior) do n. digital, localizado nas faces lateral e mediaI, abaixo da articulação metacarpo (ou metatarso)-falangeana (profundidade subcutânea - volume: 3-5 ml) ANALGESIA DISTAL A ARTICULAÇÃO METACARPO- FALANGEANA: • n. sesamóide abaxial (n. digital palmar ou plantar mediaI e lateral), localizado na superfície abaxial ventral mediaI e lateral da borda proximal dos sesamóides proximais (bilateral), acompanhado por artéria e veia (subcutânea - volume: 3-5 ml - D) ANALGESIA DISTAI AO TERÇO POSTERIOR DO METACARPO OU METATARSO • Bloqueio 4 pontos no n. digital medial e lateral, situado entre os tendões flexores e o ligamento suspensor do boleto (profundidade 1- 2 cm - volume: 5 ml - A) e n. metacarpiano ou metatarsiano mediaI e lateral, localizado entre o ligamento suspensor do boleto e o 2° e 4° ossos metacarpianos (profundidade até 2,5 em - volume: 5 ml - C). ANALGESIA DISTAL AO CARPO • Três bloqueios devem ser realizados simultaneamente. • O n. ulnar está localizado na face posterior, na transição entre a face lateral e mediai do membro, no terço caudal do rádio, 10 cm acima do osso acessório do carpo, numa depressão situada entre os músculos flexor carpo ulnar e o ulnar lateral (profundidade de 0,5-1,0 cm - volume: 5-10 ml - G). • O n. mediano localiza-se na face medial, terço proximal e médio do rádio-ulna, junto a borda posterior do rádio (profundidade até 4,0 cm - volume: 10 ml - F). • O n. músculo-cutâneo situa-se na face mediai, terço proximal da borda anterior do rádio-ulna, margeando a veia cefálica (profundidade subcutânea - volume: 5-10 ml- H). Irá dessensibilizar a região proximal da articulação metacarpofalangiana e toda região distal a este ponto Bloqueio do Nervo Palmar Lateral O nervo proximal do carpo e é formado pelo ramo palmar lateral do nervo mediano e o ramo palmar do nervo ulnar. Injetar o medicamento na região côncava do Acessório do Carpo, na origem do ligamento suspensor do boleto, num volume de 3 a 5ml com agulha 0,8x25 Bloqueio dos Nervos Mediano, Ulnar e Cutâneo do Antebraço ▪ Não são muito utilizados na rotina diagnostica de exame do sistema locomotor, apenas o são quando há suspeita de lesões originárias distais ou proximais ao carpo. ▪ É geralmente preferível realizar-se uma anestesia intra-articular carpal, pois neste local a frequência de lesões é bem maior. ▪ Mediano: caudomedial do rádio na altura da inserção do M. Peitoral superficial posterior 2 a 2,5 cm de profundidade. ▪ Ulnar: 10 cm proximal ao carpo acessório, no sulco entre o m ulnar lateral e o flexor ulnar do carpo. ▪ Cutâneo do antebraço: imediatamente acima da articulação do cotovelo. ▪ Injetar 10 ml de anestésico com agulha 0,8x25 n. mediano n. ulnar n. Cutâneo do Antebraço MEMBRO POSTERIOR ANALGESIA DISTAL AO TARSO • Três nervos devem ser bloqueados simultaneamente, sendo um situado na face lateral e dois situados na face medial dos membros. ❑n. tibial localiza-se na face mediai do terço médio da tíbia, borda anterior do tendão flexor digital superficial (Aquiles), entre o músculo gastrocnêrnio e o tendão flexor digital profundo, 10 a 15 cm acima da articulação do tarso (profundidade até 2,0 cm - volume: 10 ml- B). ❑n. safeno situa-se na face mediaI, acima da articulação fêmurotíbio-rotuliana, dorsal e paralelo à veia safena (subcutânea - volume: 10 ml - C). ❑n. fibular deve ser bloqueado em dois pontos, o ramo superficial e o profundo. Este nervo está localizado na face lateral do membro posterior, entre o músculo extensor digital lateral e comum; 10 em proximal ao maléolo lateral da tíbia (profundidade de 1-2 em - superficial - e 5 em - profundo - volume: 10 + 10 ml - A). N tibial n. fibulares TRONCO ANALGESIA PARA LAPAROTOMIA VIA FOSSA PARALOMBAR → bloqueio dos nervos espinhais, localizados nas extremidades distais das apófises transversas de T18, LI e L2, 10 em paralelo à linha média dorsal. • Agulha 1OOx 12 deve ser introduzida perpendicularmente ao dorso do animal, entre a última costela (T18) e a extremidade distaI da apófise transversa de LI, e entre as apófises transversas de LI-L2 e L2-L3 numa profundidade subcutânea (ramo dorsal) e de 10 cm (ramo ventral) • 10 ml em cada ponto. ANALGESIA DA CAUDA, PERÍNEO, VAGINA E VULVA → anestésico local no espaço peridural, entre as vértebras CI e C2. • Normalmente este espaço localiza-se 5 cm cranialmente aos primeiros pelos da cauda. • Após a realização de um botão anestésico subcutâneo, introduz-se a agulha em ângulo com a linha média dorsal caudal, atravessando-se os ligamentos supraespinhoso, interespinhoso e amarelo, até alcançar o espaço peridural. ANALGESIA DA CAUDA, PERÍNEO, VAGINA E VULVA •Neste local a pressão é negativa e pode ser confirmada pela observação da sucção de uma gota de anestésico, colocada previamente no canhão da agulha. •Antes da injeção deve-se aspirar para se certificar que não haja uma injeção intravenosa inadvertida. ANALGESIA DA CAUDA, PERÍNEO, VAGINA E VULVA • O período de latência é de até 30 minutos e o volume de anestésico local a ser injetado é de 0,015 ml/Kg...um volume maior pode ocasionar ataxia, perda da motricidade e até decúbito, levando a sérios riscos de traumatismo. • A analgesia para o inicio da cirurgia é obtida apenas após 20 a 30 minutos. • Indicações: oCirurgias na cauda, ocirurgias corretivas de urovagina, vulvoplastias, parto distócico, fetotornia, oProlapsos de reto ou vagina, em casos de dilaceração de reto e períneo pós parto (fístulas retovaginais) oControle de tenesmo, quando deseja-se realizar palpação retal. ANALGESIA DA CAUDA, PERÍNEO, VAGINA E VULVA • Lidocaína 2% → período analgésico em torno de 90 minutos,(+ adrenalina pode prolongar um pouco este período). • Uma boa opção para redução do período de latência e aumento da duração do bloqueio: 0,17 mg/kg de xilazina diluída em 6 a 10 ml de solução fisiológico → 15 minutos e a duração varia de 165 a 180 minutos. • Uma opção ainda melhor seria a associação de 0,22 mg/kg de lidocaína 2% e 0,17 mg/kg de xilazina 2%, duração mais longa (330±6 minutos). ANALGESIA DA REGIÃO ABDOMINAL VENTRAL •O bloqueio don. torácico lateral deve ser realizado na altura entre a 6ª costela e o terço proximal do úmero. • Este nervo é palpável no sentido dorso-ventral (profundidade subcutânea - volume: 20 ml). • Com este bloqueio pode se realizar pequenas suturas de pele, mas sua grande utilidade é para a espécie bovina, como bloqueio auxiIiar para realização de desvio lateral de pênis (rufião). ANALGESIA PARA ORQUIECTOMIA • Anestesia infiltrativa subcutânea sob forma de cordão no local da incisão (5 ml), seguido de injeção perineural no cordão espermático com agulha 100x10 aplicando o anestésico próximo ao anel inguinal externo (1O ml de cada lado). • Uma segunda opção seria a injeção de 20 ml de anestésico local no centro de cada testículo (intratesticular), aguardando-se um período de latência de 10 minutos. PROBLEMAS RELACIONADOS ÀS ANESTESIAS PERINEURAIS E REGIONAIS ✓Falha no bloqueio anestésico: ✓Localização errônea do nervo, ✓Volume inadequado, ✓Diluição ou hemodiluição do anestésico, ✓Presença de tecido fibroso ou reação inflamatória, impedindo a difusão do anestésico e presença de outras regiões dolorosas que não aquela inervada pelo nervo. PROBLEMAS RELACIONADOS ÀS ANESTESIAS PERINEURAIS E REGIONAIS •Cuidado com anti-sepsia, evitando-se contaminação do locaI, •Evitar movimentos transversais da agulha, que possam causar lesão ou secção dos nervos, •Cuidados redobrados para que não se cause tendinite dos flexores digitais superficial e profundo! Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA https://pt.qaz.wiki/wiki/Horse_teeth https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/ BLOQUEIOS INTRA- ARTICULARES BLOQUEIOS INTRA-ARTICULARES • Consistem na injeção de Anestésicos Locais em articulações sinoviais. • Permitem a redução da nocicepção pós-operatória em procedimentos cirúrgicos intra-articulares e periarticulares, bem como ferramenta diagnóstica. • Importante: tricotomia ampla e antissepsia cirúrgica, para evitar a contaminação iatrogênica da articulação. • Como ferramenta diagnóstica para as claudicações, preconiza-se a infiltração anestésica nos membros torácicos e pélvicos inicialmente nas articulações mais distais, progredindo para as proximais, cujo volume injetado é variável de acordo com o tamanho do animal, não excedendo-se o volume de 5 ml de fármaco no interior da cápsula articular. A – Bolsa Navicular B – Articulação Interfalangeal C – Articulação da Quartela D – Articulação do Boleto E – Bainha do Tendão Flexor Distal Bloqueio interfalangeal Dorsal Agulha 30x90/ 30x12 5 a 10 ml de lidocaína a 2% Bursa do Navicular Agulha 50x12/ 75x12 2 a 5 ml de lidocaína a 2% Quartela lateral Agulha 30x90/ 30x7 5 a 8 ml de lidocaína a 2% Boleto Agulha 30x9/ 30x7 5 a 10 ml de lidocaína 2% Radiocarpal Intercarpal Agulha 30x9 10 ml de lidocaína 2%
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