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ATIVIDADE UNIDADE 1
O Design Thinking, ao contrário da administração científica centrada na racionalidade, é um processo que percorre um caminho com maior liberdade. Aqueles que o defendem, percebem que se trata de uma abordagem inovadora, um sistema aberto com ordenamento e colaboração entre os envolvidos. Por esse motivo, ocorre a geração de múltiplas soluções para atingir os resultados esperados. As oportunidades e os problemas motivam a busca por soluções. Projetos podem caminhar e obter sucesso, principalmente se ideias forem lapidadas, novas direções forem tomadas e pensamentos tradicionais saírem de cena e houver espaço ao novo. Isso é Design Thinking. Uma abordagem com múltiplas aplicações, que direciona para caminhos muitas vezes não observados (BROWN, 2010).
Disserte sobre o Design Thinking como estratégia de planejamento, explicando:
· os valores;
· passos e ferramentas;
· diferenças em relação à administração científica.
RESPOSTA
Cada vez mais os clientes estão se mostrando mais exigentes em relação aos seus anseios quanto a produtos e serviços. As empresas por sua vez, cada dia mais pressionadas por resultados mais desafiadores. E como é possível deixar o cliente mais satisfeito e ao mesmo tempo bater metas estabelecidas pelas organizações? Como é possível vencer a barreira do “convencional”? 
Uma abordagem que vem sendo bastante difundida é a do Design Thinking (DT). O Design Thinking (DT), segundo Anderson Marcolino, é a habilidade de atender aos anseios das pessoas / consumidores mesmo diante de cenários de limitações técnicas e econômicas. 
A evolução do trabalho do DT só é possível pois seus valores estão pautados na empatia e colaboração existente entre os envolvidos no processo, além disso a heterogeneidade entre as diversas áreas de atuação dessas pessoas proporciona as mais diversas soluções para os problemas em questão. 
“É uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com seus stakeholders (interessados): as pessoas são colocadas no centro de desenvolvimento do produto – não somente o consumidor final, mas todos os envolvidos na ideia (trabalhos em equipes multidisciplinares são comuns nesse conceito).” (Endeavor, 2018) 
Além das características de empatia e colaboração, o trabalho com DT também envolve o pilar da experimentação, onde os envolvidos colocam em prática todas as suas criações. É nesse instante que os criadores coletam feedback de seus stakeholders, e transformam suas ideias / criações em soluções para os problemas em questão.
Verificados os pilares do DT, vejamos agora quais são as etapas a serem seguidas para que o trabalho seja desenvolvido. Segundo, Anderson Marcolino existem 7 etapas a serem cumpridas, sejam elas: Compreender o problema, para tal compreensão poderá ser utilizadas as técnicas de reenquadramento, pesquisa exploratória, pesquisa desk, entrevistas e mapa de empatia; Observar os pontos de vista considerados na idealização procurando mapear aspectos como parte física, psicológica, social e cultural, utilizando as ferramentas um dia na vida e sombra; Definir de acordo com o que foi apurado na etapa anterior, o caminho a ser seguido junto aos stakeholder, e para isso é recomendada a utilização de cartões de insights, mapas conceituais, critérios norteadores, personas, jornada do usuário, e blue print; Idealizar, nessa etapa as ideias são geradas sem qualquer poda, utiliza-se para isso as ferramentas de Brainstorm, matriz de posicionamento, cardápio de ideias, workshop de cocriação; Prototipar, são construídos modelos exemplares do projeto de solução desenvolvido, e poderão ser apresentadas através de maquetes, storyboards, encenações, diagrama de processos ou protótipos de papeis; Testar junto aos clientes se a solução desenvolvida atende aos anseios dos consumidores, e coletar os indicativos de melhorias informados por este público; Implementar, as melhorias apontadas na etapa anterior e validá-las junto aos usuários, para isso pode-se utilizar as ferramentas cartões de insights, mapas conceituais e critérios norteadores.
Analisados os valores e etapas cumpridas pela abordagem do DT, pode-se perceber que esta tem viés bem diferente do modelo da administração científica criado por Taylor. Enquanto o DT percorre um processo com características de liberdade de pensamento e colaboração entre os envolvidos, a administração científica caracteriza-se por ser mais rígido, com controles bem definidos, divisão de atividades e padronização, o que finda por “engessar” a criatividade dos colaboradores.
Visto esses pontos, podemos concluir que as empresas com “pensamento” mais moderno, tem utilizado o recurso do DT para encontrar as soluções dos problemas identificados em seus processos produtivos. É com este recurso que é possível a realização das entregas das demandas solicitadas pelos clientes, contribuindo assim para alcance dos objetivos traçados em seus planejamentos.
REFERENCIAS
https://endeavor.org.br/tecnologia/design-thinking-inovacao/ - Design Thinking: ferramenta de inovação para empreendedores; Publicado em: 27 de julho, 2015 | Atualizado em: 24 de agosto, 2018
OLIVEIRA, ANDERSON MARCOLINO PEREIRA. Design Thinking - Criatividade, ideação e resolução de problemas princípios e técnicas de ideação. Revisor: Rafael Araújo

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