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O INFLUXO DA MOTIVAÇÃO HUMANA NOS ESPAÇOS ORGANIZACIONAIS

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
FAVENI – FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
CAMILA MIATELLO 
 
 
 
 
 
 O INFLUXO DA MOTIVAÇÃO HUMANA NOS ESPAÇOS 
ORGANIZACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CATANDUVA - SP 
2020 
 
 
 
 
O INFLUXO DA MOTIVAÇÃO HUMANA NOS ESPAÇOS ORGANIZACIONAIS 
Camila Miatello1. 
 
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo 
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou 
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos 
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 
 
RESUMO - O presente artigo versa sobre o estudo de pesquisa em obras literárias viabilizada por revisão 
da literatura na área do contexto abrangente sobre as causas e efeitos da motivação humana nos 
ambientes organizacionais, cujo quais atualmente apresentam características extremamente 
competitivos. Crescentemente, empresas buscam solidificar estratégias em alavancar o estado 
motivacional de seus colaboradores. Tem por objetivo a busca em conhecimento das abordagens de 
teóricos em literatura especializada para o construto de conceitos e abordagens em primazia do tema em 
questão. Tende-se levar a reflexão ao contexto de desafios na lida com o intelecto dos indivíduos em 
exercício do trabalho laboral, motivando-o na realização laboral visando satisfação pessoal. Visa como 
objetivo primordial, demonstrar a suma importância de um colaborador motivado para com o desempenho 
e alcance de ascendência na qualificação e produtividade, em busca de elevação da performance 
organizacional, sabendo-se que motivação resulta parcialmente, porém com mais ênfase, dos fatores 
atitudinais do gestor empresarial. Este, por via peculiar, deve priorizar o prazer físico e emocional 
advindos da satisfação em sua íntegra. 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ambiente organizacional. Motivação humana. Estímulos. Teorias Motivacionais. 
 
 
 
 
1 camilaamiatello@gmail.com 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A motivação humana induz o ser humano a ter condutas de ações na execução 
com primazia em desvelo, empenhos e energias vitais em todas as realizações de suas 
tarefas. 
 Um dos principais fatores que se acomete no cotidiano do ser humano é a 
dimensão em estarmos motivados, acolhidos, assim sendo comprometidos para um 
melhor desenvolvimento de nossas capacidades e habilidades de toda nossa condição 
humana. 
A motivação é como um combustível que visa impelir qualquer indivíduo a estar 
desempenhando o melhor de si em suas tarefas diárias, buscando atingir os objetivos 
visados com melhoria de rendimentos, permeando assim a conquista de resultados 
emergentes e positivos como meios de satisfação em toda dimensão do viver e ser.
 Motivar um indivíduo é induzi-lo a agir de forma desejada. É possível fazer 
indivíduos inanimados executarem determinadas funções com certo grau de segurança 
mediante a aplicação de uma força de impulsionamento que gerará nestes, vontade 
própria no desenvolvimento de atividades com qualidade. 
 Mesmo porque a falta desta pode vir a influenciar as ações comportamentais de 
outros envolvidos no sistema a qual esteja inserido, acarretando o baixo rendimento de 
produtividade de forma geral às instituições e à vida pessoal. 
 No entanto, o fator de motivação aborda algumas ideias mais teóricas sobre a 
motivação, mesmo porque cada ser humano é singular e as necessidades advindas ao 
longo do viver vão sendo modificadas. 
 Chiavenato, aborda que: 
[...] “O que causa motivação em alguém hoje, pode não provocar a mesma 
no amanhã. O processo de motivação orienta-se pelas necessidades 
próprias e ao alcance de metas individuais. ” (Chiavenato, 2005. P. 244) 
 
 
 
 
 
 
 
1 A MOTIVAÇÃO HUMANA 
1.1 Conceitos 
 
Nesta seção, será tratado formas conceituais que discorre sobre a motivação 
humana. 
De modo geral, o vocábulo motivação patenteia alguma razão que impulsiona, 
movimenta o ser humano a ir em busca de algo, sendo intrinsicamente ligado aos seus 
comportamentos, pondo-o a praticar ações que levem à conquista de seus objetivos. 
“A motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência 
dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. ” (Robbins, 
2008 – p.132). 
Outro conceito, este abordado por Chiavenato (2011, p. 121), aponta a 
motivação humana como condição de difícil definição por ser abordado em distintos 
sentidos. De forma abrangente estar motivado é estar impulsionado a atingir objetivos, 
a agir de maneiras específicas no intuito de chegar a algo almejado. 
Defende ser uma pressão intrínseca que emerge das necessidades internas 
estimulando estruturas nervosas onde se dá origem a uma condição energizadora que 
movimenta o organismo às respostas de atividades até que sejam atendidas ou 
bloqueadas. (Chiavenato, 2005 – p. 242). 
A motivação nem sempre nos demonstra quais aspectos que estão influenciando 
nossa ação comportamental, por ser, em si só uma força emergente das ações que 
demonstra o grau de intensidade que a pessoa está envolvida no processo da 
motivação. Sendo formada por fatores intrínsecos e extrínsecos que estabelecem o 
comportamento, faz convencer-nos que não há meios de estabelecê-la com exatidão e 
precisão. 
Percebe-se que os aspectos que estimulam e impulsionam nossos 
comportamentos nem sempre revelam com exatidão as procedências destes fatores. 
Como já dito, por si só, a motivação revela uma força interior que reflete em nossas 
ações e a manutenção destas faz aparentar o grau de intensificação no qual estamos 
inseridos. (Santos, 2010 – p.73). 
 
 
 
 
O estudo da motivação ganhou relevância em meados da década de 1950, 
quando gestores tomaram consciência que vários fatores induziam na produtividade e 
nas consequências de resultados. O autor ainda pressupõe que a motivação humana é 
receptiva à impressões e estímulos sensórios, tais como os objetivos individuais, às 
restrições culturais, os métodos de intervenções e análises. (Santos, 2014 – p. 123). 
Santos (2014, p.122) enobrece ao pontuar que o motivo é o que impulsiona as 
pessoas às ações, sendo assim, motivar é promover oportunidades de ação, causando 
estímulos para agir da maneira almejada. Evidencia ainda que o termo em questão, 
vem do latim “motivu”, significando que se faz mover ou move os seres. 
Estudos divergentes delegam que a motivação pode ocorrer de forma interna ou 
externa ao indivíduo. Definida como intrínseca, quando é interiorizada, portanto se dá 
de fora para dentro, demonstrando prazer na ação do fazer e não somente nos 
resultados. Quando extrínseca, seu alicerce é o seguimento, já não somente às 
emoções e os sentimentos envolvidos no que é indispensável fazer para atingir o que 
se deseja. (Huertas, 2001) 
Dizendo-se assim, Vergara, 2010 define: 
 
“A motivação é uma energia, uma força que nos remete à busca de 
alguma coisa, sendo esta, totalmente intrínseca, emergente das 
peculiaridades e necessidades que estão em nosso interior. Assim 
discorre sobre a automotivação, como já dito, sendo totalmente 
intrínseca. Ninguém estimula ninguém, ela se dá de dentro para 
fora. ” (Vergara, 2010 – p. 42). 
 
 
Quando diversos autores retratam a automotivação, faz-se com que a palavra 
auto esteja sobrando, havendo pleonasmo nas explanações, pois nós mesmosé que 
nos motivamos. O que os meios e as pessoas externas nos causam são estímulos que 
incitam nossa motivação. O que acomete assim dizendo é que a motivação se dá de 
dentro de nós e os estímulos pelos meios externamente contextualizados ao nosso 
redor. (Vergara, 2010 – p. 421). 
Diversos autores equivocam a terminologia motivação com o que de fato se 
individualiza como movimento e ou condicionamento. (Bergamini, 2011 – p. 142). 
 
 
 
 
Maslow presume a motivação humana, atentando para um indivíduo que é 
portador de inúmeras condições peculiares, adentrado numa hierarquia de 
necessidades, que ultrapassa de um nível a outro, logo que dentre esta esfera estejam 
integralmente saciadas. (Tadeucci, 2011). 
Mesmo havendo definições diferenciadas, seja nos fatores de comportamento 
tanto quanto nas necessidades individuais e emocionais, comumente nos deparamos 
com algo que se põe à indivíduos em movimentos por algum motivo e ou razão. 
(Santos, 2010 – p. 241). 
Em síntese, é o resumo em totalidade do que pensamos e imaginamos, ou seja, 
o modo de agir, reagir e comportar-se está intrinsecamente ligado ao mundo singular de 
cada indivíduo chamado de princípios e valores adquiridos. (Silva – 2001, p.127). 
Dentre uma concepção generalizada, pode-se dizer que a maior parte das 
delimitações exatas de motivação, encontra-se na inclusão de elementos de estímulos, 
intensidade de atitudes, movimento e constância tanto quanto recompensas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 FATORES DA MOTIVAÇÃO HUMANA 
 
2.1 O fator psicológico da motivação e a sua relação com as condutas humana. 
 
O estudo neste subcapítulo visará os fatores que emergem dentre a posição da 
motivação humana. No âmbito de estarmos felizes, realizados profissionalmente, faz-se 
indispensável o desenvolvimento de competências e habilidades para a efetiva 
realização dos projetos e a concretização das metas que almejamos. Portanto, todo 
sucesso resulta dos esforços em surpreender e sustentar toda hierarquia do sistema no 
qual estamos inseridos. (Silva - 2016, p. 125). 
 Estar motivado é um estado em que se encontra motivos para condutas de ação, 
para a realização de tarefas com intenções e razão. Estar feliz ou ser feliz na realização 
destas, incubem fatores externos, contudo o mais importante são os fatores internos. 
 O sentimento de paz e harmonia em estar ambientalizado dentre um âmbito 
holístico, com indivíduos distintos, mas num mesmo propósito dentro do cenário 
trabalhista em sociedade, dar-se como causa/consequência em uma parcela individual 
que requer diferentes cuidados e atenção. (Klava, 2010) 
 Quando se trata do termo motivação, a percepção é de suma relevância, 
tratando-se de que cada indivíduo é único, com vivências distintas, em suas peculiares 
percepções e reações próprias, sentimentos oriundos de experiências, tanto intrínsecas 
como extrínsecas, advindas do trabalho e do seu cotidiano. 
 Marson et al (2011), define que a maneira de como um indivíduo é motivado 
distingue-se em consequência da vasta variedade de necessidades e das respostas 
aos estímulos advindos de causas e motivos. 
 
Tratando-se de indivíduos distintos, cada qual em suas 
necessidades, os fatores motivacionais assim também o são. 
Alguns se sentem motivados pelo fator econômico-financeiro no 
qual se apreende o poder aquisitivo material e suas vantagens. 
Outros, porém sentem a motivação por meios oriundos da 
apreciação e reconhecimento do trabalho, da capacidade 
participativa em atividades desafiadoras e de instigação. (Vergara, 
2010 – p. 66). 
 
 
 
 
 
 
2.2 Diferenças entre estímulo e motivação 
 
Segundo Vergara (2011, p. 42), a motivação é uma força, uma energia que 
impulsiona os indivíduos na direção de algo, sendo absolutamente intrínseca, nascendo 
de nossas necessidades interiores. A autora discorre sobre a automotivação: 
 
Determinando a motivação de forma intrínseca, quando autores de 
determinados best-sellers falam em automotivação, estão 
cometendo um pleonasmo, uma redundância, um equívoco. A 
palavrinha auto está sobrando. Pois se a motivação é intrínseca, 
também não podemos dizer que motivamos os outros a isso ou 
aquilo. Ninguém motiva ninguém. Nós é que nos motivamos. Tudo 
os que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar 
nossa motivação. Dito de outra maneira, a diferença entre 
motivação e estímulo é que a primeira está dentro de nós e o 
segundo, fora (VERGARA, 2011, p. 421). 
 
Segundo Bergamini (2011, p. 142), autores diversos equivocam o desfecho 
sobre motivação com o que na verdade se descreve como condicionamento ou 
movimento. Em referência, a autora disserta sobre o comportamento quando 
recompensado por qualquer evento externo, colocando o indivíduo à tendência natural 
de repeti-lo. Em caso de o comportamento ser penalizado, expandirá a perder-se. 
Em situações onde não permeará recompensa e nem tampouco punição, os 
indivíduos colaboradores possuem tendência a não se comportarem de forma alguma 
por iniciativa própria. 
 No entanto, à medida que um comportamento esteja condicionado às variáveis 
externas, não se poderá chegar à conclusão pela existência de uma motivação real, 
tratando-se de movimento condicionado por fatores externos. 
Vergara (2011, p. 66), defende que as peculiaridades dos indivíduos, sendo 
distintas e assim sendo, o estado motivacional também. Alguns se sentem motivados 
por fatores econômico-financeiros e todas as vantagens de aquisições de bens e 
serviços. Se o trabalho lhes proporciona benefícios dessa ordem, é possível que nele 
encontre significado. 
 Outros se sentem predominantemente motivados pelo desejo de sentir-se 
competente, reconhecido, de participar das decisões, de realizar tarefas 
intrinsecamente desafiadoras e instigadoras. Se o trabalho lhes proporciona benefícios 
 
 
 
 
dessa ordem, é possível encontrar significado nele, portanto é de extrema importância 
as pessoas descobrirem o real significado do trabalho em suas vidas. 
 Em suma, entenderemos a motivação como fator interno enquanto que os 
estímulos emergem dos fatores que o meio exerce sobre cada um. 
 
 3. TEORIAS MOTIVACIONAIS 
 
 Em abordagem de estudo que tratam da motivação humana, colocam-se em 
destaque várias teorias que explanam a origem, base e revelações desse construto, 
como por exemplo, as teorias de conteúdo e as teorias de processo. 
 As teorias de conteúdo surgem como um construto ao examinar e avaliar 
minuciosamente comportamentos. Entendem-se que estes não são respostas 
automatizadas e sim uma organização de procedimentos oriundos das experiências 
advindas do cotidiano. 
 Portanto, estas teorias levam em consideração o processo de necessidades, 
sendo fatores que alteram o comportamento: crenças, valores, ideias ou pensamentos 
como principal razão do procedimento motivacional, com reconhecimento de que a 
ação e o comportamento são ligados de forma consciente, assim como a influência do 
meio à qual se está inserido. 
 Referidas teorias tendem a disseminar os fatores mais abrangentes da 
motivação humana, sendo a teoria de Maslow, uma das abordagens mais emergentes 
dentre do estudo em questão, sendo e a chave de compreensão pormenorizada do 
processo da motivação humana. 
 Segundo o psicólogo, Abraham Maslow (1908-1970), partidário da psicologia 
humanista, estar motivado significa uma ligação atendida diretamente com o 
contentamento de nossas necessidades, defendendo assim que nossas necessidades 
se inserem numa hierarquia de escala de valores. 
 Há a existência de muitas teorias acerca da motivação em questão, porém a 
teoria de Maslow é uma das mais significantes teorias dentro do estudo da motivação 
humana. Todo estímulo desencadeia uma gama de ação/reação onde o indivíduo é 
posto nociclo motivacional. Sempre que atendida uma necessidade, surge-se outra 
 
 
 
 
para com que este busque outra realização de tarefas. 
 Assim sendo, o comportamento humano motivacional abordado pelo autor, sofre 
influências por distintas necessidades. Estas necessidades são caracterizadas por 
Maslow da seguinte forma: na base da pirâmide estão as necessidades primárias como 
as necessidades fisiológicas básicas do organismo. 
 Em plano seguinte, surgem as necessidades de segurança e no topo, num grau 
mais apurado encontra-se as necessidades de realização pessoal. Podemos então citar 
que algumas necessidades se predominam acima uma de outras, dependendo estas de 
fatores como personalidade, idade e meio social de interação. 
 A realização contínua e prolongada é formada por um ciclo de três elementos 
interdependentes, em constante interação de necessidades, estímulos e objetivos. 
 O que se faz distinto às necessidades aparece imediatamente a um estado de 
desiquilíbrio fisiológico ou sociológico. Já os estímulos surgem no âmbito de aliviar de 
aliviar estas necessidades e estabelecem o coração do processo motivacional. 
 Os objetivos, almejados e adquiridos no fim deste ciclo de motivação, dispõem à 
restauração do equilíbrio fisiológico e psicológico, com redução ou eliminação do 
estímulo ou impulso. 
 Neste grupo, também podemos citar as teorias de conteúdos organizacionais, 
cuja esta, volta-se principalmente à ambientes trabalhistas. Em exemplificação, nomear-
se-á o conceito da teoria Bifatorial. 
 Concebida por Herzberg, a referida teoria apoia-se mormente nas condições de 
favorecimento para com o contentamento e descontentamento no trabalho. O autor 
discerne que o fator motivacional para o trabalho deriva acima de qualquer coisa de 
duas necessidades: do fator de higienização que se refere às circunstâncias que 
cercam o indivíduo enquanto exerce suas funções laborais. 
 No que se refere ao cenário de trabalho, encaixa sob a natureza externa e não 
cria contentamento imediato, enquanto que as necessidades do fator de motivação 
agregam-se ao cargo em exercício e às atividades ligadas para com o próprio. Estas 
são de origem interna e conduzem ao contentamento de longo prazo, aumentando a 
produtividade em níveis de excelência. 
 Adentrando outras teorias de embasamento que merecem ênfase, as teorias de 
 
 
 
 
processo ganham espaço em validação como processo de instigação a averiguar como 
as ações comportamentais são mantidas e dirigidas. A teoria das expectativas é uma 
exemplificação das teorias de processo organizacional. Desenvolvida por Vroom (1964) 
e demais autores, consiste na intencionalidade de autoavaliação, tanto quanto na 
capacidade de avaliar situações dando fundamentação às suas ações. 
 Considera-se que todo ato de ação do comportamento são escolhas com tomada 
de consciência e que estas conduzem aos ganhos maiores para um indivíduo. 
Organiza-se em torno de três nomeados termos: perspectiva, validação e instrumento. 
 
- Perspectiva: havendo esforço de exercício, o desempenho será notável assim, 
oriundo de recompensa. 
 - Validação: para a ocorrência de esforços, faz-se necessário retribuições. 
 - Instrumento: o surgimento de um primeiro bom resultado implicará outros. 
 
Assim sendo, para que haja motivação, a perspectiva, validação e o meio de 
instrumento devem ser proeminentes. 
 
3.1 Classes da motivação 
 Punições ou a distribuição de prêmios é uma das motivações mais comuns na 
conduta de motivação humana. Para dirigirmos nossa conduta humana e também 
mantermos qualificadamente nossa conduta neste processo de estudo, propõem-se 
quatro classes de motivação: 
 Motivação intrínseca ou de execução nas tarefas: esta por sua vez, manifesta o 
fator motivacional no próprio exercício contextualizado e de estabelecimento 
com os conteúdos abordados, levando o aluno a se movimentar com 
aprofundamento e a superar dificuldades encontradas. Começando assim a ter 
propriedade nos conhecimentos em aquisição, sente-se motivado a estar em 
busca de novos desafios. 
 Motivação relacionada com a autoestima e com o eu próprio: nesta proposição, 
pode-se concluir o processo aprendizagem como sucesso ou fracasso. Quando 
 
 
 
 
aprendemos, adquirimos positividade que nos ajudará mantermos segurança 
para com novos saberes. 
 Motivação com foco na valorização social: nesta ocorre um contentamento 
afetivo que gera aceitação e aprovação de grupos sociais ou mesmo pessoas 
em que o aluno atribui a estes, significado de superioridade a ela, gerando uma 
relação de dependência. 
 Motivação externa ou apontada como compensatória: à medida que se 
conquista o conhecimento almejado, acerca dos objetivos alcançados, o aluno 
recebe premiações como dinheiro, presentes, passeios, elogios e uma atenção 
em demasia de seu professor. 
 
"Os seres humanos são motivados por uma grande variedade de 
fatores. O processo motivacional pode ser explicado da seguinte 
forma: as necessidades e carências provocam tensão e 
desconforto na pessoa e desencadeiam um processo que busca 
reduzir ou eliminar a tensão. A pessoa escolhe um curso de ação 
para satisfazer determinada necessidade ou carência. Se a pessoa 
consegue satisfazer a necessidade, o processo motivacional é 
bem-sucedido. Essa avaliação do desempenho determina algum 
tipo de recompensa ou punição à pessoa." (CHIAVENATO, 2005 p. 
273). 
 
Estar motivado é um processo que vincula fatores condicionantes e contextuais a 
estarem inter-relacionados dentre a dinâmica neste processo. 
3.2 A importância da motivação nos ambientes organizacionais 
 A motivação humana é de suma importância no que concerne as características 
do ambiente de trabalho, sendo fator primordial no desenvolvimento e provimento da 
boa qualidade funcional das empresas. 
 A diligência de uma empresa se dá por diversos fatores, tais como: habilidade 
humana, recurso tecnológico, estratégias e cultura organizacional. 
 Segundo Steers e Poter (1991), “[...] a motivação em relação ao comportamento 
no trabalho, energiza, orienta e sustenta esse comportamento[..]” 
 
 
 
 
 Portanto, alguns comportamentos dos colaboradores laboratoriais dão indícios 
de estarem ou não motivados, sendo a motivação depreendida por observações a 
estes. 
 Neste âmbito, a motivação deve ser compreendida como fator estratégico para 
com o alcance desejado dos resultados à serem acometidos no contexto das empresas, 
emergindo a motivação de seus funcionários, para que ambos atinjam alto 
desempenhos nas suas funções qualitativas. 
 Assim dizendo, compreende-se que os níveis de motivação, se elucidam na boa 
ou má atuação destes indivíduos. Para Ward (1998, p. 118) “Tudo vai permanecendo 
constante, se as pessoas estiverem altamente motivadas a obter resultados, administrá-
la será uma tarefa que exigirá menos esforços. ” Funcionários motivados objetivam 
como maior propensão a obtenção rentável, grau de compreensibilidade, 
desenvolvimento de competências e do intelecto, aditamento de aptidões singulares e 
de produtividade. 
 Em concordância, Minicucci (1992, p. 228), diz: 
“Em uma sociedade de produção em massa, o empreendimento de 
motivar as pessoas a trabalhar não constitui uma tarefa fácil, visto 
que muitos obtêm pouca satisfação pessoal em seus empregos e 
auferem pouco senso de realização e criatividade. ” 
 
Partes das dificuldades em fazer a identificação dos motivos emergem da 
diversidade cultural e comportamento em análise. Quando o assunto é motivação para 
o trabalho, Maximiniano diz: 
[...]. É o resultado do desempenho que o ocupante de um cargo de 
confiança alcança. O desempenho no trabalho depende de muitos fatores, 
um dos mais importantes é a motivação para o trabalho. Entender os 
mecanismos da motivação para o trabalhoé essencial para o 
empreendedor lidar com as pessoas e, neste contexto encontramos os 
docentes e líderes pela profissão. 
 
Estar motivado para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse 
e vontade de realizar uma tarefa ou meta. Dizer que um indivíduo está motivado na 
execução de um trabalho, significa dizer que esta nos apresenta disposição favorável e 
positiva para a realização do mesmo. 
 
 
 
 
 Em síntese, é notório a percepção da motivação para o trabalho como resultado 
de uma interação nada simples entre os fatores internos e externos das pessoas e os 
estímulos de toda posição que se ocupa ou ambiente à qual se está inserido. 
A motivação é essencial ao funcionamento organizacional, pois não 
importa quanto de tecnologia e equipamentos que uma organização tenha. 
Essas coisas não podem ser colocadas em uso a menos que sejam 
liberadas e guiadas por pessoas que estejam motivadas. (Davis e 
Newtrom, p. 11 – 1992). 
 
Bergamini (2011) traz a definição do estado motivacional como uma força que 
impele para frente, levando o indivíduo a ter satisfação de suas necessidades e 
desejos. 
 Da mesma forma, também os levando a atingirem os objetivos propostos dentro 
das organizações de trabalho. 
 Ao discorrer sobre a relação entre motivação e trabalho, Sievers diz: 
A motivação só passou a ser um tópico – tanto para as teorias 
organizacionais quanto para a organização do trabalho em si – quando o 
sentido do próprio trabalho desapareceu ou foi perdido. (Sievers, p. 8 – 
1990). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
Leva-se em conclusão do artigo em estudo, o olhar de que os ambientes 
organizacionais devem surtir ambientes saudáveis e agradáveis, objetivando qualidade 
de vida aos seus colaboradores. 
 Em contexto global, dentro aos espaços de trabalhos antagonistas aplica-se 
atuação emergente de consonância ao manter o equilíbrio entre as partes tanto quanto 
os contextos de incertezas e inseguranças. 
 As organizações tendem sempre a ganhar, quando almejam propiciar 
confiabilidade e segurança, aumentando significativamente a probabilidade de seus 
trabalhadores elevarem a eficácia de trabalho, contribuindo desta forma para a 
qualidade na performance das organizações. 
 Infere-se, portanto, a compreensão de o fator da motivação humana nos 
ambientes organizacionais como um dos pilares de maior significância para que as 
empresas se consistam no fortalecimento e na agregação de colaboradores 
qualificados que desenvolvam suas atividades laborais de forma eficaz às 
necessidades de seu ambiente de trabalho. 
 Todavia, é notório a necessidade de planos de execução de se empregar mais 
atividades de motivação sobre os conceitos da cultura organizacional vigente, pois faz-
se necessário a compreensão dos conflitos que emergem da referida forma de 
organização, pois não se atende em suficiência acreditar, estimular e ou motivar, é 
preciso conhecer a reais e possíveis causas de cada cultura local e somente assim 
então, poderá haver a inserção das medidas cabíveis dentre o âmbito organizacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas: 
psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 8. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2011. 
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional. Editora Campus, 2ªedição, 
2005. 
HERZBERG, F. Novamente: como se faz para motivar funcionários? In: 
BERGAMINI, C., CODA; R. (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional – 
Motivação e liderança. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997 
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