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Resumo. Lopes, L.C.C.P. , Ferreira, M.F.M., Santiago, M.D.E. Colagem uma Prática no Psicodiagnóstico In Ancona-Lopez, S., Psicodiagnóstico Interventivo Evolução de Uma Prática. São Paulo: Cortez Ed., 2013. Objetivo de ver como os pacientes se comportam, se há uma ajuda mútua ou se há uma instabilidade entre as partes. Podendo ser feito intervenções do terapeuta para orientações sobre como deve ser feito o trabalho de colagem. De modo geral, consideram-se: Tempo de reação. Postura e modo de reação — observação a distância, ou impulsividade, descuido etc. Figuras escolhidas, figuras coladas, figuras abandonadas. Tema preferido. Tamanhos das figuras. Uso do espaço da cartolina. Uso do verso da cartolina. Localização das figuras na cartolina, coladas de forma aleatória ou ligadas, apresentando uma organização ou aglutinação. Sentimentos expressos, impressões que a colagem causa ao ser observada. Figura central e/ou localização Recortar a figura já cortada — para caber na cartolina, ou para separar, excluir elementos. Associações, explicações, falas durante a atividade. Uso do lápis de cor, canetinhas — para molduras, ligações, complementos, abandono da colagem para fazer desenhos. Modo de utilização da cola — em excesso, colocada cuidadosamente, pouca quantidade Do ponto de vista psicológico, consideramos que a atividade de colagem tem um caráter projetivo na medida em que expressa sentimentos e conflitos, ou seja, aspectos do mundo interno das crianças e também de seus pais que são desconhecidos para eles Concluímos que o uso da colagem como material expressivo na clínica de crianças contribui sobremaneira para a compreensão diagnóstica que ultrapassa a individualidade da criança e oferece efetivamente material de intervenção que está além dos limites de uma comunicação verbal.
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