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QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SÍNDROMES COMPRESSIVAS VASCULARES? É IMPORTANTE CONHECER ANATOMIA PARA ENTENDÊ-LAS? ANATOMIA VASCULAR E SÍNDROMES COMPRESSIVAS VINHETA DE ABERTURA VINHETA DE ABERTURA ANATOMIA DO SISTEMA VASCULAR AORTA TORÁCICA E TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS Aorta ੦ Ascendente ੦ Crossa ੦ Descendente Troncos supra-aórticos ੦ Tronco BC ੦ Carótida comum E ੦ Subclávia E AORTA DESCENDENTE E ABDOMINAL AORTA DESCENDENTE Torácica ੦ Intercostais ੦ Frênicas superiores ੦ Subcostais ੦ Brônquicas ੦ Esofágicas Abdominal ੦ Frênicas inferiores ੦ TC ੦ AMS ੦ Renais ੦ AMI ੦ Genitais ੦ Lombares ੦ Sacra média T12 L1 L2 L4 L5 L3 #IMPORTANTE AORTA DESCENDENTE Artéria radicular magna ou de Adamkiewicz ੦ Ramo de alguma artéria intercostal esquerda (10 ou 9) ੦ Ramo direto da aorta Cirurgias com clampeamento aórtico torácico ੦ Isquemia medular ARTÉRIAS CERVICAIS Carótida comum Carótida interna Porções cervical, petrosa, cavernosa e cerebral Carótida externa Ramos: ੦ tireóidea superior ੦ lingual ੦ Facial ੦ Temporal superficial ੦ occipital ੦ auricular posterior ੦ faríngea ascendente Vertebral V1 a V4 ARTÉRIAS DE MMSS Subclávia ੦ S1 a S3 (escaleno) Axilar ੦ Proximal, média e distal (peitoral menor) Braquial Radial Ulnar ARTÉRIAS DE MMII Ilíaca comum Ilíaca externa Ilíaca interna Femoral comum Femoral superficial Femoral profunda Poplítea Tibial anterior TTF ੦ Tibial posterior ੦ Interóssea ARTÉRIAS ESPLÂNCNICAS TRONCO CELÍACO ARTÉRIAS ESPLÂNCNICAS AMS AMI #IMPORTANTE ARTÉRIAS ESPLÂNCNICAS Redes anastomóticas: ੦ TC e AMS: artérias pancreatoduodenais ੦ AMS e AMI: artéria de Riolan e arcada marginal de Drummond ੦ AMI e ilíaca interna: artérias retais SISTEMA VENOSO VEIA CAVA SUPERIOR SISTEMA VENOSO VEIAS CERVICAIS SISTEMA VENOSO VEIAS DOS MMSS - SUPERFICIAL SISTEMA VENOSO VEIAS DOS MMSS - PROFUNDO SISTEMA VENOSO VEIA CAVA INFERIOR SISTEMA VENOSO VEIAS DOS MMII - SUPERFICIAL SISTEMA VENOSO VEIAS DOS MMII - PROFUNDO #MEMORIZE SISTEMA VENOSO Veias dos MMII ੦ Sequência das estruturas na região inguinal • Lateral – medial: NAV • Nervo, artéria, veia MEMORIZE SISTEMA LINFÁTICO Absorção e transporte ੦ Líquido intersticial ੦ Macromoléculas Capilares Vasos Coletores Troncos Ductos Linfonodos ੦ Filtros ੦ Resposta imunológica ੦ Antígenos da linfa SISTEMA LINFÁTICO SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR CONCEITO Compressão de estruturas no “desfiladeiro torácico” Triângulo intercostoescalênico ੦ Músculos escalenos anterior e médio e 1ª costela ੦ Artéria subclávia e plexo nervoso braquial Espaço costoclavicular ੦ Clavícula e 1ª costela ੦ Artéria e veia subclávia + plexo nervoso braquial Espaço retrocoracopeitoral ੦ Posterior a inserção do peitoral menor na escápula ੦ Artéria e veia subclávia + plexo nervoso braquial Costela cervical acessória ੦ Anômala, tende a entrar no triângulo intercostoescalênico SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR QUADRO CLÍNICO Neural ੦ Dependem do local, ramos atingidos e duração da compressão ੦ Sensitivos (dores e parestesias), motores (atrofias musculares) e/ou vasomotores (vasoespasmo, Raynaud) Arterial ੦ Espessamento da parede arterial ੦ úlceras com trombos ou formação de aneurismas pós- estenóticos ੦ Sintomas de oclusão arterial ou embolia distal Venoso Frequentemente no espaço costoclavicular Edema e trombose venosa SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR SÍNDROMES CLÍNICAS Síndrome dos escalenos ੦ Sintomas arteriais e neurológicos ੦ Não há sintomas venosos Síndrome costoclavicular ੦ Local mais comum ੦ Sintomas neurais mais incidentes Síndrome da costela cervical ੦ Invade triângulo intercostoescalênico ੦ Comprime estruturas contra o escaleno anterior • Nervo e artéria (aneurisma pós-estenótico) • Veia fora do compartimento #CAI NA PROVA DIAGNÓSTICO Manobra de Adson ੦ Inspiração profunda + extensão máxima do pescoço para o lado examinado: + se pulso desaparece ੦ Triângulo intercostoescalênico Manobra de Wright ੦ Hiperabdução progressiva do ombro: + se pulso desaparece ੦ Espaço retrocoracopeitoral Manobra costoclavicular ੦ Em posição militar de sentido, ombros para trás e para baixo: + se pulso desaparece SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR DIAGNÓSTICO Raio X ੦ Costela cervical Ultrassonografia Doppler (com manobra) ੦ Estenoses, tromboses, aneurismas AngioTC, AngioRNM (com hiperabdução) ੦ Alterações vasculares, ósseas, musculares e nervosas Arteriografia ੦ Alterações arteriais Eletroneuromiografia ੦ Pontos de compressão nervosa DIAGNÓSTICO SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Patologias da coluna cervical Disfunções de ATM Alterações do ombro Fibromialgia Angina Síndromes do canal cubital e túnel do carpo SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR TRATAMENTO Clínico ੦ Agudo: analgésicos, frio local, miorrelaxantes, fisioterapia ੦ Crônico: calor, exercícios, fortalecimento muscular Cirúrgico ੦ 15% dos casos ੦ Correção dos fatores compressivos • Escalenectomia • Exérese de costela cervical • Exérese de 1ª costela ੦ Correção das complicações vasculares Aneurismas, tromboses, embolias SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR TRATAMENTO Via supraclavicular Via axilar SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR TRATAMENTO SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR TRATAMENTO SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR TRATAMENTO SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICOTORACOAXILAR TRATAMENTO SÍNDROME DO LIGAMENTO ARQUEADO SÍNDROME DO LIGAMENTO ARQUEADO CONCEITO Compressão extrínseca do Tronco Celíaco ੦ Ligamento arqueado ੦ Tecido ganglionar do plexo celíaco SÍNDROME DO LIGAMENTO ARQUEADO QUADRO CLÍNICO Maioria assintomática Sintomas ੦ perda de peso, náuseas, vômitos, dor pós- prandial SÍNDROME DO LIGAMENTO ARQUEADO DIAGNÓSTICO Doppler arterial (manobra respiratória) AngioTC/AngioRNM Arteriografia (manobra respiratória) SÍNDROME DO LIGAMENTO ARQUEADO TRATAMENTO Secção da estrutura compressiva ੦ Laparotomia ou laparoscopia SÍNDROME DE NUTCRACKER (QUEBRA-NOZES) SÍNDROME DE NUTCRACKER (QUEBRA-NOZES) CONCEITO Compressão da veia renal esquerda pela AMS Pinçamento “aortomesentérico” #IMPORTANTE QUADRO CLÍNICO Varia de acordo com território em regime de hipertensão venosa Hipertensão renal ੦ Hematúria microscópica/macroscópica ੦ Dor lombar Refluxo de veia gonadal ੦ Varicocele/síndrome de congestão pélvica #IMPORTANTE DIAGNÓSTICO Doppler arterial AngioTC/AngioRNM Flebografia retrógrada – padrão-ouro SÍNDROME DE NUTCRACKER (QUEBRA-NOZES) SÍNDROME DE NUTCRACKER (QUEBRA-NOZES) Ângulo aortomesentérico SÍNDROME DE NUTCRACKER (QUEBRA-NOZES) TRATAMENTO Compressões assintomáticas ੦ observação clínica Sintomáticos ੦ hematúria grave, dor intratável ੦ síndrome de congestão pélvica / varicocele importante Alternativas técnicas ੦ nefrectomia ੦ reimplante de VRE ੦ angioplastia com stent SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR (WILKIE) SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR (WILKIE) CONCEITO Compressão da 3ª porção do duodeno pela AMS Pinçamento “aortomesentérico” Situações de perda rápida de gordura abdominal ੦ Desnutrição, estados catabólicos, queimados SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR (WILKIE) QUADRO CLÍNICO Dor, náusea, perda de peso, saciedade precoce Alívio com decúbito lateral esquerdo ou flexão dos joelhos junto ao tórax DIAGNÓSTICO EsôfagoEstômagoDuodenografia Doppler arterial AngioTC/AngioRNM Arteriografia – padrão-ouro ੦ Ângulo aortomesentérico <22º a 25º ੦ Distância entre aorta e AMS <8 mm SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR (WILKIE) DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Inicialmente conservador Cirurgia, se não apresentar melhora DISFAGIA LUSÓRIA DISFAGIA LUSÓRIA CONCEITO Artéria subclávia direita originada na aorta distal à subclávia esquerda Trajeto retroesofágico com compressão ੦ Disfagia Divertículo de Kommerell ੦ Divertículo aórtico na origem da subclávia direita ੦ Aneurisma em 3-8% DISFAGIA LUSÓRIA CONCEITO DISFAGIA LUSÓRIA DIAGNÓSTICO Endoscopia AngioTC/AngioRNM DISFAGIA LUSÓRIA TRATAMENTO Assintomático: observação Sintomático: reparo cirúrgico e bypass Divertículo de Kommerell SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA CONCEITO Congênita Desenvolvimento anômalo da musculatura e tendões em fossa poplítea Hipertrofia da musculatura gastrocnêmia Desvio e/ou compressão da artéria poplítea Mais comum em homens jovens SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA CONCEITO Zhong H, et al. AJR:197, December 2011 SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA QUADRO CLÍNICO Claudicação intermitente Parestesias Diminuição de pulsos repouso/exercício DIAGNÓSTICO Ultrassom doppler (manobras) AngioTC/AngioRNM Arteriografia SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA TRATAMENTO Eliminar fator compressivo Reconstrução arterial s/n SÍNDROME DE MAY-THURNER (COCKETT) SÍNDROME DE MAY-THURNER (COCKETT) CONCEITO A. ilíaca comum D V. ilíaca comum E A. ilíaca comum D V. ilíaca comum E . . #CAI NA PROVA SÍNDROME DE MAY-THURNER (COCKETT) A síndrome de Cockett é a principal causa de TVP ilíaco-femoral esquerda SÍNDROME DE MAY-THURNER (COCKETT) TRATAMENTO Clínico ੦ Sintomas leves ੦ Venotônicos, meia elástica Cirúrgico ੦ TVP ou sintomas exacerbados ੦ Angioplastia + stent RESUMO Revisão da anatomia vascular ੦ Arterial ੦ Venosa ੦ Linfática Síndromes compressivas ੦ Desfiladeiro cervicotoracoaxilar ੦ Ligamento arqueado ੦ Nutcracker ੦ Wilkie ੦ Disfagia lusória ੦ Aprisionamento de poplítea ੦ Cockett QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SÍNDROMES COMPRESSIVAS VASCULARES? É IMPORTANTE CONHECER ANATOMIA PARA ENTENDÊ-LAS?
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