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09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 1 FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Introdução ANATOMIA MICROSCÓPICA LOCALIZAÇÃO TIPO DE CONTROLE M ú sc u lo L is o M ú sc u lo E st ri a d o E sq u e lé tic o C a rd ía co 1 2 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 2 Introdução Propriedades do tecido muscular 1. Excitabilidade elétrica; 2. Contratilidade; 3. Extensibilidade; 4. Elasticidade; Introdução • Célula muscular (diferenciada) fibra muscular; • Célula indiferenciada célula satélite • Do grego, sarx = carne, músculo; Membrana plasmática sarcolema; Citoplasma sarcoplasma Retículo endoplasmático retículo sarcoplasmático Mitocôndrias sarcossoma 3 4 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 3 Estrutura do músculo esquelético Estrutura do músculo esquelético A B 5 6 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 4 • Anatomia da fibra muscular Estrutura do músculo esquelético Miofibrila Sarcômero: unidade funcional da miofibrila Proteínas contráteis: Miosina (60%) - filamentos grossos Actina (20%) - filamentos finos 7 8 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 5 • Anatomia da fibra muscular Estrutura do músculo esquelético A B 9 10 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 6 Músculo esquelético • Miofibrilas • Proteínas contráteis: miosina e actina • Proteínas regulatórias: tropomiosina e troponina • Protéínas acessórias: titina e nebulina 11 12 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 7 Músculo esquelético • Miofibrilas - sarcômero 13 14 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 8 Músculo esquelético • Miofibrilas - Sarcômero 15 16 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 9 Músculo esquelético • Filamento fino (actina, troponina e tropomiosina) Músculo esquelético • Filamento fino (actina, troponina e tropomiosina) 17 18 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 10 Músculo esquelético • Filamento groso (miosina) Músculo esquelético • Filamento groso (miosina) 19 20 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 11 Músculo esquelético • Atividade ATPase da cabeça da miosina e Mecanismo de ir adiante Músculo esquelético • Atividade ATPase da cabeça da miosina e Mecanismo de ir adiante 21 22 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 12 M ús cu lo e sq ue lé ti co • M ec an is m o M ol ec ul ar d a C on tr aç ão m u sc ul ar M ec an is m o de “ Ir p ar a di an te ” Músculo esquelético • Mecanismo Molecular da Contração muscular Teoria do deslizamento dos filamentos A tensão que uma fibra muscular pode gerar é diretamente proporcional ao número de pontes cruzadas formadas entre os filamentos finos e grossos. 23 24 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 13 Músculo esquelético • Mecanismo Molecular da Contração muscular Mecanismo de deslizamento dos filamentos 25 26 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 14 Músculo esquelético • Mecanismo Molecular da Contração muscular Rigor Mortiz GUYTON, 2006; SILVERTHORN, 2003. Gênese da Contração Muscular • Unidade motora 27 28 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 15 Gênese da Contração Muscular • Junção Neuromuscular (Placa motora) Gênese da Contração Muscular • Acoplamento excitação-contração (EC) ou acoplamento eletromecânico Processo pelo qual a “excitação” elétrica da superfície da membrana desencadeia um aumento da [Ca2+]i no músculo! 29 30 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 16 G ên es e da C on tr aç ão M us cu la r • A co p la m en to e xc it aç ão -c on tr aç ão ( E C ) Gênese da Contração Muscular 31 32 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 17 Gênese da Contração Muscular • Junção neuromuscular - Placa motora Gênese da Contração Muscular • Relaxamento-Bomba de Cálcio SERCA – Ca2+ ATPase do Retículo sarcoplasmático e endoplasmático Calsequestrina 33 34 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 18 Gênese da Contração Muscular Contrações musculares A força total gerada por um músculo é a soma das forças geradas por muitas pontes cruzadas de actina-miosina ciclando de modo independente. N° de pontes cruzadas ciclando de forma simultânea depende: • comprimento inicial da fibra muscular • padrão ou frequência de estimulação da célula muscular. 35 36 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 19 Contrações musculares – Somação por frequência Somação: soma de abalos individuais, para aumentar a intensidade de contração total. Somação por frequência: aumento da frequência de contração. Contrações musculares – Somação por múltiplas fibras Somação por múltiplas fibras: aumento do número de unidades motoras que se contraem ao mesmo tempo. Princípio do tamanho: menores unidades motoras são recrutadas inicialmente maiores unidades motoras. 37 38 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 20 Fadiga Muscular Incapacidade do músculo de gerar ou manter a potência desejada, com declínio tanto da força quanto da velocidade de encurtamento.. • É influenciada por: • Estado nutricional; • Intensidade e duração da contração; • Tipo de metabolismo (aeróbio ou anaeróbio); • Composição do músculo; • Condicionamento físico; • Motivação. Contrações musculares 39 40 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 21 Remodelação do Músculo Esquelético Hipertrofia Atrofia Fontes de Energia para a contração muscular I. ATP armazenado no músculo S is te m a F o sf á g e n o 5 a 6 mmol/kg Sustenta potência muscular máxima até 3 s 25 a 30 mmol/kg 8 - 10 s de contração 1,3 – 1,6 min de atividade muscular máxima Fonte de energia mais abundante Mecanismo primário, a longo prazo, para geração de ATP. 41 42 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 22 Fontes de Energia para a contração muscular Taxas máximas de oferta de ATP – Geração de Potência Em relação à resistência... Tipos de fibras do musculo esquelético Classificação baseada na velocidade de contração e resistência à fadiga! • Fibras do Tipo I (contração lenta) e Tipo II (contração rápida); • Velocidade de contração: - isoforma da ATPase miosínica; - velocidade com que o retículo sarcoplasmático remove o Ca2+ do citosol; 43 44 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 23 T ip os d e fib ra s d o m us cu lo e sq ue lé tic o Tipos de fibras do musculo esquelético Parece ser totalmente determinado por herança genética!!!!!! VOCÊ NASCEU PARA SER UMA SALTADORA???? MARATONISTA????? Percentuais de fibras no quadríceps de diferentes tipos de atletas. 45 46 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 24 Músculo Liso • Características • Dimensões físicas; • Organização em feixes ou folhetos; • Diferentes variações (vascular, gastrintestinal, urinário, respiratório, genital e ocular) • Diferentes funções - Determinar o movimento dos materiais dentro do corpo; • Responde a diferentes tipos de estímulos (múltiplos níveis de controle); - Inervação autonômica, contração espontânea, hormônios e substâncias parácrinas; Músculo Liso • Características; • Possui propriedades elétricas variáveis; • Múltiplas vias influenciam a contração e relaxamento do músculo liso; 47 48 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 25 Músculo Liso • Tipos de Músculos Liso • Unitário (Sincicial ou Visceral) Fibras que contraem juntas, como uma única unidade; Membranas celulares ligadas por junções comunicantes Músculo liso sincicial/visceral Maior parte do controle é exercido por estímulos não-nervosos; Músculo Liso • Tipos de Músculos Liso • Multiunitário Cada fibra se contrai independente das outras; Controle exercido principalmente por sinais nervosos; 49 50 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 26 Padrões de atividade do Músculo Liso • Fásico – exibe atividade rítmica TGI e urogenital; Unitário; • Tônico – continuamente ativo Vascular, respiratório e alguns esfíncteres; Multiunitário; Músculo Liso 51 52 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 27 Músculo Liso • Estrutura do músculo liso • Junções comunicantes; • Junções de aderência; • Citoesqueleto;• Miofilamentos. • Estrutura do músculo liso • Células menores organizadas em feixes oblíquos; • Ausência de região receptora especializada; • Varicosidades; • Retículo sarcoplasmático menor; Músculo Liso 53 54 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 28 • Estrutura do músculo liso (aparato contrátil) • Não possui sarcômeros; • Miosina; • Actina mais abundante; - ligada aos corpos densos; - não possui troponina; - presença da tropomiosina; • Retículo sarcoplasmático menor; Músculo Liso Músculo Liso • Estrutura do músculo liso • Filamentos de miosina • Toda sua superfície recoberta por cabeças de miosina. • Polarização lateral. • Isoforma diferente do músculo esquelético. • ATPase mais lenta. 55 56 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 29 Músculo Liso • Regulação da contração pelos íons cálcio (sinal de Ca2+) - Fontes de Ca2+: retículo sarcoplasmático e LEC • Ausência de troponina. • A proteína regulatória - calmodulina (Ca2+ se liga). • A fosforilação das proteínas (miosina) tem papel central; Contração Relaxamento C on tr aç ão d o m ús cu lo L is o 57 58 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 30 Músculo Liso • Mecanismo contrátil • Mecanismo de Trava (tensão de trava) Condição de contração tônica, durante a qual a força é mantida com baixo gasto de energia. - A miosina desfosforilada permanece ligada à actina por um tempo; - Desativação da quinase e fosfatase da miosina; - Tensão muscular prolongada; - Sem consumo de ATP; - Capacidade de sustentar contrações sem entrar fadiga; Músculo Liso Ca2+ Estímulos nervosos Estiramento Alteração química no ambiente Hormônios C on tr ol e da c on tr aç ão d o m ús cu lo L is o Os potenciais de ação, no músculo liso, são extremamente variáveis e, nem sempre, necessários para iniciar a contração!!!!!!! 59 60 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 31 Músculo Liso C on tr ol e da c on tr aç ão d o m ús cu lo L is o Controle Neural da Contração do Músculo Liso • Junções Neuromusculares • Sistema Nervoso Autônomo. • Junções difusas. • Varicosidades • Acetilcolina ou Noradrenalina. 61 62 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 32 Músculo Liso C on tr ol e da c on tr aç ão d o m ús cu lo L is o Potenciais de Membrana e Potenciais de Ação no Músculo Liso • Potenciais de Ação do músculo liso visceral • O fluxo de íons cálcio para o interior da célula é o principal responsável pelo potencial de ação. • Os canais de cálcio se abrem muito mais lentamente que os canais de sódio e permanecem abertos por um período maior. • O cálcio atua diretamente sobre o mecanismo contrátil do músculo liso. • Alguns músculos lisos são autoexcitatórios. 63 64 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 33 C on tr ol e da c on tr aç ão d o m ús cu lo L is o Mecanismos de excitação ou inibição do músculo liso por hormônios ou fatores teciduais • Excitação (com ou sem geração de PA) • Abertura de canais de sódio ou cálcio; • Liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático. • Receptores de membrana que causam liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático. • Inibição • Fechamento de canais de sódio ou de cálcio; • Abertura dos canais de potássio; • Receptores de membrana ativação de adenilato ciclase ou guanilato ciclase formação de AMPc e GMPcfosforilação de enzimas que inibem a contração • Ativação das bombas que movem Ca2+ a partir do ambiente intracelular. 65 66 09/04/2021 Profa Dra Patricia Rabelo 34 OBRIGADA!!!!! patricia.rabelo@unir.br 67
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