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Contabilidade Gerencial em Empresas de Pequeno Porte

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26
jaderson silva candido
contabilidade gerencial em empresas de pequeno porte
Cuiabá
2021
JADERSON SILVA CANDIDO
contabilidade gerencial em empresas de pequeno porte
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIC - Universidade de Cuiabá, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Ciências Contábeis.
Orientador: 
Cuiabá
2021
JADERSON SILVA CANDIDO
CONTABILIDADE GERENCIAL EM EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIC - Universidade de Cuiabá, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Ciências Contábeis.
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor (a)
Cuiabá, 09 de março de 2021.
15
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	5
2. CONTABILIDADE GERENCIAL E SUAS CARACTERISTICAS	7
3. ferramentas gerenciais na gestão de pequenas e mÉdias empresas	12
4. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA EMPRESAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE	17
REFERÊNCIAS	24
1. INTRODUÇÃO
Com a crescente globalização, as atividades econômicas têm evoluído e se tornado cada vez mais complexas, com isso o volume de informações tem sido crescente e a dependência dos meios tecnológicos para a armazenamento e controle dessas informações também. Tem-se então que as constantes transformações no ambiente empresarial devido a globalização da economia e ao crescimento da competitividade nos negócios desafia os gestores a proporcionarem às entidades um gerenciamento cada vez mais eficiente e eficaz. 
Desde os anos 1960 ocorreram alterações no marco institucional e nas agendas de políticas públicas para empresas de pequeno e médio porte, o que desencadeou o aumento significativo de abertura das mesmas, sendo grande parte composta por microempresas familiares, a qual representa hoje no Brasil fator de crescimento vital para a economia. O significativo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) deve-se em boa parte ao funcionamento de pequenas empresas que garantem o aumento de empregos e riquezas no Brasil.
Partindo desta explanação, este trabalho levanta o seguinte problema: de que forma a contabilidade gerencial pode auxiliar a gestão de empresas de pequeno porte?
Com base neste questionamento, este trabalho tem sua relevância uma vez que o número de empresas de pequeno porte tem ganhado espaço no mercado nacional ao longo dos anos. Dessa forma, as pequenas empresas têm a necessidade de formar uma base solida que se estenda por mais de uma geração, uma vez que mais da metade de empresas dessa natureza não passam da terceira, por falhas multifatoriais relacionados ao gerenciamento.
Portanto, como objetivo, o presente trabalho visa compreender de que forma a contabilidade gerencial pode ser utilizada para melhorar a gestão financeira das empresas de pequeno e médio porte e como objetivos específicos descrever o conceito e características da contabilidade gerencial também identificar as principais ferramentas gerencias utilizadas para auxiliar a gestão das pequenas empresas e evidenciar a importância que a contabilidade gerencial exerce para as pequenas empresas.
Todo trabalho foi elaborado inteiramente de revisão bibiliográfica qualitativa e descritiva, utilizando como apoio para a coleta de informações, livros, trabalho de conclusão de cursos acessíveis em biblioteca virtuais e físicas, monografias e publicações cientificas disponíveis em sites específicos do assunto. As referências bibliográficas utilizadas para a estruturação da pesquisa serão embasadas em obras publicadas nos últimos 13 (treze) anos. Os principais autores pesquisados para realização deste trabalho foram: Silva e Menezes (2005), Gil (2008) Leandro (2013), Prodanov e Freitas, (2013) Gerhardt e Silveira (2009) e Leandro (2013). Utilizando como palavras chaves contabilidade gerencial e como critério de inclusão foram usados serão os sites e os autores mencionado acima e como exclusão serão noticiário de blogs, e sites não confiáveis. 
2. CONTABILIDADE GERENCIAL E SUAS CARACTERISTICAS 
A contabilidade é um instrumento de grande importância para as empresas, seja de grande ou pequeno porte, com um conjunto de técnicas, práticas e ações servindo de base aos gestores, para ajudá-los no processo decisório nas tomadas de decisões e manter um controle mais eficaz na alocação dos recursos.
A contabilidade é uma das ciências mais antigas da humanidade e para entendê-la é necessário resgatar o seu conceito. Entende-se que além de ciência social a contabilidade estuda os fatos que afetam o patrimônio das organizações, possui a técnica que auxilia no registro e interpretação de negócios e fornece informações uteis para o processo decisório, deve fazer parte da rotina empresarial, garantido que as decisões tomadas, não seja baseada apenas nas experiências que os microempresários acreditam ter, o que resulta em muitas vezes em frustração (ATKINSON et al 200).
A qualidade da analise contábil, associado ao um software de gestão igualmente importante, oferecem um embasamento mais preciso diante das problemáticas.
Nunes (2006, p.89) observa
O surgimento da contabilidade pode ser explicado pela necessidade de suprir as limitações da memória humana mediante um processo de classificação e registo que lhe permitisse recordar facilmente as variações sucessivas de determinadas grandezas, para que em qualquer momento pudesse saber a sua dimensão. Progressivamente a contabilidade transforma-se numa fonte de informações na medida em que pode conhecimento da situação da empresa e o andamento dos seus negócios.
Através dos conceitos e princípios da contabilidade, é possível registrar as transações financeiras de forma que permite o controle efetivo do patrimônio de uma entidade. 
É o que corrobora Franco (1997 p.115).
A contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a análise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer informações e orientação - necessárias a tomada de decisões – sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. 
Para Atikinson et al (2000 p.36) “contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas”. Esse processo de identificação, mensuração, analise e comunicação de informações financeiras que devem ocorrer por intermédio da administração para planejamento e controle de uma empresa, dependem da implementação da contabilidade gerencial, que em conjunto com o setor administrativo podem assegurar uso apropriado dos recursos de uma empresa. 
Por tanto todas as informações que a contabilidade gerencial fornece, serão transmitidas através de relatórios, que demonstraram onde a empresa está desperdiçando dinheiro, quais as fontes de prejuízo, bem como as fontes de lucros.
Iudicibus (2009, p.21) define que:
A contabilidade gerencial pode ser caracterizada superficialmente, como enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. 
A contabilidade está diretamente ligada ao planejamento e controle de uma organização, independentemente do seu porte (pequena, médio ou grande), todos se constituem instrumentos de administração para os gestores; Segundo Hornagrem et al (2004 p.300). “O sistema de controle gerencial é uma integração logica das técnicas para reunir e usar as informações a fim de tomar decisões de planejamento e controle [...]”.
Segundo Atkinson et al (200 p.581) “controle é o conjunto de métodos e ferramentas que os membros das empresas usam para mantê-lana trajetória para alcançar seus objetivos. A contabilidade gerencial possui três papeis importantes dentro de uma empresa. Ajudá-la a se manter sobre controle; identificar quando o processo está fora de controle; dar suporte a aprendizagem da empresa. 
Uma empresa formal precisa do auxílio de um contador para direcionar e realizar o pagamento de todos os encargos fiscais e burocráticos, além disso, o mesmo orienta o empreendedor sobre o que fazer em relação a tributos e impostos, e também auxilia na tomada de decisões empresarias, relacionando o campo de atuação da contabilidade (NUNES, 2006).
Marques (2004 p.12) sintetiza:
A contabilidade, na qualidade de metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer entidade, tem um campo de atuação muito amplo. Sua aplicação se dá entidades com finalidades lucrativas ou não, que tenham necessidade de exercer atividades econômicas para cumprir com seu objetivo social. A atuação da contabilidade sobre o patrimônio das entidades possibilita respostas às necessidades informacionais dos sócios ou acionistas das organizações, respondendo-lhes perguntas como: qual a taxa de lucratividade proporcionada ao investimento em ações ou quotas da sociedade? Será que a empresa continuará a oferecer, no médio e longo prazo perspectivas de rentabilidade e segurança para seu investimento? Existe alguma alternativa mais adequada para seus investimentos?
Neste contexto quando se fala em pequena e microempresas, sendo elas gerenciadas por hierarquias familiares é necessário que haja um enfoque especial, pois elas representam grande parte da economia brasileira, no entanto são muito suscetíveis a falência, por falhas gerenciais e má distribuição de finanças e funções entra-empresariais, o que transparece a falta de um serviço contábil eficiente, que se constitui ferramenta indispensável para longevidade de tais empresas (FABRETTI, 2013). 
As pequenas empresas são estabelecimentos que surgem para atender as exigências legais impostas para que se exerça o comercio de bens e serviços, no entanto os proprietários desses estabelecimentos, na maioria das vezes não detém conhecimento suficiente para conduzir uma boa gestão, estando a mercê das condições de um mercado cada vez mais exigente e competitivo, e nesse senário complexo principalmente as pequenas empresas, precisam estar preparadas no que diz respeito a toma de decisões, pois tempo e resposta nos dias atuais também caracterizam sucesso e fracasso (FABRETTI, 2013, p.39).
Conforme observa Drucker (2010 p.58);
Bons tomadores de decisões não tomam muitas decisões. Eles tomam decisões que fazem a diferença e eles sabem quando uma decisão e necessária. E então eles não adiam. Bons tomadores de decisões sabem que a parte mais importante e mais difícil da tomada de decisões não é tomar a decisão. Isso costuma ser bem fácil. A parte mais difícil e mais importante e ser certificar-se que a decisão tem haver com o problema certo. Poucas coisas são mais prejudiciais do que toma decisões certas a respeito do problema errado. 
Laurentino (2018, p.47) retrata que “a adaptação das micro e pequenas empresas para os novos paradigmas do mercado exige capacidade de inovação, flexibilidade, rapidez, qualidade, produtividade, dentre outros requisitos”. As quais a contabilidade gerencial efetua claramente. Portanto percebe-se a fundamental importância da contabilidade gerencial para as empresas, o que envolve tomada de decisões, aprendizagem, planejamento e investimentos, envolvendo medidas da situação econômica da empresa.
Quando se entende que a contabilidade não se trata apenas de uma ciência para resolver uma série de exigências legais e burocráticas, e ela passa a ser vista como um investimento de apoio a administração da entidade, as coisas começam a fluir no âmbito empresarial. É necessário que o microempresário encare a contabilidade gerencial como fonte de informação e saber usá-las tanto no momento atual da empresa, como para suporte em futuras decisões. 
Segundo Laurentino (2018 p.48), há uma forte ligação da contabilidade com o processo de informação e comunicação nas empresas, a ciência contábil não está limitada apenas ao fato de registrar os fatos que afetam o patrimônio das empresas, mas sim transformar esses números em informações que sirvam de projeções, comparações, controles, planejamento, enfim, para auxiliar corretamente os administradores da organização. 
Para se chegar a objetivo dentro de um setor empresarial, é necessário o cuidado com alguns pontos específicos, que são: implantação de um sistema de contabilidade gerencial eficaz que demonstre os benefícios oferecidos, descrever as metas empresariais e propor um sistema online, para que haja melhoria de relacionamento interempresarial.
Segundo Chiavenato (2000 p.19) diz que “uma organização é uma entidade social composta de pessoas e de recursos, deliberadamente estruturada e orientada para alcançar um adjetivo comum”. Durante a vida útil da empresa, em diversos pontos os gestores precisam optar por decisões de relevante importância, por isso os dados apresentados pela contabilidade não devem ser ignorados.
No atual cenário competitivo do mercado e as constantes mudanças de gosto e preferências por parte do consumidor, cada vez mais, as empresas buscam otimização de produtos e serviços provenientes da tecnologia. Principalmente na parte gerencial dos processos, facilitando ao pequeno empresário o acompanhamento e controle na gestão.
Nesse contexto a informação contábil direcionada para os usuários internos da organização, o que se espera dos gestores das pequenas empresas é que participam de forma efetiva da gestão d, é fundamental a divulgação de informações precisas e de fácil entendimento possibilitando os usuários das informações tomar decisões com qualidade e mais assertivas, contribuindo com a continuidade da empresa.
3. ferramentas gerenciais na gestão de pequenas e mÉdias empresas
As ferramentas gerenciais ou artefatos são considerados como atividades, instrumentos de gestão, modelos de gestão e sistemas que auxiliam os profissionais da contabilidade gerencial no exercício de suas funções (SOUTES, 2006). É abordado pelo mesmo autor que as ferramentas gerenciais dividem-se entre modernas e tradicionais. Segundo Chenhall e Langfield-Smith (1998a, p.1), “as práticas tradicionais são focadas em questões internas e financeiramente orientadas. As práticas modernas combinam informação financeira e não financeira, com foco explícito na estratégia.”.
Segundo Crepaldi (2019, p. 15), as informações devem ser construídas para atender a esses consumidores e não para atender aos contadores. O contador gerencial deve fazer um estudo básico das necessidades de informação contábil gerencial. Padoveze (2012), diz que "a contabilidade gerencial congrega todos os demais instrumentos de contabilidade que complementam a contabilidade financeira para tornar efetiva à informação contábil dentro das empresas em todos os processos de gestão". Segundo Iudicíbus (2005 p.101):
(...) a contabilidade gerencial pode ser caracterizada superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das unidades em seu processo decisório.
Para Padoveze (2010, p. 40), Se temos a contabilidade, se temos a informação contábil, mas não a usamos no processo administrativo, no processo gerencial, então não existe gerenciamento contábil, não existe Contabilidade Gerencial.
Para Utig (2007), os papéis representados pelos sistemas de informações devem possuir algumas características como: velocidade, coordenação e eficiência e informaçõesoperacionais, pois esta ferramenta auxilia e otimiza o fluxo de informações nas empresas. Segundo Anthony e Govindarajan (2008) a principal função do SCG é atuar como suporte à gestão na condução da organização, para atingir os objetivos organizacionais.
O ponto de equilíbrio está entre o controle da relação entre o custo total com a receita total, visando igualar ambos os valores. Conforme Garcia (2008 p.8) “A demonstração de fluxo de caixa tem como principal função controlar o fluxo de entradas e saídas de dinheiro de uma empresa, evitando assim desvios financeiros e proporcionando maior transparência ao negócio.” e permitindo que o gestor possa acompanhar o fluxo do dinheiro da empresa de forma panorâmica.
É necessário o conhecimento da realidade empresarial para que se realizem as diversas atividades que empresas de pequeno e médio porte necessitam, e interpretar o ambiente e que também utilize os instrumentos contábeis que facilitem a uma decisão melhor para o sucesso da empresa, sendo o fluxo de caixa a ferramenta mais adequada para as micro e pequenas empresas. (KASSAI, 1997; LACERDA, 2006; SANTIAGO, 2006).
 Lima e Souza (2013) realizaram uma pesquisa em micro e pequenos empreendimentos na feira Oito de maio, os quais concluíram que 45% das empresas afirmam que a utilização das ferramentas contábeis aumentou a lucratividade e permitiu o controle do negócio. Teixeira et. al (2011), afirma em sua pesquisa que o fator que mais incentiva a empresa a adotar as ferramentas contábeis em sua gestão é o comprometimento/parcialmente dos envolvidos no processo. De acordo com os trabalhos empíricos pesquisados, serão apresentas as principais ferramentas apontadas nos estudos: Orçamento Empresarial, Fluxo de Caixa, Ponto de Equilíbrio, Demonstrações Financeiras (Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício), Custos, Formação do Preço de Venda e Planejamento Estratégico.
Um dos pontos fundamentais e indispensáveis da contabilidade gerencial é o uso da informação contábil como ferramenta para administração, pois, ela gera informações operacionais financeiras para funcionários e administradores, orientando-os nas decisões operacionais e de investimentos (CREPALDI, 2019).
Conforme os autores Magalhães e Lunkes (2000, p.36) afirmam que:
A informação contábil sistematizada exige planejamento para produção dos relatórios, atendimento pleno aos usuários e construção de relatórios com enfoques diferentes aos diferentes níveis. Dessa forma, será possível efetuar controle posterior, porque só poderá ser controlado aquilo que é aceito e entendido. Além disso, se o sistema de informações gerenciais não for atualizado frequentemente, poderá ficar numa situação de descrédito perante seus usuários.
Uma maneira simples de formular um sistema de informação é por meio de planilhas eletrônicas que podem ser desenvolvidas para o controle interno e também para facilitar, organizar e controlar a rotina do empresário, do administrador ou gerentes. Para muitas organizações, principalmente as de pequeno porte que não possuem muitos recursos financeiros torna-se uma das alternativas para se obter um simples sistema de informação (GOVINDARAJAN; ANTHONY, 2008).
O uso de ferramentas que forneçam informações corretas e objetivas para auxiliar no processo decisório é necessário, pois a tomada de decisão não deve se basear apenas na intuição ou experiência do gestor. Essas ferramentas ou instrumentos gerenciais também são conhecidos como “artefatos”. Soutes (2006, p.9) define artefatos como “[... ]atividades, ferramentas, filosofias de gestão, instrumentos, métodos de custeio, modelos de gestão e métodos de avaliação ou sistemas no exercício de funções, o que propicia uma maior qualidade na gestão das empresas”. 
As ferramentas gerencias também podem ser divididas em tradicionais e modernas. De acordo com Chenhall e Langfield-Smith (1998, p. 1), “as práticas tradicionais são focadas em questões internas e financeiramente orientadas. As práticas modernas combinam informação financeira e não financeira, com foco explícito na estratégia”.
Em geral, são consideradas como ferramentas tradicionais: Orçamento, custeio padrão, custeio por absorção, custeio variável, retorno sobre o investimento, preço de transferência, valor presente, ente outros. E como ferramentas modernas: Feedback, Benchmarking, custeio ABC, custeio meta, Just in time, Kaizen, planejamento estratégico, teoria das restrições, Balanced Scorecard (BSC), EVA (Economic Value Added), entre outros. (CHENHALL; LANGFIELD-SMITH, 1998; SOUTES, 2006; SANTOS et al., 2014).
Santos (1999 apud OLIVEIRA, 1993, p.37) afirma que o “trabalho gerencial é um processo administrativo, que envolve planejamento, organização, direção e controle voltados para resultados. Só pode ser exercido por quem tem autoridade e exerce liderança”. Ou seja, cabe aos administradores saber gerenciar tais instrumentos da melhor forma possível.
Por atender as necessidades de seus usuários, a contabilidade constitui-se um sistema de informação, que atua diretamente na tomada de decisões e presta informações quando necessárias, ela armazena, coleta, processa e distribui essas informações, proporcionando norte aos gestores. Sob a ótica de Padoveze (1997, p. 35),
Poderá ser argüido que fazer um sistema de informação contábil com a ciência de contabilidade é um vício de linguagem, já que a própria contabilidade é um sistema de informação. [...] O que vemos, porém, mais amiúde, é a construção de sistemas de informação contábil e contabilidade financeira. Outros pontos observados na construção dos sistemas de informação contábil são trabalhados de forma não integrada. Ponto importante também é a rotinização da informação contábil gerencial. Concluindo, para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema de informação contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um instrumento dotado de características tais que preencha as necessidades informacionais dos administradores para o gerenciamento de sua entidade.
As categorias que compõem uma equipe, sendo eles, administradores, gerentes, entre outros, que por sua vez exercem grande influência na tomada de decisões de uma empresa, devem ordenar os recursos existentes e utilizá-los de forma otimizada. Os tomadores de decisões devem estar cientes da importância da elaboração de um planejamento, no qual serão definidas as metas a serem alcançadas, em que será realizada a avaliação, correção e mudanças necessárias nas estratégias visando alcançar a excelência dos resultados (IUDÍCIBUS, 2009).
A contabilidade gerencial preocupa-se com a função dos gestores, fazendo uma conexão entre a atuação dos gestores e a lucratividade da empresa com a necessidade das informações estarem disponíveis, garantindo que as mesmas cheguem as pessoas certas, no tempo certo, e aos diferentes setores, e a todos os profissionais para a tomada de decisão, ter a informação correta na hora certa é estar em vantagem as demais concorrência (SOUTES, 2005). 
A contabilidade gerencial é de suma importância para a empresa ela é concisa e abrangente fazendo o planejamento perfeito, controlando assim as atividades da empresa organizando assim o sistema gerencial visando que as organizações possam acompanhar de perto os atos e fatos ocorridos na empresa e seus resultados, que as empresa possam saber quais ações positiva leva a empresa em direção à sua meta e as mantenham competitivas e sustentáveis financeiramente (IUDÍCIBUS, 2009). 
A relevância desta pesquisa é evidenciar como a contabilidade pode contribuir com gestores das organizações, ajudando a superarem os desafios obtendo o melhor desempenho possível, a Contabilidade Gerencial contribui com o sucesso das organizações auxiliando e direcionando o caminho certo a tomar (SOUTES, 2005). 
Sendo assim, a Contabilidade Gerencial mostra ser uma das ferramentas mais influentes para auxiliar a gerência de uma organização, ela tem sido um instrumento muito importante no auxílio ao crescimento das empresas e à tomada dedecisões, com seus relatórios abrangem os diferentes níveis hierárquicos e servem como ferramenta indispensável nas tomadas de decisões, a contabilidade gerencial contribui de várias formas assim como: 
Disponibilizando informações que ajudam as organizações de diversas áreas e com os melhores recursos; 
Dando suporte as empresas para que elas tenham vantagem competitiva e crescimento financeiro; 
Contribui com a comunicação entre todos os níveis de hierárquico;
Colabora com o controle da despesa com produção, diminuindo assim o desperdício; 
Esses são alguns dos benefícios que a contabilidade gerencial proporciona para a organização que a inclui como instrumento de apoio a gestão de suas empresas (SOUTES, 2005).
A contabilidade gerencial é de extrema importância para todos os usuários que necessita dessa ferramenta ela é um mecanismo de planejamento e controle indispensável para uma gestão de sucesso, pois é a peça chave para a expansão da gestão empresarial.
4. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA EMPRESAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE
A Contabilidade Gerencial está relacionada a um banco de dados onde são geradas informações onde seu foco principal torna-se o controle, a tomada de decisão e o planejamento.
“O papel da contabilidade torna-se ainda mais importante nas complexas economias modernas. Uma vez que os recursos são escassos, temos de escolher entre as melhores alternativas, e para identifica-las são necessários os dados contábeis. ” CREPALDI (2019 p. 6).
A Contabilidade Gerencial pode gerar a maioria das informações que auxiliarão os gerentes e administradores dentro das entidades permitindo um suporte ao seu processo decisório. Porém, a maioria dos administradores não consegue enxergar a funcionalidade da Contabilidade Gerencial e o que ela pode identificar mensurar e analisar as informações econômico-financeiras para que os mesmos possam apoiar e justificar suas decisões e fazer, assim, o uso apropriado de seus recursos.
Johnson & Kaplan (1991, p.4) faz a seguinte referência:
Um excelente sistema de Contabilidade gerencial não vai sozinho garantir o sucesso nos mercados de hoje(...), Mas um sistema de contabilidade gerencial ineficaz pode minar o desenvolvimento de produtos, o aprimoramento de processos e os esforços de marketing. Onde um sistema de contabilidade gerencial prevalece, o melhor resultado ocorre quando os administradores entendem a irrelevância do sistema e se desviam dele criando sistemas de informação personalizados.
Nos dias atuais, ocorreram mudanças que têm caracterizado o ambiente comercial como: a globalização, a complexidade do ambiente econômico e o aumento da competitividade. Essas mudanças lançam novos desafios para as pequenas e médias empresas, o aumento da competitividade está levando as empresas a necessitarem de novas formas de vantagens competitivas, uma das vantagens competitivas mais utilizadas nos dias de hoje é o uso dos sistemas de informações contábeis. 
Um sistema de informação adequada e eficiente é determinante para o sucesso gerencial. A existência de uns sistemas de informações contábeis é fundamental para que se possa utilizar e fazer a contabilidade gerencial. Para a maior parte das empresas de pequeno e médio porte o objetivo da contabilidade é apenas atender ao Fisco, tornando a mesma um mero instrumento legal. O que as empresas deveriam saber é que ela pode ser utilizada como ferramenta de gestão e gerar lucros nunca antes obtidos.
Pequenas e médias empresas enfrentam inúmeras dificuldades e estas podem comprometer sua estabilidade econômico-financeira e assim, sua sobrevivência no mercado competitivo. Segundo alguns estudos, a mortalidade de empresas de pequeno e médio porte é de 80% nos dois primeiros anos de atuação. A fim de superar essas dificuldades o processo de gestão deve valorizar a devida importância à informação contábil como suporte para subsidiar o processo decisório e administrativo, potencializando assim, uma tomada de decisão eficiente.
Gerenciar um investimento de pequeno, médio ou até mesmo de grande porte, requer competência na tomada de decisões, metas claras e definidas, seriedade, bom conhecimento de mercado, no entanto de nada adiantam, todos esses fatores, se o gestor não puder dispor de balanços financeiros e informes contábeis frequentes que possam lhe permitir conhecer o capital de que dispõe em números precisos, bem como uma boa equipe de trabalho. (BOTELHO, 1993, p.50)
A ausência de informações que possibilitem uma visão antecipada das necessidades e riscos do mercado futuro faz com que as empresas percam fatia de mercado e as impossibilite de alcançar novos clientes e investidores. A utilização de controles contábeis para fins gerenciais é um meio de apresentar dados sobre o patrimônio das empresas para os mais diversos usuários para que possam reunir e avaliar informações ganhando tempo e qualidade na tomada de decisão, contribuindo também com o planejamento e controle das atividades. Segundo Garrison (2013), “a contabilidade gerencial ajuda os gerentes na realização de três atividades vitais: planejamento, controle e tomada de decisão”.
Segundo Veiga (2003) (apud NEVES, 2006, p. 4):
(...) um importante instrumento no processo de decisão das organizações e deve ser utilizada no processo de gestão estratégica, como elemento de suporte para a competitividade. Os dados contábeis são matérias-primas de informações, que devem ser tratados, para que gerem informações úteis e representem um instrumento gerencial para o processo decisório de forma a alcançar uma vantagem competitiva sustentável. As informações geradas pela Contabilidade Gerencial podem auxiliar os gestores a melhorar a qualidade das operações, reduzirem custos operacionais e aumentar a adequação das operações às necessidades dos clientes.
Para alcançar um gerenciamento adequado e com agilidade, é necessário ter um bom sistema de informação. Um sistema de informações contábeis processa dados e transações para prover aos usuários as informações que estes necessitam para o planejamento, controle e operação dos negócios.
De acordo com Padoveze (2000, pg. 45) “o sistema de informação contábil são os meios que o contador geral, o contador gerencial ou o controller utilizarão para efetivar a contabilidade e a informação contábil dentro da organização, para que a contabilidade seja utilizada em toda a sua plenitude.“ Já Nash e Roberts (1984 apud OLIVEIRA, 2009, p.26), defendem que “o sistema de informações é uma combinação de pessoas, facilidades, tecnologias, mídias, procedimentos e controles, com os quais se pretende manter canais de comunicação relevantes, processar transações rotineiras, chamar a atenção dos gerentes e outras pessoas para eventos internos e externos significativos e assegurar as bases para a tomada de decisões inteligentes.” Através desses processos de captação e processamento de dados e produção de informações, as organizações obtêm uma visão maior de sua riqueza, ou seja, das possibilidades e limitações dos recursos de que poderão dispor para alcançar os objetivos e as metas, construindo um canal de comunicação com o ambiente organizacional no qual está inserido e com o ambiente externo. Portanto, o sistema de informações consiste em um conjunto organizado de pessoas, procedimentos, banco de dados e dispositivos tecnológicos capazes de fornecer aos administradores as informações necessárias para ajudá-los a atingir os objetivos da organização.
Assim como o sistema de informação contábil o Sistema de Informação Gerencial (SIG) é formado pelo conjunto de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e controles que fornecem informações e auxiliam os usuários no processo de tomada de decisão. O que caracteriza o sistema de informação gerencial, não é apenas o fato de dispor de informações claras e organizadas, mas sim sua integração, consistência, processamento e comunicação, incluindo a forma de apresentação e o acesso dessas informações aos administradores, assim como a sua eficácia e utilidade para ações e providênciasem tempo hábil quando necessário.
Os Sistemas de Informação Gerencial são parte integrante das estratégias empresariais, pois fornecem informações coerentes e consistentes de todas as áreas. A qualidade da decisão tomada pelo gerente vai depender da qualidade e relevância das informações disponíveis. Lacombe e Heilborn (2003, p. 450) afirma que “o procedimento de tomada de decisão depende da qualidade do da informação gerada através do sistema de informação gerencial e quanto a sua capacidade de auxiliar os gestores no processo de decisório”.
Com o sistema de informação gerencial, a tomada de decisão se torna mais assertiva, pois todo esse processo passa a fazer parte do sistema que, ao se unirem, fornecem um panorama completo para os gestores. A relação dos sistemas que geram informações decisórias, contribui para eficácia do gestor no exercício das funções de planejamento, organização e controle na gestão das empresas. Os sistemas de informação gerenciais são fundamentais para suportar essas funções, especialmente a de planejamento e controle.
Os auditores internos formam os vigias financeiros de uma empresa. Eles têm a tarefa de examinar objetivamente os documentos financeiros da empresa e revisar os procedimentos operacionais independentemente da gerência. Portanto, uma auditoria interna se concentra nas funções de gerenciamento de riscos corporativos, processos de segurança e conformidade regulamentar entre outros departamentos (CATELLI, 2016, p. 156).
Os auditores internos procuram discrepâncias entre os processos operacionais e o que esses processos foram projetados para fazer. E se tais discrepâncias forem encontradas, eles aconselham a gerência sênior sobre os processos a serem implementados para melhoria.
Portanto, uma auditoria interna é essencialmente uma manobra preventiva para manter a eficiência operacional e a confiabilidade financeira e proteger os ativos. Ele fornece garantia independente de que os processos de gerenciamento de riscos, governança e controle interno de uma organização estão operando de maneira eficaz (CREPALDI, 2019, p. 21).
Geralmente, as partes envolvidas em uma auditoria interna são os auditores, o comitê de auditoria e o departamento que está sendo auditado.
Etapa 1 - Para começar, os auditores internos irão amostrar documentos aleatoriamente, revisar manuais e observar como o trabalho flui através de um departamento ou de toda a empresa. Eles também procurarão sinais de má administração de ativos, fraude e também testarão os controles de gerenciamento de riscos.
Os Papéis de Trabalho de auditoria constituem um registro permanente do trabalho efetuado pelo auditor, dos fatos e informações obtidos, bem como das suas conclusões sobre os exames. É com base nos Papéis de Trabalho que o auditor irá relatar suas opiniões, críticas e sugestões.
O auditor deve documentar todas as questões que foram consideradas importantes para proporcionar evidência, visando fundamentar o relatório e parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi executada de acordo com o planejado.
Eles geralmente analisam documentos que descrevem a missão, os objetivos e o desempenho relacionado de uma empresa, e determinam até que ponto essas metas estão sendo cumpridas. Usando várias técnicas de avaliação, o auditor interno examinará a eficácia dos procedimentos de controle interno e determinará se os funcionários cumprem com eles (BOYNTON 2012, p. 91)
Essas avaliações podem ser concluídas após a revisão de documentos como fluxogramas de responsabilidade, políticas de controle e resultados de auditorias anteriores. Ao coletar informações para seu relatório final, os auditores internos observam as operações primeiras e, fazem anotações, revisam os documentos oficiais e entrevistam os funcionários.
Aumento da produtividade: a auditoria interna é uma atividade objetiva de garantia e consultoria projetada para agregar valor e melhorar as operações de uma organização. Ele pode ajudar uma organização a atingir seus objetivos estratégicos, trazendo uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança (RIBEIRO; RIBEIRO 2011, p. 198).
Confiança para as partes interessadas: O auditor interno relata à gerência executiva que riscos importantes foram avaliados e que as melhorias necessárias foram destacadas. Este gerenciamento executivo e conselhos de administração demonstram que estão gerenciando a organização de maneira eficaz em nome de seus stakeholders.
Detecção de fraudes: auditorias internas regulares avaliam os controles de uma empresa e ajudam a descobrir evidências de fraude, desperdício ou abuso. A frequência das auditorias internas dependerá do departamento ou processo que está sendo examinado. Por exemplo, na fabricação, auditorias diárias podem ser necessárias, enquanto que para recursos humanos, uma revisão anual pode ser suficiente
Controle de qualidade: auditores internos desempenham o papel de combinar garantia e consultoria. A garantia informa à gerência como os sistemas e processos são projetados para manter os objetivos da empresa nos trilhos. A consultoria aconselha a gerência sobre como melhorar esses sistemas e processos, se e quando necessário (BOYNTON 2012, p. 104)
Boa governança corporativa: as auditorias internas avaliam os controles internos de uma empresa, incluindo seus processos de governança corporativa e contabilidade. Eles garantem a conformidade com leis e regulamentos, relatórios financeiros precisos e oportunos e coleta de dados. Eles também ajudam a manter a eficiência operacional, identificando problemas e corrigindo lapsos antes que eles sejam descobertos em uma auditoria externa.
Embora compartilhem algumas características, as auditorias internas e externas apresentam algumas diferenças em termos de nomeação, objetivos e responsabilidade.
As auditorias internas avaliam e melhoram a eficácia dos processos de governança, gerenciamento de riscos e controle. Eles são relatados ao conselho da empresa e à gerência sênior na estrutura de governança das organizações.
As auditorias externas, por outro lado, são normalmente relatadas aos acionistas ou membros fora da estrutura de governança da organização. Isso é feito para adicionar credibilidade e confiabilidade aos relatórios financeiros da organização (GRAMLING, 2012).
Além disso, os auditores internos lidam com questões de fundamental importância para a sobrevivência e prosperidade de qualquer organização. Diferentemente dos auditores externos, eles olham além dos riscos e declarações financeiras para considerar questões mais amplas, como a reputação da organização, crescimento, seu impacto no meio ambiente e a maneira como trata seus funcionários.
Avaliação de riscos: O trabalho da gerência é identificar os riscos que a organização enfrenta e entender como eles afetarão a entrega dos objetivos, se não forem gerenciados de maneira eficaz. Uma auditoria interna é projetada para examinar os principais riscos que os negócios enfrentam e como gerenciá-los de maneira eficaz. Um auditor interno deve ser capaz de antecipar possíveis preocupações e oportunidades futuras, fornecendo garantia, conselhos e idéias (CREPALDI 2019, p. 43).
Gerenciamento de riscos: o trabalho do auditor interno abrange vários níveis. Isso inclui avaliar o tom e a cultura de gerenciamento de riscos da organização para avaliar e relatar a eficácia da implementação das políticas de gerenciamento. Então, basicamente envolve avaliar controles e aconselhar gerentes em todos os níveis (GRAMLING, 2012).
Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.
REFERÊNCIAS	Comment by Marcelo Freire: INVALIDADO DEVIDO A SIMILARIDADE ENCONTRADA NO TEXTO DOS CAPÍTULOS
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