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Técnicas anestésicas na maxila

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P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão da anatomia: 
V – Trigêmio: 
• É um nervo misto – Ramos oftálmico, maxilar e e 
mandibular (na área odontológica trabalha-se com o 
maxilar e mandibular). 
• Origem aparente no encéfalo: entre a ponte e o 
pedúnculo cerebelar médio. 
• Origem aparente no crânio: 
Fissura orbital superior (oftálmico) 
Forame redondo do osso esfenóide (maxilar) 
Forame oval do osso esfenóide (mandibular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ramo maxilar: 
O ramo maxilar se divide em: 
• Nervo Alveolar Superior Anterior 
Canino, Incisivo Lateral, Incisivo Central e gengiva 
vestibular 
• Nervo Alveolar Superior Médio 
1º M (raiz MV), 2º PM, 1º PM e gengiva vestibular 
• Nervo Alveolar Superior Posterior 
3º M, 2º M, 1º M (menos a raiz MV) e gengiva vestibular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Região palatina: 
• Nervo Nasopalatino 
Gengiva palatina de canino a canino 
• Nervo Palatino Maior 
Gengiva palatina de pré-molares e molares 
• Nervo Palatino Menor 
Palato mole 
 
 
 
Técnicas de anestesia maxilar: 
N. Zigomaticotemporal 
N. Zigomaticofacial 
N. Palpebral 
N. nasal 
N. alveolar superior 
médio 
N. alveolar superior 
anterior 
N. labial 
Ao anestesiar esses nervos, somente a vestibular estará 
anestesiada. Portanto, a depender do procedimento, é 
necessário fazer uma anestesia complementar na palatina. 
 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No forame incisivo (entre os incisivos centrais) sai invervação para 
ambos os lados da maxila. Ao anestesiar no forame incisivo, toda a 
região verde ficará anestesiada. Se aplicar anestesia no forame 
palatino maior (apenas o lado que for aplicado: direito ou esquerdo, 
ficará anestesiado). Por conta da proximidade do palatino maior 
com o menor, ás vezes pode acontecer de anestesiar apenas o 
palatino maior e a anestesia acabar se difundido para o palatino 
menor. Isso vai causar anestesia do palatino menor (que é 
responsável por inervar a área de palato mole), dessa forma, todo 
o tecido do palato mole cai e o paciente tem a sensação de 
sufocamento. 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas anestésicas: 
• Todo e qualquer paciente que for anestesiado, aplica-se 
o anestésico tópico – utilizar gase para secar a região e 
aplicar o anestésico tópico com um cotonete 
(movimentos de fricção). 
• Com o tecido tracionado inserir a agulha (sempre) – isso 
gera menos desconforto para o paciente. 
• O auxiliar deve passar a carpule ja na posição de aplicar. 
Essa entrega deve ser feita longe do campo de visão do 
paciente (na altura do tórax do paciente ou por trás da 
cabeça do paciente). A carpule também deve ser 
montada longe do campo de visão do paciente. Montar na 
frente do paciente pode deixá-lo com medo e ansioso. 
 
 
 
• Depois de receber a carpule, remover a tampa da agulha, 
colocando-a em cima da mesa. 
• Com o tecido tracionado, direciona-se o bisel para a 
região desejada e insere a agulha. 
 
 
 
• Depois, começa a injetar o líquido, faz a aspiração 
negativa (para verificar se está dentro de um vaso) e 
continua injetando o anestésico. 
• Sempre aplicar o anestésico lentamente (aplicar rápido 
forma pápulas e distorce o tecido que se deseja tratar). 
• Observar sempre a fisionomia do paciente, para 
identificar qualquer desconforto. Conversar com o 
paciente para passar segurança e conforto. 
• Ao finalizar, colocar a carpule em cima da mesa 
novamente. Não incapar a agulha com a mão, deve-se 
deixar a tampa na mesa e encaixar a agulha à distância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais tipos de injeção 
anestésica: 
Anestesia Terminal 
• Superficial: infiltração da solução anestésica nas 
terminações nervosas na área a ser trabalhada. Ex: 
infiltração na papila dentária. O seu efeito passa mais 
rápido, por ser superficial. 
• Infiltrativa/supraperiosteal: infiltração da solução 
anestésica nas terminações nervosas distante da área a 
ser trabalhada. Ex: infiltração no ápice radicular. 
 
O tecido da região a ser anestesiada deve estar sempre 
tracionado! 
Esses cuidados devem ser tomados para todas as técnicas 
anestésicas! 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infiltração local. A área de tratamento é inundada com anestésico 
local. 
Anestesia por Bloqueio 
• Regional: infiltração da solução anestésica próximo a um 
ramo nervoso principal distante da área a ser trabalhada. 
Ex: Bloqueio do nervo alveolar inferior. 
• Troncular: infiltração da solução anestésica próximo a um 
tronco nervoso distante da área a ser trabalhada. Ex: 
Bloqueio do nervo mandibular. 
Ordem decrescente do tempo de ação: 
Troncular > Bloqueio regional > Infiltrativa > Superficial 
 
 
 
 
 
Bloqueio de campo. O anestésico local é depositado próximo às 
terminações nervosas maiores (seta). Uma incisão é feita distante 
do local da injeção. 
 
 
 
 
 
Bloqueio de nervo. O anestésico local é depositado próximo ao 
tronco nervoso principal, localizado distante do local da incisão 
(seta). 
 
 
 
 
 
Todas as técnicas (maxila) 
Terminais 
 
 
 
 
 
Bloqueio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas anestésicas – maxila: 
Anestesia Terminal superficial 
• Submucosa: 
- Imediatamente abaixo da mucosa (equivale à 
supraperiosteal onde não houver tecido ósseo); 
- Exemplo: injeção no freio, lesão em tecido mole. 
• Papilar: papila dentária. 
• Palato: tecido mole e vizinhança imediata da injeção. 
 
 
 
 
 
Superficiais Infiltrativas 
Circular 
Submucosa 
Papilar 
Supraperiosteal 
Intra pulpar 
Intra ligamentar 
Regional Troncular 
N.A.S.A. 
N.A.S.M. 
N.A.S.P. 
 
Nasopalatino 
Palatino Maior 
Palatino Menor 
Maxilar 
Complementar a anestesia infiltrativa com a anestesia do 
palato. O tipo de injeção administrada para um dado tratamento será 
determinado pela extensão da área operatória. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
• Utiliza-se agulha curta nessa técnica! 
 
 
 
 
 
Exemplo: para realizar uma exodontia, pode-se utilizar uma 
infiltrativa, mas precisa ser complementada com a anestesia do 
palato. Nesse caso, não é necessário fazer um bloqueio regional do 
nervo palatino maior, pois ele inerva toda a gengiva de molar a pré-
molar, mas para realizar a extração, só é necessário anestesiar 
apenas um pré-molar. Nesse caso, é melhor aplicar uma anestesia 
superficial apenas na região do pré-molar que se deseja extrair. 
Não aplicar a anestesia muito próximo a cervical, pois a gengiva 
próximo a cervical é mais inserida, tornando a anestesia mais 
dolorosa (tomar um pouco de distância da cervical). 
Nesse caso, mesmo aplicando um bloquieo regional do nervo alveolar 
superior médio, será necessário fazer um complemento no palato. 
Esse bloqueio não seria vantajoso, pois anestesiaria mais de 1 dente 
a toa. A melhor opção é a infiltrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intraligamentar: 
• Área anestesiada: polpa, ligamento periodontal e tecidos 
moles na região cervical do dente. 
• Indicações: 
- Tratamento isolado de dentes em diferentes arcos. 
- É utilizada como um complemento de outras técnicas 
de bloqueio, 
• Essa técnica é bastante dolorosa (pois a anestesia entra 
no ligamento periodontal-espaço bem limitado); 
. 
 
• Contra-indicações: 
- Dentes com periodontite (pois gera uma agressão no 
ligamento); 
- Pacientes cardiopatas (por conta da grande quantidade 
de vasoconstritores – injeção intravascular); 
- Dentes decíduos (por ser muito dolorosa). 
 
 
 
• Para essa técnica também utilizar agulha curta e calibre 
mais fino (30) – é o mais indicado. 
• Introduzir uns 3 mm da agulha (mais do que isso não é 
possível). 
• Injetar pouco anestésico – 0,2 ml – 1/9. 
• Quando aplica o anestésico a região fica isquêmica 
(branca) – Assim que ela ficar branca, já pode parar de 
introduzir o anestésico.• Fazer aplicações na papila vestibular, mesial e distal para 
anestesiar toda a cervical. Sempre retirando a agulha e 
introduzindo-a novamente! 
Intrapulpar: 
• Também é utilizada de forma complementar a outra 
técnica. 
• Produz analgesia pela ação farmacológica e pressão 
aplicada. 
• Também é uma técnica muito dolorosa. 
• Indicações: 
- Procedimentos que se tem acesso a polpa e não se 
tem anestesia efetiva. 
• Técnica: 
- Utilizar agulha curta; 
- Penetrar a agulha dentro da câmara ou canal; 
- Gotejar anestésico sobre a polpa, antes da punção, 
para minimizar a dor. 
- Não introduzir a agulha toda (até o ápice). 
- Quando a polpa não está exposta – retirar a cárie 
cavando até chegar na polpa e depois injetar o 
anestésico. 
 
 
Dica: fazer uma pressão com cotonete (com anestésico tópico) 
no local de introdução durante aplicação da anestesia no palato. 
Pois, a anestesia nesse local pode ser bem dolorosa, por conta 
de a gengiva ser muito fibrosa. Essa pressão pode minimizar o 
desconforto. 
Mesmo quando o procedimento não exigir uma anestesia 
complementar na palatina, às vezes é necessário aplicá-la 
diante do uso de isolamento absoluto, pois alguns pacientes são 
muito sensíveis a dor e o grampo pode causar um desconforto. 
Aplicar a anestesia devagar para que a agulha não toque com 
muita força no osso, podendo machucar o bisel e formar um 
anzol que machuca o tecido na retirada da agulha. 
Introduzir a agulha superficialmente, não introduzir muito, 
apenas uns 3mm. 
Técnica utilizada quando não se consegue uma anestesia pelas 
técnicas convencionais. 
Nunca deixar uma região anestesiada muito pálida! Pois, 
se a região ficar muito isquêmica, ela vai necrosar. 
Não entortar a agulha para facilitar o acesso. Pois, dessa 
forma há mais chances de a agulha fraturar. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
• Vantagens: 
- Anestesia apenas a polpa; 
- Volume de anestésico utilizado é pequeno; 
- E a ação é rápida. 
• Desvantagens: 
- Causa uma dor intensa; 
- Proporciona gosto amargo. 
 
 
 
 
 
 
Injeção Supraperiosteal: 
• Também chamada de infiltrativa local; 
• Técnica mais utilizada para anestesia pulpar de dentes 
superiores (1 a 2 dentes); 
• É aplicada no ápice do dente; 
• Área anestesiada: polpa e área de raiz dos dentes, 
periósteo vestibular, ligamento periodontal, tecido 
conjuntivo e mucosas. 
• Supraperiosteal vestibular: 
- Para tratamentos limitados; 
- No tecido conjuntivo vestibular e polpa; 
- Mais limitado na mandíbula: usada como complemento 
do bloqueio do N.A.I (principalmente na região dos 
incisivos). 
 
 
 
 
• Indicações: 
- Anestesia pulpar dos dentes superiores (e incisivos 
inferiores, quando o tratamento é limitado a 1 ou 2 
dentes). 
- Anestesia dos tecidos moles, quando indicada para 
procedimentos cirúrgicos em área circunscrita. 
• Contra-indicações: 
- Quando tiver infecção ou inflamação na área; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Quando o osso próximo ao ápice da região for muito 
denso (1º molar superior em crianças (pois seu ápice 
pode estar localizado por sob o osso zigomático, que é 
relativamente denso) e incisivos superiores (também 
pode estar localizado sob um osso mais denso (p. ex., do 
nariz). 
. 
• Técnica: 
- Usar agulha curta (calibre 30 ou 27); 
- Levantar lábio e tencionar o tecido; 
- Orientar bizel voltado para o osso. Agulha paralela ao 
longo eixo do dente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A seringa deve ser mantida paralela ao eixo longo do dente e 
inserida na parte alta da prega mucovestibular sobre o dente. 
 
 
 
- Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular 
sobre o dente-alvo. 
- Área alvo: acima da área do ápice dentário. 
- Aspirar. 
- Injetar lentamente 1/3 do tubete – no livro. 
 
 
 
- Introduzir a agulha até tocar no osso. Quando toca no 
osso: afastar 1 mm e aplicar o anestésico. 
Nessa técnica, pode-se utilizar um stop de endodontia – 
Uma borracha para dar o limite do tamanho da raiz. Olhar 
a radiografia do dente e medir a distância da cúspide até 
a raiz. Depois fazer a marcação na agulha num valor 
menor do que o que foi medido. Assim, pode introduzir 
até a borrachinha tocar na cúspide, garantindo que a 
agulha não vai passar do ápice. 
O uso dessa técnica é mais limitado na mandíbula, por 
conta de o osso cortical da mandíbula ser mais espesso. 
Portanto, apenas uma supraperiosteal não é suficiente 
para anestesiar. 
Quando há um local inflamado, por mais que uma 
infiltrativa fosse suficiente para resolver o problema, é 
necessário aplicar um bloqueio (mais distante da área) 
para que o efeito do anestésico seja melhor. 
Deve-se evitar agulhas de calibre fino nos bloqueios, pois 
é necessário percorrer distâncias maiores. Utilizando a 
curta, há riscos de fraturar e de entortar. 
No dia a dia: injeta 2/3 do tubete e deixa 1/3 para 
complementar na palatina. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
• Vantagens: 
- Alta taxa de sucesso (>95%). 
- Técnica fácil. 
- Pouco traumática. 
• Desvantagens: 
- Não é recomendada para áreas extensas (devido à 
necessidade de múltiplas introduções da agulha e de 
administração de volumes totais maiores do anestésico 
local). 
• Falhas na anestesia: 
- Extremidade da agulha muito abaixo do ápice do dente: 
▪ Garante excelente anestesia dos tecidos moles; 
▪ Anestesia pulpar insatisfatória ou ausente. 
- Extremidade da agulha muito distante do osso: 
▪ Solução depositada nos tecidos moles. 
Esta injeção não é recomendada para procedimentos em áreas 
extensas. Um maior número de penetrações no tecido aumenta a 
possibilidade de dor durante e após a injeção, e o maior volume de 
solução administrado aumenta a possibilidade de superdosagem (em 
pacientes de menor peso), bem como de dor pós-injeção. Além 
disso, a punção do tecido pela agulha pode causar danos 
permanentes ou transitórios a estruturas na área, como vasos 
sanguíneos (hematomas) e nervos (parestesias). 
Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Posterior: 
• Área anestesiada: polpa do 1º molar, 2º molar e 3º molar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Área anestesiada pelo bloqueio nervoso alveolar superoposterior 
(ASP). 
• Indicações: 
- Tratamento de 2 ou mais molares superiores. 
- Quando a injeção supraperiosteal está contra- indicada 
(na presença de infecção ou inflamçaão aguda). 
- Quando a injeção supraperiosteal for ineficaz. 
 
• Contra-indicações: 
- Risco de hemorragia (paciente hemofílico) – nervo 
localizado em uma região vascularizada. 
- Inflamação ou infecção na área da injeção. 
• Vantagens: 
- Técnica atraumática (menos desconforto para o 
paciente); 
- Elevada taxa de sucesso; 
- Número mínimo de injeções; 
- Minimiza o volume de anestésico utilizado. 
• Desvantagens: 
- Maior risco de hematomas; 
- Técnica um pouco arbritária (não há pontos de 
referência ósseos durante a injeção); 
- Necessidade de complementação em 28% dos 
pacientes (pois possuem a raiz MV do 1º molar inervado 
pelo alveolar superior médio). 
 
 
 
 
 
• Técnica: 
- Usar agulha curta, orientar o bizel voltado para o osso. 
- Boca deve ficar parcialmente aberta. 
- Retrair a bochecha, tencionando os tecidos. 
- Área de introdução: prega mucovestibular sobre o 2º 
molar (começa a inclinação na cúspide mésiovestibular do 
1º molar e insere na prega sob o 2º molar). 
 
 
- Posição da agulha: para cima; para dentro; para trás. 
- Avançar até a profundidade 16 mm. 
- Como a agulha curta possui em média 20 mm – deixar 
4 mm fora do tecido. 
- Aspira (principalmente nessa região – próxima a vasos 
calibrosos, há maior risco de atingi-los). 
- Injetar ½ a 1 tubete lentamente (30 segundos a 1 
minuto). 
 
 
 
 
Em 28% dos pacientes a raiz MV do 1º molar é inervada 
pelo nervo alveolar superior médio, necessitando de 
complementação. 
Essa variação só poderá ser notada no momento de 
administração da anestesia. Observar as sensações do 
paciente para descobrir. Se ficar só faltando essa raiz, 
deve-secomplementar com uma infiltrativa. Mas se 
precisar mexer nos pré-molares, deve-se bloquear o 
alveolar superior médio. 
Em crianças e adultos pequenos – introduzir menos! 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
Bloqueio do nervo alveolar superoposterior (ASP). Tecido afastado 
no local da penetração. Observe a orientação da agulha: para 
dentro, para cima e para trás. 
Bloqueio do Nervo alveolar Superior Médio: 
• Considerações: 
- nervo presente em apenas 28% da população, 
limitando a técnica. 
• Área anestesiada: 
- Polpa de 1º e 2º pré-molares superiores. 
- Raiz mésiovestibular do 1º molar superior. 
- Tecidos periodontais e osso vestibular envolvendo 
apenas pré-molares. 
 
 
 
 
 
 
 
Área anestesiada pelo bloqueio do nervo alveolar superior médio 
(ASM). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
- Quando o bloqueio do N.A.S.A. não produz anestesia 
pulpar na distal do canino. 
- Procedimentos dentários envolvendo apenas pré-
molares. 
 
 
 
 
• Contra-indicações: 
- Infecção ou inflamação na área da injeção. 
- Quando o nervo alveolar superior médio está ausente. 
 
• Técnica: 
- Usar agulha curta. 
- Orientar o bizel voltado para o osso. 
- Levantar lábio e tencionar o tecido. 
- Agulha paralela ao longo eixo do 2º pré-molar. 
- Área de introdução: prega mucovestibular acima do 2º 
PM. 
- Avançar a agulha acima da área do ápice dentário. 
- Aspirar. 
- Injetar lentamente ½ a 2/3 do tubete. 
 
 
 
 
 
 
Penetração da agulha para o bloqueio do nervo alveolar superior 
médio (ASM). 
 
Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Anterior: 
• Área anestesiada: 
- Polpa dos incisivos e caninos superiores do lado da 
injeção. 
- Em 72% dos pacientes, as polpas de pré-molares 
superiores e raiz MV do 1º molar superior são inervadas 
pelo nervo alveolar superior anterior (em 28% é 
inervado pelo nervo alveolar superior médio). 
- Tecido periodontal e osso vestibular desses dentes. 
- Pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na ausência do nervo alveolar superior médio – o nervo 
alveolar superior posterior é responsável pelos molares 
e o nervo alveolar superior anterior fica responsável dos 
incisivos centrais até os pré-molares + a raiz MV do 1º 
M. 
Deve-se observar o comportamento do paciente para 
identificar a ausência do nervo alveolar superior médio. 
Ao anestesiar o alveolar posterior, notar se o paciente 
sente incômodo no primeiro molar, se ele sentir, pode ser 
por conta da raiz MV que é inervada pelo nervo alveolar 
superior médio. Isso dá indícios de que ele possui o alveolar 
superior médio. Essa variação infelizmente não pode ser 
confirmada, apenas fazendo uma dissecção do cadáver. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Bloqueio do nervo alveolar superoanterior (ASA), mostrando a área 
anestesiada em 72% dos pacientes. 
 
 
 
• Indicações: 
- Procedimentos odontológicos envolvendo mais de 2 
dentes superiores anteriores. 
- Infecção e inflamação que contra-indique a injeção 
supraperiosteal. 
- Regiões com osso cortical denso (contra-indica a 
infiltrativa). 
• Contra-indicações: 
- Áreas de tratamento pequenas (usar infiltrativa nesses 
casos). 
- Quando necessita de hemostasia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens: 
- Técnica simples. 
- Comparativamente segura 
▪ Minimiza o volume de solução; 
▪ Minimiza o nº de perfurações. 
• Desvantagens: 
- Psicológicas: 
▪ Para o profissional – medo de lesar o olho do 
paciente; 
▪ Para o paciente – desconforto na palpação da 
área de saída do nervo. 
• Técnica: 
- Usar agulha longa (não necessariamente precisa ser 
uma agulha longa, pode ser com a curta com calibre mais 
grosso). 
- Localizar o forame infra-orbitário: 
▪ Palpar a incisura infra-orbitária; 
▪ Mover o dedo para baixo da incisura; 
▪ Sentir os contornos do forame infra-orbitário. 
- Manter o dedo no forame e afastar o lábio do paciente. 
- Bizel voltado para o osso. 
- Área de introdução: prega mucovestibular na altura do 
1º pré-molar. 
- Agulha paralela ao longo eixo do dente. 
- Avançar até tocar suavemente no osso. 
- Profundidade média de inserção da agulha: 16 mm (1/2 
da agulha longa) – MAS PODE VARIAR! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localização do forame infraorbitário em relação à incisura 
infraorbitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avançar a agulha paralela ao longo eixo do dente para impedir o 
contato prematuro com o osso. Observe como o osso da maxila se 
torna côncavo entre a eminência da raiz e o forame infraorbitário 
(note a sombra). 
- Aspirar. 
- Injetar lentamente ½ a 2/3 do volume do tubete 
(geralmente é um tubete inteiro). 
- Manter pressão digital no local durante 1 minuto. 
 
Avisar ao paciente que a região inferior do olho será 
anestesiada, para que ele não se assuste e pense que 
não está enxergando. 
Hemostasia – controle do sangramento. 
Qualquer técnica de bloqueio não é indicada para 
promover hemostasia. Se quiser estabelecer a 
hemostasia, é necessário aplicar a técnica superficial 
(pontos de injeção circulando a área que se deseja tratar) 
para que o vasoconstritor tenha ação no local desejado. 
Como o bloqueio é feito distante da área de tratamento, 
o vasoconstritor fica distante e não terá ação na 
hemostasia. 
Durante a aplicação, é possível sentir com o dedo a 
pápula de anestésico se formar no tecido. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas anestésicas no palato: 
• Considerações: 
- Podem causar bastante desconforto nos pacientes 
quando mal realizadas (pois a gengiva do palato é muito 
inserida – grudada no osso). 
• Medidas preventivas: 
- Uso de anestésico tópico. 
- Compressão prévia. 
- Injeção lenta. 
- Controle da seringa. 
Bloqueio do nervo Palatino Maior: 
• Áreas anestesiadas: porção posteior do palato duro e 
tecido mole sobrejacente desde pré-molar até 3º molar 
superior medialmente até a linha média do palato. 
 
 
 
 
 
 
 
Área anestesiada pelo bloqueio do nervo palatino maior. 
• Indicações: 
- Procedimentos restauradores em mais de dois dentes 
que necessita de anesteia no palato. 
- Procedimentos periodontais e cirúrgicos no palato. 
• Contra-indicações: 
- Infecção ou inflamação na área da injeção. 
- Pequenas áreas para tratamento – um ou dois dentes 
(fazer apenas uma aplicação superficial na papila do local). 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens: 
- Menor número de perfurações. 
- Menor dose de solução anestésica. 
- Menor desconforto para o paciente. 
• Desvantagens: 
- Não há hemostasia (como todo bloqueio), somente na 
área de injeção. 
- Potencialmente traumática. 
• Técnica: 
- Paciente em posição supina. 
- Abrir bem a boca, estender o pescoço. 
- Girar a cabeça. 
- Localizar o forame palatino maior. 
▪ Depressão na união do processo alveolar com 
osso palatino. 
▪ Deslizar o dedo desde o 1º molar até cair na 
depressão. 
- Aplicar compressão na área por 1 minuto (observar 
isquemia – área esbranquiçada). 
 
 
 
 
 
 
Isquemia. 
- Direcionar a seringa a partir do lado oposto ao que se 
deseja anestesiar. 
- Bisel: voltado para os tecidos moles palatinos. 
- Puncionar o tecido injetando lentamente a solução 
enquanto penetra a agulha. 
- Ao tocar no osso recue 1 mm. 
- Aspirar 
- Injetar lentamente 1/3 do tubete. 
 
 
 
Essa pressão deve ser feita para que o anestésico entre 
no forame. Se essa pressão não for feita e o anestésico 
não se difundir para o interior do forame, ele não vai 
alcançar o nervo alveolar superior anterior. 
Pelo local de aplicação, a anestesia acaba pegando em 
alguns lugares não desejados, como a nervo palpebral e 
o nervo nasal. Permitindo a anestesia desses locais. 
Nunca aplicar anestesia em locais inflamados, procurar 
sempre realizar a anestesia em um local mais distante. Se o 
local da superficial está inflamado, aplica-se uma 
supraperiosteal. Se o local da supraperiosteal está inflamado, 
aplicar um bloqueio regional. E se a área dobloqueio regional 
estiver inflamada, realiza-se um bloqueio troncular. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Local de introdução da agulha fica isquêmica. Apenas no 
local aonde foi injetado o anestésico e não em toda a 
área inervada. 
 
Bloqueio do Nervo Nasopalatino 
• Considerações: 
- Pode ser muito traumática. 
- Presença de pouco tecido mole em espessura na 
região, havendo pouca distenção para acomodação da 
solução anestésica. 
• Áreas anestesiadas: 
- Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) 
bilateralmente desde a face mesial do 1º pré-molar 
direito até a face mesial do 1º pré-molar esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.Área anestesiada no bloqueio do nervo nasopalatino 
 
• Técnica: 
- Usar agulha curta. 
- Paciente na seguinte posição: 
▪ Boca bem aberta; 
▪ Pescoço estendido. 
- Comprimir área da papila incisiva até obter isquemia. 
- Área de punção: mucosa imediatamente lateral a papila 
incisiva. 
- Injetar pequeno volume de solução enquanto penetra a 
agulha. 
 
- Avance a agulha até tocar levemente no osso e recue 
1 mm. 
- Aspirar e injetar ¼ de solução. 
 
Bloqueio do nervo Maxilar: 
• Considerações: 
- Produz anestesia profunda de uma hemimaxila. 
- É um Bloqueio troncular – não necessita de 
complementação. 
• Áreas anestesiadas: 
- Anestesia pulpar dos dentes superiores (incisivo até 
3º molar) do lado do bloqueio. 
- Periósteo vestibular e osso adjacente a esses dentes. 
- Tecidos moles e osso do palato duro e mole até a linha 
média. 
- Pele da pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior. 
 
 
 
 
 
 
 
Área anestesiada no bloqueio do nervo maxilar. 
• Indicações: 
- Procedimentos extensos cirúrgicos, periodontais ou 
restauradores. 
- Quando inflamação impede outro tipo de bloqueio 
regional. 
• Contra-indicações: 
- Profissional inexperiente. 
- Pacientes pediátricos. 
▪ Pouco cooperativo; 
▪ Diferenças anatômicas. 
- Pacientes não cooperativos. 
- Inflamação ou infecção no local. 
- Pacientes com discrasias sanguíneas (presença de 
feixes vasculares calibrosos no local – risco de 
sangramento maior). 
• Vantagens: 
- Injeção atraumática. 
- Alta taxa de sucesso. 
- Menor número de perfurações. 
- menor volume de soluções anestésicas. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
• Desvantagens: 
- Risco de hematoma (por conta da área ser mais 
vascularizada). 
- Abordagem arbritária (pode ficar sem referência). 
- Ausência de hemostasia. 
• Técnica: 
- Avançar até a profundidade: 
▪ Agulha (30 mm em média); 
▪ Medir e colocar um stop. 
 
 
- Aspirar 
- Injetar ½ a 1 tubete lentamente (30 segundos a 1 
minuto). 
- Usar agulha longa (para pegar o nervo mais la em cima). 
- Orientar bizel voltado para o osso. 
- Boca parcialmente aberta. 
- Retrair a bochecha e tencionar tecidos. 
- Área de punção: prega mucovestibular sobre o 2º 
molar. 
- Posição da agulha: 
▪ Para cima; 
▪ Para dentro; 
▪ Para trás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
MALAMED, Stanley F.. Manual de Anestesia Local. 6. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2013. 
Aula teórica de Anestesiologia. Faculdade Maurício de 
Nassau, Odontologia, 2020. 
 
 
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