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– Livre no citoplasma – dos hepatócitos. Altamente hepato-específica em cães e gatos. (75 a 95%) – muito usado para carnívoros. Presente no músculo esquelético e cardíaco (5 a 25%) – quanto tem um lesão muscular muito severa – difusa (músculo por inteiro de animal), essa enzima pode estar no soro por conta do músculo, porém quando está no soro geralmente é por uma lesão no fígado. Baixa concentração nos eritrócitos – salvo em hemólise muito acentuada. Baixa concentração em hepatócitos de ruminantes e equinos – quando se tem lesão hepática em grandes animais, não aumenta muito, não é usada para avaliar lesão hepática, ALT (enzima presente no citoplasma no hepatócito) quando tem uma lesão no hepatócito – reversível ou irreversível – essa enzima acaba escapando vai para a corrente sanguínea do animal. Porém nem sempre lesão hepática resulta no aumento de ALT. Doença hepática crônica/cirrose – Nem sempre tem aumento de ALT – pode ter a enzima de normal a diminuída. 1. Caso: animal com hepatite: hepatócitos lesionados, liberam ALT – aumento sérico. 2. Caso: animal com cirrose – áreas de necrose e fibrose no fígado – nesse caso os hepatócitos serão substituídos por fibroblastos – eles não irão produzir ALT – então a quantidade de ALT produzida por esse fígado será bem pequena. E os fibroblastos podem impedir que a ALT dos hepatócitos chegue na corrente sanguínea. O que pode interferir na ALT – resultar em lesão hepática e aumento da ALT – quando não ultrapassa de até 3x do limite superior – aumento discreto, 5x – aumento moderado; acima disso aumento marcado. Hipóxia Lipidose Inflamação Neoplasia hepática Medicamentos Substâncias tóxicas Meia Vida da ALT Usada para grandes animais. Alta concentração nos hepatócitos e células musculares – quando tem um aumento da atividade da AST, não sabe se veio do músculo ou do fígado – pouco hepato específico. Presente em eritrócitos – hemólise acentuada pode interferir. Livre no citoplasma < Membrana de mitocôndrias Pouco usada em cães e gatos – se tiver um aumento de AST – tão grande quanto a ALT- sabe-se que a lesão é mais profunda, alcançou uma parte mais profunda dos hepatócitos. Doença hepática crônica/cirrose – enzima pode não aumentar Aumenta com as mesmas causas que a ALT Menor especificidade Avaliar junto à CK (creatina quinase) – Enzima presente apenas no tecido muscular, assim irá mensurar essa enzima, se ela tiver aumentada junto com a AST – lesão muscular, se o aumento for só da AST – lesão hepática. Problema por ter a meia vida diferente (CK e AST) – em alguns casos pode ter problema – CK – pico após 12h da lesão e depois de 36h ela volta ao normal (lesão pontual), AST – pico após 36h após a lesão (quando a CK está voltando ao normal) – se tem uma mensuração após 36h-40h da lesão, pode encontrar AST aumentada e a CK ao normal – admitindo que é uma lesão hepática, porém é muscular. Se a suspeita for de lesão muscular é necessário mensurar essas enzimas o quanto antes, pois a CK tem um pico rápido e volta ao normal muito rápido. – Fazer a avalição até 20h após a lesão – pois a CK e a AST estarão altas. Altamente hepato-específica – melhor do que a AST Mais usada em equinos e ruminantes. Meia-vida menos de 2 dias. Estável por apenas 5h – precisa fazer a mensuração rapidamente. Dosada em poucos laboratórios Meia Vida da AST – - estimuladas pela presença de sais biliares – por conta da colestase (obstrução de ductos biliares) – bile fica retida nos ductos, assim os sais biliares presente na bile, irritam os hepatócitos, FA de origem óssea – mostra quando tem Atividade osteoblástica Q Filhotes (até 3x o limite superior) – animais em crescimento, aumento discreto. Q Cicatrização óssea – animal que sofreu uma fratura, normalmente aumento discreto. Q Hiperparatireoidismo canino Q Hipertireoidismo felino Q Osteossarcoma – a mensuração da FA pode ser usada como prognóstico – se a FA estiver normal, o índice de sobrevida é melhor – quanto mais elevada a FA, melhor o prognóstico. FA induzida por glicocorticoides em cães Q Animais que está tomando corticoides ou apresentem hiperadrenocorticismo, possuem aumentos bem-marcados – mais de 20x no limite superior. Q Animais que tem neoplasias – tratamento acompanhado de corticoide. FA de origem placentária, renal, intestinal (meia vida muito curta – geralmente não aparece em exames) Q Meia vida P 6 minutos em cães P 2 minutos em gatos FA de origem hepática Q Colestase – atividade aumentada no soro do animal. P Em felinos por ter a meia vida muito curta – a FA volta ao normal muito rápido, não sendo um teste muito sensível em casos de lesão hepática. Q Ampla faixa de referência em ruminantes e equinos – mais usada em pequenos animais, em grandes animais, por ter a referência é muito ampla – ficando dificil de saber se teve um aumento referente a algum “problema”. γ Alta concentração nos rins, pâncreas e glândulas mamárias – mesmo em alta concentração não é liberada na corrente sanguínea do animal. Menor concentração em hepatócitos e epitélio dos ductos biliares – o aumento na corrente sanguínea está relacionado a esses órgãos. Meia vida da FA Faixa de normalidade limitada em ruminantes e equinos – é possível utilizar o GGT nessas espécies, desvio é mais fácil de ser detectado. Mais sensível e menos específica que a FA em gatos – consegue ser detectada com mais facilidade. (em casos de gatos, mensurar a GGT e a FA) Menos sensível e mais específica que a FA em cães O problema com a GGT é a metodologia de como ela é avaliada, pois os aparelhos nem sempre são os melhores. O que pode aumentar a GGT Glicocorticoides em cães Anticonvulsivante (2-3 vezes o limite superior, aumento apenas por conta da medicação) – não é causada necessariamente por conta da colestase; se ultrapassar de 2-3 vezes do limite superior é porque o medicamente causou colestase. Q Reação idiossincrática hepatopatia colestática grave Elevada em filhotes que tomaram colostro. Meia vida Q Aproximadamente 3 dias, pode demorar para desaparecer. – Eritrócito é produzido na medula óssea - circula por volta de 90 a 120 dias dependendo da espécie- quando a hemácia ficar velha, chega no baço e ela é encontrada por um macrófago e fagocita essa hemácia – a hemoglobina das hemácias vai ser reaproveitada (globina – aminoácidos) e (grupo heme – ferro vai ser transportado até o fígado ou medula óssea; Biliverdina – se reduz em bilirrubina (biliverdina redutase faz esse processo); a bilirrubina precisa ser levada para o fígado, se ligando a albumina, chegando no fígado existe o mecanismo de ativo para a bilirrubina dentro do hepatócito, para que ela possa ficar mais solúvel (conjugada com o ácido glicurônico) cai para o intestino delgado e a bilirrubina ajuda na emulsificação de gordura.. *AVES NÃO POSSUEM BILIVERDINA REDUTASE – POSSUEM BILIVERDINA CIRCULANTE. Bilirrubina + Albumina Não conjugada Indireta Bilirrubina + Ácido glicurônico Conjugada Direta Se mensura a bilirrubina total e direta. Hiperbilirrubinemia (aumento de bilirrubina no sangue) Q Pré-hepática – causada por hemólise, aumento da quantidade de bilirrubina produzida (por ter um monte de eritrócito sendo destruídos), aumento da bilirrubina não conjugada – irá se diferenciar da hepática, apresentará anemia. Q Hepática – problema na conjugação de bilirrubina e ácido glicurônico – causando o acúmulo de bilirrubina não conjugada na corrente sanguínea. Fígado não está funcionando. Q Pós-hepática – problema no escoamento da bile (obstrução) – causando o acúmulo de bilirrubina conjugada na corrente sanguínea. Fígado está funcionado. – Sintetizados a partir do colesterol São utilizados na Emulsificação de gorduras e vitaminas lipossolúveis Reabsorvidos no íleo Removidos da circulação portal pelo fígado – não se vê na corrente sanguínea.Aumento de ácidos biliares – por insuficiência hepática Desvio da circulação portal Diminuição da absorção pelos hepatócitos Q Hepatite Q Necrose Q Hepatopatia por glicocorticoides Menor excreção e regurgitação – não excreta os sais biliares e podem acabar regurgitando. Q Colangite Q Obstrução de ducto biliar ou intestinal Q Neoplasia – Albumina – sintetizada apenas no fígado, se o fígado não funciona a albumina diminui – até que chegue em um quadro de Hipoalbuminemia. Ureia/amônia – amônia é produzidas por metabolismo de proteína, o fígado irá transformar essa molécula em outra menos tóxica (a ureia), se o fígado não está funcional tem a diminuição da ureia e aumento da concentração de amônia no sangue. – Pois não ocorre a biotransformação da amônia em ureia. Amônia é mais dificil ser mensurada, o seu aumento irá causar a encefalopatia hepática. Ureia é mais fácil de ser mensurada, e é usada para avaliar a função renal também. Glicose/Colesterol – insuficiência hepática pode tanto levar ao um aumento ou diminuição dos dois, depende do grau de insuficiência. Fatores de coagulação – são sintetizados pelo fígado, síntese menor = fígado insuficiente. Não é um teste de rotina, mas pode ser observado nos animais, apresentando distribuídos de coagulação, sangramentos espontâneos. Neo – Felino, SRD, 14 anos. Eritrograma = normal Leucograma = linfopenia – pode ser causada por ação de corticoides ou infecções virais. Plasma ictérico hepática e pós hepática (porém é mais marcada) Testes bioquímicos: Albumina – diminuída (síntese comprometida = fígado comprometido) ALT – aumento no citosol (lesão hepática) AST – aumento na mitocrôndia (lesão hepática) Bilirrubina direta (conjugada, já passou pelo fígado) – aumento mais marcado – então isso mostra que a bilirrubina está sendo conjugada – o que a ponta para uma obstrução. Bilirrubina indireta (não conjugada) – aumentada Fosfatase alcalina – aumentada quase 5x do limite superior por ter uma colestase – a FA só não está tão mais alta, pois em felinos ela possui uma meia vida curta, diminuindo rapidamente. GGT – pouco aumentada – porém aponta para uma colestase. Globulina aumentada – processos inflamatórios Solução: Paciente com desordem hepática – porém precisa fazer um ultrassom para saber o que pode estar levando de fato a essa alteração. Pode ter hepatite viral, ação de corticoides, dieta com ingestão de agente tóxico, neoplasia, etc. Dudu – Felino, persa, 9 anos. Eritrograma: Policitemia (desidratação, possível causa) Leucograma: Linfopenia e Eosinofilia (associada a uma parasitose ou processo de hipersensibilidade) Urinálise: Presença de bilirrubina na urina. – Aumento de bilirrubina conjugada (pois só assim ela consegue ser eliminada na urina) LPI (Lipase Pancreática Imunorreativa) – se teve aumento (positivo) sugestivo de pancreatite. Quando o pâncreas está em um processo inflamatório ele irá produzir várias enzimas, que irão lesionar órgãos adjacentes (ex: baço, fígado) Com essa lesão do fígado por enzimas pancreáticos, existe um extravasamento de ALT – indicando a lesão dos hepatócitos. Análise bioquímica ALT – aumentada (lesão hepática) Fosfatase alcalina – aumentada (colestase) Solução: Animal com pancreatite e as enzimas pancreáticas lesionaram o fígado.