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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FAVENI – FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE ADMINISTRAÇÃO CAMILA MIATELLO O INFLUXO DA MOTIVAÇÃO HUMANA NOS ESPAÇOS ORGANIZACIONAIS CATANDUVA - SP 2020 O INFLUXO DA MOTIVAÇÃO HUMANA NOS ESPAÇOS ORGANIZACIONAIS Camila Miatello1. Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO - O presente artigo versa sobre o estudo de pesquisa em obras literárias viabilizada por revisão da literatura na área do contexto abrangente sobre as causas e efeitos da motivação humana nos ambientes organizacionais, cujo quais atualmente apresentam características extremamente competitivos. Crescentemente, empresas buscam solidificar estratégias em alavancar o estado motivacional de seus colaboradores. Tem por objetivo a busca em conhecimento das abordagens de teóricos em literatura especializada para o construto de conceitos e abordagens em primazia do tema em questão. Tende-se levar a reflexão ao contexto de desafios na lida com o intelecto dos indivíduos em exercício do trabalho laboral, motivando-o na realização laboral visando satisfação pessoal. Visa como objetivo primordial, demonstrar a suma importância de um colaborador motivado para com o desempenho e alcance de ascendência na qualificação e produtividade, em busca de elevação da performance organizacional, sabendo-se que motivação resulta parcialmente, porém com mais ênfase, dos fatores atitudinais do gestor empresarial. Este, por via peculiar, deve priorizar o prazer físico e emocional advindos da satisfação em sua íntegra. PALAVRAS-CHAVE: Ambiente organizacional. Motivação humana. Estímulos. Teorias Motivacionais. 1 camilaamiatello@gmail.com INTRODUÇÃO A motivação humana induz o ser humano a ter condutas de ações na execução com primazia em desvelo, empenhos e energias vitais em todas as realizações de suas tarefas. Um dos principais fatores que se acomete no cotidiano do ser humano é a dimensão em estarmos motivados, acolhidos, assim sendo comprometidos para um melhor desenvolvimento de nossas capacidades e habilidades de toda nossa condição humana. A motivação é como um combustível que visa impelir qualquer indivíduo a estar desempenhando o melhor de si em suas tarefas diárias, buscando atingir os objetivos visados com melhoria de rendimentos, permeando assim a conquista de resultados emergentes e positivos como meios de satisfação em toda dimensão do viver e ser. Motivar um indivíduo é induzi-lo a agir de forma desejada. É possível fazer indivíduos inanimados executarem determinadas funções com certo grau de segurança mediante a aplicação de uma força de impulsionamento que gerará nestes, vontade própria no desenvolvimento de atividades com qualidade. Mesmo porque a falta desta pode vir a influenciar as ações comportamentais de outros envolvidos no sistema a qual esteja inserido, acarretando o baixo rendimento de produtividade de forma geral às instituições e à vida pessoal. No entanto, o fator de motivação aborda algumas ideias mais teóricas sobre a motivação, mesmo porque cada ser humano é singular e as necessidades advindas ao longo do viver vão sendo modificadas. Chiavenato, aborda que: [...] “O que causa motivação em alguém hoje, pode não provocar a mesma no amanhã. O processo de motivação orienta-se pelas necessidades próprias e ao alcance de metas individuais. ” (Chiavenato, 2005. P. 244) 1 A MOTIVAÇÃO HUMANA 1.1 Conceitos Nesta seção, será tratado formas conceituais que discorre sobre a motivação humana. De modo geral, o vocábulo motivação patenteia alguma razão que impulsiona, movimenta o ser humano a ir em busca de algo, sendo intrinsicamente ligado aos seus comportamentos, pondo-o a praticar ações que levem à conquista de seus objetivos. “A motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. ” (Robbins, 2008 – p.132). Outro conceito, este abordado por Chiavenato (2011, p. 121), aponta a motivação humana como condição de difícil definição por ser abordado em distintos sentidos. De forma abrangente estar motivado é estar impulsionado a atingir objetivos, a agir de maneiras específicas no intuito de chegar a algo almejado. Defende ser uma pressão intrínseca que emerge das necessidades internas estimulando estruturas nervosas onde se dá origem a uma condição energizadora que movimenta o organismo às respostas de atividades até que sejam atendidas ou bloqueadas. (Chiavenato, 2005 – p. 242). A motivação nem sempre nos demonstra quais aspectos que estão influenciando nossa ação comportamental, por ser, em si só uma força emergente das ações que demonstra o grau de intensidade que a pessoa está envolvida no processo da motivação. Sendo formada por fatores intrínsecos e extrínsecos que estabelecem o comportamento, faz convencer-nos que não há meios de estabelecê-la com exatidão e precisão. Percebe-se que os aspectos que estimulam e impulsionam nossos comportamentos nem sempre revelam com exatidão as procedências destes fatores. Como já dito, por si só, a motivação revela uma força interior que reflete em nossas ações e a manutenção destas faz aparentar o grau de intensificação no qual estamos inseridos. (Santos, 2010 – p.73). O estudo da motivação ganhou relevância em meados da década de 1950, quando gestores tomaram consciência que vários fatores induziam na produtividade e nas consequências de resultados. O autor ainda pressupõe que a motivação humana é receptiva à impressões e estímulos sensórios, tais como os objetivos individuais, às restrições culturais, os métodos de intervenções e análises. (Santos, 2014 – p. 123). Santos (2014, p.122) enobrece ao pontuar que o motivo é o que impulsiona as pessoas às ações, sendo assim, motivar é promover oportunidades de ação, causando estímulos para agir da maneira almejada. Evidencia ainda que o termo em questão, vem do latim “motivu”, significando que se faz mover ou move os seres. Estudos divergentes delegam que a motivação pode ocorrer de forma interna ou externa ao indivíduo. Definida como intrínseca, quando é interiorizada, portanto se dá de fora para dentro, demonstrando prazer na ação do fazer e não somente nos resultados. Quando extrínseca, seu alicerce é o seguimento, já não somente às emoções e os sentimentos envolvidos no que é indispensável fazer para atingir o que se deseja. (Huertas, 2001) Dizendo-se assim, Vergara, 2010 define: “A motivação é uma energia, uma força que nos remete à busca de alguma coisa, sendo esta, totalmente intrínseca, emergente das peculiaridades e necessidades que estão em nosso interior. Assim discorre sobre a automotivação, como já dito, sendo totalmente intrínseca. Ninguém estimula ninguém, ela se dá de dentro para fora. ” (Vergara, 2010 – p. 42). Quando diversos autores retratam a automotivação, faz-se com que a palavra auto esteja sobrando, havendo pleonasmo nas explanações, pois nós mesmosé que nos motivamos. O que os meios e as pessoas externas nos causam são estímulos que incitam nossa motivação. O que acomete assim dizendo é que a motivação se dá de dentro de nós e os estímulos pelos meios externamente contextualizados ao nosso redor. (Vergara, 2010 – p. 421). Diversos autores equivocam a terminologia motivação com o que de fato se individualiza como movimento e ou condicionamento. (Bergamini, 2011 – p. 142). Maslow presume a motivação humana, atentando para um indivíduo que é portador de inúmeras condições peculiares, adentrado numa hierarquia de necessidades, que ultrapassa de um nível a outro, logo que dentre esta esfera estejam integralmente saciadas. (Tadeucci, 2011). Mesmo havendo definições diferenciadas, seja nos fatores de comportamento tanto quanto nas necessidades individuais e emocionais, comumente nos deparamos com algo que se põe à indivíduos em movimentos por algum motivo e ou razão. (Santos, 2010 – p. 241). Em síntese, é o resumo em totalidade do que pensamos e imaginamos, ou seja, o modo de agir, reagir e comportar-se está intrinsecamente ligado ao mundo singular de cada indivíduo chamado de princípios e valores adquiridos. (Silva – 2001, p.127). Dentre uma concepção generalizada, pode-se dizer que a maior parte das delimitações exatas de motivação, encontra-se na inclusão de elementos de estímulos, intensidade de atitudes, movimento e constância tanto quanto recompensas. 2 FATORES DA MOTIVAÇÃO HUMANA 2.1 O fator psicológico da motivação e a sua relação com as condutas humana. O estudo neste subcapítulo visará os fatores que emergem dentre a posição da motivação humana. No âmbito de estarmos felizes, realizados profissionalmente, faz-se indispensável o desenvolvimento de competências e habilidades para a efetiva realização dos projetos e a concretização das metas que almejamos. Portanto, todo sucesso resulta dos esforços em surpreender e sustentar toda hierarquia do sistema no qual estamos inseridos. (Silva - 2016, p. 125). Estar motivado é um estado em que se encontra motivos para condutas de ação, para a realização de tarefas com intenções e razão. Estar feliz ou ser feliz na realização destas, incubem fatores externos, contudo o mais importante são os fatores internos. O sentimento de paz e harmonia em estar ambientalizado dentre um âmbito holístico, com indivíduos distintos, mas num mesmo propósito dentro do cenário trabalhista em sociedade, dar-se como causa/consequência em uma parcela individual que requer diferentes cuidados e atenção. (Klava, 2010) Quando se trata do termo motivação, a percepção é de suma relevância, tratando-se de que cada indivíduo é único, com vivências distintas, em suas peculiares percepções e reações próprias, sentimentos oriundos de experiências, tanto intrínsecas como extrínsecas, advindas do trabalho e do seu cotidiano. Marson et al (2011), define que a maneira de como um indivíduo é motivado distingue-se em consequência da vasta variedade de necessidades e das respostas aos estímulos advindos de causas e motivos. Tratando-se de indivíduos distintos, cada qual em suas necessidades, os fatores motivacionais assim também o são. Alguns se sentem motivados pelo fator econômico-financeiro no qual se apreende o poder aquisitivo material e suas vantagens. Outros, porém sentem a motivação por meios oriundos da apreciação e reconhecimento do trabalho, da capacidade participativa em atividades desafiadoras e de instigação. (Vergara, 2010 – p. 66). 2.2 Diferenças entre estímulo e motivação Segundo Vergara (2011, p. 42), a motivação é uma força, uma energia que impulsiona os indivíduos na direção de algo, sendo absolutamente intrínseca, nascendo de nossas necessidades interiores. A autora discorre sobre a automotivação: Determinando a motivação de forma intrínseca, quando autores de determinados best-sellers falam em automotivação, estão cometendo um pleonasmo, uma redundância, um equívoco. A palavrinha auto está sobrando. Pois se a motivação é intrínseca, também não podemos dizer que motivamos os outros a isso ou aquilo. Ninguém motiva ninguém. Nós é que nos motivamos. Tudo os que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Dito de outra maneira, a diferença entre motivação e estímulo é que a primeira está dentro de nós e o segundo, fora (VERGARA, 2011, p. 421). Segundo Bergamini (2011, p. 142), autores diversos equivocam o desfecho sobre motivação com o que na verdade se descreve como condicionamento ou movimento. Em referência, a autora disserta sobre o comportamento quando recompensado por qualquer evento externo, colocando o indivíduo à tendência natural de repeti-lo. Em caso de o comportamento ser penalizado, expandirá a perder-se. Em situações onde não permeará recompensa e nem tampouco punição, os indivíduos colaboradores possuem tendência a não se comportarem de forma alguma por iniciativa própria. No entanto, à medida que um comportamento esteja condicionado às variáveis externas, não se poderá chegar à conclusão pela existência de uma motivação real, tratando-se de movimento condicionado por fatores externos. Vergara (2011, p. 66), defende que as peculiaridades dos indivíduos, sendo distintas e assim sendo, o estado motivacional também. Alguns se sentem motivados por fatores econômico-financeiros e todas as vantagens de aquisições de bens e serviços. Se o trabalho lhes proporciona benefícios dessa ordem, é possível que nele encontre significado. Outros se sentem predominantemente motivados pelo desejo de sentir-se competente, reconhecido, de participar das decisões, de realizar tarefas intrinsecamente desafiadoras e instigadoras. Se o trabalho lhes proporciona benefícios dessa ordem, é possível encontrar significado nele, portanto é de extrema importância as pessoas descobrirem o real significado do trabalho em suas vidas. Em suma, entenderemos a motivação como fator interno enquanto que os estímulos emergem dos fatores que o meio exerce sobre cada um. 3. TEORIAS MOTIVACIONAIS Em abordagem de estudo que tratam da motivação humana, colocam-se em destaque várias teorias que explanam a origem, base e revelações desse construto, como por exemplo, as teorias de conteúdo e as teorias de processo. As teorias de conteúdo surgem como um construto ao examinar e avaliar minuciosamente comportamentos. Entendem-se que estes não são respostas automatizadas e sim uma organização de procedimentos oriundos das experiências advindas do cotidiano. Portanto, estas teorias levam em consideração o processo de necessidades, sendo fatores que alteram o comportamento: crenças, valores, ideias ou pensamentos como principal razão do procedimento motivacional, com reconhecimento de que a ação e o comportamento são ligados de forma consciente, assim como a influência do meio à qual se está inserido. Referidas teorias tendem a disseminar os fatores mais abrangentes da motivação humana, sendo a teoria de Maslow, uma das abordagens mais emergentes dentre do estudo em questão, sendo e a chave de compreensão pormenorizada do processo da motivação humana. Segundo o psicólogo, Abraham Maslow (1908-1970), partidário da psicologia humanista, estar motivado significa uma ligação atendida diretamente com o contentamento de nossas necessidades, defendendo assim que nossas necessidades se inserem numa hierarquia de escala de valores. Há a existência de muitas teorias acerca da motivação em questão, porém a teoria de Maslow é uma das mais significantes teorias dentro do estudo da motivação humana. Todo estímulo desencadeia uma gama de ação/reação onde o indivíduo é posto nociclo motivacional. Sempre que atendida uma necessidade, surge-se outra para com que este busque outra realização de tarefas. Assim sendo, o comportamento humano motivacional abordado pelo autor, sofre influências por distintas necessidades. Estas necessidades são caracterizadas por Maslow da seguinte forma: na base da pirâmide estão as necessidades primárias como as necessidades fisiológicas básicas do organismo. Em plano seguinte, surgem as necessidades de segurança e no topo, num grau mais apurado encontra-se as necessidades de realização pessoal. Podemos então citar que algumas necessidades se predominam acima uma de outras, dependendo estas de fatores como personalidade, idade e meio social de interação. A realização contínua e prolongada é formada por um ciclo de três elementos interdependentes, em constante interação de necessidades, estímulos e objetivos. O que se faz distinto às necessidades aparece imediatamente a um estado de desiquilíbrio fisiológico ou sociológico. Já os estímulos surgem no âmbito de aliviar de aliviar estas necessidades e estabelecem o coração do processo motivacional. Os objetivos, almejados e adquiridos no fim deste ciclo de motivação, dispõem à restauração do equilíbrio fisiológico e psicológico, com redução ou eliminação do estímulo ou impulso. Neste grupo, também podemos citar as teorias de conteúdos organizacionais, cuja esta, volta-se principalmente à ambientes trabalhistas. Em exemplificação, nomear- se-á o conceito da teoria Bifatorial. Concebida por Herzberg, a referida teoria apoia-se mormente nas condições de favorecimento para com o contentamento e descontentamento no trabalho. O autor discerne que o fator motivacional para o trabalho deriva acima de qualquer coisa de duas necessidades: do fator de higienização que se refere às circunstâncias que cercam o indivíduo enquanto exerce suas funções laborais. No que se refere ao cenário de trabalho, encaixa sob a natureza externa e não cria contentamento imediato, enquanto que as necessidades do fator de motivação agregam-se ao cargo em exercício e às atividades ligadas para com o próprio. Estas são de origem interna e conduzem ao contentamento de longo prazo, aumentando a produtividade em níveis de excelência. Adentrando outras teorias de embasamento que merecem ênfase, as teorias de processo ganham espaço em validação como processo de instigação a averiguar como as ações comportamentais são mantidas e dirigidas. A teoria das expectativas é uma exemplificação das teorias de processo organizacional. Desenvolvida por Vroom (1964) e demais autores, consiste na intencionalidade de autoavaliação, tanto quanto na capacidade de avaliar situações dando fundamentação às suas ações. Considera-se que todo ato de ação do comportamento são escolhas com tomada de consciência e que estas conduzem aos ganhos maiores para um indivíduo. Organiza-se em torno de três nomeados termos: perspectiva, validação e instrumento. - Perspectiva: havendo esforço de exercício, o desempenho será notável assim, oriundo de recompensa. - Validação: para a ocorrência de esforços, faz-se necessário retribuições. - Instrumento: o surgimento de um primeiro bom resultado implicará outros. Assim sendo, para que haja motivação, a perspectiva, validação e o meio de instrumento devem ser proeminentes. 3.1 Classes da motivação Punições ou a distribuição de prêmios é uma das motivações mais comuns na conduta de motivação humana. Para dirigirmos nossa conduta humana e também mantermos qualificadamente nossa conduta neste processo de estudo, propõem-se quatro classes de motivação: Motivação intrínseca ou de execução nas tarefas: esta por sua vez, manifesta o fator motivacional no próprio exercício contextualizado e de estabelecimento com os conteúdos abordados, levando o aluno a se movimentar com aprofundamento e a superar dificuldades encontradas. Começando assim a ter propriedade nos conhecimentos em aquisição, sente-se motivado a estar em busca de novos desafios. Motivação relacionada com a autoestima e com o eu próprio: nesta proposição, pode-se concluir o processo aprendizagem como sucesso ou fracasso. Quando aprendemos, adquirimos positividade que nos ajudará mantermos segurança para com novos saberes. Motivação com foco na valorização social: nesta ocorre um contentamento afetivo que gera aceitação e aprovação de grupos sociais ou mesmo pessoas em que o aluno atribui a estes, significado de superioridade a ela, gerando uma relação de dependência. Motivação externa ou apontada como compensatória: à medida que se conquista o conhecimento almejado, acerca dos objetivos alcançados, o aluno recebe premiações como dinheiro, presentes, passeios, elogios e uma atenção em demasia de seu professor. "Os seres humanos são motivados por uma grande variedade de fatores. O processo motivacional pode ser explicado da seguinte forma: as necessidades e carências provocam tensão e desconforto na pessoa e desencadeiam um processo que busca reduzir ou eliminar a tensão. A pessoa escolhe um curso de ação para satisfazer determinada necessidade ou carência. Se a pessoa consegue satisfazer a necessidade, o processo motivacional é bem-sucedido. Essa avaliação do desempenho determina algum tipo de recompensa ou punição à pessoa." (CHIAVENATO, 2005 p. 273). Estar motivado é um processo que vincula fatores condicionantes e contextuais a estarem inter-relacionados dentre a dinâmica neste processo. 3.2 A importância da motivação nos ambientes organizacionais A motivação humana é de suma importância no que concerne as características do ambiente de trabalho, sendo fator primordial no desenvolvimento e provimento da boa qualidade funcional das empresas. A diligência de uma empresa se dá por diversos fatores, tais como: habilidade humana, recurso tecnológico, estratégias e cultura organizacional. Segundo Steers e Poter (1991), “[...] a motivação em relação ao comportamento no trabalho, energiza, orienta e sustenta esse comportamento[..]” Portanto, alguns comportamentos dos colaboradores laboratoriais dão indícios de estarem ou não motivados, sendo a motivação depreendida por observações a estes. Neste âmbito, a motivação deve ser compreendida como fator estratégico para com o alcance desejado dos resultados à serem acometidos no contexto das empresas, emergindo a motivação de seus funcionários, para que ambos atinjam alto desempenhos nas suas funções qualitativas. Assim dizendo, compreende-se que os níveis de motivação, se elucidam na boa ou má atuação destes indivíduos. Para Ward (1998, p. 118) “Tudo vai permanecendo constante, se as pessoas estiverem altamente motivadas a obter resultados, administrá- la será uma tarefa que exigirá menos esforços. ” Funcionários motivados objetivam como maior propensão a obtenção rentável, grau de compreensibilidade, desenvolvimento de competências e do intelecto, aditamento de aptidões singulares e de produtividade. Em concordância, Minicucci (1992, p. 228), diz: “Em uma sociedade de produção em massa, o empreendimento de motivar as pessoas a trabalhar não constitui uma tarefa fácil, visto que muitos obtêm pouca satisfação pessoal em seus empregos e auferem pouco senso de realização e criatividade. ” Partes das dificuldades em fazer a identificação dos motivos emergem da diversidade cultural e comportamento em análise. Quando o assunto é motivação para o trabalho, Maximiniano diz: [...]. É o resultado do desempenho que o ocupante de um cargo de confiança alcança. O desempenho no trabalho depende de muitos fatores, um dos mais importantes é a motivação para o trabalho. Entender os mecanismos da motivação para o trabalhoé essencial para o empreendedor lidar com as pessoas e, neste contexto encontramos os docentes e líderes pela profissão. Estar motivado para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse e vontade de realizar uma tarefa ou meta. Dizer que um indivíduo está motivado na execução de um trabalho, significa dizer que esta nos apresenta disposição favorável e positiva para a realização do mesmo. Em síntese, é notório a percepção da motivação para o trabalho como resultado de uma interação nada simples entre os fatores internos e externos das pessoas e os estímulos de toda posição que se ocupa ou ambiente à qual se está inserido. A motivação é essencial ao funcionamento organizacional, pois não importa quanto de tecnologia e equipamentos que uma organização tenha. Essas coisas não podem ser colocadas em uso a menos que sejam liberadas e guiadas por pessoas que estejam motivadas. (Davis e Newtrom, p. 11 – 1992). Bergamini (2011) traz a definição do estado motivacional como uma força que impele para frente, levando o indivíduo a ter satisfação de suas necessidades e desejos. Da mesma forma, também os levando a atingirem os objetivos propostos dentro das organizações de trabalho. Ao discorrer sobre a relação entre motivação e trabalho, Sievers diz: A motivação só passou a ser um tópico – tanto para as teorias organizacionais quanto para a organização do trabalho em si – quando o sentido do próprio trabalho desapareceu ou foi perdido. (Sievers, p. 8 – 1990). 4. CONCLUSÃO Leva-se em conclusão do artigo em estudo, o olhar de que os ambientes organizacionais devem surtir ambientes saudáveis e agradáveis, objetivando qualidade de vida aos seus colaboradores. Em contexto global, dentro aos espaços de trabalhos antagonistas aplica-se atuação emergente de consonância ao manter o equilíbrio entre as partes tanto quanto os contextos de incertezas e inseguranças. As organizações tendem sempre a ganhar, quando almejam propiciar confiabilidade e segurança, aumentando significativamente a probabilidade de seus trabalhadores elevarem a eficácia de trabalho, contribuindo desta forma para a qualidade na performance das organizações. Infere-se, portanto, a compreensão de o fator da motivação humana nos ambientes organizacionais como um dos pilares de maior significância para que as empresas se consistam no fortalecimento e na agregação de colaboradores qualificados que desenvolvam suas atividades laborais de forma eficaz às necessidades de seu ambiente de trabalho. Todavia, é notório a necessidade de planos de execução de se empregar mais atividades de motivação sobre os conceitos da cultura organizacional vigente, pois faz- se necessário a compreensão dos conflitos que emergem da referida forma de organização, pois não se atende em suficiência acreditar, estimular e ou motivar, é preciso conhecer a reais e possíveis causas de cada cultura local e somente assim então, poderá haver a inserção das medidas cabíveis dentre o âmbito organizacional. REFERÊNCIAS BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 8. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional. Editora Campus, 2ªedição, 2005. HERZBERG, F. Novamente: como se faz para motivar funcionários? In: BERGAMINI, C., CODA; R. (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional – Motivação e liderança. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997 KLAVA, Verônica. Motivação empresarial - o desafio do século XXI. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/motivacao-empresarial-o-desafio - do-seculo-xxi/48844/ Acesso em: 27/MAIO/18. MARSON, L. S. C.; RODRIGUES, M. V.; CALDERÓN, P. A. L.; SANTOS, I. C. A relação entre motivação e qualidade de vida no trabalho: um estudo com técnicos administrativos de uma universidade pública do estado do Rio de Janeiro. In: VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, Niterói/RJ. 2011. MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à administração. Editora Atlas, 1992. PISANDELLI, Glória Maria Veríssimo Lopes. A teoria de Maslow, e sua relação com a educação de adultos. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com. br/artigos/artigo.asp?entrID=455. Acesso em: 23/MAR/2016. ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Reimpressão 2008. SANTOS, Bettina Steren dos. A motivação em diferentes cenários. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à Gestão Pública. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. STEERS, R. M. & PORTER, R. W. Motivation and work behavior. 3. ed. New York, McGraw-Hill, 1991. TADEUCCI, Marilsa de Sá Rodrigues. Motivação e liderança. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2011. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 9 Ed. São Paulo: Atlas, 2010. VROOM, V. H. Work and motivation. New York, John Wiley, 1964. WARD, M. 50 Técnicas Essenciais da Administração. Editora Nobel, 1998. http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/motivacao-empresarial-o-desafio%20-do-seculo-xxi/48844/ http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/motivacao-empresarial-o-desafio%20-do-seculo-xxi/48844/ http://www.psicopedagogia.com/
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