APII FONÉTICA E FONOLOGIA

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM LETRAS
COMO OS ESTUDOS DA FÓNETICA E FONOLOGIA PODEM AUXILIAR NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E EM OUTRAS ÁREAS DE ESTUDO OU ATIVIDADES HUMANAS. E O QUE SÃO OS FONEMAS E QUAL A SUA UTILIDADE. 
 CLAUDINETE SILVA DO AMARAL
SÃO PAULO
2016
CLAUDINETE SILVA DO AMARAL
RGM: 17207240
COMO OS ESTUDOS DA FÓNETICA E FONOLOGIA PODEM AUXILIAR NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E EM OUTRAS ÁREAS DE ESTUDO OU ATIVIDADES HUMANAS. E O QUE SÃO OS FONEMAS E QUAL A SUA UTILIDADE. 
 
Trabalho apresentado como exigência à matéria de
 Língua Portuguesa Fonética e Fonologia para a 
avaliação da Atividade De Aperfeiçoamento II,
Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL,
Sob a orientação da Profª Tutora Fernanda Nascimento .
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL 
UNICSUL
SÃO PAULO
2016
INTRODUÇÃO
Nessa apresentação argumentarei sobre como a Fonética e Fonologia podem auxiliar no ensino de língua portuguesa em outras áreas de estudo ou atividades humanas, citando três exemplos de como podem ser aplicadas. O que são os fonemas e qual a sua utilidade.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................03.
COMO OS ESTUDOS DA FÓNETICA E FONOLOGIA PODEM AUXILIAR NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E EM OUTRAS ÁREAS DE ESTUDO OU ATIVIDADES HUMANAS. E O QUE SÃO OS FONEMAS E QUAL A SUA UTILIDADE.........................................05, 06 e 07.
CONCLUSÃO............................................................................................................08.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................................09.
COMO OS ESTUDOS DA FÓNETICA E FONOLOGIA PODEM AUXILIAR NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E EM OUTRAS ÁREAS DE ESTUDO OU ATIVIDADES HUMANAS. E O QUE SÃO OS FONEMAS E QUAL A SUA UTILIDADE. 
A fonética significa o estudo dos sons utilizados na fala. Ela está ligada a outras disciplinas como a linguística, de modo que é de extrema importância para compreender a forma que se articula a linguagem. A fonética é uma disciplina desenvolvida principalmente no século XX, e é a partir desta perspectiva que o estudo das articulações sonoras em diversas línguas começa a fazer sentido. Além disso, foram alguns avanços que permitiram explicar a forma de articulação do aparelho fonador do homem. Hoje em dia, utiliza-se esta forma para compreender com precisão que tipo de expressão sonora pode ser utilizado em um idioma específico. 
A fonética subdivide-se ainda em: fonética articulatória que compreende o estudo da produção da fala do ponto de vista fisiológico e articulatório; fonética auditiva que compreende o estudo da percepção da fala; fonética acústica que compreende o estudo das propriedades físicas dos sons da fala a partir de sua transmissão do falante ao ouvinte e fonética instrumental que compreende o estudo das propriedades físicas dos sons da fala, levando em consideração o apoio de instrumentos laboratoriais. 
A fonologia (do Grego phonos = voz/som e logos = palavra/estudo) é o ramo da linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma, do ponto de vista de sua função no sistema de comunicação linguística. 
É importante conhecer a diferença entre fonética e fonologia. Embora ambas as disciplinas estejam relacionadas, seu objeto de estudo é diferente. A fonética estuda os sons utilizados na fala, enquanto que a fonologia estuda como esses sons se relacionam no contexto de uma determinada linguagem. De fato, quando se faz uso de um idioma, existe uma série de regras a cumprir e que dificilmente são notadas. Cada som pode aparecer em determinados contextos, ou seja, atrás ou na frente de sons com determinadas características. Em alguns casos, os sons podem ser utilizados em outros contextos. Todas estas regras são estudadas pela fonologia. Cabe ressaltar que fonema não é letra (também chamada de grafema), sinal empregado para representar o sistema de signos na escrita.
Os estudos da Fonética e Fonologia podem auxiliar em estabelecer quadros de correspondência entre os sons, fonemas e grafemas. Além disso, professores podem incentivar a leitura de bons textos representativos da nossa literatura, bem como a produção de textos, com vistas a possibilitar ao aluno um contato mais direto com a ortografia das formas da nossa língua. Através dessas atividades desenvolve-se a aprendizagem em ortografia.
FONEMAS
Fonema é a menor unidade sonora usada pela fonologia. É ele que nos permite diferenciar as letras e os sons que a união dessas letras produz para a formação de uma palavra. Alguns fonemas podem ser muito diferentes um do outro, mas quando colocados em uma palavra é preciso tomar cuidado. Como é a menor unidade sonora, ao ser colocado em conjunto, é muito mais fácil confundir. Apesar de estarem muito relacionados com a oralidade, os fonemas também são de bastante utilidade para a língua escrita, temos significação de cada um dos fonemas de nossa língua em forma de letras e cada letra enquadra-se em uma categoria, ou vogais, ou consoantes.
É bem mais simples perceber o fonema quando lemos em voz alta uma palavra. 
Por exemplo:
A palavra casa possui quatro letras e cada uma das letras tem um som, \C\A\S\A\. Se tirássemos o C, seria só \A\S\A\, que já é outra palavra.
Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes vogais, conforme explicação de cada um abaixo:
Vogal: é um fonema natural, formado pelo ar que passa direto pela boca ou pelo nariz, e que faz vibrar as cordas vocais. As vogais são o começo da fala e da comunicação humana, e também a base das sílabas no português. Representadas pelas letras A, E, I, O e U, elas são essenciais para a formação de uma sílaba. Ajuntamentos de palavras sem a presença de pelo menos uma vogal não são considerados sílabas. 
As vogais podem ainda serem classificadas por sua intensidade, timbre e articulação e quando classificadas pela intensidade elas podem ser:
Tônicas: Vogais que carregam o acento principal da palavra;
Semitônicas: Vogais que carregam o acento secundário da palavra;
Átonas: Vogais que não carregam nenhum acento da palavra;
Quanto ao timbre, essa divisão pode ser feita conforme os seguintes critérios:
Abertas – vogais pronunciadas com o máximo da boca aberta;
Fechadas – vogais pronunciada com o máximo da boca fechada;
Semivogais: são vogais que não ocupam uma posição central na sílaba. Acontecem no encontro entre duas vogais em uma mesma sílaba, em que uma é a vogal principal, com o tom mais intenso, e a outra é a semivogal, que possui um papel secundário. Em um encontro vocálico, o /a/ sempre será a vogal principal, /i/ e /u/ sempre serão semivogais, e /e/ e /o/ podem assumir os dois papéis.
Consoantes: são sons produzidos sob a influência de obstáculos do aparelho fonador. Diferente das vogais, cujos sons se formam a partir da simples vibração do ar nas cordas vocais, as consoantes precisam dos lábios, dentes, língua, palato, véu palatino, úvula ou qualquer outro obstáculo para serem pronunciadas. 
De acordo com o entendimento do estudo dos fonemas, esclareço que ele é de utilidade na formação das palavras, entretanto, cabe ressaltar que a letra não é um fonema e este também não é uma letra. Ele também pode trabalhar na identificação dos sons, na diferenciação das palavras e na separação silábica.
CONCLUSÃO
Nesse breve relato sobre o ensino de fonética e fonologia, espera-se ter chamado a atenção para as realidades linguísticas a que estas abordagens remetem, para que possibilite ao professor promover em sala de aula um melhor desempenho linguístico dos alunos em relação à fala e à escrita.
	
	
	
Referência bibliográfica:
Internet:
http://www.infoescola.com/portugues/distincao-entre-fonetica-e-fonologia/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572004000200015
https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/courses/939_12_80_BACKUP/backup_lin_por_fon_fon_grad_content/un_II/teorico.pdf2