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Relatório de Estágio Supervisionado em Farmácia III

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CURSO DE FARMÁCIA SEMIPRESENCIAL 
 
CRUZEIRO DO SUL - EAD 
 
 
 
 
Estágio Curricular Supervisionado 
SUS 
 
 
 
Evandro Villela da Conceição 
RGM: 21580669 
 
 
 
 
Paraty 
2021 
 
 CURSO DE FARMÁCIA SEMIPRESENCIAL 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
DADOS DO ALUNO 
Nome: Evandro Villela da Conceição 
RGM: 21580669 Semestre: 1 
Estágio Curricular: I ( ) II ( ) III ( x ) IV ( ) V ( ) VI ( ) 
DADOS DO LOCAL DE ESTÁGIO 
Razão Social: Prefeitura Municipal de Paraty 
Nome Fantasia: Secretaria Municipal de Saúde – Central de 
Abastecimento Farmacêutico – CAFAR 
Endereço: Rua José Balbino, 142 – Pontal 
_________________________________________________ 
Responsável Técnico: Pamella Silva de Lucena 
CRF: 27201 RJ 
Telefones: (24) 3371-9967 
 
INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO 
Inicio: 24/03/2021 Término: 06/04/2021 Total de horas: 40 horas 
Área (Farmácia Hospitlar, Indutria, Manipulação Alopática ou Homeopatica, Dispensação, etc): 
Estágio Curricular Supervisionado – SUS: Aquisição, Guarda e 
Dispensação de Medicamentos, Materiais Médicos Hospitalares e 
Suplementos Alimentares. 
 
 
 
 
 
Índice: 
Mapa mental -------------------------------------------------------------------------------------- 04 
Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------- 05 
Informações sobre o local ------------------------------------------------------------------- 06 
Legislação aplicável --------------------------------------------------------------------------- 11 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 DOU de 20/09/1990 ----------------------- 11 
Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 DOU de 24/09/1976 ----------------------- 12 
Resolução CFF Nº 634 de 25/11/2016 ------------------------------------------------------ 14 
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 ------------------------------------------------- 18 
Estudos obrigatórios -------------------------------------------------------------------------- 21 
Assistência Farmacêutica ---------------------------------------------------------------------- 22 
Politica Nacional de Medicamentos ---------------------------------------------------------- 23 
Politica Nacional de Assistência Farmacêutica ------------------------------------------- 24 
Gestão da Assistência Farmacêutica -------------------------------------------------------- 25 
Estrutura da Assistência Farmacêutica ----------------------------------------------------- 25 
Inserção da Assistência Farmacêutica ------------------------------------------------------ 25 
Definição da Política de Assistência Farmacêutica no Estado ----------------------- 26 
Inclusão das ações de Assistência Farmacêutica no Planejamento da SES ----- 27 
Modernização da gestão ------------------------------------------------------------------------ 27 
Financiamento ------------------------------------------------------------------------------------- 28 
Gestão de pessoas ------------------------------------------------------------------------------- 29 
Acompanhamento e avaliação ---------------------------------------------------------------- 29 
Ciclo da Assistência Farmacêutica ----------------------------------------------------------- 30 
Seleção de medicamentos --------------------------------------------------------------------- 31 
Programação de medicamentos -------------------------------------------------------------- 32 
Aquisição de medicamentos ------------------------------------------------------------------- 32 
Armazenamento e distribuição de medicamentos --------------------------------------- 33 
Dispensação de medicamentos --------------------------------------------------------------- 34 
Uso racional de medicamentos --------------------------------------------------------------- 34 
Anexos ---------------------------------------------------------------------------------------------- 36 
Referências --------------------------------------------------------------------------------------- 41 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.394-1996?OpenDocument
 
Mapa mental: 
(elaborado pelo autor) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAFAR: 
Central de 
Abastecimento 
Farmacêutico 
Vigilâncias: 
Sanitária, 
Epidemiológica e 
Ambiental. 
Farmácia 
Central 
Processos 
Judiciais 
Clínica do Servidor 
Centro de Imagem 
Requerimento 
de 
Medicamentos 
não 
Padronizados 
Aldeia Indígena 
Colônia de 
Pescadores 
CEO 
CIS 
Saúde da 
Mulher 
CREAB 
CAPS 
 SAD 
Estratégia da Saúde da Família (ESF): 
Barra Grande, Taquari, Pantanal, Corisco, 
Mangueira, Ilha das Cobras, Jabaquara, Paraty 
Mirim, Patrimônio e Trindade. 
Centro de 
Referência de 
Assistência Social 
Laboratório 
ASILO 
SAMU 
 
Introdução: 
 
O estágio obrigatório, SUS, realizado na Central de Abastecimento 
Farmacêutico (CAFAR) visa adquirir conhecimentos sobre o funcionamento de 
aquisição e distribuição de medicamentos e insumos da rede pública no município 
de Paraty. 
 
A Central de Abastecimento Farmacêutico é a área destinada à 
estocagem e conservação dos produtos, nesse local se desenvolve 
atividades voltadas para a logística de medicamentos tais como o 
armazenamento adequado dos mesmos, respeitando-se as regras 
básicas de estocagem, manuseio, guarda e empilhamento máximo 
(BRASIL, 2001). 
 
Criada com o intuito de centralizar o abastecimento de toda a rede pública 
municipal, é de grande importância à população paratyense, pois através de 
solicitação ao setor de compras da Secretaria Municipal de Saúde, mantém 
dentro do possível, estoque suficiente de medicamentos, materiais médicos 
hospitalares, insumos e suplementos alimentares para abastecer todos os postos 
de atendimento coberto pela Estratégia da Saúde da Família (ESF), Centro 
Integrado de Saúde (CIS), dentre outras unidades de atendimento de saúde do 
município de Paraty. 
Além de abastecer as unidades citadas acima, a Central de Abastecimento 
Farmacêutico, realiza também, atendimento à população através de 
requerimentos e processos judiciais. 
 
 
Informações sobre o local: 
Segundo Natália Maria Ninno Rissi em sua dissertação de mestrado sobre 
Pesquisa e Desenvolvimento: Biotecnologia Médica, disponível em: 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88093/rissi_nmn_me_botfm.pd
f?sequence=1, (p. 21e 22): 
A Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) é a unidade de 
assistência farmacêutica que serve para a guarda de medicamentos e 
correlatos, onde são realizadas atividades quanto à sua correta 
recepção, estocagem e distribuição (ROSA; GOMES; REIS, 2006). 
Segundo Tuma, Carvalho, Marcos (2009), a CAF deve estar sob 
supervisão do farmacêutico, o qual é responsável pelas seguintes 
funções: 
-Planejar, conduzir e controlar o processo de recepção, 
armazenamento e distribuição de medicamentos e produtos para a 
saúde, visando a disponibilidade, em tempo oportuno e nas quantidades 
necessárias; 
-Elaborar normas, procedimentos operacionais e instruções de 
trabalho, visando reduzir perdas por danos e validade, reduzir o tempo 
gasto na movimentação dos produtos, evitar acidentes e aumentar a 
eficácia do processo de estocagem; 
-Desenvolver funções de controle e supervisão para preservar a 
integridade dos medicamentos, produtos para a saúde e insumos, 
respeitando a regulamentação sanitária; 
-Receber ou supervisionar a recepção de medicamentos e 
produtos para a saúde adquiridos pela instituição; 
-Revisar a documentação de entrada verificando sua 
conformidade com a quantidade e especificações descritas nos 
documentos que respaldam a comprae acompanhar sua tramitação 
posterior; 
-Elaborar de forma eficaz os informes de ingresso dos 
medicamentos, produtos para saúde e insumos recebidos; 
-Coordenar, supervisionar e avaliar os registros de movimentação 
dos produtos e demais funções desenvolvidas pelos almoxarifes e 
pessoal de apoio operacional; 
-Promover treinamento em serviço e apoiar as atividades de 
educação permanente desenvolvidas em parcerias com outros serviços 
do hospital, visando o cumprimento de boas práticas; 
-Proceder a levantamentos físico-financeiros da movimentação 
dos produtos e efetuar remanejamentos, quando necessário; 
-Manter sistema de informação sobre os estoques atualizado e 
disponível a todos os setores envolvidos; 
-Promover a relação intersetorial com as demais unidades do 
hospital; 
-Trabalhar em parceria com as comissões hospitalares: Comissão 
de Farmácia e Terapêutica, Comissão de Riscos, Comissão de Controle 
de Infecção Hospitalar e Comissão de Licitação (quando existente); 
-Zelar para o máximo aproveitamento do espaço físico da CAF, o 
adequado controle e preservação da qualidade dos medicamentos, 
produtos para a saúde e insumos sob sua guarda e para que todas as 
funções estejam de acordo com a política do hospital. 
 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88093/rissi_nmn_me_botfm.pdf?sequence=1
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88093/rissi_nmn_me_botfm.pdf?sequence=1
 
De acordo com a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) 
2016-2017, do município de Paraty, disponível em: 
https://www.paraty.rj.gov.br/API/Areas/Admin/Conteudo/Publicacoes/remumenova
2016a2017revisadafinalizadaentregueaoCMS.pdf 
 
A Relação Municipal de Medicamentos (REMUME) faz parte das 
ações necessárias á conformação da Política de Assistência 
Farmacêutica do município de Paraty.Compreende a seleção e a 
padronização de medicamentos indicados para o atendimento de 
doenças ou de agravos no âmbito do SUS, adquiridos com recursos 
próprios do município, complementados por recursos do Estado e do 
Ministério da Saúde. 
Apoia-se nos instrumentos legais do SUS: Portaria GM/MS nº 
3916/98 que estabelece a Política Nacional de Medicamentos; a 
Resolução CNS nº 338/04 que aprova a Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica, Lei nº 12.401/11 que estabelece que a dispensação de 
medicamentos no âmbito do SUS deve seguir as relações instituídas 
pelo gestor local, Decreto nº 7.508/11 que estabelece que estados, 
distrito federal e municípios poderão adotar relações específicas e 
complementares de medicamentos, Deliberação CIB-RJ nº 2661/13 que 
aprova a Relação Estadual de Medicamentos Essenciais do Estado do 
Rio de Janeiro. 
Estão classificados segundo componentes da Assistência 
Farmacêutica Portaria GM/MS 204/07 no que diz respeito aos 
componentes básicos e estratégicos: 
 . Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF): 
definido de acordo com a RESMERJE RENAME 2012 destina-se a 
apoiar as ações da Atenção Básica. Está disponível aos munícipes em 
Unidades da Atenção Básica e/ou Farmácia Municipal. 
. Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF): 
contempla medicamentos considerados como de caráter estratégico pelo 
Ministério da Saúde para tratamento das doenças de perfil endêmico e 
que tenham impacto socioeconômico. O financiamento e aquisição são 
de responsabilidade do Ministério da Saúde assim como os protocolos 
de tratamento e distribuição aos Estados. Ao município cabe o 
armazenamento e o acesso a esses medicamentos por cadastramento e 
acompanhamento do usuário em programas específicos tais como: 
DST/AIDS, Hanseníase, Lúpus, Tuberculose, endemias focais, sangue e 
hemoderivados, alimentação e nutrição, controle do tabagismo e 
influenza relacionados na REME-RJ Deliberação CIB-RJ º 1.589/2012; 
. Relação Complementar de Medicamentos - RCM: 
A relação municipal de medicamentos complementares 
compreende a seleção e padronização de medicamentos que 
complementam a REMUME dentro do quadro das necessidades 
patológicas e epidemiológicas do município obedecendo protocolos 
elaborados e estabelecidos pela Comissão de farmácia e terapêutica do 
município de Paraty. 
. Componente Especializado da Assistência Farmacêutica- CEAF: 
É uma estratégia de acesso a medicamento no âmbito do SUS, 
caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento 
medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão 
definidas em protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas publicadas pelo 
Ministério da Saúde. A Portaria GM/MS no. 2981/2009 determina que o 
acesso aos medicamentos que fazem parte das linhas de cuidado para 
https://www.paraty.rj.gov.br/API/Areas/Admin/Conteudo/Publicacoes/remumenova2016a2017revisadafinalizadaentregueaoCMS.pdf
https://www.paraty.rj.gov.br/API/Areas/Admin/Conteudo/Publicacoes/remumenova2016a2017revisadafinalizadaentregueaoCMS.pdf
 
as doenças contempladas no âmbito deste Componente será garantido 
mediante a pactuação entre a União, Estados e municípios. 
Cada medicamento foi designado pela denominação comum 
brasileira ou pela denominação comum internacional (DCB ou DCI) 
acompanhado de concentração, forma e apresentação farmacêutica. 
 
 
Central de Abastecimento Farmacêutico 
A Central de Abastecimento Farmacêutico localiza-se próximo à 
Rodoviária, na Rua Manoel Ferreira dos Santos Pádua, s/n, Parque Imperial. 
Composta por: antessala, corredor, recepção, salão com prateleiras 
reservadas aos medicamentos padronizados, prateleiras reservadas aos 
medicamentos não padronizados, armário com chave para guarda de 
medicamentos de processos judiciais, prateleira com caixa de medicamentos de 
requerimentos com nomes dos pacientes, 3 geladeiras, sendo 1 para 
medicamentos de processos judiciais, 1 para Insulinas NPH e 1 para Insulinas 
Regular, prateleiras para insumos médicos hospitalares, ilhas (pallets) contendo 
estoques de medicamentos e insumos. Um segundo salão com prateleiras 
contendo suplementos alimentares, prateleiras contendo antibióticos, prateleiras 
contendo medicamentos injetáveis, sala contendo prateleiras com medicamentos 
 
controlados, sala contendo soros Glicosado, Fisiológico e Ringer, pequena 
cozinha contendo pia, geladeira, bebedouro e micro-ondas, banheiro, sala de 
quarentena e área de distribuição e recebimento de medicamentos e insumos. 
O espaço é climatizado por 4 aparelhos de ar condicionado. Possui ainda 4 
computadores (2 deles na recepção), 3 impressoras (1 na recepção), 1 seladora, 
3 mesas de escritório ( a recepção tem 1 mármore que serve de apoio para 
computadores e dispensação de medicamento para atendimentos ao público de 
requerimentos e processos judiciais) e vários armários arquivos. 
A equipe da CAFAR é composta por 2 farmacêuticos, 1 coordenadora de 
farmácia (farmacêutica), 2 auxiliares de farmácia, 2 recepcionistas e 1 motorista. 
O espaço físico do prédio tem um anexo que é reservado a Farmácia 
central. 
À Central de Abastecimento Farmacêutico correspondem as seguintes 
ações: 
 Aquisição de medicamentos, insumos, materiais médicos hospitalares e 
suplementos alimentares; 
 Abastecimento à coordenação da Estratégia da Saúde da Família (ESF) e 
aos seus postos: ESF da Barra Grande (Barra Grande, Graúna, Várzea do 
Corumbê, Corumbê, Praia Grande, Ilha do Araújo e Rio Pequeno), ESF do 
Taquari (Taquari, São Gonçalo, Sertão do Taquari, Chapéu do Sol e Iriri), 
ESF do Pantanal (Pantanal, Condado, Parque Verde, Ponte Branca e 
Morro do Jacu), ESF do Corisco (Corisco, Coriscão e Corisquinho), ESF da 
Mangueira (Parque da Mangueira, Vila Dom Pedro e Ribeirinho), ESF da 
Ilha das Cobras, ESF do Jabaquara (Jabaquara, Caborê, Pontal e Patitiba), 
ESF do Paraty Mirim (Paraty Mirim, Pouso da Cajaíba, Ponta Grossa, 
Mamanguá e Pedreira), ESF do Patrimônio (Patrimônio, Itatinga, Pedras 
Azuis, Quilombo do Campinho, Campinho, Independência e Cabral) e ESF 
da Trindade (Trindade, Praia do Sono,Ponta Negra e Vila Oratório); 
 Abastecimento ao Centro Integrado de Saúde (CIS); 
 Abastecimento ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO); 
 Abastecimento à Saúde da Mulher; 
 Abastecimento do Centro de Referência em Reabilitação (CREAB); 
 Abastecimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); 
 Abastecimentos das Vigilâncias Ambiental, Epidemiológica e Sanitária; 
 Abastecimento do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD); 
 Abastecimento do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); 
 Abastecimento da Clínica do Servidor; 
 Abastecimento do Centro de Imagem; 
 
 Abastecimento da Farmácia Central; 
 Abastecimento do Laboratório de Análises Clínicas; 
 Abastecimento do Centro de Referência de Assistência Social; 
 Abastecimento da Instituição de Longa Permanência de Idosos (ASILO); 
 Abastecimento da Aldeia Indígena; 
 Abastecimento da Colônia dos Pescadores; 
 Dispensação de Medicamentos aos pacientes de Processos Judiciais e, 
 Dispensação de Medicamentos Não Padronizados aos pacientes de 
Requerimentos. 
 
 
Legislação aplicável: 
 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 DOU de 20/09/1990 
[...] 
Art. 2 - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o 
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
[...] 
§ 2 - O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das 
empresas e da sociedade. 
[...] 
Art. 4 - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e 
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único 
de Saúde - SUS. 
[...] 
Art. 6 - Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de 
Saúde - SUS: 
[...] 
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. 
[...] 
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
[...] 
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na 
sua produção; 
CAPÍTULO II 
 Dos Princípios e Diretrizes 
Art. 7 - As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - SUS são 
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no Art.198 da Constituição 
Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: 
 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de 
assistência; 
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e 
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade 
física e moral; 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de 
qualquer espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde 
e a sua utilização pelo usuário; 
[...] 
VIII - participação da comunidade; 
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada 
esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde. 
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e 
saneamento básico; 
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e 
humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na 
prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 
assistência; 
 
Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 DOU de 24/09/1976 
TÍTULO I 
Disposições Preliminares 
Art.1 - Ficam sujeitos às normas de vigilância sanitária instituídas por esta 
Lei os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, definidos 
na Lei número 5.991, de 17 de dezembro de 1973, bem como os produtos de 
 
higiene, os cosméticos, perfumes, saneantes domissanitários, produtos 
destinados à correção estética e outros adiante definidos. 
Art.2 - Somente poderão extrair, produzir, fabricar, transformar, sintetizar, 
purificar, fracionar, embalar, reembalar, importar, exportar, armazenar ou expedir 
os produtos de que trata o Art.1 as empresas para tal fim autorizadas pelo 
Ministério da Saúde e cujos estabelecimentos hajam sido licenciados pelo órgão 
sanitário das Unidades Federativas em que se localizem. 
Art.3 - Para os efeitos desta Lei, além das definições estabelecidas nos 
incisos I, II, III, IV, V e VII do Art.4 da Lei número 5.991, de 17 de dezembro de 
1973, são adotadas as seguintes: 
I - Produtos Dietéticos: Produtos tecnicamente elaborados para atender às 
necessidades dietéticas de pessoas em condições fisiológicas especiais; 
II - Nutrimentos: Substâncias constituintes dos alimentos de valor 
nutricional, incluindo proteínas, gorduras, hidratos de carbono, água, elementos 
minerais e vitaminas; 
III - Produtos de Higiene: Produtos para uso externo, antissépticos ou não, 
destinados ao asseio ou à desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes, 
xampus, dentifrícios, enxaguatórios bucais, antiperspirantes, desodorantes, 
produtos para barbear e após o barbear, estípticos e outros; 
[...] 
VII - Saneantes Domissanitários: Substâncias ou preparações destinadas à 
higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos 
e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água 
compreendendo: 
a) inseticidas - destinados ao combate, à prevenção e ao controle dos 
insetos em habitações, recintos e lugares de uso público e suas cercanias; 
[...] 
c) desinfetantes - destinados a destruir, indiscriminada ou seletivamente, 
microrganismos, quando aplicados em objetos inanimados ou ambientes; 
d) detergentes - destinados a dissolver gorduras e à higiene de recipientes 
e vasilhas, e a aplicações de uso doméstico. 
[...] 
 
XIV - Número do Lote: Designação impressa na etiqueta de um 
medicamento e de produtos abrangidos por esta Lei que permita identificar o lote 
ou a partida a que pertençam e, em caso de necessidade, localizar e rever todas 
as operações de fabricação e inspeção praticadas durante a produção; 
 
Resolução CFF Nº 634 de 25/11/2016 
Art. 1º Regulamentar as atribuições do farmacêutico nos estágios 
curriculares supervisionados, obrigatórios ou não, formalizados no Projeto 
Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia, em sintonia com os preceitos 
técnico-científicos, éticos e legais. 
CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DO CARÁTER DO ESTÁGIO 
Art. 2º Para efeito desta Resolução serão adotadas as seguintes 
definições: 
a) Estágio - é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no 
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de 
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de 
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação 
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da 
educação de jovens e adultos. 
b) O estágio obrigatório faz parte do projeto pedagógico do curso, além de 
integrar o itinerário formativo do educando. 
c) O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do 
educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
d) O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter 
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por 
supervisor da parte concedente. 
e) Coordenador de Estágios: docente farmacêutico da instituição de ensino, 
responsável pela gestão dos estágios. 
f) Orientador ou Preceptor: docente farmacêutico da instituição de ensinoindicado como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades dos 
estagiários do curso de Farmácia. 
 
g) Convênio de Concessão de Estágios: instrumento jurídico de 
cooperação entre instituição de ensino e unidade concedente, visando à 
execução do estágio curricular supervisionado, obrigatório ou não, do curso de 
Farmácia. 
h) Termo de Compromisso de Estágios: documento celebrado entre 
estagiário, instituição de ensino e unidade concedente que indica às condições de 
adequação do estágio a proposta pedagógica do curso de Farmácia. 
i) Plano de Atividades: documento que descreve todas as atividades a 
serem desenvolvidas pelo estagiário, durante seu período de estágio curricular 
supervisionado, obrigatório ou não, sendo este parte integrante do Termo de 
Compromisso de Estágio. 
j) Estágio obrigatório: é aquele definido como tal no projeto do curso de 
Farmácia, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
k) Estágio não-obrigatório: é aquele desenvolvido como atividade opcional, 
acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso de Farmácia. 
Art. 3º O farmacêutico, na condição de coordenador, supervisor, orientador 
ou preceptor, observará que os estágios curriculares supervisionados, 
obrigatórios ou não, deverão atender as necessidades sociais da saúde em 
consonância com as Políticas Nacionais de Saúde, bem como, preferencialmente, 
contemplem as principais áreas de formação farmacêutica, dentre elas a de 
medicamentos, análises clínicas e toxicológicas e alimentos, conforme previstas 
nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, 
respeitando-se as características regionais. 
Parágrafo único. No Projeto Pedagógico do Curso deverão estar discriminadas as 
atividades de estágio pertinentes as principais áreas de formação farmacêutica. 
CAPÍTULO II DA DOCUMENTAÇÃO 
Art. 4º Para caracterização e definição dos estágios curriculares 
supervisionados, obrigatórios ou não, é necessária a observância da Lei Federal 
nº 11.788/2008 ou a norma que vier a substituíla, em especial o convênio de 
concessão de estágios. 
§ 1º O estágio curricular obrigatório deverá ter supervisão direta por 
docente Farmacêutico do curso, devidamente contratado pela IES com carga 
 
horária específica para esta atividade, estando devidamente registrado no CRF de 
sua jurisdição. 
§ 2º A IES e os estabelecimentos que oferecerem estágios curriculares 
obrigatórios deverão apresentar previamente no CRF de sua jurisdição os 
seguintes documentos: 
I - Cópia da Certidão de Regularidade; 
II - Relação nominal dos supervisores/docentes da IES responsável pelo 
estágio; 
III - Relação nominal dos farmacêuticos da unidade concedente e suas 
respectivas escalas de trabalho; 
IV - Cópia do Termo de Convênio, incluindo o plano de atividade dos 
estágios. 
§ 3º Os estabelecimentos que oferecem estágios deverão manter a 
disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio. 
§ 4º O estagiário, nos estabelecimentos, independente do nível de atenção 
à saúde, deverá estar devidamente identificado por meio de crachá. 
Art. 5º Toda documentação referente ao estágio curricular supervisionado, 
obrigatório ou não, deverá estar disponível nas unidades concedentes para 
consulta dos órgãos fiscalizadores. 
CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR E 
SUPERVISOR DE ESTÁGIOS 
Art. 6º É atribuição privativa do farmacêutico a coordenação e a orientação 
dos estágios curriculares, obrigatórios ou não, dos cursos de graduação em 
Farmácia. 
Parágrafo único. É vedado ao farmacêutico exercer a atividade de docência 
e pesquisa sem que esteja devidamente registrado no Conselho Regional de 
Farmácia de sua jurisdição, sempre que estas atividades envolverem assistência 
ao cliente/paciente/usuário ou prática profissional. 
Art. 7º É responsabilidade do farmacêutico coordenador a gestão dos 
estágios do curso de graduação em Farmácia, bem como a elaboração e 
aprovação do Plano de Atividades Geral do estágio curricular obrigatório do curso 
de Farmácia. 
Art. 8º Compete ao coordenador farmacêutico do estágio: 
 
a) planejar, executar e supervisionar o estágio curricular obrigatório; 
b) dar assistência ao estagiário, desde a formulação do plano de atividades 
até a elaboração do relatório de estágio; 
c) elaborar os Planos de Atividades do estágio curricular supervisionado 
obrigatório, em comum acordo com a unidade concedente e estagiário; 
d) acompanhar e avaliar as atividades dos estágios; 
e) emitir pareceres nas fichas de acompanhamento ou no prontuário do 
estagiário referente à execução do estágio; 
f) comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as 
datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. 
Art. 9º Compete ao orientador ou preceptor farmacêutico do estágio: 
a) dedicar, no mínimo, uma hora semanal a cada três (3) estagiários; 
b) ser responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do 
estagiário; 
c) exigir do estagiário a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 
(seis) meses, de relatório das atividades; 
d) zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o 
estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; 
e) elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos 
estágios dos estudantes de Farmácia; 
f) além dos aspectos técnico-científicos, ressaltar as relações da prática 
com as normas farmacêuticas, especialmente no tocante a ética profissional. 
Art. 10. O Coordenador e o Orientador não devem permitir a prática de 
qualquer ato farmacêutico sem a adequada supervisão profissional, tampouco 
delegar atos que sejam privativos do farmacêutico. 
CAPÍTULO IV DA CARGA HORÁRIA E DO PERÍODO DE 
DESENVOLVIMENTO 
Art. 11. É atribuição do farmacêutico zelar para que a carga horária dos 
estágios curriculares supervisionados, obrigatórios ou não, corresponda aos 
regulamentos expedidos pelo Ministério da Educação, sendo recomendável no 
tocante ao estágio obrigatório de que seja, no mínimo, 20% (vinte por cento) da 
carga horária total do curso, conforme as Diretrizes Curriculares para o curso de 
Farmácias. 
 
Art. 12. O farmacêutico observará que o estágio deve ser cumprido, ao 
longo do curso, respeitando as competências e habilidades adquiridas pelo aluno. 
Parágrafo único. A abrangência de cada estágio curricular supervisionado 
obrigatório deve respeitar a progressão da matriz curricular. 
CAPÍTULO V DOS LOCAIS 
Art. 13. O farmacêutico deve observar que o estágio curricular 
supervisionado, obrigatório ou não, deverá ser realizado em locais próprios da 
instituição de ensino farmacêutico ou em unidades concedentes, que possuam 
condições de proporcionar experiência prática no âmbito profissional, sempre sob 
a supervisão e acompanhamento de farmacêutico regularmente inscrito no 
Conselho Regional de Farmácia, quando se tratar de áreas privativas. 
CAPÍTULO VI DA RELAÇÃO ORIENTADOR E ESTAGIÁRIO 
Art. 14. Recomenda-se que a relação orientador farmacêutico e estagiários 
deva ser, no máximo, de um para oito, não permitido qualquer tipo de delegação a 
terceiros. 
Art. 15. A execução pelos estagiários das atividades privativas do 
farmacêutico, sem a sua supervisão direta, configura exercício ilegal da profissão, 
cabendo a aplicação das medidas pertinentes. 
 
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem 
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e 
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas 
manifestações culturais. 
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, 
predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à 
prática social. 
[...] 
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e 
do pensamento reflexivo; 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.394-1996?OpenDocument
 
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a 
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da 
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; 
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o 
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, 
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; 
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e 
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através 
do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; 
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional 
e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que 
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento 
de cada geração; 
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em 
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade 
e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; 
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à 
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa 
científica e tecnológica geradas na instituição. 
VIII - atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação 
básica, mediante a formação e a capacitação de profissionais, a realização de 
pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão que 
aproximem os dois níveis escolares. (Incluído pela Lei nº 13.174, de 2015) 
[...] 
Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino 
superior, públicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou 
especialização. (Regulamento) (Regulamento) 
Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o 
credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos limitados, 
sendo renovados, periodicamente, após processo regular de 
avaliação. (Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei nº 10.870, de 2004) 
§ 1º Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente 
identificadas pela avaliação a que se refere este artigo, haverá reavaliação, que 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13174.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1
 
poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e habilitações, em 
intervenção na instituição, em suspensão temporária de prerrogativas da 
autonomia, ou em descredenciamento. 
 (Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei nº 10.870, de 2004) 
§ 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo responsável por sua 
manutenção acompanhará o processo de saneamento e fornecerá recursos 
adicionais, se necessários, para a superação das deficiências. 
§ 3º No caso de instituição privada, além das sanções previstas no § 
1o deste artigo, o processo de reavaliação poderá resultar em redução de vagas 
autorizadas e em suspensão temporária de novos ingressos e de oferta de 
cursos. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 2017) 
§ 4º É facultado ao Ministério da Educação, mediante procedimento 
específico e com aquiescência da instituição de ensino, com vistas a resguardar 
os interesses dos estudantes, comutar as penalidades previstas nos §§ 1º e 3º 
deste artigo por outras medidas, desde que adequadas para superação das 
deficiências e irregularidades constatadas. (Incluído pela Lei nº 13.530, 
de 2017) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
 
Estudos obrigatórios: 
 
Do dia 24 de março ao dia 06 de abril do corrente ano, foi realizado Estágio 
Curricular Supervisionado na Central de Abastecimento Farmacêutico, no 
município de Paraty – RJ, das 13:00h as 17:00h, totalizando 40 horas de estágios. 
Com orientação e supervisão das farmacêuticas Danielle (coordenadora) e 
Pamella (responsável técnica) da CAFAR, foram realizadas as seguintes 
tarefas/estágios: 
1. Organização das prateleiras contendo medicamentos padronizados; 
2. Organização das prateleiras contendo medicamentos não padronizados; 
3. Organização das prateleiras contendo medicamentos de requerimentos; 
4. Organização das prateleiras contendo medicamentos injetáveis; 
5. Organização das prateleiras contendo medicamentos controlados; 
6. Organização das prateleiras dos suplementos alimentares; 
7. Organização do armário de medicamento de processos judiciais; 
8. Verificação de lotes e data de validade dos medicamentos padronizados; 
9. Verificação de lotes, data de validade e contagem dos medicamentos não 
padronizados; 
10. Verificação de lotes, data de validade e contagem dos medicamentos 
injetáveis; 
11. Verificação de lotes, data de validade e contagem de medicamentos de 
processos judiciais; 
12. Verificação de lotes, data de validade de medicamentos de requerimentos; 
13. Verificação de lotes e data de validade dos suplementos alimentares; 
14. Verificação de lotes e data de validade dos medicamentos controlados; 
15. Verificação de lotes e data de validade dos estoques de medicamentos nas 
ilhas (pallets); 
16. Recebimento e conferência de medicamentos e materiais médicos 
hospitalares, verificando lotes, data de validade e quantidade; 
17. Guarda de Insulinas NPH e Regular em suas respectivas geladeiras; 
18. Separação dos pedidos de medicamentos e materiais dos postos de ESFs, 
19. Separação de pedido de medicamentos e materiais do CIS; 
 
20. Separação de pedido de medicamentos e materiais odontológicos para o 
CEO; 
21. Separação de medicamentos e materiais do ASILO; 
22. Separação de medicamentos para a Farmácia Central; 
23. Retirada de medicamentos com validade a expirar em 30 dias, 
armazenando-os na sala de quarentena. 
 Vale ressaltar que os atendimentos realizados aos pacientes de processos 
judiciais e requerimentos, apenas foi observado pelo estagiário, sem auxílio nos 
respectivos atendimentos, os quais ficaram restritos aos funcionários do setor, 
pela supervisão dos farmacêuticos. 
 Durante o período de estágio, foi observado que toda a logística e diretriz 
do funcionamento da Central de Abastecimento Farmacêutico, no âmbito de 
atendimento aos setores da Saúde, à atenção dada aos pacientes de 
requerimento e processos judiciais, o cuidado ao armazenamento dos 
medicamentos, o controle da temperatura das geladeiras, a climatização do 
espaço físico, a importância em se ter uma sala específica para a guarda e 
armazenamento de medicamentos controlados, etc., são seguidas com rigor e 
muita atenção. 
O Estágio Supervisionado foi de riquíssimo aprendizado norteando o curso 
de Farmácia, ampliando a aprendizagem com a prática exercida durante o 
período estagiado. 
 
Assistência Farmacêutica 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 14, disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro7.pdf 
Um dos grandes desafios da humanidade sempre foi controlar, 
reduzir os efeitosou eliminar os sofrimentos causados pelas 
enfermidades. A saúde de uma população não depende apenas dos 
serviços de saúde e do uso dos medicamentos. Entretanto, é inegável 
sua contribuição e a importância do medicamento
1
 no cuidado à saúde. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro7.pdf
 
Como uma ação de saúde pública e parte integrante do sistema 
de saúde, a Assistência Farmacêutica é determinante para a 
resolubilidade da atenção e dos serviços em saúde e envolve a alocação 
de grandes volumes de recursos públicos. 
 
Em 1971 teve início a Assistência Farmacêutica como política pública, 
instituído pela Central de Medicamento (Ceme), cuja missão era de distribuir 
gratuitamente medicamentos à população (BRASIL, 1971) caracterizando-se 
como política centralizadora na aquisição e distribuição de medicamentos. 
Com a promulgação da Constituição Federal em 1988, estabelecendo a 
saúde como direito social (Art. 6º), cuja competência comum da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios (Art. 23). 
Artigo 196: 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e 
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços 
para sua promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 1988, p. 154) 
 
A Constituição Federal regulamentou especificamente para a área da 
saúde, através da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90) no artigo 6º, “a 
formulação da política de medicamentos (...)”, atribuindo ao setor de saúde a 
responsabilidade de “execução de ações de assistência terapêutica integral, 
inclusive, farmacêutica.” (BRASIL, 1990). 
Em 1997, foi desativada a Central de Medicamentos, transferindo para 
diferentes órgãos e setores do Ministério da Saúde, suas atribuições. 
 
Politica Nacional de Medicamentos 
 Em 1998, a Política Nacional de Medicamentos (PNM), através da Portaria 
GM/MS número 3916, foi publicada com a finalidade principal (BRASIL, 2002a): 
• Garantir a necessária segurança, a eficácia e a qualidade dos 
medicamentos. 
• A promoção do uso racional dos medicamentos. 
• O acesso da população àqueles medicamentos considerados 
essenciais. 
 
Para alcançar os objetivos propostos, a Política Nacional de Medicamentos 
apresenta o seguinte conjunto: 
• Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais. 
• Regulação sanitária de medicamentos. 
 
• Reorientação da Assistência Farmacêutica. 
• Promoção do uso racional de medicamentos. 
• Desenvolvimento científico e tecnológico. 
• Promoção da produção de medicamentos. 
• Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. 
• Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. 
 
A revisão permanente da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 
(Rename), a reorientação da Assistência Farmacêutica, a organização das 
atividades de Vigilância Sanitária de medicamentos e a promoção do uso racional 
de medicamentos, são consideradas diretrizes de prioridades. 
A Política Nacional de Medicamentos é definida: 
Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas 
a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve 
o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas 
etapas constitutivas, a conservação e o controle de qualidade, a 
segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o 
acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de 
informação sobre medicamentos e a educação permanente dos 
profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o 
uso racional de medicamentos. (BRASIL, 2002a, p.34). 
 
Politica Nacional de Assistência Farmacêutica 
 Em 2003 foi aprovada a I Conferencia Nacional de Medicamentos e 
Assistência Farmacêutica. Em 2004, através da resolução número 388, o 
Conselho Nacional de Saúde aprovou a Politica Nacional de Assistência 
Farmacêutica (PNAF). 
 A Politica Nacional de Assistência Farmacêutica é definida: 
Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e 
recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o 
medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso 
racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a 
produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, 
programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da 
qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua 
utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da 
melhoria da qualidade de vida da população. (BRASIL, 2004c) 
 
De acordo com a Política Nacional de Assistência Farmacêutica: 
A Assistência Farmacêutica deve ser entendida como política 
pública norteadora para a formulação de políticas setoriais, tendo como 
alguns dos seus eixos estratégicos, a manutenção, a qualificação dos 
serviços de assistência farmacêutica na rede pública de saúde e a 
 
qualificação de recursos humanos, bem como a descentralização das 
ações (BRASIL, 2004c). 
 
Gestão da Assistência Farmacêutica 
 Planejar, executar, acompanhar e avaliar, tendo conhecimento, habilidade 
e atitude, é a forma de gerenciar com eficácia a gestão da Assistência 
Farmacêutica através de pessoas com recursos limitados. 
 O Artigo 198 da Constituição Federal e o Artigo 7 da Lei Orgânica da 
Saúde fundamentam as ações da Assistência Farmacêutica, sendo destacados 
(BRASIL, 1988; BRASIL, 1990; MARIN et al., 2003): 
• Universalidade e equidade. 
• Integralidade. 
• Descentralização, com direção única em cada esfera de governo. 
• Regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde. 
• Multidisciplinaridade e intersetorialidade. 
• Garantia da qualidade. 
• Estruturação e organização dos serviços farmacêuticos, com 
capacidade de resolução. 
• Normalização dos serviços farmacêuticos. 
• Enfoque sistêmico, isto é, ações articuladas e sincronizadas. 
 
Estrutura da Assistência Farmacêutica 
 A organização da Assistência Farmacêutica é estruturada pelas Secretarias 
Estaduais de Saúde, através de coordenação e gerenciamento, definindo gestão 
e atribuição para cada atividade realizada. 
Viabilizar coordenação e gerência é fundamental na efetivação das ações 
onde a competência deve beneficiar recursos físicos, humanos e tecnológicos 
adequados. 
 
Inserção da Assistência Farmacêutica 
 Ter visibilidade e garantir a execução da função, a Secretaria Estadual de 
Saúde deve inserir e formalizar em seu cronograma, a Assistência Farmacêutica, 
 
visto que de forma informal, haverá dificuldade na concretização das ações da 
mesma. 
 A coordenação e gerência podem estar subordinadas, de acordo com a 
Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores | Para Entender a 
Gestão do SUS, p. 21: 
a) Ao gabinete do Secretário - pode ser uma alternativa 
estratégica, em resposta a um cenário definido e por um período de tempo 
limitado, até a solução de uma situação especial. Dá importância ao setor, 
favorece a articulação inter-setorial e proporciona respostas políticas 
imediatas. Em contrapartida, há o risco da estrutura organizacional 
responsável pela Assistência Farmacêutica se distanciar de suas 
características técnico-operacionais. 
b) À estrutura responsável pela coordenação estadual das ações 
de saúde - favorece a articulação intra-setorial e torna mais visível o seu 
papel, inserindo-a como política de saúde. O risco, nesse caso, é de que 
as respostas políticas e administrativas não sejam tão imediatas. 
c) À estrutura administrativa - pode favorecer a tramitação dos 
processos de aquisição de medicamentos. Em contrapartida, a visão 
apenas administrativa do gerenciamento da Assistência Farmacêutica, em 
detrimento do seu caráter técnico, pode limitar as suas atribuições ao 
binômio aquisição / distribuição. 
 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 22: 
A Assistência Farmacêutica deve ser formada por uma equipe 
multidisciplinar, capazde responder pela operacionalização das 
atividades, pelo cumprimento das especificações técnicas e normas 
administrativas, pelo cumprimento da legislação vigente e análise dos 
aspectos jurídicos, administrativos e financeiros, pelo sistema de 
informações e pela gestão eficiente de estoque. 
 
Definição da Política de Assistência Farmacêutica no Estado 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 22 e 23: 
[...] 
“Devem ser contemplados os elementos-chave recomendados pela Organização 
Mundial de Saúde (OMS) para as políticas de medicamentos (OMS, 2001)”: 
• Seleção de medicamentos essenciais. 
• Disponibilidade de medicamentos. 
• Financiamento dos medicamentos. 
 
• Sistema de suprimento. 
• Regulação e garantia da qualidade. 
• Uso Racional de Medicamentos (URM). 
• Pesquisa. 
• Desenvolvimento de recursos humanos. 
• Monitoramento e avaliação. 
 
Inclusão das ações de Assistência Farmacêutica no Planejamento da SES 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 23: 
Planejar é uma ferramenta de gestão e significa “orientar a ação 
do presente para que possamos organizar e estruturar um conjunto de 
atividades, conforme critérios previamente estabelecidos, visando 
modificar uma dada realidade” (MARIN et al., 2003, p. 56). 
Vários são os instrumentos de planejamento da SES: o Plano 
Estadual de Saúde (PES), o Plano Plurianual (PPA), a Lei Orçamentária 
Anual (LOA), a Programação Pactuada e Integrada (PPI), entre outros. 
A Assistência Farmacêutica, como ação de saúde, ainda não está 
totalmente inserida no planejamento da SES. É preciso buscar a 
necessária integração da Assistência Farmacêutica com o sistema de 
saúde, bem como sua inclusão nos instrumentos de gestão, de forma a 
produzir resultados efetivos na melhoria dos serviços farmacêuticos. 
 
Modernização da gestão 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 24 e 25: 
Existe um elo causal entre um bom processo de assistência à 
saúde e uma estrutura adequada para efetuá-la, possibilitando uma 
mudança que propicie melhoria na qualidade de saúde de uma população 
(PORTELA, 2000). O volume de gasto em saúde deve ter correlação com 
melhores resultados no impacto em saúde e na qualidade de vida. 
[...] 
É importante avaliar, de forma permanente, a estrutura física, a 
capacidade instalada, a modernização, a ampliação e os equipamentos 
necessários à estruturação da Assistência Farmacêutica. O 
armazenamento e a distribuição de medicamentos têm especial 
importância, devendo ser adequados às recomendações das Boas 
Práticas
3
 (CONASS, 2004a). 
Além de uma estrutura adequada, é imprescindível a existência de 
um fluxo administrativo ágil, simplificado e racional dos processos, 
 
conhecido por todos os trabalhadores, tendo as competências e as 
atribuições de todas as atividades padronizadas, através da implantação 
de Procedimentos Operacionais Padrão (POP). A padronização de 
procedimentos tem o objetivo de qualificar a sua realização, orientar novos 
trabalhadores e uniformizar os resultados. A elaboração do POP é uma 
tarefa trabalhosa, uma vez que descreve todas as etapas do processo e 
deve ter a participação das pessoas envolvidas no mesmo, bem como o 
treinamento de todos os funcionários na sua execução. Essa medida evita 
conflitos desnecessários, pois cada processo na Assistência Farmacêutica 
depende de uma atividade anterior, que se mal conduzida, irá 
comprometer todos os processos posteriores, com conseqüências que 
podem vir a ser danosas nos resultados esperados (CONASS, 2004a). 
 
Financiamento 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 25 e 26: 
[..] 
O financiamento da Assistência Farmacêutica é de 
responsabilidade das três esferas de gestão do SUS e pactuado na 
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
4
 . Conforme estabelecido na 
Portaria GM/MS n. 204/2007, os recursos federais são repassados na 
forma de blocos de financiamento, entre os quais o Bloco de 
Financiamento da Assistência Farmacêutica, que é constituído por três 
componentes (BRASIL, 2007): 
• Componente Básico da Assistência Farmacêutica: destina-se à 
aquisição de medicamentos e insumos de Assistência Farmacêutica no 
âmbito da atenção básica em saúde e àquelas relacionadas a agravos e 
programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da 
atenção básica, sendo composto de: 
a) Parte financeira fixa: valor per capita transferido ao Distrito 
Federal, estados e/ou municípios, conforme pactuação nas Comissões 
Intergestores Bipartite (CIB)
5
 . Os estados e municípios devem compor o 
financiamento da parte fixa, como contrapartida. 
b) Parte financeira variável: consiste em valores per capita 
destinados à aquisição de medicamentos e insumos de Assistência 
Farmacêutica dos Programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, 
Saúde Mental, Saúde da Mulher, Alimentação e Nutrição e Combate ao 
Tabagismo. Podem ser executados de forma centralizada ou 
descentralizada, conforme pactuações na CIT e CIB, mediante a 
implementação e a organização dos serviços previstos nestes programas. 
• Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica:- 
financiamento para o custeio de ações de assistência farmacêutica nos 
seguintes programas de saúde estratégicos: controle de endemias, tais 
como a tuberculose, hanseníase, malária, leishmaniose, doença de 
Chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional ou regional; 
anti-retrovirais dos Programas de DST/Aids, Sangue e Hemoderivados e 
Imunobiológicos. 
• Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional:- 
financiamento do Programa de Medicamentos de Dispensação 
 
Excepcional, para a aquisição e distribuição do grupo de medicamentos da 
tabela de procedimentos ambulatoriais. 
 
Gestão de pessoas 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 26 e 27: 
Gerenciar pessoas é uma tarefa complexa. O conhecimento 
acumulado, as habilidades e as atitudes de cada trabalhador são 
determinantes no desempenho de suas atividades. Trabalhadores que 
entendem o significado do seu trabalho e a finalidade das tarefas que lhes 
são delegadas têm a tendência de estar comprometidos e motivados para 
alcançar melhores resultados. É necessário manter um canal de 
comunicação permanente e incentivar a participação coletiva, inclusive 
nas decisões, influenciando assim positivamente a realização de tarefas 
pelos atores envolvidos. 
[...] 
É importante assinalar que a Assistência Farmacêutica é 
multidisciplinar, porém o farmacêutico, por ser legalmente o profissional 
responsável pelo medicamento, é imprescindível para o desenvolvimento 
das atividades relacionadas à área, tais como seleção, programação, 
armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos. Também é 
estratégica a participação do farmacêutico no processo de aquisição de 
medicamentos, em especial na elaboração das especificações, 
estabelecimento de critérios técnicos e emissão de parecer no julgamento 
das propostas. 
 
Acompanhamento e avaliação 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 27, 27 e 29: 
O acompanhamento e a avaliação continuada das ações 
desenvolvidas na Assistência Farmacêutica é outra estratégia para 
solidificar o modelo da Assistência Farmacêutica, compartilhado entre 
União, estados e municípios. 
[...] 
A OMS sugere uma série de indicadores de avaliação e seus 
métodos de obtenção, com o objetivo de auxiliar o acompanhamento e a 
avaliação de uma política de medicamentos, que devem ser adaptados a 
cada contexto. (OMS, 1999) Os indicadores dos serviços farmacêuticos 
podem ser de estrutura, processos ou resultados. A seguir são 
apresentados alguns exemplos de indicadoresque podem ser utilizados 
(MARIN et al., 2003): 
• Organização do setor saúde: existência da Assistência 
Farmacêutica na estrutura organizacional, existência de Comissão/Comitê 
Estadual de Farmacologia e Terapêutica, número de farmacêuticos que 
atuam na Assistência Farmacêutica, etc. 
 
• Qualificação dos Recursos Humanos: existência de 
projeto/programa de qualificação dos trabalhadores, número de servidores 
em cada atividade, etc. • Seleção de medicamentos: existência de Relação 
Estadual de Medicamentos Essenciais (Reme), porcentagem de 
medicamentos da Reme em concordância com a Relação Nacional de 
Medicamentos Essenciais (Rename), existência de Comissão/ Comitê 
Estadual de Farmacologia e Terapêutica estruturado e atuante. 
• Programação de medicamentos: porcentagem média da 
programação efetivada. 
• Aquisição de medicamentos: existência de restrição à aquisição 
de medicamentos que não pertencem à Reme, porcentagem de 
medicamentos adquiridos que não pertencem à Reme, recursos 
financeiros para aquisição por fonte de financiamento, recursos gastos por 
modalidade de aquisição de medicamentos, categoria profissional 
responsável pela definição das especificações técnicas, etc. 
• Armazenamento de medicamentos: adequação da área de 
armazenamento, existência de controle de estoque no almoxarifado, 
existência de procedimentos preventivos para evitar a perda de 
medicamentos por validade, porcentagem do registro de estoque que 
corresponde à contagem física dos medicamentos. 
• Distribuição de medicamentos: porcentagem de demanda não 
atendida. 
• Disponibilidade de acesso: porcentagem de medicamentos 
atendidos; porcentagem média de medicamentos disponíveis em estoque 
no almoxarifado. 
• Qualidade: porcentagem de medicamentos com prazo de 
validade vencido no almoxarifado. 
• Uso racional: número médio de medicamentos por prescrição, 
etc. 
[...] 
No âmbito do SUS, em especial na Assistência Farmacêutica, 
poucos são os indicadores de serviços de saúde propostos, implantados, 
avaliados e efetivamente sendo utilizados para a melhoria dos serviços 
prestados. Um amplo estudo, promovido pela OMS, coordenado pelo MS 
e pela Opas, apresentou a situação farmacêutica do Brasil em 2003. Foi 
avaliado um conjunto de indicadores organizados em dois níveis: 
estruturas e processos da situação farmacêutica nacional (nível I) e 
indicadores de dados de acesso e uso racional de medicamentos (nível II). 
Os resultados desse estudo podem ser acessados na publicação 
Avaliação da Assistência Farmacêutica no Brasil (OPAS, 2005). 
 
Ciclo da Assistência Farmacêutica 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 30: 
No Brasil, o medicamento ainda é considerado um bem de 
consumo e não um insumo básico de saúde, o que favorece a 
desarticulação dos serviços farmacêuticos. A organização da Assistência 
 
Farmacêutica, fundamentada no enfoque sistêmico, caracteriza-se por 
ações articuladas e sincronizadas entre as diversas partes que compõem 
o sistema, que influenciam e são influenciadas umas pelas outras (MARIN 
et al., 2003). As atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica ocorrem 
numa seqüência ordenada. A execução de uma atividade de forma 
imprópria prejudica todas as outras, comprometendo seus objetivos e 
resultados. Como conseqüência, os serviços não serão prestados 
adequadamente, acarretando em insatisfação dos usuários e, apesar dos 
esforços despendidos, evidenciam uma má gestão (CONASS, 2004a). 
Basicamente, as gerências/coordenações estaduais têm a 
responsabilidade de coordenar as atividades do ciclo da Assistência 
Farmacêutica, que abrange a seleção, programação, aquisição, 
armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, além do 
acompanhamento, da avaliação e da supervisão das ações. 
 
Seleção de medicamentos 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 30 e 31: 
A seleção de medicamentos é o eixo do ciclo da Assistência 
Farmacêutica, pois todas as outras atividades lhe são decorrentes (MARIN 
et al., 2003). É a atividade responsável pelo estabelecimento da relação 
de medicamentos, sendo uma medida decisiva para assegurar o acesso 
aos mesmos. 
Cada estado possui a prerrogativa de determinar quais 
medicamentos serão selecionados para compor o seu elenco, com base 
no perfil de morbi-mortalidade e nas prioridades estabelecidas, de modo a 
contribuir na resolubilidade terapêutica, no custo-benefício dos 
tratamentos, na racionalidade da prescrição, na correta utilização dos 
medicamentos, além de propiciar maior eficiência administrativa e 
financeira. Para tal, deverá fundamentar a seleção em critérios técnico-
científicos, entre eles, a adoção de protocolos de tratamento e critérios 
administrativos e legais. 
A seleção deve ser realizada por uma Comissão/Comitê Estadual 
de Farmacologia e Terapêutica, com o objetivo de estabelecer a Relação 
Estadual de Medicamentos (Reme), definindo os medicamentos a serem 
disponibilizados pela SES para a atenção básica, média ou para a alta 
complexidade. 
Os trabalhos da comissão de padronização de medicamentos 
devem ser regulamentados, estabelecendo-se os critérios de inclusão e 
exclusão de medicamentos, metodologia aplicada, periodicidade de 
revisão, entre outros. 
A seleção de medicamentos deve ser formalizada por meio de 
portaria ou resolução específica, com a divulgação dos critérios técnicos 
utilizados para inclusão e exclusão dos medicamentos, dando a 
necessária transparência ao processo. 
Sempre que possível, a publicação da Reme deve vir 
acompanhada de um formulário terapêutico que oriente os prescritores e 
dispensadores acerca da indicação e utilização dos medicamentos. 
 
 
Programação de medicamentos 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 31 e 32: 
Atividade que tem como objetivo garantir a disponibilidade dos 
medicamentos previamente selecionados nas quantidades adequadas e 
no tempo oportuno para atender as necessidades da população (MARIN et 
al., 2003). A programação deve ser ascendente, levando em conta as 
necessidades locais de cada serviço de saúde. 
É imprescindível a implantação de um sistema de informações e 
gestão de estoque eficiente, para que a programação possa ser realizada 
com base em dados fidedignos, possibilitando a utilização concomitante 
de métodos de programação, tais como perfil epidemiológico, consumo 
histórico, consumo ajustado, oferta de serviços, entre outros. 
 
Aquisição de medicamentos 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 32: 
Consiste em um conjunto de procedimentos pelos quais se efetua 
o processo de compra dos medicamentos estabelecidos pela 
programação, com o objetivo de disponibilizar os mesmos em quantidade, 
qualidade e menor custo/efetividade, visando manter a regularidade e 
funcionamento do sistema. 
Deve ser permanentemente qualificada, considerando os aspectos 
jurídicos (cumprimento das formalidades legais), técnicos (cumprimento 
das especificações técnicas), administrativos (cumprimento dos prazos de 
entrega) e financeiros (disponibilidade orçamentária e financeira e 
avaliação do mercado). 
Várias são as alternativas estratégicas para que a aquisição pelas 
SES e pelos municípios venha a ser atrativa, com diminuição dos preços 
praticados e agilidade no processo, quer seja através de pregão eletrônico 
ou presencial, realização de compras anuais consolidadas e com entregas 
parceladas, formação de consórcios entre gestores, implantação de um 
Sistema de Registro de Preços, avaliação do desempenho dos 
fornecedores no cumprimento das exigências técnicas e administrativas, 
etc. Deve ser considerada a alternativa mais adequada a cada situação. 
Quanto mais forem levadas em consideração as observações e as 
experiências dos atores que executam asatividades, maior será a 
consistência das decisões (CONASS, 2004a). 
 
Armazenamento e distribuição de medicamentos 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 33: 
 
O armazenamento é caracterizado por um conjunto de 
procedimentos técnicos e administrativos que envolvem as atividades de 
recebimento, estocagem, segurança e conservação dos medicamentos, 
bem como o controle de estoque. 
O gerenciamento adequado dessa etapa do ciclo reduz perdas e 
deve abservar alguns procedimentos e ações, entre os quais se destacam: 
a) Cumprimento/adequação do almoxarifado às Boas Práticas de 
Armazenagem, tais como limpeza e higienização; delimitação dos espaços 
para adequada estocagem, recebimento e expedição de medicamentos, 
minimizando o risco de trocas; controle de temperatura e umidade; 
monitoramento da rede de frio; entre outros. 
b) Qualificação do recebimento de medicamentos, através da 
melhoria dos processos de conferência dos quantitativos na separação, 
diminuindo o número de erros no que se referem aos quantitativos, lotes, 
prazos de validade, etc. 
c) Elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão (POP), que 
descrevam todas as atividades executadas. 
d) Existência de um sistema validado de controle de estoque de 
medicamentos, que disponibilize informações gerenciais como balancetes, 
relatórios e gráficos; 
e) Melhoria da capacidade administrativa e de recursos humanos 
para garantir que todas as atividades sejam desenvolvidas de forma 
adequada. 
A distribuição dos medicamentos, de acordo com as necessidades 
dos solicitantes, deve garantir a rapidez na entrega, segurança e eficiência 
no sistema de informações e controle. É necessária a formalização de um 
cronograma de distribuição, estabelecendo os fluxos, os prazos para a 
execução e a periodicidade das entregas de medicamentos. 
 
Dispensação de medicamentos 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 34: 
A dispensação de medicamentos tem como objetivo garantir a 
entrega do medicamento correto ao usuário, na dosagem e quantidade 
prescrita, com instruções suficientes para seu uso correto e seu 
acondicionamento, de modo a assegurar a qualidade do produto. É um 
dos elementos vitais para o uso racional de medicamentos. Cabe ao 
dispensador a responsabilidade pelo entendimento do usuário acerca do 
modo correto de uso do medicamento (MSH, 1997). A implantação da 
Atenção Farmacêutica é uma estratégia para assegurar a qualificação e a 
humanização do atendimento dos usuários. A Atenção Farmacêutica é um 
modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência 
Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, 
habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de 
doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe 
de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando 
uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e 
mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta 
 
interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, 
respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da 
integralidade das ações de saúde (OPAS, 2002). 
 
Uso racional de medicamentos 
De acordo com a Assistência Farmacêutica no SUS – Coleção Progestores 
| Para Entender a Gestão do SUS, p. 34 e 35: 
A Política Nacional de Medicamentos conceitua o uso racional de 
medicamentos como “o processo que compreende a prescrição 
apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a 
dispensação em condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, 
nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de medicamentos 
eficazes, seguros e de qualidade. (BRASIL, 2002a, p. 37)” 
Esse é um dos aspectos que merece atenção especial por parte 
dos gestores e responsáveis pelo gerenciamento da Assistência 
Farmacêutica, e somente será enfrentado por meio de um processo 
estruturante que extrapole os limites da aquisição e distribuição. 
Vários são os obstáculos para a promoção do uso racional de 
medicamentos no Brasil: número excessivo de produtos farmacêuticos, 
prática da automedicação, falta de informações aos usuários, problemas 
nas prescrições (sobreprescrição, prescrição incorreta, prescrição múltipla, 
subprescrição, etc.), informações e marketing das indústrias 
farmacêuticas, entre outros. Todas essas práticas de uso inadequado de 
medicamentos podem trazer conseqüências graves para a saúde da 
população, tais como: eventos adversos que podem vir a ser letais, 
eficácia limitada, resistência a antibióticos, fármaco-dependência, riscos 
de infecção, entre outros (MARIN et al., 2003). 
Algumas estratégias para o uso racional de medicamentos são 
acessíveis e passíveis de serem utilizadas: seleção de medicamentos, 
formulário terapêutico
6 
, gerenciamento adequado dos serviços 
farmacêuticos, dispensação e uso apropriado de medicamentos, 
farmacovigilância
7
 , educação dos usuários quanto aos riscos da 
automedicação, da interrupção e da troca da medicação prescrita (MARIN 
et al., 2003). 
 
 
 
Anexos: 
 
Relatório médico detalhado para solicitação de medicamento não padronizado 
 
 
Relatório médico detalhado para solicitação de medicamento não padronizado 
 
 
Declaração de perda 
 
 
Documentos para abertura de requerimento 
 
 
Termo de compromisso 
 
 
 
 
Referências: 
https://www.cff.org.br/pagina.php?id=169 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=333716#:~:text=O%20farmac%C3%A
Autico%20deve%20observar%20que,sob%20a%20supervis%C3%A3o%20e%20
acompanhamento 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907:le
gislacoes&catid=70:legislacoes 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232017002401181 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88093/rissi_nmn_me_botfm.pd
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https://www.paraty.rj.gov.br/API/Areas/Admin/Conteudo/Publicacoes/remumenova
2016a2017revisadafinalizadaentregueaoCMS.pdf 
https://brasilsus.com.br/wp-content/uploads/2019/12/res1939.pdf 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro7.pdf 
 
https://www.cff.org.br/pagina.php?id=169
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