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CÁTION - é o nome dado aos íons positivos. TABELA DOS GRUPOS A SEREM ESTUDADOS - O íon amônio é um caso especial, porque ao longo do processo de separação usa-se muito frequente o reagente NH4OH – hidróxido de amônio – que contém o íon amônio. Por isso este íon deve ser pesquisado na amostra original antes de qualquer outro caso. - É importante notar a diferença entre amônio NH4+ e a amônia NH3 que é um gás > ao borbulhar amônia em água forma-se NH4+ e OH- - hidróxido de amônio – ver o fluxograma na apostila – pagina 3 á pagina 9 - Será estudado nessa aula o fluxograma 1, que que compreende o anexo 1 a presentando a separação e a identificação dos cátions do grupo 1 (Página 4) - Antes de iniciar o procedimento de separação dos cátions deve-se conhecer cada um deles e suas características. GRUPO I – CÁTIONS PRATA (Ag+), CHUMBO (Pb2+) E MERCUROSO (Hg22+) - A prata (Ag) é um metal branco mais duro que o outro e mais mole que o cobre > sua maleabilidade e ductibilidade só é inferior a do ouro > muito bom condutor de calor e eletricidade, tendo essa capacidade superior a de quase todos os outros metais > a melhor forma de se dissolver a prata é por ação do ácido nítrico > a solução de nitrato de prata é incolor e deve ser guardada em frascos escuro para evitar a redução a prata metálica por ação da luz. - O chumbo (Pb) é um metal maleável, ligeiramente dúctil e de cor cinza azulado que se torna opaco por ação da formação de uma camada de óxido por ação do oxigênio do ar > é mau condutor de eletricidade e calor > a melhor forma de se dissolver o chumbo é com ácido nítrico > o nitrato de chumbo é uma solução incolor. - Mercúrio (Hg) é o único metal liquido a temperatura ambiente > a melhor forma de se dissolver o mercúrio é com ácido nítrico > são conhecidos 3 óxidos de mercúrio: óxido mercuroso que é negro, óxido mercúrico amarelo- vermelho e o peróxido de mercúrio castanho avermelhado. >> óxido mercuroso não é muito estável e se decompõe rapidamente para forma HgO ou em mercúrio metálico e oxigênio. Para se conseguir o nitrato mercuroso trata- se o mercúrio metálico com ácido nítrico concentrado a quente. Sua decomposição é retardada ao se usar excesso de mercúrio metálico no interior do frasco contendo a solução de nitrato mercuroso. >> o íon mercuroso (Hg22+) também é especial, ele se apresenta sempre como um dímero, nunca como um monômero simples como Hg+ > o dímero provavelmente existe por formação de uma ligação covalente entre os dois núcleos de mercúrio: → Reação de identificação = reações que identifiquem cada um dos cátions a serem pesquisados de modo a não se ter duvida sobre a presença de determinado elemento na solução. - a maioria dessas reações se baseia na formação de precipitados, quase sempre coloridos. OBS: muitos elementos diferentes reagem com o mesmo reagente, mas apresentam diferentes colorações por formarem diferentes compostos. • PRECIPITAÇÃO DOS CROMATOS - Os íons de Ag+, Pb2+ e Hg22+ vão reagir com o cromato de potássio (K2CrO4), formando: cromato de prata (Ag2CrO4), cromato de chumbo (PbCrO4) e cromato mercuroso (Hg2CrO4) - Os três precipitados formados pela adição do cromato de potássio, serão agora submetidos a adição de um ácido forte e oxidante = ácido nítrico (HNO3) >> percebesse claramente que todos os precipitados se solubilizam, essa solubilização se deve a formação de três outros compostos: o dicromato de prata – não forma precipitado –, o dicromato de chumbo – não forma precipitado – e o dicromato mercúrico – não forma precipitado – >> IMPORTANTE OBSERVAÇÃO = neste último cátion, além de ter convertido seu ânion de cromato para dicromato, também teve seu cátion oxidado de mercuroso para mercúrico por ação do ácido nítrico que além de ser um ácido forte tem caráter oxidante. Constantes de equilíbrio - A equação 1, apresenta uma constate milhares de vezes maior que a equação 2. A equação 3, mostra a junção das espécies hidrogênio cromato originando íons dicromato (Cr2O72-) • PRECIPITAÇÃO DOS IODETOS - Iodeto de potássio (KI) - Observe-se que a prata (AgI) pode dá a ideia de ser um precipitado branco mas na verdade é um precipitado amarelo claro muito suave enquanto que, o chumbo (PbI2) é um amarelo bem forte e o iodeto de mercuroso (Hg2I2) é verde. - Com a adição de amônia concentrada conseguiremos distinguir cada um dos iodetos, haverá uma sensível alteração. A prata por exemplo permanecerá inalterada, o chumbo terá sua conversão de PbI2 uma cor amarela ouro para hidróxido de chumbo PbOH2 que é branco e o íon mercuroso irá se desmontar ou gerar um desproporcionamento onde o íon mercuroso se oxida e se reduz simultaneamente - O fluxograma geral será seccionado porque nesse momento não temos o conhecimento de todos os grupos, cabe observar que a dois retângulos na cor rosa e neles á a informação que haverá necessidade de se prosseguir utilizando um outro fluxograma complementar. - Este (abaixo) é um fluxograma geral adaptado a pesquisa do grupo 1 isolado - Esta será a amostra (foto abaixo) a ser analisada, repare que o frasco é escuro por causa do íon prata > deve se observar com atenção à amostra e suas características, como por exemplo: sua cor, se contem apenas uma fase, se é uma suspensão, se emana gás e etc. - A amostra em questão é incolor, monofásica e sem qualquer traço de precipitado - Sabe-se antecipadamente que o pH dessa solução é muito baixo, consegue ser inferior a zero > a concentração de íons H+ é muito muito alta, os íons H+ ainda que hidratados apresentam pequenas dimensões e alta mobilidade e como a concentração desses íons é muito grande eles impedem que os outros íons possam se organizar formando precipitados, por isso não há formação de precipitados neste pH. - É conveniente observar o fluxograma adaptado para que se possa saber antecipadamente quais as etapas a serem seguidas - Foram utilizadas 10 gotas da solução amostra A completamente límpida > foram adicionadas gotas de HCl 6 molar = formou-se um precipitado branco de cloreto de prata, chumbo e mercuroso - É importante não usar qualquer concentração de ácido clorídrico (HCl), pq se a sua concentração for muito superior a 6 molar haverá a formação dos chamados cloro complexos dissolvendo o precipitado recém formado. - Uma vez formado o precipitado deve-se proceder a centrifugação. - Após a centrifugação o aspecto do tubo de ensaio que contem o precipitado e decantado é este: - Depois de decantado haverá dois tubos de ensaio, um com precipitado branco contendo os cloretos do grupo 1 e o outro contem a solução que se chamará: decantado 1 e conterá todos os elementos dos outros grupos que não foram precipitados - É conveniente trabalhar inicialmente com o tubo que contem o precipitado, para garantir que o precipitado está livre da solução deve ser lavado com água e essa lavagem deve ser repetida pelo menos duas vezes e as águas de lavagem devem ser reunidas ao decantado 1. É conveniente lembrar que as lavagens são mais eficientes usando-se sempre pequenos volumes várias vezes, além do que não se pode esquecer que se o volume das águas de lavagens for muito grande não caberá em um único tubo de ensaio sendo necessário nesses casos evaporar a solução em um Becker para reduzir o volume. - Para separar as águas de lavagem do precipitado, novas centrifugações e decantações são necessárias - Finalmente, após as águas de lavagem serem reunidas em um único tubo precisasse verificar se a precipitação do grupo 1 foi completa > essa verificação é feita adicionando-se ao decantado gotas de ácido clorídrico 6 molar, se não houver formação de precipitado branco é porque a precipitação foi completa mas se houver precipitação de precipitado branco deve-secentrifugar, reunir os precipitados e lavar novamente com água. - No caso atual a precipitação foi completa e como essa amostra não contem os outros grupos, tudo que está relacionado ao decantado será desprezado dando-se total atenção apenas ao precipitado. - Ao precipitado do grupo 1 adiciona-se água quente, deve-se observar que apenas o íon chumbo se solubilizara devido ao seu elevado KPS, os outros dois íons prata e mercuroso apresentam KPS milhares de vezes mais baixos. Assim tanto o íon prata quanto o íon mercuroso permanecerão inalterados com o precipitado branco - Nova centrifugação se faz necessária para separar os chumbos solubilizados dos outros dois íons. - É conveniente nesse caso trabalhar com a solução contendo chumbo de forma identificado > solução foi dividida em duas partes – em dois tubos de ensaio – em um dos tubos será adicionado o iodeto de potássio (KI) havendo a formação de um precipitado amarelo ouro, já no outro tubo será adicionado o cromato de potássio (K2CrO4) havendo a formação de um precipitado amarelo intenso. - Voltando ao precipitado branco contendo os íons prata e mercuroso adiciona-se hidróxido de amônio concentrado sempre na capela, por causa da volatilidade do NH4OH liberando amônia > o hidróxido de amônio formará um complexo estável com os íons prata solubilizando, enquanto que o íon mercuroso se desmontará ou desproporcionará formando mercúrio zero preto e aminocloreto mercúrico branco. O precipitado final apresentara a coloração negra. OBS: este tubo com íon mercuroso já foi centrifugado para poder ser separado da prata que ficou em solução - Após a centrifugação e decantação tem-se a solução contendo íon prata a ser identificado > dividiu-se a solução em 3 partes: 1° parte = adicionou-se iodeto de potássio (KI) que formará AgI amarelo claro 2° parte = adicionou-se cromato de potássio (K2CrO4) que formara Ag2CrO4 castanho avermelhado 3° parte = adicionou-se o ácido nítrico concentrado que neutralizará o hidróxido de amônio adicionado para voltar a precipitar o AgCl branco
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