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Ped 3617 PAPPER INFÂNCIA E SUAS LINGUAGENS

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3
 A Infância e suas Linguagens 
Acadêmicos:
 Acadêmicos: 
Givanildo Costa 
Rafaela Melo, 
Aline Hamayane,
Jessica.
Tutor Externo
Simone Sousa
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Esta pesquisa tem como objetivo mostrar as variadas formas de linguagens que a criança utiliza para se comunicar com as pessoas a sua volta. Este trabalho destina-se aos que compartilham do pressuposto de uma infância digna e com saberes, e que possibilite as crianças a expressão do que lhe é de direito, as múltiplas linguagens. Elas são um poço de dotes dos quais pode surgir novos inventores e pensadores, formadores de opiniões e cientistas, pois não tem medo em errar, não receiam desvendar a ciência mesmo em seu senso comum, pois a conhecem e aprendem experimentando, tocando, sentindo a fundo, criando, pintando exprimindo. Já nós adultos somos reprimidos temos medo de fracasso, de tentar outra vez de passar pela vergonha, de abaixar a cabeça, de pedir desculpas, de sermos novamente crianças, puras, delicadas, seres ternos que desfrutam de todos os momentos brincando e fazendo descobertas, escrevendo histórias e aprendendo com a vida a modelar sonhos e diretrizes, que logo nós adultos estamos a podar, cortando o cordão umbilical entre a criança e o saber, o interagir para compreender. Logo que começam a falar, os adultos mandaram calar, se correm demais, mandaram sentar, se tocam em algo, mandarão não mexer. Mudarão os trajetos darão apenas por escolha o certo ou errado sem meio termo, sem argumentar escolherão por elas novos caminhos e sonharão por elas, impedindo-as que cumpram seus papeis, os de sujeitos de mudança e de direito. Logo que sonham precisam abandonar seus desejos e viver os sonhos dos pais e da sociedade que impõe.
“pedagogia anti-escolar”, num embate que contrapõe o que denominam de uma “cultura da infância” a uma cultura “tradicional” (ARCE,2004,154).
 FARIA,2005, P.130):
 Nossas crianças têm direito à brincadeira; a uma atenção especial; a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante; ao contato com a natureza;
	
Não é isso. Há um conteúdo, apenas não é escolar. “É um conteúdo sobre o que nós, que fizemos magistério, pedagogia, aprendemos muito pouco.” (FARIA,2005, p.126). 
.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, MEC/SEF,1998),e As cem linguagens da criança: a abordagem de Regioo Emilia na educação da primeira infância (EDWARDS; GANDINI; FORMAN,1999).
Elvira Souza Lima (2003), A criança pequena e suas linguagens: Adriana Friendmann (2005), O universo simbólico da criança e; Gabriel de Andrade Junqueira Filho (2005), Linguagens geradoras: seleção e articulação de conteúdos em educação infantil.
Na abordagem de Regioo Emilia – assim nomeada pelo “conjunto singular e inovador de suposições filosóficas, currículo e pedagogia, método de organização escolar e desenho de ambientes “(EDWARDS; GANDININ; FORMAN,1999 P.21).
Talvez por isso, na abordagem de Regioo Emilia, a arte e a estética tenham um papel tão central e um emprego muito singular. Segundo Debbie Leekeenan e John Nimmo (EDWARDS; GANDINI; FORMAN, 199 P.254).
.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente artigo foi produzido a partir de fontes bibliográficas, as quais nos forneceram subsídios para uma discussão sobre o papel da linguagem verbal no processo de desenvolvimento das funções psicológicas da criança. Nesse sentido, partimos da análise do processo evolutivo da mente da criança tendo como aporte teórico o pensamento vigotskiano. Assim, iniciamos o texto apresentado a gênese dos conceitos infantis, situando à escola como local indispensável para a sistematização desses conceitos. Foi 
utilizada também pesquisa online além de resenhas do livro” A infância e suas linguagens”.
As fotos foram retiradas do blog da escola cinco estrelinhas uma escola que serve como 
exemplo para muitas ela se situa na cidade de porto alegre. Uma instituição de grande 
comprometimento com o a prender da criança.
http://www.youtube.com/watch?v=qrXk U0aORo&feture=youtu.be
https://plus.google.com/104261062318016263608
	 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A criança no espaço escolar, certamente, vivenciará questões bem mais desafiadoras do que se estivesse fora dele. Isso acontece, porque a escola é o local formal, social e culturalmente destinado ao desenvolvimento de todas as dimensões da criança, seja em âmbito intelectual, social, afetivo e emocional, pois a ação educativa das crianças na escola confere ao professor a 
Responsabilidade de ensiná-las a adquirir novos conhecimentos. Portanto, afirmativa é compreendida a partir da concepção de que as crianças auxiliadas, sistematicamente, por adultos desenvolvem bem mais seguinte intelecto do que sozinha. O primeiro estudioso que defendeu essa concepção foi “Jean Piaget”, teórico da psicologia moderna que questionou a concepção até então mais aceitada, que o pensamento não tinha um processo histórico de desenvolvimento e atrelado a essas ideias faz um estudo aprofundado da formação dos conceitos espontâneos e os nãos espontâneos. Entretanto, segundo Vigotski (2000) as ideias de Piaget a respeito dos conceitos sofrem um equívoco, pois, para Piaget, a socialização do pensamento é uma eliminação mecânica da forma de pensamento da criança a favor da forma de pensamento do adulto. Dessa forma, Piaget acreditava que conhecendo como se processa os conceitos espontâneos da criança teríamos condições de combate - ló em nome dos conceitos não espontâneos. Entretanto, na concepção de (Vigotski 2000) o desenvolvimento do pensamento acontece na relação constante dos conceitos espontâneos e não espontâneos, por meio de um único processo indissociável. criança constrói os seus conceitos científicos, par t indo de seus 
conceitos espontâneos e os conceitos científicos obtidos poderão contribuir para a for mação de mis conceitos espontâneos, como um fenômeno cíclico infinito. esse sentido, a escola é o espaço onde a criança efetivamente constrói seus conceitos científicos, e esses, por sua vez proporcionam o desenvolvimento intelectual das mesma s, como evidencia Vigotski: O aprendizado escolar induz o tipo de percepção generalizante, desempenhando as sim um papel decisivo na conscientização da criança dos seus próprios processos mentais. Os conceitos científicos, com o seu sistema hierárquico de inter-relações, parecem constituir o meio no qual a consciência e o do mínio se desenvolvem, sendo mais tarde transferidos a outros conceitos e a outras áreas do pensamento. A consciência reflexiva chega à criança através dos portais dos conhecimentos científicos. (Vigotski 2000, p. 115) Desse modo, é justamente em virtude da colaboração direta do “par mais experiente”, no caso o professor, que esse processo de desenvolvimento intelectual da criança acontece. Sem a participação do adulto de forma sistematizada, a criança faz uso apenas de seus próprios mecanismos mentais, alcançando no máximo a aquisição de conceitos espontâneos (Vigotski, 2000). Segundo (Luria apud Facci 2004) a comunicação exige da linguagem falada pela criança uma reorganização de seu pensamento isto é, das suas funções mentais, conduzindo - a progressivamente a organização psicológica da criança. Assim, a comunicação direta entre a criança e outra pessoa em seu convívio cotidiano, não apresenta internacionalidade quanto ao aprendizado, entretanto, quando há um direciona mento pedagógico para a criança, mediante uma comunicação com fins específicos 
para aprendizagem, como é realizada na escola pelo professor, a relação comunicativa entre criança e adulto, torna - se um fenômeno ímpar para a evolução intelectual da criança. 
A criança desde o momento do seunascimento é envolvida por um universo de linguagens, dentre as quais está fundamentalmente à linguagem verbal. Essa questão pode ser verificada a partir de palavras usadas a princípio com o objetivo de mostrar o sentimento de carinho sentindo pela mãe, pai, tias, avós, e por todos aqueles que usam as palavras para se comunicar com a criança. Envolvida nesse ambiente de falantes, a criança logo procura recursos que a façam ser também compreendida pelos seus interlocutores. Segundo Vigotski (2000) a comunicação representa a função primordial da fala, o que nos leva a acreditar em pesquisas que apontam crianças com poucos meses de nascimento já sentirem a necessidade de fazerem uso de recursos comunicativos. Portanto, ao passo que a criança vai conseguindo emitir sons, cada vez mais, é bombardeada de estímulos sonoros, no caso, a fala das pessoas que a cerca, impulsionando-a a repetir as palavras ouvidas e conseguindo fazer uso da fala, aos poucos a criança vai utilizar as palavras como instrumento para a comunicação. Nesse processo de aquisição da linguagem verbal, vai se exigindo mais da criança, à medida que as palavras são pronunciadas por ela para designar objetos que nem sempre corresponde ao significado da palavra. É nesse clima de descoberta que as palavras passam a fazer parte do vocabulário infantil em um permanente movimento. Se seguirmos a história de uma palavra em qualquer idioma, veremos, por mais surpreendente que possa parecer à primeira vista, que os seus significados se transformam, exatamente como acontece com o pensamento infantil. Quando a criança começa a falar por exemplo as palavras au-au, aprendida como signo para representar o animal cachorro, no início do uso da fala, essas palavras são usadas também, como signo a todo objeto compreendido na lógica da criança como correspondente a esse termo. No entanto, com sucessivos problemas enfrentados pela criança com relação ao significado, a compreensão dessas palavras vai se modificando à medida que as funções mentais da criança estão cada vez mais desenvolvidas. Para isso, ela precisa contar com as interações comunicativas com pares mais experientes, adultos do convívio diário, bem como crianças com capacidades cognitivas superiores as suas. Dessa forma, para que possamos discorrer sobre o processo mental da criança no uso das palavras na infância, levando em consideração a necessidade sentida por ela de se comunicar, optamos como referências nesse trabalho a corrente sócio histórica, representada pelas ideias de Lev Semiónovich Vigotski (2000) o estudo do desenvolvimento humano parte do princípio de que todos os fenômenos mentais devem ser estudas de forma unitária, isto é, compreendido em um sistemas dialético do pensamento e das atividades realizadas, uma vez que nenhum aspecto mental deve ser analisado isoladamente. Dessa compreensão inferimos que em toda situação exercida pela criança, seja no ato de brincar, de dançar, de cantar e de conversar, são desencadeados concomitantemente vários processos mentais. Entendimento compartilhado por (Machado 2004) quando enfatiza que é através de varias interações social, em situações comunicativas, que a criança desenvolve seus processos psicológicos. Em se tratando da educação de crianças pequenas, talvez as primeiras referências a esse respeito possam ser encontradas na pedagogia da infância de (Froebel), que pressupõe a criança como criativo e a educação pela auto atividade, pautada na espontaneidade. O educador alemão defende que, pela ação, a criança expressa seus intensões em contato com o mundo externo, e considera que o conhecimento é um processo de conexão que engloba sentimentos percepção e pensamento. A vida em que a criança deve ser inserida não o adulto, mas a vida que a rodeia no presente, ou seja, a educação ocorre no processo, não no passado ou no futuro. Defende uma prática educativa centrada nas atividades espontâneas que aproximam as crianças de situações e ocupações típicas das sociedades a que pertence e da qual deve participar de forma produtiva e criativa (Kishimoto e Pinazza,2007). Ao criticar o processo de desenvolvimento intelectual restrito à expressão de ideias apenas ´por meio de palavras, sugere a importância da experiência de fazer, de usar as mãos de empregar e expressão plástica, num verdadeiro exercício de integração.
5. CONCLUSÃODesse modo, concluímos que a comunicação propicia o desenvolvimento intelectual da criança, 
cujo espaço escolar é o ambiente mais adequado para o seu crescimento cognitivo
 . Nesse sentido, afim de compreender os processos psicológicos da criança quanto a necessidade desta 
se fazer entendida, que discorreremos um pouco mais tivemos a intenção neste artigo, 
apresentar a contribuição da comunicação à vida da criança. Mas, além da comunicação 
ocorrida no cotidiano no infantil, procuramos evidenciar a contribuição da comunicação 
sistematizada no espaço escolar, possibilitando uma análise mais detalhada de como se processa 
a formação do pensamento da criança, pois na nossa compreensão todo ato de comunicação 
precede um ato de pensamento e todo pensamento mais bem e laborado conduz uma 
comunicação mais organizada, conforme anuncia o estudo sobre a gênese dos conceitos. O 
estudo dos conceitos tem como contexto de análise o âmbito escolar, pois é nesse local que 
especificamente deverá haver ações comunicativas de aprendizado. Embora, apresentando nessa 
linha de pensamento o papel fundamental da escola para o desenvolvimento psicológico da 
criança, não temos a intenção de ignorar outros espaços de formação de pensamento, até porque 
como já tentamos mostrar anteriormente, eles também são muito importantes para uma 
compreensão científica. 
REFERÊNCIAS
FAC CI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo crítico-
comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia Vigotski a não. 
Autores associados: Campinas - SP, 2004. 
 
MACHADO, M. L. A. Educação infantil e sócio interacionismo. I n: O LIV EIRA, Z. M.R. (O r g.). 
Educação infantil: muitos olhares. São Paulo, 2004. 
 
VIGO TSK I, L. S. Pensamento e linguagem. Martins Fontes: São Paulo, 2000. Publicado por: 
Fabricia Pereira Teles BACHELARD, gasto n. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 
1988. 
 
GOBBI, M. A. (O r g.); Pinazza, M. A. (O r g.). Infância e suas Linguagens. São Pulo: Cortez, 2014. P.170 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
 Nome dos acadêmicos 
Givanildo Costa 
Rafaela Melo, 
Aline Hamayane,
Jessica.
Tutor externo
Simone Sousa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (PED3617) – Prática Interdisciplinar– 29/09/2020

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