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Teorias Contratualistas e Limites do Poder

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1
          Questão
	Acerto: 0,1  / 0,1
	
	Para Hobbes, os homens devem autorizar todas as ações do Soberano em nome da segurança. Sobre este ponto, analise a afirmativa abaixo e marque a opção correta.
 
Que o soberano venha atentar contra a vida do súdito é um risco a que todos estão sujeitos, mas ainda assim é melhor enfrentá-lo do que viver sob ameaça constante de que, a qualquer momento, qualquer homem poderá tirar a sua vida e bens. Esse é o cálculo que os homens fazem e que os leva à conclusão de que é mais seguro viver sob o poder do Leviatã do que permanecer em estado de natureza, e que, portanto, é melhor estar sujeito às arbitrariedades do soberano do que ao ataque generalizado (FRATESCHI, Yara. Estado e Direito em Thomas Hobbes. In: MACEDO JR. (Coord.). Curso de Filosofia Política: Do nascimento da filosofia a Kant. São Paulo: Atlas, 2008. p. 319.).
 
		
	 
	O seu pacto social caracteriza-se pela racionalidade instrumental que adere à submissão em nome da segurança.
	
	O seu pacto social caracteriza-se pela concepção do bom selvagem e pela defesa dos direitos civis.
	
	O seu pacto social caracteriza-se pela tese da sociabilidade natural do homem e da sociedade como um dado natural.
	
	O seu pacto social caracteriza-se pelo sentido de uma vontade geral que representa a união de forças de todos os cidadãos autônomos.
	
	O seu pacto social caracteriza-se pela defesa dos direitos individuais como um limite ao poder do soberano.
		2
          Questão
	Acerto: 0,1  / 0,1
	
	Há, pelo menos, um ponto em comum entre as teorias contratualistas de Hobbes, Locke e Rousseau indicado numa das alternativas abaixo. Assinale-a.
 
		
	 
	O medo que rege as ações humanas, segundo Hobbes, no estado de natureza não é extenuado ou elidido na sociedade de contrato. A natureza do homem permanece a mesma.
	
	O soberano tem autonomia, segundo Rousseau, para agir à margem da lei, desde que se trate de uma questão importante para a maioria da população.
 
	
	O pacto social para Hobbes legitima a liberdade natural e faz com que os homens possam desfrutar ao máximo a liberdade sem serem coagidos por outro indivíduo.
	
	O Estado é a melhor maneira de dirimir os conflitos sociais e a democracia consiste na melhor forma de governo porque permite que todos os atores sociais participem do governo.
	 
	Para Rousseau, a democracia é o melhor sistema para grandes países, pois seu sistema representativo permite que os cidadãos tenham contato direto com seus representantes.
		3
          Questão
	Acerto: 0,1  / 0,1
	
	Os filósofos contratualistas elaboraram suas teorias sobre os fundamentos ou origens do poder do Estado a partir de alguns conceitos fundamentais tais como, a soberania, o estado de natureza, o estado civil, o estado de guerra, o pacto social etc.
[...] O estado de guerra é um estado de inimizade e destruição [...] nisto temos a clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra, muito embora certas pessoas os tenham confundido, eles estão tão distantes um do outro [...].
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978.
Leia o texto acima e assinale a alternativa correta.
		
	
	Uma das semelhanças entre Locke e Hobbes está no fato de ambos utilizarem o conceito de estado de natureza exatamente com o mesmo significado.
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	 
	Segundo Locke, para compreendermos o poder político, é necessário distinguir o estado de guerra do estado de natureza.
	
	Segundo Locke, o estado de natureza se confunde com o estado de guerra.
	
	Para Locke, o estado de natureza é um estado de destruição, inimizade, enfim uma guerra "de todos os homens contra todos os homens".
		4
          Questão
	Acerto: 0,1  / 0,1
	
	Segundo John Stuart Mill, a autoridade da sociedade sobre o indivíduo deveria ser claramente limitada. Visando estabelecer o justo limite da soberania do indivíduo sobre si mesmo, ele afirma que "(...) o único objetivo a favor do qual se possa exercer legitimamente pressão sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra a vontade dele, consiste em prevenir danos a terceiros. Não basta que se leve em conta o próprio bem, físico ou moral, da pessoa."
MILL, J. S. Da Liberdade. São Paulo: Ibrasa, 1963.
Este princípio, muito caro ao liberalismo político radical, ficou conhecido como "princípio da liberdade". Com base na leitura do enunciado de Mill, escolha a alternativa correta. 
		
	
	A salvaguarda do bem-estar físico ou moral do indivíduo é o fundamento para que o poder possa ser legitimamente exercido sobre qualquer membro de uma sociedade civilizada, mesmo contra a sua vontade. 
	
	Os indivíduos movidos por seus interesses pessoais agem de forma egoísta e a sociedade tem o direito legítimo de regular suas ações em função dos valores estabelecidos pelos bons costumes.   
	
	Os indivíduos têm total liberdade de ação e a sociedade jamais pode legitimamente reprimi-los, mesmo quando suas ações venham a provocar danos aos demais.   
	
	A vontade do indivíduo é soberana, mas a sociedade tem o direito legítimo de reprimir os vícios e os comportamentos autodestrutivos por parte de seus membros.   
	 
	Os indivíduos têm o direito de fazer suas escolhas pessoais, mesmo quando estas colidem com a visão de mundo dominante e a sociedade só pode coibir tais escolhas quando estas provocarem danos a terceiros.
		5
          Questão
	Acerto: 0,1  / 0,1
	
	A obra mais conhecida de Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social ou os Princípios do Direito Político, marca uma mudança radical na concepção de soberania. Sobre isso, leia o trecho abaixo e assinale a alternativa correta. Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou de corpo político, (...). Quanto aos associados, recebem eles, coletivamente, o nome de povo e se chamam, em particular, cidadãos, enquanto partícipes da autoridade soberana, e súditos enquanto submetidos às leis do Estado.
ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
		
	
	O contrato é estabelecido para garantir a liberdade do povo.
	
	Pelo texto acima, fica claro que, para Rousseau, a autoridade soberana pertence ao Estado e não ao povo.
	
	Para Rousseau, o corpo político é formado pelos cidadãos, e exclui os súditos.
	
	O povo obedecerá às leis feitas pelo Governo, pois ao Governo pertence a autoridade soberana.
 
	 
	O povo é, ao mesmo tempo, cidadão e súdito; o primeiro quando é ativo, o segundo quando é passivo.

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