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EMBRIOLOGIA SISTEMA DIGESTÓRIO

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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
1 
Sistema digestório
CONCEITOS 
↳ É um tubo alongado, denominado trato gastrointestinal, que 
se estende da cavidade oral até o anus 
 ↳ Além dos órgãos tubulares, o sistema digestório também é 
formado pelas glândulas anexas (salivares, fígado e pâncreas) 
 
CONCEITOS 
↳ Se forma a partir da 4° semana com o dobramento 
craniocaudal 
 ↳ por conta disso, o revestimento epitelial interno dá 
origem ao revestimento interno do trato gastrointestinal, bem 
como ao parênquima das glândulas (hepatócitos e células 
exócrinas/endócrinas do pâncreas) 
↳ Durante a formação dos somitos e dos celomas 
intraembrionários, ocorre a divisão do mesoderma em 
mesoderma parietal (ou mesoderma somático/somatopleura) e 
mesoderma visceral (ou mesoderma 
esplâncnico/esplancnopleura) 
 ↳ o mesoderma esplâncnico (visceral) origina o tecido 
conjuntivo e tecidos musculares do trato gastrointestinal 
o INTESTINO ANTERIOR 
↳ Se inicia no estomodeu → cavidade oral primitiva  e 
termina na membrana orofaríngea 
 
o INTESTINO MÉDIO 
↳ Se origina na membrana orofaríngea e se estende ao longo 
do ducto onfaloentérico 
 
o INTESTINO POSTERIOR 
↳ É a porção mais caudal, que termina na membrana cloadal. 
 
 
↳ Durante o dobramento craniocaudal, ocorre a divisão entre 
os mesodermas esplâncnico e somático 
➢ O mesoderma esplâncnico dá origem ao tecido 
conjuntivo das vísceras e ao peritônio visceral 
➢ O mesoderma somático dá origem ao peritônio parietal 
↳ Uma porção do mesoderma esplâncnico realiza uma conexão 
desse mesentério ao mesoderma somático, o mesentério 
dorsal. 
➢ Esse mesentério fica localizado na porção posterior 
do tubo intestinal primitivo 
↳ Anteriormente ao tubo primitivo, na frente do estomago e 
esôfago, uma parte da esplancnopleura se diferencia formando 
o mesentério ventral 
➢ Esse mesentério é dividido em parte anterior e uma 
parte posterior (em relação ao fígado) 
 
↳ Algumas estruturas que são formadas envoltas pelo peritônio 
visceral e parietal, mas conforme crescem e se desenvolvem, 
migram para outros locais fora do peritônio 
➢ Essas vísceras recebem o nome de vísceras 
secundariamente retroperitoneais 
➢ Exemplos: pâncreas, duodeno, colo ascendente e colo 
descendente do intestino grosso 
↳ Nas áreas onde os mesodermas esplâncnico e somático não 
se diferenciam em peritônio visceral e peritônio parietal, as 
vísceras formadas são vísceras retroperitoneais 
 
CONCEITOS 
↳ Dá origem às estruturas: 
➢ Faringe 
➢ Esôfago → parte torácica e abdominal 
➢ Estomago 
➢ Parte proximal do duodeno 
➢ Glândulas anexas → fígado, pâncreas e vias biliares 
↳ Esses derivados do intestino anterior, exceto a faringe, o 
trato respiratório inferior e a maior parte do esôfago são 
superior pelo tronco celíaco, a artéria do intestino anterior. 
 
ESÔFAGO 
↳ Quando o divertículo respiratório (broto pulmonar) aparece 
na parede ventral do intestino anterior, ocorre a formação de 
um septo → traqueoesofágico 
➢ Esse septo separa esse divertículo da porção dorsal do 
intestino anterior 
➢ Essa porção dorsal dá origem ao esôfago 
↳ Caso ocorra má-formaçao desse septo, pode ocorrer a 
formação de fístulas e de atresia 
DIVISÃO DO MESENTÉRIO 
 
Parte posterior 
ao fígado 
Se estende da porção anterior do 
esôfago/estomago e da porção superior 
do duodeno até o fígado, originando o 
omento maior 
 
Parte anterior 
ao fígado 
Se estende do fígado até a parte 
anterior do abdome, originando o 
ligamento falciforme 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
TUBO INTESTINAL PRIMITIVO 
 
 
PERITÔNIO E MESENTÉRIO 
 
 
INTESTINO ANTERIOR 
 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
2 
➢ Com a atresia, o recém-nascido não é capaz de deglutir 
nenhum alimento, nem água e nem a saliva 
➢ Como o feto também não é possível de deglutir o 
líquido amniótico, a gravidez cursa com polidrâmnio 
(excesso do liquido amniótico), que pode induzir um 
parto precoce 
 
FARINGE 
↳ A faringe ou intestino faríngeo, estende-se da membrana 
orofaríngea para o divertículo respiratório, e é parte do 
intestino anterior 
 
ESTÔMAGO 
↳ Começa a se formar durante a 4° semana, surgindo como 
uma dilatação fusiforme do intestino anterior 
➢ Esse órgão gira 90° sentido horário ao redor de seu 
eixo longitudinal. Durante a rotação, a parede do 
estomago originalmente posterior cresce de modo 
mais rápido que a porção anterior, formando as 
curvaturas maior (posteriormente) e menor 
(anteriormente). 
↳ A rotação ao redor do eixo longitudinal move estruturas que 
estão próximas do estomago 
➢ Ele puxa o mesentério dorsal para a esquerda e 
anteroinferiormente, criando um avental → omento 
maior 
➢ Além da formação do omento maior, a rotação do 
estomago faz com que ocorra a formação da bolsa 
omental, um espaço posterior do estomago. É por esse 
espaço onde adentram as estruturas que formam a 
tríade portal. 
 
BOLSA OMENTAL 
↳ Formada pelo mesogástrio dorsal a partir de fendas isoladas 
que coalescem formando uma cavidade única 
↳ A rotação do estomago puxa o mesogástrio para a esquerda, 
aumentando o tamanho da bolsa omental 
↳ Ocorre expansão transversal e cranial, ficando a bolsa entre 
o estomago e a parede abdominal posterior 
↳ Terá papel fundamental em facilitar os movimentos do 
estomago 
o PARTE SUPERIOR 
↳ É isolada a medida que o diafragma se desenvolve, formando 
a bolsa infracardíaca 
↳ Caso persista vai se localizar medial a base do pulmão direito, 
com sua região inferior da parte superior formando o recesso 
superior da bolsa omental 
↳ Quando o estomago aumenta, a bolsa também aumenta 
adquirindo recesso inferior da bolsa omental, entre as camadas 
do mesogástrio dorsal alongado (grande omento) 
↳ Ao fundir as camadas do grande omento, o recesso inferior 
desaparece, persistindo apenas a comunicação, o forame 
omental. 
 
DUODENO 
↳ A partir da 4° o duodeno começa a se desenvolver da parte 
caudal do intestino anterior, parte cranial do intestino médio e 
do mesênquima esplâncnico 
➢ A junção das porções do duodeno ocorre distal à 
origem do ducto biliar 
➢ A alça em forma de C surge do rápido desenvolvimento 
do duodeno, se projetando ventralmente 
↳ Devido a rotação do estomago, a alça é girada para direita, 
sendo pressionada contra a parede posterior da cavidade 
abdominal, em posição retroperitoneal. 
 
↳ Durante a 5-6 semana ocorre obstrução transitória da luz do 
duodeno devido a proliferação das suas células epiteliais 
➢ Conforme essas células vão se degenerando, ocorre 
formação de vacúolos 
➢ O duodeno acaba se recanalizando ao final do período 
embrionário, com desaparecimento da maior parte do 
mesentério ventral do duodeno 
 
ESTENOSE – ATRESIA DUODENAL 
Corresponde a oclusão parcial da luz do duodeno 
decorrente na maioria das vezes da recanalização 
incompleta pela vacuolização defeituosa 
As estenoses costumam ocorrer na porção horizontal ou 
ascendente do duodeno, culminando com vômitos com 
conteúdo biliar 
A atresia duodenal é a obstrução completa da luz duodenal, 
não sendo tão comum quanto a estenose 
O bloqueio ocorre quase sempre na junção dos ductos biliar 
e pancreático, ou na ampola hepatopancreática 
Essa condição sugere padrão de herança recessiva familiar 
Logo ao nascimento, os primeiros sinais são episódios de 
vômitos com conteúdo biliar e distensão de epigástrio pelo 
enchimento do estomago e parte superior do duodeno 
O diagnóstico de atresia duodenal é sugerido pela presença 
do sinal da dupla bolha em radiografias ou 
ultrassonografias correspondendo a distensão do estomago 
e duodeno proximal 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
3 
VIAS BILIARES 
↳ Conforme o divertículo hepático aumenta rapidamente de 
tamanho e se divide em duas partes 
1. Parte cranial (maior) → primórdio do fígado 
2. Parte caudal (menor) → primórdio da vesícula biliar 
↳ O pedúnculo do divertículo(que o une ao intestino médio) 
forma o ducto biliar (ducto colédoco) 
➢ A porção entre a porção cranial e a caudal dá origem ao 
ducto hepático comum 
➢ Uma porção do pedúnculo que se une a porção caudal 
ao restante do pedúnculo da origem ao ducto cístico 
➢ O pedúnculo do divertículo, que liga os ductos hepáticos 
e cístico ao duodeno, se torna o ducto colédoco 
➢ Esse ducto se liga a face ventral da alça duodenal e a 
medida que o duodeno cresce e gira, a entrada do ducto 
biliar é levada para a face dorsal do duodeno 
 
FÍGADO 
↳ Por volta do 22° dia ocorre um espessamento do endoderma, 
dando origem à placa hepática 
➢ Essa placa se forma na face ventral do duodeno 
↳ As células da placa hepática se proliferam ainda mais em 
direção ventral e formam o divertículo hepático/broto hepático 
↳ O broto hepático possui origem: 
1. Endodérmica → forma o parênquima do fígado (células 
do divertículo hepático dão origem aos hepoblastos, que 
se diferenciam em hepatócitos) 
2. Mesodérmica → forma o estroma de sustentação do 
fígado, células hematopoiéticas e as de Kupffer. 
➢ Por conta de possuir uma função hematopoiética 
durante o desenvolvimento embrionário, o fígado é 
um órgão que corresponde a cerca de 10% do peso 
do RN durante o nascimento. 
➢ Por conta disso, mesmo após o nascimento, o fígado 
é um dos órgãos responsáveis pela produção da 
eritropoetina 
 
 
 
 
PÂNCREAS 
↳ Se desenvolve entre as camadas do mesentério (dorsal e 
ventral), a partir de dois brotos pancreáticos (um dorsal e outro 
ventral). 
➢ Esses brotos são originários de células endodérmicas 
➢ Essas células surgem a partir da porção caudal do 
intestino anterior 
↳ O ducto pancreático ventral está conectado às estruturas 
originárias do broto hepático (principalmente as vias biliares) 
↳ Conforme o estomago e o duodeno giram, o broto 
pancreático ventral vai ao encontro do broto pancreático dorsal, 
fazendo a movimentação do ducto biliar para a região posterior 
➢ Por fim, ocorre a fusão de ambos os brotos 
pancreáticos 
➢ O ducto pancreático ventral, em conjunto ao ducto 
colédoco, dá origem a ampola hepatopancreatica 
➢ O ducto pancreático dorsal se funde ao ducto 
pancreático ventral, fazendo uma continuação à 
ampola hepatopancreatica 
➢ Essa fusão dá origem ao ducto pancreático principal 
 
↳ Em algumas pessoas, a fusão desses ductos pode ser 
incompleta e o ducto pancreático dorsal pode permanecer, 
dando origem ao ducto pancreático acessório que se abre na 
papila maior do duodeno. 
↳ Caso não ocorra corretamente a fusão do broto pancreático 
anterior e posterior, durante a rotação do estomago e do 
duodeno o broto pancreático anterior comprime o duodeno, 
numa situação chamada de pâncreas anular 
➢ Ocorre em estenose do duodeno, e a criança não 
consegue terminar o processo digestório e regurgita o 
bolo alimentar. 
 
BAÇO 
↳ Órgão linfático vascular 
↳ Desenvolvido de uma massa de células mesenquimais 
localizadas entre as camadas do mesogástrio dorsal 
↳ A partir da 5° semana começa a se desenvolver 
apresentando lobulações, mas que desaparecem antes do 
nascimento 
↳ A medida que o estomago gira, a superfície esquerda do 
mesogástrio se funde com o peritônio sobre o rim esquerdo. 
Essa fusão explica o ligamento esplenorrenal e o porque da 
artéria esplênica do adulto, o maior ramo do tronco celíaco, 
segue um curso tortuoso posterior à bolsa omental e anterior 
ao rim esquerdo 
↳ O baço funciona como centro hematopoiético até a vida 
fetal tardia, mas mantem seu potencial hematopoiético mesmo 
na vida adulta. 
o BAÇO ACESSÓRIO 
↳ Presença de uma ou mais massas esplênicas com cerca de 
1cm de diâmetro de tecido esplênico funcional além do corpo 
principal do baço 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
4 
↳ Ocorre nas bordas peritoneais, geralmente próximo ao hilo 
do baço, na cauda do pâncreas ou dentro do ligamento 
gastroesplenico 
 
 
 
CONCEITOS 
↳ Estrutura embriológica que dá origem ao terço esquerdo da 
metade do colo transverso, sigmoide, reto e a parte superior 
do canal anal. 
↳ Dá origem também ao epitélio da bexiga urinária e maior 
parte da uretra 
↳ São irrigadas pela artéria mesentérica inferior 
 
 
CLOACA 
↳ Camara revestida por endoderma que fica em contato com 
a superfície ectodérmica da membrana cloacal 
↳ Composta de endoderma da cloaca e de ectoderma da fossa 
anal 
↳ Camara em que o intestino posterior e o alantoide 
desembocam em embriões iniciais. 
 ↳ nos embriões iniciais a cloaca recebe o alantoide 
ventralmente, e é também onde o intestino posterior 
desemboca 
↳ Dividida em parte dorsal e ventral. Essa divisão é feita pelo 
septo urorretal (cunha de mesênquima que surge no ângulo 
entre o alantoide e o intestino superior) 
 
o SEPTO URORRETAL 
↳ Cresce em direção a membrana cloacal 
↳ Desenvolve bifurcações que produzem invaginações das 
paredes laterais da cloaca, formando pregas 
↳ As pregas se fundem e dividem a cloaca em reto, parte 
cranial do canal anal e o seio urogenital. 
↳ Função no desenvolvimento anorretal 
 
 
CANAL ANAL 
↳ Parede de epitélio queratinizado 
↳ O esfíncter anal está sob controle do gene Hox D 
↳ A irrigação do segmento superior do canal é feita pela artéria 
retal superior que é a continuação da mesentérica inferior 
↳ A drenagem venosa é feita pela veia retal superior, que é 
tributária da veia mesentérica superior 
↳ A drenagem linfática segue para os linfonodos mesentéricos 
inferiores 
 
↳ O terço inferior é suprido pelas artérias retais inferiores, que 
é um ramo da artéria pudenda interna. A drenagem venosa é 
feita pela veia retal inferior (tributária da veia pudenda 
interna). A drenagem linfática segue para os linfonodos 
inguinais superficiais 
↳ O terço inferior do canal anal é sensível a dor, temperatura, 
tato e a pressão por ser inervado pelo nervo retal inferior. 
 
 
 
INTESTINO POSTERIOR 
 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
5 
 
 
 
 
CONCEITOS 
↳ Dá origem ao duodeno distal e entrada do ducto biliar, ceco, 
apêndice, colo ascendente e a metade direita a dois terços do 
colo transverso 
↳ Essas estruturas são derivadas do intestino médio e são 
irrigadas pela artéria mesentérica superior 
↳ Na 6° semana forma uma alça intestinal umbilical que 
hernia-se no cordão umbilical. Isso ocorre quando o abdome 
não comporta mais o intestino médio 
↳ Durante o período que o intestino médio permanece no 
cordão umbilical, ele rotaciona 90° no sentido anti-horário 
↳ Na 10° semana o intestino retorna ao abdome girando mais 
180° 
 
↳ Conforme o intestino se alonga é formado uma alça 
intestinal e forma de UU 
↳ A alça se projeta para parte interna dos remanescentes do 
celoma extraembrionário na arte do cordão umbilical. Essa 
projeção da alça parece uma hérnia mas é fisiológica que 
ocorre na sexta semana 
 
o HERNIAÇÃO 
↳ O intestino médio se alonga e forma uma alça intestinal 
ventral em forma de U 
↳ Em seu ápice, a alça intestinal primária permanece em 
conexão aberta com a vesícula vitelínica através do estreito 
ducto vitelino → onfaloentérico 
↳ A alça se comunica com a vesícula umbilical até a 10° 
semana 
 
o HERMINA UMBILICAL FISIOLOGICA 
↳ Como resultado do crescimento rápido e da expansão do 
fígado, alças intestinais, entram na cavidade extraembrionária, 
no cordão umbilical, durante a sexta semana do 
desenvolvimento (hérnia umbilical fisiológica) 
 
o PORÇÃO CRANIAL DA ALÇA 
↳ Cresce rapidamente e forma as alças do intestino delgado 
 
o PORÇÃO CAUDAL DA ALÇA 
↳ Não sofre tantas alterações 
↳ Dá origem ao primórdio do ceco e do apêndice, que é a 
dilatação cecal 
Elas se juntam através do ducto onfaloentérico que está no 
ápice da alça do intestino delgado médio. 
 
ROTAÇÃO DA ALÇA 
↳ No cordão umbilical a alça do intestino médio gira 90° no 
sentido anti-horário ao redor do eixo da artéria mesentérica 
superior 
↳ Com essa rotação a porção cranial da alça vai para a direita 
(intestinodelgado), cauda para a esquerda (intestino grosso) 
↳ Nesse período a parte cranial se alonga e forma o jejuno e 
o íleo primitivo 
 
RETRAÇÃO DAS ALÇAS E FIXAÇÃO DOS INTESTINOS 
CECO 
↳ Após o período de rotação da alça do intestino médio, os 
intestinos voltam para o abdome e a hérnia do intestino é 
reduzida 
↳ A redução das proporções do fígado e dos rins e o aumento 
do espaço da cavidade abdominal são fatores importantes para 
esse retorno do intestino ao abdome 
INTESTINO MÉDIO 
 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
6 
↳ O primeiro a retornar ao abdome é o intestino delgado 
 ↳ ele passa posteriormente à artéria mesentérica superior 
e ocupa a parte central do abdome 
↳ O estomago e o duodeno sofrem uma rotação direcionando 
o duodeno e o pâncreas para direita. 
↳ Após o retorno dos intestinos para o abdome, o colo 
aumentado pressiona e desloca o duodeno e o pâncreas em 
direção a parede abdominal superior 
↳ O mesentério do duodeno é absorvido e por isso, o duodeno 
não possui nenhum mesentério 
↳ A única porção do duodeno em que isso não acontece é a 
primeira parte pois ela é derivada do intestino anterior 
 
APENDICE CECAL 
↳ A dilatação cecal (divertículo) é o primórdio do ceco e do 
apêndice e surge na 6° semana 
↳ O divertículo cecal cresce rapidamente, exceto seu ápice 
↳ O apêndice é um saco pequeno abrindo do ceco 
↳ Após a fase inicial, o apêndice aumenta o comprimento e no 
nascimento ele é um tubo relativamente longo que surge na 
região mais distal do ceco 
↳ Após o nascimento, com o crescimento das paredes do ceco, 
o apêndice se posiciona medial ao ceco. 
 
 
 
ONFALOCELE 
↳ Anomalia congênita 
↳ Protusão de vísceras abdominais pela linha média na base 
do umbigo 
↳ Persistência da herniação do cordão umbilical 
↳ Pode ser detectada por ultrassom pré-natal de rtina 
↳ Parto deve ser feito em um centro terciário com equipe 
experiente em anomalias congênitas 
 
ANOMALIAS 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
7 
 
GASTROSQUISE 
↳ Protusão das vísceras abdominais por um defeito congênito 
da parede abdominal 
↳ Resulta de um defeito lateral ao 
plano mediano da parede 
abdominal 
↳ Não há membranas fetais 
cobrindo as vísceras protusas 
↳ Diagnosticado pelo pré-natal 
através da ultrassom 
↳ Parto deverá ser realizado com 
centro de atenção terciária com 
uma equipe experiente em lidar 
com anomalias congênitas 
↳ Tratamento cirúrgico 
 
 
ANOMALIAS ANORRETAIS 
↳ Devido ao desenvolvimento inadequado do septo urorretal 
↳ Ocorre separação incompleta da cloaca nas porções 
urogenitais e anorretais 
↳ São classificadas em alta e baixa com base na posição do 
reto 
↳ Se termina superior ao musculo puborretal → alta 
 ↳ agenesia anorretal 
 ↳ agenesia anorretal com fístula 
 ↳ atresia retal 
↳ Termina inferiormente → baixa 
 ↳ anus imperfurado 
 ↳ esteanose anal 
 ↳ atresia membranosa 
a

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