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TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM ODONTOLOGIA

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Monitoria – CTBMF e Implantodontia 
 
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Fonte: Stanley F. Malamed 
Orientadora: Clarice Maia Soares de Alcântara Pinto 
Monitoras: Inês Ariane Gomes da Silva / Carla Natiara 
Rabelo Mesquita 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM ODONTOLOGIA 
AVALIAÇÃO FÍSICA E PSCICOLÓGICA (INICIAL) 
→ Antes da administração de anestésicos locais, o 
administrador deve determinar o risco relativo 
apresentado pelo paciente. Isso é importante 
porque os anestésicos locais, como todas as 
drogas, exercem ações em várias partes do corpo; 
→ Realizar anamnese precisa e descobrir ao máximo 
as informações do paciente, bem como seu estado 
emocional no momento do atendimento; 
→ Atenção especial para doenças sistêmicas e 
histórico de alergia ou mal estar durante 
atendimentos odontológicos. 
TÉCNICA DE INJEÇÃO 
 Verifique o fluxo da seringa (ato de expelir um 
pouco do anestésico antes de injetá-lo no tecido); 
 Seque o tecido; 
 Aplique o anestésico tópico (tempo mínimo de 
aplicação de 1 minuto); 
 Estique bem o tecido; 
 Insira a agulha no local de injeção (com 
delicadeza) e avance com ela lentamente; 
 Injete a solução anestésica lentamente e após 
isso, remova a agulha com delicadeza; atenção no 
paciente sempre; 
 O bisel da agulha deve estar voltado para o osso. 
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS 
INERVAÇÃO MAXIL AR E MANDIBULAR 
 
TIPOS DE INJEÇÃO DO ANESTÉSICO 
INFILTRAÇÃO LOCAL 
→ Pequenas terminações nervosas; 
BLOQUEIO DE CAMPO (SUPRAPERIOSTEAL) 
→ O anestésico local é infiltrado próximo aos ramos 
nervosos terminais maiores, de modo que a área 
anestesiada será circunscrita; 
→ INDICAÇÃO: Indicada sempre que os 
procedimentos odontológicos são confinados a 
uma área relativamente circunscrita, seja na 
região dos incisivos maxilares ou mandibulares; 
→ ÁREAS ANESTESIADAS: Toda a região inervada 
pelos grandes ramos terminais desse plexo: polpa 
e área da raiz do dente, periósteo vestibular, 
tecido conjuntivo; 
→ NÃO recomendada para grandes áreas por haver 
necessidade de múltiplas infiltrações e, 
consequentemente, maior volume de anestésico 
e NÃO recomendada quando houver sinal de 
infecção ou inflamação; 
→ Agulha deve ser inserida ao longo eixo do dente, 
tendo como referência a prega mucovestibular. 
 
 
 
 
 
Atenção para a raiz 
mesiovestibular do 1°MS que é 
inervada pelo NASM. 
Monitoria – CTBMF e Implantodontia 
 
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BLOQUEIO DO NERVO 
→ O anestésico local é depositado próximo a um 
tronco nervoso principal, geralmente distante do 
local de intervenção operatória. 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR 
→ Indicada quando for necessário tratamento de 
dois ou mais dentes; 
→ Agulha deve ser introduzida na altura da prega 
mucovestibular, acima do segundo molar, em 
direção a tuberosidade da maxila; 
→ Posição em 10 e 8 horas para bloqueio do ASPE e 
ASPD, respectivamente. 
 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO 
→ Indicado quando há necessidade anestésica 
apenas para os pré-molares superiores; 
→ Inserir agulha na altura da prega mucovestibular 
acima do segundo pré-molar superior; 
→ Posição em 10 e 8 horas para bloqueio do ASMD e 
ASME, respectivamente. 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR 
→ Áreas anestesiadas: Polpas do incisivo central 
superior até o canino superior do lado da injeção, 
periodonto vestibular (labial) e osso destes 
mesmos dentes, pálpebra inferior, aspecto lateral 
do nariz, lábio superior; 
→ Indicada para procedimentos odontológicos 
envolvendo mais de dois dentes superiores e os 
tecidos vestibulares sobrejacentes; 
→ Inserir agulha na altura da prega mucovestibular 
acima do primeiro pré-molar superior em direção 
ao forame infraorbitário; 
→ Posição em 10 horas para anestesia do ASA. 
 
NERVO PALATINO MAIOR 
→ Indicado quando há necessidade de manipulação 
tecidual palatina de molares até a distal do canino; 
→ Contra indicado quando a área de tratamento é 
pequena; 
→ Inserir agulha em tecido mole anterior ao forame 
palatino maior; 
→ Posição de 8 e 11 horas para anestesia do NPM 
direito e esquerdo, respectivamente. 
 
NERVO NASOPALATINO 
→ Quando for necessária anestesia dos tecidos 
moles palatinos para tratamento restaurador em 
mais de dois dentes anteriores; 
→ Inserir agulha na mucosa palatina lateral à papila 
incisiva; 
→ Posição de 9 ou 10 horas; 
 
 
Monitoria – CTBMF e Implantodontia 
 
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NERVO ALVEOLAR INFERIOR 
→ Áreas anestesiadas: Dentes mandibulares até a 
linha média, corpo da mandíbula, parte inferior do 
ramo da mandíbula, mucoperiósteo bucal, 
membrana mucosa anteriormente ao forame 
mentual (nervo mentual), dois terços anteriores 
da língua e assoalho da cavidade oral (nervo 
lingual) e periósteo e tecidos moles linguais (nervo 
lingual); 
→ Indicada para procedimentos em múltiplos dentes 
mandibulares num quadrante; 
→ Contraindicada para procedimentos localizados; 
→ Inserir agulha (agulha longa para adultos) mucosa 
do lado medial do ramo mandibular; entrar com 
agulha até sentir encostar em osso, após isso 
realizar um recuo pequeno e injetar a solução 
anestésica lentamente; 
 
✓ O apoio correto da Carpule se dá no ângulo da 
boca oposto ao lado em que se deseja 
anestesiar. 
NERVO LINGUAL 
→ Indicada quando se é necessário anestesia de 
tecido mole em região lingual de dentes 
inferiores. 
→ Inserir a agulha em tecido mole lingual em região 
de molar e inserir até sentir osso, após isso inserir 
solução anestésica e remover agulha com 
delicadeza. 
 
NERVO BUCAL 
→ Casos em que a anestesia dos tecidos moles 
bucais é necessária para procedimentos dentários 
na região molar mandibular; 
→ Inserir agulha na prega mucobucal em região 
vestibular de molares inferiores; 
→ Avançar a agulha devagar até entrar em contato 
com o mucoperiósteo, injetar a solução anestésica 
lentamente e após isso, remover agulha com 
delicadeza. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Malamed, S.F Manual de anestesia local. 5ª ed., Rio de 
Janeiro, Elsevier, 2005.

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