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Trabalho CIE - Google Glass

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Project glass
Lucas Oliveira
Kathleen Crystine
Willian Simão
Rodrigo Vieira
O que é?
O Google Glass é uma espécie de smartphone usado como um par de óculos ou como acessório às lentes de grau. Ambos são possíveis. Sobre os olhos, fica um pequeno prisma transparente, e é ali que acontece a mágica. Quando o Glass está ativado, o usuário detecta uma pequena imagem em seu ângulo de visão superior.
Conectada a isso, há uma haste que atua como touchpad e transmissor de som. No Glass, o áudio não sai por uma caixa de som, mas sim com a ajuda do "Audio Bone Condution Transducer". Ou seja, as ondas sonoras são conduzidas pelos ossos. Através do crânio, um pequeno vibrador envia as ondas para o ouvido interno.
Vantagens
Ter as mãos ocupadas ao tirar o celular do bolso constantemente na rua acaba por ser frustrante, pois com isso perdemos a atenção e focamos apenas na tela do smartphone, o que pode ocasionar pequenos acidentes, ou o infortúnio de ser roubado – no caso do Rio de Janeiro🙄. O Glass facilita muito nesse caso por receber as notificações e exibir na pequena tela.
Além de notificações, ainda proporciona uma maior facilidade nas tarefas no carro, bicicleta ou moto. Com o simples comando de voz "Ok Glass", pode pedir por mapas, rotas e previsões do tempo.
Desvantagens
Não obstante ao Glass ter conexão com o smartphone, grande parte das funções são exercidas por ele. Devido a isso, houve reclamações de excesso de temperatura – por conta de processamento – e pouca duração de bateria, que está ligada também ao problema de superaquecimento.
Apesar da inovação com o "Audio Bone Condution Transducer", em ambientes abertos fica quase impossível de entender a pessoa do outro lado da linha. Barulhos de trânsito, conversas ao redor, ou outros tipos de som que estejam por perto acabam por atrapalhar a interlocução entre as pessoas na ligação.
Desvantagens
Conquanto o uso da câmera seja incrível por ser usado através de um comando de voz para ativar e uma piscada para tirar a foto ou gravar o vídeo, a preocupação maior foi em torno deste componente por ser usado pelo facebook para reconhecimento facial das pessoas diante dele. O que se tornou um incômodo por ninguém saber até onde o aparelho registra a vida pessoal de uma pessoa, mesmo a Google dizendo que essas aplicações são impossíveis.
A despeito de o uso do idioma em inglês funcionar perfeitamente bem para ditar frases com o Glass, usar outros idiomas era um martírio por acabar formando sentenças sem nexo. Além disso, o dispositivo não possuía suporte para muitos outros idiomas, e o português brasileiro era um desses.
Inovação
Remoção da câmera: independente de o uso da câmera ser incrível, foi muito criticado por questões de privacidade e, sendo assim, seria retirado.
Conectividade: para aquela época(2013) a placa bluetooth era de alta qualidade, mas hoje seria muito defasada. A mesma seria atualizada para sua versão 5.0 com o intuito de ter uma comunicação melhor com os smartphones atuais. 
A placa de wifi seria removida por não ser necessária nessa inovação
Integração com celulares: apesar de o Glass ter uma conexão com o celular via bluetooth, sua conexão com internet era através do wifi e nem sempre era bom. Com a remoção da placa wifi e a atualização do bluetooth, a conexão com a internet seria direto do smartphone e assim teria o uso do wifi e 4G/5G.
Inovação
Carregamento: o antigo Glass possui uma porta micro usb que era usada para carregamento e transferências de dados.
Nossa proposta é usar a conexão usb tipo-c 3.0 para possibilitar um carregamento mais rápido e seguro.
Opcionalmente, o usuário poderia personalizar o dispositivo e acrescentar, ou mudar, para carregamento por indução, onde, simplesmente, encostaria os óculos no dock de carregamento.
Design e acessibilidade
O design não escapou das críticas por não ser bem o que a moda exigia. 
A proposta dos óculos era de ser funcional, porém, quem não quer um estilo?!😎
Visto que a notaria necessidade não foi atendida, uma parte da nossa inovação se dá na opção de escolha de diferentes armações no momento da compra.
Algo que veio faltando também foi o uso de diferentes tipos de lentes.
Ainda no momento da compra, o usuário poderá optar por lentes de grau, daltonismos e até mesmo lentes de descanso com tecnologia bluelight.
Assim possuindo uma acessibilidade muito maior.
Conclusão
O intuito da nossa escolha foi pegar algum dispositivo que era bom, porém não foi bem aproveitado. Assim foi escolhido o Google Glass.
Infelizmente se tornou um fracasso por conta de mídias negativas que trataram o produto como se estivesse em sua forma final, sendo que o mesmo foi entregue em sua fase beta para testes com usuários e assim obter feedback para melhorias.
O caso da câmera e sua privacidade também teve repercussão negativa e foi o que levou a muitos países a banirem o Glass.
Com essas inovações e atualizações, imaginamos tornar o produto mais barato, melhor e acessível a uma parcela maior da humanidade. Dessa forma podendo ajudar a crianças, jovens, adultos e idosos no seu dia a dia e facilitando seus afazeres.
Referências
https://brasil.uxdesign.cc/o-processo-de-design-do-google-glass-3d2dd3f76bff
https://canaltech.com.br/wearable/Ex-funcionario-do-Google-explica-porque-o-Google-Glass-nao-deu-certo/
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/06/g1-usou-os-oculos-do-google-veja-como-funciona-o-google-glass.html
https://www.oficinadanet.com.br/post/12504-como-funciona-o-google-glass
Dica
Para aqueles que ainda tem curiosidade em saber como era o uso do Google Glass no dia a dia – e não tem medinho de filmes de terror😜😁 - procurem pelo filme “Jeruzalém”, lançado em 2015.
O dispositivo foi usado diariamente e mostra algumas das vantagens e desvantagens mostradas aqui.

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