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Alfabetização e Letramento 2

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EM TEMPOS DE ENSINO A DISTÂNCIA
A alfabetização e o letramento digital são ampliações das possibilidades de contato com a leitura e escrita no ambiente digital, são a prática do uso de instrumentos digitais e ambientes virtuais. Portanto, a alfabetização e o letramento constituem-se em práticas de âmbito individual e social, estas que são bases para o letramento digital se constituir e ser posto em uso pelos agentes sociais. Na concepção de Xavier ser letrado digital,
 [...] pressupõe assumir mudanças nos modos de ler e escrever os códigos e sinais verbais e não verbais, como imagens e desenhos, se compararmos às formas de leitura e escrita feitas no livro, até porque o suporte sobre o qual estão os textos digitais é a tela, também digital. (XAVIER, 2002, p. 2).
Para a compreensão do letramento digital exige-se o conhecimento dos códigos alfabético e linguístico. O letramento digital é a capacidade de integrar, abranger o conhecimento do mundo virtual, do ciberespaço na vida cotidiana. As práticas de letramento nos espaços digitais requerem habilidades e competências especificas que possibilitem aos indivíduos relacionar-se, interagirem com os objetos tecnológicos e entre si de maneira a potencializar suas práticas (COSCARELLI, 2014). 
Para Levy,
O ciberespaço integra todas as mídias anteriores, como a escrita, o alfabeto, a imprensa, o telefone, o cinema, o rádio, a televisão e, adicionalmente, todas as melhorias da comunicação, todos os mecanismos que foram projetados até agora para criar e reproduzir signos. O ciberespaço não é um meio, é um metameio. (LEVY, 1999, p. 165).
Assim, alfabetização e o letramento digital possibilitam o entendimento nas relações de interação no ciberespaço, as sociointerações nos espaços digitais provocam na realidade social mudanças de comportamento e o alcance de novas habilidades.
Atualmente com o fácil acesso à internet podemos receber a informação, compartilhá-la, reescrevê-la e divulgá-la na própria rede, visto que a internet também se tornou um espaço de criatividade, colaboração e produção de conhecimento, sendo ele individual ou através de grupos. E nesse espaço, temos a oportunidade de usar diferentes recursos para nos comunicar, produzindo e compartilhando conteúdos que promovem a cibercultura.
As tecnologias na EAD vêm oferecendo grande revolução nas formas de ensinar e de aprender, pois a integração e interação com estas, tem se tornado uma prática comum, vê-se que as crianças e os jovens nesse contexto possuem habilidades no manuseio das tecnologias informacionais e assim, podemos considerar que as chances de se ter melhorias no processo educacional dependem da metodologia empregada. É fundamental que as tenhamos ao nosso favor, considerando as potencialidades e possibilidades que tem a nos oferecer, levando-se a composição de saberes já codificados e decodificados para a aplicação dessas técnicas informacionais e comunicativas. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) e a tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) estão promovendo mudanças no que diz respeito a nossa aprendizagem. O processo de letramento vem se reformulando a cada dia com a ênfase na cibercultura. Nessa concepção, letramento não é mais uma tecnologia que nos possibilitam apreender habilidades que propiciam somente ler e escrever. Portanto, as TIC e as TDIC podem viabilizar as crianças, jovens e adultos assim como aos professores, o rápido acesso a informações variadas, vídeos, imagens, hipertextos e sons, além de um grande conhecimento cultural que somente a cibercultura poderá nos ofertar. Nesse contexto do ciberespaço, surge um novo conceito de letramento que aparece nos espaços virtuais: o letramento digital. Segundo Coscarelli, letramento digital é: O letramento digital envolve as habilidades do sujeito de lidar com textos digitais que normalmente fazem parte de uma rede hipertextual e exploram diversas linguagens, ou seja, são multimodais. Essa rede hipertextual é composta por um conjunto de textos não lineares, que oferecem links ou elos para outros textos, que podem ser ou conter imagens, gráficos, vídeos, animações, sons. (COSCARELLI, 2009, p. 554).
 
Referências:
 https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/553784/2/eBook%20-%20Alfabetizacao%2C%20Letramento%20e%20Tecnologias.pdf acesso em 14 de Nov. 2020. 
COSCARELLI, Carla Viana. Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio. Linguagem em (Dis)curso, [S.l.], v. 9, n. 3, p. p. 549-564, out. 2010. ISSN 1982-4017.
COSCARELLI, C. V. RIBEIRO, A. E. (org.). Letramento Digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3ª ed.; Belo Horizonte : Ceale: Autentica Editora, 2014
XAVIER, A. C. S. Letramento digital e ensino. 2002.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.

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