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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONSTITUIÇÃO Carla Gomes Toledo de Almeida Princípio da unidade da Constituição Refere-se ao fato de que a Constituição deve ser, incessantemente, compreendida em sentido global. As normas, por sua vez, devem ser entendidas como preceitos incorporados em um complexo de regras e princípios. Princípio do efeito integrador Sustenta-se na ideia de que o intérprete deve sempre ir em busca de soluções que façam com que a coisa pública seja útil. Princípio da máxima efetividade Neste princípio, como diz a própria nomenclatura, o entendimento se pauta na relação entre o Estado e a sociedade, visando à ampla efetividade social. Princípio da justeza ou da conformidade (exatidão ou correção) funcional Neste, o intérprete máximo correspondente ao Supremo Tribunal Federal (STF) passa a ser o responsável pela implementação da força normativa da Constituição, sem quaisquer alterações. Princípio da concordância prática ou harmonização Tendo em vista a questão de unidade da Constituição, este princípio pode ser explicado mediante o entendimento de que, em caso de eventuais conflitos na sociedade, os bens jurídicos devem estar lado a lado de forma harmônica, a fim de que não haja hierarquia entre os demais princípios. Princípio da força normativa Neste, tendo relação com o da máxima efetividade, os hermeneutas buscam verificar a intensidade da efetivação das normais constitucionais. Princípio da interpretação conforme a Constituição Perante as normas que apresentam uma interpretação plural, deve-se optar pela acepção que mais esteja próxima ao que está expresso na Constituição. Princípio da proporcionalidade ou razoabilidade Trata-se de um princípio o qual funciona como forma de evitar o contexto de colisão entre valores constitucionais.
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