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Expansão do Capitalismo e Ciclos Econômicos no Brasil

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ATIVIDADE 1 
1. A relação entre a expansão do capitalismo mercantil, a formação dos Estados e a colonização moderna. 
O capitalismo mercantil vigorou entre os séculos XV, XVI e XVII. O acumulo de capitais ocorria por meio das trocas comerciais. Durante essa época também ocorreram as grandes navegações, que possibilitou a descoberta de novas rotas até a Índia, mas que também deu inicio ao processo de colonização (que está intimamente relacionada à expansão capitalista pelo mundo). 
Com essa expansão da economia mercantil europeia para outros continentes, foi necessário ter alguém que pudesse contralar a expansão ultramarina. Então, foi assim que surgiu o estado centralizado. 
Existiam três grandes pressupostos para que o capitalismo mercantil desse certo: 
· MERCANTILISMO: política econômica que buscava uma balança comercial favorável (exportações maiores que as importações). 
· METALISMO: política econômica que buscava acumular metais preciosos, sobretudo ouro e prata. 
· COLONIALISMO: pacto colonial ou exclusivo metropolitano (as colônias só poderiam manter comércio com a sua respectiva metrópole). 
2. O tipo de colônia que foi estabelecido na América portuguesa e os motivos. 
A Coroa portuguesa, quando empreendeu o financiamento das navegações marítimas portuguesas no século XV, tinha como principal objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar na Europa (obtenção do lucro), mas não podemos negligenciar outros motivos não menos importantes como a expansão do cristianismo (Catolicismo), o caráter aventureiro das navegações, a tentativa de superar os perigos do mar (perigos reais e imaginários) e a expansão territorial portuguesa (territórios além-mar).
Assim que os portugueses chegaram no Brasil, eles utilizaram a colônia principalmente para exploração. Eles plantavam cana-de-açúcar, café, borracha, pau-brasil, ouro etc. e levavam para Portugal com o intuito de transformar essas matérias-primas em um produto manufaturado e revender a uma preço 5x maior o produto final para os colonizados, ou seja, a sua balança comercial era mantida em superávit, pois ganhava muito mais com as exportações do que as importações. 
3. O modelo de explicação de Celso Furtado.
Considerado como uma explicação abrangente da estrutura do Brasil, Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado, é definida como uma análise de processos econômicos, criando uma metodologia de análise da história de países periféricos.
Para ele, a formação da economia subdesenvolvida gira em torno dos ciclos de cana-de-açúcar, café e mineração. 
 4. Os ciclos econômicos agroexportadores dos séculos XVII e XVIII. O determinante dos seus dinamismos, as estruturas que geraram e o motivo para não concorrerem para a formação de um mercado interno.
O Brasil passou por 3 ciclos agroexportadores: Economia Açucareira, escravista mineira e cafeeira.
A açucareira tinha características como: Ampla disponibilidade de terras e rentabilidade exportadora elevada, que eram necessárias para o desenvolvimento dinâmico. O mercado interno, portanto, não conseguiu ser bem estruturado. A renda de exportação concentrada entre os proprietários de terras e a renda revertida para o exterior, ficando fora do país atrapalhavam o mercado interno do país. 
A economia escravista mineira, em sua vez, fez com que a região Centro-Sul sofresse uma invasão europeia em busca de minérios, causando dificuldade no abastecimento e fazendo com que os benefícios econômicos da mineração não fossem devidamente aproveitados. Porém, uma rede de integração foi formada na economia colonial da Região. Os imigrantes, no entanto, não conseguiam manter atividades manufatureiras de grande escala, e por isso a produção de ouro entrou em declínio.
O ciclo cafeeiro resolveu os problemas de mão de obra, diferentemente dos outros, levando a uma saída na estagnação causada pelo fim da mineração. Algumas coisas seguravam a expansão desse tipo de economia, e o fim da escravidão aumentou este problema. Parte da solução para isso foram as imigrações europeias e o recrutamento nas lavouras.

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