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Emergências a Bordo - volume 01

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Emergências a Bordo
Toda situação anormal que põe em risco a segurança da aeronave e seus ocupantes.
Emergência aeronáutica: aeronave e seus ocupantes sob condições de perigo latente ou iminente decorrentes de sua operação ou suas consequências.
Como medida inicial de segurança em caso de qualquer emergência, os comissários devem avisar o comandante imediatamente.
Os equipamentos de emergência estarão sempre em locais sinalizados, de fácil acesso, próximos às estações de comissários e às saídas da aeronave.
POB: People on Board, usado para a facilitação do resgate em caso de acidente, a contagem é realizada em todas as etapas do voo.
1. Despressurização
Na medida em que se sobe, o ar passa a ficar cada vez mais rarefeito. É possível respirar normalmente até a altitude de 10 mil pés, e se adaptar até 12 mil. Para que as aeronaves possam voar acima disto, a pressão da cabine é mantida entre 6 e 8 mil pés.
PROCESSO DE PRESSURIZAÇÃO DA CABINE
É formado por portas e janelas vedadas com borracha e dois tipos de válvulas:
Bleeds: retiram ar dos motores e injetam dentro da cabine. Quanto mais ar é injetado, maior a pressão e menor a altitude da cabine.
Out flow: eliminam parte do ar da cabine, impedindo que a mesma exploda por excesso de ar injetado. Seu comando é feito da cabine de comando de três formas: automática, semiautomática e manual.
Se ocorrer uma falha na retirada de ar dos motores, válvuas de controle ou portas e janelas, a pressão interna se equaliza à externa. 
Ao atingir a altitude-pressão interna de 14 mil pés, as máscaras cairão automaticamente. 
VANTAGENS E DESVANGTAGENS DAS CABINES PRESSURIZADAS
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	· Voos em maiores altitudes sem equipamento auxiliar de oxigênio
· Controle satisfatório de temperatura e ventilação
· Redução de danos ao organismo
· Economia de combustível
· Diminuição da ocorrência de fenômemos meteorológicos devido às grandes altitudes voadas
	· Despressurização 
· Falhas na estrutura da aeronave
· Necessidade de compressores
· Necessidade de equipamentos complementares de oxigênio, aumentando o peso da aeronave
Quanto mais rápida a despressurização, mais grave ela será. Os fatores que interferem na velocidade de despressurização são:
· Tamanho da cabine: quanto menor, mais rápido.
· Diferencial de pressão: quanto maior a diferença entre a altitude da cabine e a externa, maior e mais rápidos serão os efeitos da despressurização.
· Tamanho do orifício de escape: quanto maior, mais rápido.
Dependendo da velocidade de equalização de pressão interna e externa, a despressurização pode ser: Explosiva (menos de 1 segundo); Rápida (entre 1 e 10 segundos); Lenta (mais de 10 segundos).
EFEITOS DA DESPRESSURIZAÇÃO
No interior da aeronave
· Violenta queda de temperatura e de pressão
· Intensa neblina pela condensação provocada pela diferença de temperatura externa e interna
· Forte e violenta corrente de ar de dentro para fora, podendo expulsar coisas e pessoas (despressurização explosiva)
No corpo humano
· Hipóxia hipobárica
· Aerodilatação 
· Aeroembolismo
A pressão interna da cabine é regulada entre 6 e 8 mil pés; ao atingir 10 mil pés o aviso de despressurização é acionado; aos 14 mil pés, as máscaras de oxigênio caem automaticamente.
Procedimentos em uma despressurização
a. Os pilotos desceram para 10 mil pés, o nível de segurança.
b. Durante a descida, comissários e passageiros devem permanecer sentados e colocar a máscara mais próxima.
c. Caso encontrado o local de vazamento, não tente vêda-lo, avise a cabine de comando.
d. Oriente passageiros que estiverem nos lavatórios a colocar uma das duas máscaras que cairão do LSU e permanecerem no local
e. Não permita nenhum passageiro nas galleys, fora de seus assentos ou rentes ao chão, o que impossibilitaria o uso de máscaras.
TEMPO ÚTIL DE CONSCIÊNCIA (TUC)
Tempo que uma pessoa, sob efeito da despressurização, consegue manter capacidade de raciocínio e coordenação motora. Os comissários serão os primeiros a sofrer os efeitos, já que estarão desenvolvento atividades físicas. O TUC pode variar de pessoa para pessoa, levando em conta fatores como tabagismo e consumo de bebida alcoólicas.
	ALTITUDE
	TUC
	40.000 pés
	10 a 30 seg
	35.000 pés
	30 a 60 seg
	30.000 pés
	45 a 75 seg
	25.000 pés
	2 a 3 min
	20.000 pés
	5 a 12 min
OBS: para tripulantes, este tempo podem chegar a somente 50 %.
SISTEMAS DE OXIGÊNIO
Sistema de oxigênio de emergência fixo
Na cabine de comando: fornece oxigênio e protege as vias aéreas e os olhos em caso de fumaça e gases tóxicos. O oxigênio sai de um cilindro independente localizado no porão dianteiro ou de aviônica e alimentas as máscaras (oronasais ou full face). Elas possuem dois seletores:
Seletor de fluxo: Contínuo ou Sob Demanda (ao inspirar)
Seletor de teor de oxigênio: 100% puro (quando houver fumaça ou gases tóxicos) ou misturado ao ar da cabine (em caso de despressurização)
O tripulante que estiver com a máscara oronasal e se deparar com fumaça ou gases tóxicos deve se equipar também com os óculos protetores.
Na cabine de passageiros: fornece oxigênio para evitar hipóxia em caso de despressurização.O oxigênio estará disponível em módulos geradores dentro das seguintes unidades:
PSU (passenger servisse units): sobre as poltronas
LSU (lavatory servisse units): teto dos lavatórios
ASU (attendant servisse units): teto das galleys
Quatro máscaras por módulo, ligadas por mangueiras e cordéis. Puxa-se uma das máscaras, o cordel é puxado junto, liberando um pino que inicia o fornecimento de oxigênio por 15 minutos. 
A temperatura do módulo chega a 260°C, e é sentido um cheiro característico de queima, isto também eleva a temperatura da cabine. Para evitar risco de queimaduras, eles possuem dissipadores de calor.
Formas de Abertura
AUTOMÁTICA: Válvula aneróide abre automaticamente quando a pressão chega a 14 mil pés.
ELÉTRICA: acionada pela cabine de comando a qualquer momento
MANUAL: inserção do um objeto fino, comprido e rígido no orifício existente em cada unidade.
Sistema da oxigênio de emergência portátil
CAF – Capuz Antifumaça
Sistema de oxigênio de emergência terapêutico 
Exclusivamente portátil, representado pelo cilindro de oxigênio. Cada um deles esta equipado com uma alça para transporte e possuí duas saídas de fluxo contínuo:
· Saída vermelha (HI): fluxo de 4 litros por minuto (para adultos)
· Saída verde (LOW): fluxo de 2 litros por minuto (para crianças)
Componentes: cilindro de oxigênio com capacidade de 310 litros e máscara oronasal descartável, ligada a uma mangueira com um pino de encaixe na extremidade
COMO UTILIZAR
a. Prenda o pino de encaixe da mangueira na saída desejada do cilindro
b. Gire a válvula de abertura no sentido anti-horário
c. Verifique o fluxo de ar
d. Ajuste a máscara ao rosto
e. Feche a válvula após o uso
f. Trave o cilindro no local de origem.
Cheque pré-voo: fixação e manômetro com no mínimo 1.500 psi.
PROCEDIMENTOS PÓS-DESPRESSURIZAÇÃO

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