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Variáveis MEP II

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Variáveis, Medidas de Frequência e Tipos de Estudo 
Variáveis Qualitativas 
Variáveis Quantitativas 
Júlio Henrique R. de Oliveira – 2º Período 
 ITPAC – Faculdade de Medicina de Palmas,2020/1 
Data: 03/03/2021 
Método de Ensino e Pesquisa II – MEP II 
 
 
 
 
 
 Estatística – analisa corretamente 
dados coletados em pesquisas 
científicas. 
 Bioestatística – analisa 
especificamente os dados que 
envolvem as questões biológicas e 
médicas. 
 Variáveis – são fatores que tem por 
objetivo apresentar as características de 
um grupo, ou seja, é a característica que 
é medida ou avaliada em cada elemento 
de amostra ou população. (como p. ex. 
sexo, idade, gênero, etc.) É classificada 
em dois tipos: 
1. Independentes – vem antes, é o fator 
de risco, a causa. 
2. Dependentes – vem depois, é o 
desfecho, a consequência. 
Ex.: Risco de desenvolver câncer de 
pulmão. VI – Cigarro, VD – Câncer. 
 
 Não possuem valor quantitativo; 
 São definidas por categorias, ou seja, 
representam uma classificação do 
indivíduo. 
 Nominal – não existe ordenação dentre 
as categorias. 
1. Sexo 
2. Nome 
3. Doente/sadio 
4. Tipo sanguíneo 
5. Raça 
 Ordinal – existe uma ordenação entre 
as categorias. 
1. Grau de severidade de uma lesão (fatal, 
severa, moderada e pequena) 
2. Escolaridade (1º, 2º, 3º) 
3. Classe social (baixa, média, alta) 
 
 Representam características que podem 
ser medidas; 
 Podem ser representadas por valores 
numéricos. 
 Discreta – a variável é avaliada em 
números que são resultados de 
contagens e, por isso, somente fazem 
sentido os números naturais. 
1. Número de filhos 
2. Número de casos de uma doença 
3. Número de cigarros fumados por dia 
 Contínua – a variável é avaliada em 
números que são resultados de 
medições e, por isso, podem assumir 
valores com casas decimais e devem ser 
medidas por meio de algum 
instrumento. 
1. Massa (balança) 
2. Altura (régua) 
3. Temperatura (termômetro) 
 Categorização – a categorização de 
variáveis contínuas é necessária para 
Conceitos Básicos 
Incidência 
Prevalência 
Tipos de Estudo 
estabelecer um parâmetro para uma 
posterior análise de dados. 
 
 
 Frequência com que surgem novos casos de uma doença; 
 Indivíduos que adoeceram em um determinado espaço de tempo; 
 Usada como medida de risco; 
 Doenças agudas. 
 
Incidência = 
 número de casos novos em determinado período 
x Constante 
número de pessoas expostas ao risco no mesmo período 
 A constante refere-se a uma potência de base 10 (100, 1.000, 100.000). Esse valor tem a 
função de expressar a incidência por número de pessoas. 
 
 
 Número total de casos existentes de uma doença em um dado momento; 
 Indivíduos que adoeceram independente do período do diagnóstico; 
 É uma “fotografia” sobre sua ocorrência, sendo assim uma medida estatística; 
 Doenças crônicas. 
 
Prevalência = 
 número de casos existentes em determinado período 
x Constante 
número de pessoas na população no mesmo período 
 Prevalência pontual – frequência de casos existentes em um dado instante no tempo (ex.: 
em determinado dia, como primeiro dia ou último dia do ano). “Você fuma?” 
 Prevalência do período – frequência de casos existentes em um período de tempo (ex.: 
durante um ano). “Você já fumou?” 
 
 
 Estudo transversal (seccional) – 
medem a prevalência da doença, sendo 
as medidas da exposição e efeito 
(doença) realizadas simultaneamente. 
Pode ser comparado a um “retrato” 
retirado da situação no momento da 
análise. Nesse tipo de estudo, podem 
participar tanto pessoas doentes quanto 
saudáveis, pelo de fato de serem 
escolhidas por amostragem (critérios de 
inclusão). 
 
 
 
 
 
 Caso-controle – estudos de grupos 
semelhantes, selecionados a partir de 
uma população de risco que compara 
doentes versus não doentes, 
retrospectivamente, considerando a 
exposição e os possíveis fatores de risco 
 Incapacidade de testar hipóteses, pois 
as variáveis são colhidas ao mesmo 
tempo. 
 Relativamente baratos; 
 Fáceis de conduzir; 
 Úteis na investigação das exposições. 
 São demorados; 
 Podem ser caros; 
 Perda dos participantes por imigração, 
desistência ou morte; 
 A exposição não está sobre o controle 
do pesquisador. 
 Relação temporal entre exposição e 
efeito; 
 Avalia exposição rara; 
 Avalia fatores associados a doenças de 
evolução rápida. 
Componentes de Artigos 
a que a amostra de doentes foi exposta 
(no passado). São analisados dois 
recortes populacionais, um com a 
doença estudada (grupo de casos) e 
outro com pessoas saudáveis (grupo 
controle). São sempre longitudinais, 
pois há coleta de dados em dois 
momentos distintos e retrospectivos, 
uma vez que o investigador busca, no 
passado, uma determinada 
causa/exposição para a doença 
ocorrida. Esse estudo parte do desfecho 
da doença e observa se os fatores de 
risco estavam presentes. O objetivo 
principal desse estudo é analisar como 
está se desenvolvendo o processo 
saúde-doença naquele grupo de pessoas 
que compartilha uma característica em 
comum, chamada fator de risco. 
 
 
Coorte (prospectivo) – Estudo 
longitudinal no qual um grupo de pessoas 
(com determinado fator de risco) é 
acompanhada por determinado tempo. Os 
desfechos são comparados a partir da 
exploração ou não de uma intervenção ou 
outro fator de interesse para análise 
posterior de incidência da doença. 
Esse estudo pode ser utilizado para 
monitorar a incidência da doença, 
identificar os determinantes para 
ocorrência da doença, monitorar a 
sobrevida associada a doença ou identificar 
fatores associados à progressão da doença. 
A duração da pesquisa é longa, podendo 
durar dias/meses (processos agudos) ou 
anos/décadas (processos crônicos). Esse 
tempo é estabelecido no início do estudo. 
 
 
 
 Introdução – Contextualização do 
problema, apresentação dos objetivos 
do estudo, GAPs, método. 
 Método – tipo de estudo utilizado, 
instrumentos, aprovação do comitê de 
ética, critérios de inclusão e exclusão, 
amostra, amostragem, variáveis. 
 Resultados – apresentação dos dados 
coletados ao longo da pesquisa, feito de 
maneira imparcial. 
 Discussão – explicação dos resultados 
da pesquisa a partir dos pontos 
principais, onde são elucidadas as 
alterações da pesquisa, as dificuldades 
 Dificuldade de seleção; 
 Dependem do registro médico 
 Fácil e de rápida execução; 
 Custo relativamente baixo; 
 Útil para identificação de fatores de 
risco e doenças raras. 
Referências 
do estudo, além da comparação com 
estudos anteriores. 
 Conclusão – onde é relatado o desfecho 
do trabalho. (Palavras que dão 
relevância ao artigo: necessário, 
oportuno.) 
 Referências – fontes de pesquisa e 
dados que foram utilizados ao longo da 
elaboração do artigo. 
 
1. Katz D. Revisão em Epidemiologia, 
Bioestatística e Medicina Preventiva. 1st 
ed. Rio de Janeiro: Norma Suely De 
Oliveira Farias; 1996.

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