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IMUNOLOGIA DA CÁRIE IMUNOLOGIA INTRODUÇÃO o Um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. o Doença infectocontagiosa. o Ferramenta de combate: educação em saúde bucal, principalmente das classes baixas. o Frequência de cárie aumenta com a idade. o CPO-D: índice de dentes perdidos ou obturados. o Quanto mais profunda, mais séria é a cárie. o No esmalte não gera resposta imunológica. o Na dentina gera resposta imunológica devido aos túbulos dentinários. FATORES DA CÁRIE FATORES NECESSÁRIOS o Hospedeiro com dentes. o Microbiota (microrganismos cariogênicos). o Dieta (rica e frequente em carboidratos fermentáveis). FATORES DE RISCO o Fatores retentivos (brackets de aparelho, prótese mal adaptada, cálculo dentário, restaurações malfeitas – GAP: fenda entre a restauração e o dente). o Escolaridade. o Classe social. o Renda. o Comportamentos e atitudes. o Conhecimentos. o Pessoas com maior densidade de microrganismos na cavidade oral (ex.: pacientes de radioterapia de cabeça e pescoço, doenças renais crônicas). FATORES PROTETORES o Esmalte e dentina. o Higiene oral. o Saliva. → Presença de imunoglobulinas. → (IgA: 80%, IgG: menor quantidade, IgM: menor eficácia e quantidade). → Lisozima (lise de proteoglicanos), lactoferrina (bacteriostática), cromaginina A (gram + e fungos), cistina (regular produção de citocinas de fibroblastos gengivais) e peroxidases. o Fluido gengival / crevicular. → Mesmas propriedades da saliva, protegendo o periodonto e as raízes dos dentes. PRINCIPAIS MICRORGANISMOS DA CÁRIE o Streptococcus mutans. → Colonização inicial: adesão à película adquirida. → Adesão a outros microrganismos. o Actinomyces. → Colonização secundária: cáries radiculares. → Adesão a outros microrganismos: periodontal. o Lactobacilos. → Colonização secundária: adesão a outras bactérias. → Produção de ácidos. FISIOPATOLOGIA DA CÁRIE o Hidroxiapatita: → Desmineralização: pH < 5,5. → Remineralização: pH >5,5. o Fluorapatita: → Desmineralização: pH < 4,5. → Remineralização: pH > 4,5. RESPOSTA IMUNOLÓGICA o Presença de TRL4 e TRL2 na superfície dos prolongamentos dos odontoblastos, que ativam a via NF-kB. o Ativação do complemento (via clássica e alternativa). o TRL2: → Cárie mais superficial. → Bactérias gram positivas. → Mais oxigênio. → Produção de TNF-α (citocina pró- inflamatória), IL-10 e TGF-β (citocinas anti-inflamatórias). → Formação de dentina terciária. o TRL4: → Cárie mais profunda. → Bactérias gram negativas. → Menos oxigênio. → Produção de TNF-α e IL-6 (citocinas pró-inflamatória). → Pulpite. MMP’S o Enzimas do colágeno. o Degradam o colágeno à medida que a cárie avança (pulpite). o Degradação é estimulada por calor, H+ e restaurações. CAPEAMENTO PULPAR o Direto: aplicação do material diretamente na polpa exposta. o Indireto: aplicação do material sem exposição pulpar. o Feito com cimento de hidróxido de cálcio. → Ação antimicrobiana que elimina a irritação pulpar. → Formação de dentina esclerosada/reparadora. → Protege a polpa contra os estímulos termelétricos.
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