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ACUPUNTURA COMO TRATAMENTO INTEGRATIVO EM MIELOPATIA COMPRESSIVA TÓRACO-LOMBAR- RELATO DE CASO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA
AMANDA ALOISE CRUZ
ACUPUNTURA COMO TRATAMENTO INTEGRATIVO EM MIELOPATIA COMPRESSIVA TÓRACO-LOMBAR- RELATO DE CASO
Jaguariúna - SP
2021
 AMANDA ALOISE CRUZ
 
 
 ACUPUNTURA COMO TRATAMENTO INTEGRATIVO EM MIELOPATIA COMPRESSIVA TÓRACO-LOMBAR- RELATO DE CASO
“Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Acupuntura Veterinária, apresentado à Faculdade de Jaguariúna”.
Orientador: Renata Tesser
Jaguariúna - SP
2021
AMANDA ALOISE CRUZ
ACUPUNTURA COMO TRATAMENTO INTEGRATIVO EM MIELOPATIA COMPRESSIVA TÓRACO-LOMBAR- RELATO DE CASO
Exemplar correspondente a redação final da Monografia, aprovada como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Acupuntura Veterinária, pela Comissão Julgadora, na Faculdade de Jaguariúna.
Data da aprovação: 
Orientador:
Componente da banca:
Componente da banca:
Jaguariúna
2021
Ficha catalográfica elaborada
Biblioteca Paulo Freire - UNIFAJ
Maria Virginia Rosa – CRB – 8 / 7790
	
 Cruz, Amanda Aloise
 C96a Acupuntura no tratamento integrativo em mielopatia compressiva 
 tóraco-lombras – Relato de caso / Amanda Aloise Cruz – Jaguariúna, SP: 
 [s.n.], 2020.
 Orientadora: Renata Tesser
 TCC - Trabalho de Conclusão de Curso (pós-graduação) - Curso de Latu Sensu Acupuntura Veterinária, Centro Universitário de Jaguariúna.
 1. Doença do Disco Intervertebral. 2. Trauma. 3. Acupuntura. 
I. Tesser, Renata. II. Centro Universitário de Jaguariúna, Curso de Latu Sensu Acupuntura Veterinária. III. Título.
 
 CDD 636
 
DEDICATÓRIA
“À meus pais, Kátia S. A. Cruz e Mauro A. Cruz, pela minha criação, que me tornou uma pessoa responsável e cuidadosa. Aos meus irmãos, Camila A. Cruz e Giovane A. Cruz, que me apoiaram na escolha da minha profissão. Aos meus cães pela inspiração em me tornar Médica Veterinária. E à Deus, que me ajudou a seguir em frente nos momentos mais conturbados.”
Amanda Aloise Cruz
AGRADECIMENTOS
“Agradeço a meus pais, Kátia S. A. Cruz e Mauro A. da Cruz, por me ensinarem que ao pedirmos algo a Deus, estamos nos tornando humildes, mas que, porém, são nossas atitudes que fazem com que alcancemos nossas conquistas”. Pela cobrança e confiança que meu pai depositou em mim em todas minhas decisões pessoais e profissionais.
Pela oportunidade de crescer pessoalmente e intelectualmente com meus irmãos, Camila A. Cruz e Giovane A. Cruz, que estavam sempre dispostos a me ajudar. 
A todo corpo docente do Instituto Bioethicus, por abrirem minha mente para o mundo da medicina tradicional chinesa, que me fizeram ter cada vez mais certeza da minha escolha, e por toda confiança e dedicação que depositaram em nós, contribuindo para um mundo de profissionais dedicados e competentes.
Agradeço a Dra. Renata Tesser pela inspiração em seguir essa área da medicina integrativa, tão gratificante, que me fez evoluir não somente como veterinária, mas como pessoa. 
Um agradecimento especial em memória aos meus companheiros, Pingo e Bidu, que fizeram parte de toda minha infância, despertando um amor puro que tenho hoje por todos os animais e à Cristal, que me fez sentir a grande responsabilidade que é cuidar de seres tão frágeis e cheios de vida e amor”.
Amanda Aloise Cruz
“A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las”
Aristóteles
ALOISE CRUZ, Amanda. Acupuntura Como Tratamento Integrativo em Mielopatia Compressiva Tóraco-lombar- Relato de Caso. Jaguariúna, 2020. Trabalho de conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Senso em Acupuntura Veterinária – Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna, 2020.
RESUMO
A mielopatia compressiva é uma doença do disco intervertebral, que pode ser gerada através de um trauma na coluna vertebral, podendo levar a lesões primárias, como a hérnia de disco e hemorragia medular e lesões secundárias, que podem ser desencadeadas nas 24-48 horas após o trauma, como o processo inflamatório que pode evoluir para uma isquemia medular. A acupuntura está dentro da Medicina Tradicional Chinesa e consiste na inserção de agulhas com o objetivo de promover o equilíbrio de energias circulantes pelo organismo. Este trabalho descreve um caso clínico de um animal da espécie canina, fêmea, maltês, de 8 anos de idade que apresentou trauma agudo gerando uma compressão extradural da medula espinhal. O paciente foi tratado através da Medicina Tradicional Chinesa e obteve remissão dos sintomas clínicos e melhora imediata da dor após a primeira sessão.
PALAVRAS CHAVE: doença do disco intervertebral, trauma, acupuntura, medula espinhal.
ALOISE CRUZ, Amanda. Acupunture as Integrative Treatment in Thoraco-Lumbar Compressive Myelopathy Case Report. Jaguariúna, 2020. Trabalho de conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Senso em Acupuntura Veterinária – Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna, 2020.
ABSTRACT
 
Compressive myelopathy is an intervertebral disc disease, which can be developed through a trauma to the spine, it can lead to primary injuries such as an disc herniation and spinal cord hemorrhage, and secondary injuries, which can initiate in the first 24-48 hours after trauma, such as an inflammatory process that can lead to an spinal cord ischemia. As a part of Traditional Chinese Medicine, the technic of needles insertion has a purpose to promote the circulating energy balance through the body. This paper describes a case report of an 8 years old, canine, female maltese, with an acute trauma leading to an extradural compression of the spinal cord. This patient was treated throw the Traditional Chinese Veterinary Medicine and had remission of the symptoms and immediate improvement of pain after the first session
KEY WORDS: intervertebral disc disease, trauma, acupuncture, spinal cord.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	27
2.	NEUROANATOMIA	29
3.	DOENÇA DO DISCO INTERVERTEBRAL	30
4.	DIAGNÓSTICO	31
4.1	Exame neurológico	31
4.2	Exames complememtares	32
5.	TRATAMENTO	34
6.	MEDICINA TRADICIONAL CHINESA	35
7.	RELATO DE CASO	37
8.	DISCUSSÃO	40
9.	CONCLUSÃO	41
10.	REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA	42
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
NP - NÚCLEO PULPOSO
AF - ÂNULO FIBROSO
NMS - NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR
RM - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
TC - TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
INTRODUÇÃO
Ao realizar o exame neurológico do animal, avaliamos o estado mental, postura, marcha, reação postural, nervos cranianos, reflexos espinhais, palpação e percepção de dor. É muito importante esclarecer o histórico do animal para conduzir o exame físico neurológico adequadamente e entender e interpretar as alterações apresentadas (DEWEY et al., 2016).
A doença do disco intervertebral possui graus variados de dor e acometimento neurológico. É uma das afecções neurológicas mais comuns em cães. Podemos classifica-la de acordo com o acometimento da medula espinhal, levando em consideração o local, tamanho e velocidade do desenvolvimento da lesão (SCHAMALL, 2018).
A medula espinhal possui tratos motores, sensitivos e proprioceptivos. Dependendo do grau de compressão medular, podemos observar sinais clínicos como paresia, diminuição da sensibilidade ao estímulo doloroso e ataxia proprioceptiva (SCHAMALL, 2018). As protusões do disco são de caráter crônico, comum em cães adultos de 3 a 6 anos de idade, não tendo preferência por sexo e esse tipo de lesão é também conhecida como Hansen tipo 2 (TOOMBS E BAUER, 1998; COATES, 2000). 
As extrusões de disco intervertebral, conhecidas como Hansen tipo 1, ocorrem normalmente em raças condrodistróficas e geram sinais clínicos com evolução rápida de minutos ou dias (DEWEY et al., 2016). 
Existe ainda a Hansen tipo 3, caracterizada por extrusão em alta velocidade, de parte do núcleo pulposo (NP), o que leva à uma lesão medular não compressiva (LAHUNTA E GLASS, 2009).
Os discos intervertebrais são estabilizadores para mobilidade da coluna e promovem o amortecimentode cargas mecânicas. É composto internamente por um NP e externamente pelo ânulo fibroso (AF). O NP é formado por proteoglicanos e colágeno tipo II que promovem a adsorção de água para saúde do disco e é delimitado por fibras laminares concêntricas, que formam o AF. Alterações nas estruturas dos discos, fatores físicos e mecânicos e fatores genéticos podem gerar degenerações discais, diminuindo a capacidade em amortecer cargas, podendo levar a protusão ou extrusão discal (BERGKNUT et al., 2013).
O exame de ressonância magnética da coluna vertebral permite uma visualização direta de estruturas de tecidos moles, podendo caracterizar melhor distúrbios espinhais. É muito comum vermos na ressonância magnética, diferentes graus de degeneração discais multifocais, por isso é importante associarmos o exame físico do animal com as imagens obtidas, para realizar um tratamento adequado (COSTA, 2017).
A mielopatia compressiva no caso agudo, é diagnosticada através da Medicina Tradicional Chinesa como Síndrome Bi frio com estagnação de Qi e Xue. A acupuntura nesse caso, tem como função, remover a estagnação de Qi e Xue e eliminar o frio.
NEUROANATOMIA 
As lesões neurológicas podem ser divididas por localização em, sistema nervoso (SNC) central, (composto pela encéfalo e medula espinhal) e sistema nervoso periférico (SNP) (composto pelos nervos, gânglios e músculos) (DEWEY, 2017). 
A medula espinhal possui raízes sensitivas, localizadas dorsalmente e raízes motoras, localizadas ventralmente, que se unem nos forames intervertebrais e formam os nervos espinhais do SNP (LECOUTEUR e CHILD, 1992). Está localizada dentro do canal vertebral. As vértebras podem ser divididas em cães nos seguintes seguimentos: Cervical (C1-C7); Torácica (T1-T13); Lombar (L1-L7); Sacral (S1-S3); Caudal e Coccígea em número variável (WHEELER E SHARP, 2005).
Existem dois sistemas responsáveis pela transmissão da função motora, os NMIs, sendo os principais localizados na intumescência cervical (C6-T2) e na intumescência lombossacral (L4-S3), que são responsáveis pela inervação da musculatura dos membros torácicos e pélvicos respectivamente. E os NMS, que exercem uma ação inibitória sobre a atividade intrínseca de cada segmento medular, uma lesão em NMS leva a desinibição muscular, caracterizada por hiperreflexia (DEWEY et al., 2016). Na imagem a seguir, demonstra a atuação de NMI e NMS em relação ao segmento acometido.
Figura 1-Inter-relação entre os NMS e os NMI com relação à topografia da lesão medular- DEWEY, 2017.
DOENÇA DO DISCO INTERVERTEBRAL
É uma das afecções neurológicas mais comuns em cães, podendo levar a paralisia, principalmente em raças condrodistróficas (LECOUTEUR E CHILD, 1992). 
A herniação discal pode ser classificada como Hansen tipo 1 (extrusão), é caracterizada por ruptura do AF, o que leva ao deslocamento do NP para dentro do canal vertebral. A Hansen tipo 2 (protusão) ocorre por deformação crônica do disco intervertebral com expansão para o interior do canal intervertebral. Existe ainda um tipo de herniação discal que ocorre com deslocamento abrupto de uma pequena massa do disco, sem causar lesão medular, porém causa um trauma concussivo (SCHMALL, 2018).
A manifestação clínica da doença varia de acordo com o grau de compressão da medula, o local atingido e a severidade da lesão, levando a diferentes graus de disfunção neurológica como perda da propriocepção, perda da capacidade motora e ausência de sensibilidade à dor profunda. (SHARP E WHEELER, 2005).
DIAGNÓSTICO 
O paciente pode apresentar diferentes alterações de acordo com o local, tipo e grau de lesão (NELSON E COUTO, 1998).
Para um correto diagnóstico de mielopatia compressiva, deve ser feita uma resenha e anamnese associada a um exame físico completo, incluindo exame neurológico, junto com os sintomas apresentados pelo paciente, para direcionar um exame complementar adequado e direcionado para o correto local da lesão, para que o tratamento seja adequado (DEWEY, 2017). 
Dentre os exames complementares, pode ser feito um exame radiográfico em duas projeções (ventro-dorsal e latero-lateral) como triagem para alterações ósseas, como tumores ósseos, discoespondilite em grau avançado, luxações, fraturas e anomalias congênitas das vértebras. Para um diagnóstico específico, deve ser associado mielografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, da coluna vertebral (DUCOTÉ, et al, 2017).
Exame neurológico
Doenças da medula espinhal podem causar déficits bilaterais, ou mais evidentes no lado da lesão. No primeiro grau de comprometimento da medula espinhal vemos déficit proprioceptivo, seguido de déficit na capacidade motora voluntária e por último na percepção de estímulos dolorosos (DEMEY, 2006).
O exame neurológico deve ser realizado em local calmo e de preferência amplo, para poder ver o comportamento do animal no ambiente e sua movimentação e deambulação (SCHWARTZ, 2008).
Deve ser analisado o estado mental e comportamento, atitude e postura, marcha/locomoção, reações posturais, nervos cranianos, reflexos espinhais, realizar a palpação de toda extensão do animal e percepção da dor, além da realização de uma completa anamnese e histórico do paciente (THOMAS et al, 2017).
Podemos classificar as compressões medulares através de alteração em propriocepção, capacidade motora do paciente e sensibilidade à dor profunda, como na tabela abaixo.
	
	Alteração 
Proprioceptiva
	Capacidade motora
	Sensibilidade à dor
	Grau I
	Não
	Sim, normal
	Sim
	Grau II
	Sim, leve
	Sim, anormal
	Sim
	Grau III
	Sim, moderada
	Sim, com 
paresia moderada
	Sim
	Grau IV
	Sim, grave
	Não, paresia grave
	Sim
	Grau V
	Sim, grave
	Não, plegia
	Não
Quadro 1 modificado- classificação dos graus de disfunção neurológica associados às hérnias discais- SCHAMALL, 2018.
A síndrome tóraco-lombar (entre T3-L3) é caracterizada por paresia/paralisia dos membros pélvicos, reflexos normais ou aumentados nos membros pélvicos, déficit de reações posturais nos membros pélvicos, reflexo tronco-cutâneo diminuído ou ausente, 2 segmentos caudais à lesão, hiperestesia ao nível da lesão e hipoestesia abaixo da lesão, retenção urinária e xifose tóraco-lombar (DEWEYet al, 2017).
Exames complememtares
O exame radiográfico é um exame de triagem, que pode apresentar alterações em pacientes com doença do disco intervertebral, como, diminuição do espaço intervertebral, presença de material de disco mineralizado dentro do canal vertebral ou dos forames intervertebrais, alterações sugestivas de discoespondilite. Como as radiografias simples são normalmente feitas com o paciente não anestesiado, as imagens podem ter distorções, com muitas sobreposições e não nítidas, por isso é importante realizar outro método de exame complementar para fechar o diagnóstico correto, além de não apontar lesões medulares compressivas (DUCOTÉ, et al, 2016).
A mielografia é feita através da aplicação de contraste, possibilitando uma visualização rápida e fácil de toda extensão da medula espinhal, porém é um método invasivo podendo haver dificuldades técnicas, por conta de reação ao contraste e pela exposição à radiação pelo técnico (SILKE et al, 2009).
A ressonância magnética é o exame complementar de escolha para o diagnóstico de mielopatias compressivas, pois permite a visualização de tecidos moles e facilita a caracterização de distúrbios espinhais A imagem obtida deve ser associada à sintomatologia clínica, uma vez que, podem existir múltiplas alterações na coluna, principalmente em animais idosos. Podemos identificar desde processos iniciais de degenerações discais, o que leva à diminuição da intensidade do sinal, quando podemos observar o disco isso a hipointenso em relação ao anel fibroso circundante (COSTA, 2016).
TRATAMENTO
Para escolha do tratamento adequado deve ser levado em consideração os sinais clínicos apresentados, a evolução do quadro e os exames complementares. Em pacientes com dor e discretos déficits neurológicos, sem alteração na deambulação, o tratamento clínico é o mais indicado (LECOUTEURet al, 2004). 
Dentre os cuidados durante o tratamento clínico deve ser feita a restrição de atividades físicas e o acesso à superfícies altas. O tratamento com acupuntura deve ser associado para alívio da dor, normalização da função motora e sensorial e controle urinário, de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente (JOAQUIM, 2009). 
É indicado a realização cirúrgica em animais com perda da capacidade de deambular, com ou sem perda da dor profunda (ARIAS, 2007).
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
O exame físico dentro da medicina veterinária tradicional chinesa é constituído por observação do animal como um todo, seu comportamento, aspecto da língua, pêlos e observação de sua vitalidade através dos olhos, tônus muscular e condição corpórea; auscultação de campos cardíacos e pulmonares através do estetoscópio e avaliar a força respiratória e a intensidade da voz (latido ou miado); olfação de orifícios, avaliados segundo os cinco elementos e os oito princípios; interrogatório sobre o histórico do paciente, dentre suas preferências ambientais e comportamentais e questionário clínicos sobre cada sistema dos órgãos; palpação de abdômen e membros, palpação do pulso, pontos de assentimento (Shu) e de alarme (Mu) além de pontos diagnósticos de afecções específicas, que devem ser palpados de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente (SCHWARTZ, 2008).
A definição do protocolo de tratamento vai se basear no desequilíbrio apresentado pelo paciente. Os pontos de acupuntura podem ser estimulados de diferentes formas e são baseados em diferentes categorias, como efeitos locais, à distância ou sistêmicos (MACIOCIA, 2007).
Existem diferentes formar de estimulação dos pontos de acupuntura, dentre elas o agulhamento, calor (através da moxa), injeção de vitaminas ou fármacos e a laserpuntura (SCHOEN, 2001).
Os pontos de acupuntura estão localizados em regiões de baixa resistência e alta condutividade elétrica, eles representam um feixe neural e vascular, com extremidades nervosas livres, uma artéria e uma veia. O agulhamento promove um trauma tecidual, causando no local um aumento do fluxo sanguíneo, aumento da resposta imune e relaxamento de músculo e tecidos (CLEMMONS, 2011).
As doenças musculoesqueléticas, que incluem artrite, doença articular degenerativa e doença do disco intervertebral, são denominadas pela Medicina Veterinária Tradicional Chinesa, como “Síndrome Bi”, que significa bloqueio da circulação de Qi e do Sangue nos meridianos, esse bloqueio pode gerar dores musculares, tendíneas, ósseas e articulares, assim como dificuldade na movimentação ou deformidades nessas estruturas. A Síndrome Bi é causada pela invasão de Fatores Patogênicos Externos (Vento, Frio, Calor e Umidade) (MACIOCIA, 2007; PREAST, et al, 2011).
As Síndromes Bi podem ser classificadas em síndromes de excesso, bi Vento (caracterizada por dor migratória), Frio (caracterizada por dor severa), Umidade (caracterizada por rigidez e sensação de peso) e Calor (caracterizada por inflamação local e de curso agudo) e de deficiência, a Síndrome Bi Óssea (é um estágio crônico da síndrome Bi, onde os ossos são afetados) (XIE, PREAST, 2011)
Essa síndrome é causada por estagnação e obstrução do fluxo de Qi e Xue, resultando em dor, atinge o meridiano da Bexiga pois seu trajeto está ao longo do caminho da medula espinhal (SHOEN, 2006).
A invasão de Frio pode causar rigidez e contração de músculos da coluna vertebral, através da invasão dos meridianos. A estagnação de Qi e Sangue leva à uma dor severa, podendo gerar tensão muscular e rigidez acentuada. Por conta do frio e estagnação de Sangue, podemos observar a língua com a de coloração púrpura (MACIOCIA, 2007). 
Na palpação do pulso, podemos avaliar, frequência, ritmo, formato e vigor. Um pulso fraco, indica problema de deficiência de Qi (SCHWARTZ, 1996).
Através da acupuntura, podemos dispersar a estagnação de Qi e Xue e eliminar o frio através dos seguintes pontos, B11 (fortalece o Qi dos Ossos, nutre e favorece a circulação de Sangue), R10 (nutre o yin do Rim), E36 (dispersa vento-frio, tonifica e stimula a circulação de Qi e Sangue), BAI HUI (ponto local para dor lombossacral), F3 (paresia de membros pélvicos e dor generalizada), B23 (elimina frio, fraqueza de membros pélvicos), B27 (local para dor lombossacral). Podem ser utilizados pontos do meridiano da Bexiga, craniais e caudais à estagnação (hérnia de disco), para movimentar o Qi e Sangue. Neste trabalho, o paciente apresentou alteração entre as vértebras torácicas doze e treze, portanto foram utilizados os pontos B19, B20, B21 (CHERYL E XIE, 2011).
RELATO DE CASO
Um cão da raça maltês, fêmea, de oito anos, foi atendida no mês de setembro, apresentando claudicação de membros pélvicos, ataxia proprioceptiva, cifose e dor em região tóraco-lombar. De acordo com o histórico apresentado pelo tutor, no dia anterior o animal havia brigado com contactante, sendo apartado pelo tutor bruscamente, o que deu início ao quadro de dor e ataxia. Ao realizar o exame físico, paciente apresentou taquipnéia, sensibilidade abdominal e em coluna tóraco-lombar, sensibilidade em coxal à extensão de membro pélvico direito e paraparesia. Foi realizado exame radiográfico de coluna tóraco-lombar e lombo-sacra, que indicou uma diminuição de espaço intervertebral entre T12-T13, sem demais alterações em partes ósseas. Foi prescrito pelo clínico geral 4mg/kg BID de cronidor durante 3 dias, 0,2mg/kg BID de meloxicam durante cinco dias e 1mg/kg SID de omeprazol durante 5 dias, remendado repouso e agendar avaliação para acupuntura.
No segundo dia, foi realizado exame físico neurológico. Paciente apresentava-se em estação, com cifose tóraco-lombar e ventroflexão cervical. Na observação da locomoção, o paciente apresentou ataxia proprioceptiva em membros pélvicos, paraparesia ambulatória e dificuldades em realizar curvas para o lado direito. No teste dos reflexos espinhais, o tônus estava aumentado, reflexo flexor de membros pélvicos aumentados, reflexo perineal normal, reflexo cutâneo do tronco (panículo) visível à partir da vértebra L2. Na palpação, paciente apresentou sensibilidade dolorosa em região de coluna tóraco-lombar e lombo-sacra. Para fechar o diagnóstico de hérnia de disco, foi solicitado uma ressonância magnética de coluna tóraco-lombar e lombo-sacra.
Na ressonância magnética, foi confirmado a suspeita de mielopatia extradural compressiva causada por material discal ventrolateral esquerda de grau acentuado em T12-T13, com hipersinal medular na altura de T12-T13 compatível com edema/hemorragia secundária ao processo traumático de herniação discal. Como ao exame físico realizado do paciente demonstrou sinais compatíveis com lesão de NMS, causado pela herniação discal entre T12-T13, o diagnóstico foi confirmado.
 Foi então iniciado o tratamento com acupuntura e encaminhado paciente para consulta com cirurgião para avaliar possível cirurgia descompressiva em coluna. 
Tutor optou que o paciente ficasse em internação para devido manejo, com acompanhamento de acupuntura. 
Foi realizado diagnóstico de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa. A língua estava púrpura e pálida, o pulso profundo e fraco, apresentava sensibilidade na palpação de B18 (1,5 tsun lateral à décima vértebra torácica) até B28 (1,5 tsun lateral ao segundo forâmen sacral). 
O diagnóstico foi fechado em síndrome Bi frio com estagnação de Qi e Xue em região dorsal da coluna por conta da dor aguda na região, cifose e língua púrpura; 
A estratégia de tratamento foi dispersar a estagnação de Qi e Xue e eliminar o frio através dos seguintes pontos: B11, R10, E36, HAI HUI, F3, B19, B20, B21, B23, B27.
Na primeira semana de tratamento, o paciente ficou internado, com espaço restrito, mas onde conseguia se locomover normalmente, sem acesso a superfícies altas, em piso antiderrapante. 
Dia 1- acupuntura nos os seguintes pontos: B11, F3, R10, E36 e BAI HUI. 
Dia 5- acupuntura nos os seguintes pontos: B11, F3, R10, E36 e BAI HUI.
Na segunda semana de tratamento, o paciente não estava mais apresentandoquedas ao caminhar, e não apresentava cifose, deixando ser manipulado mais facilmente. Foram então acrescentados alguns pontos locais, e a acupuntura começou a ser feita uma vez por semana. Para retirar as medicações anteriores, foi prescrito gabapentina na dose de 8mg/kg TID e animal voltou para casa. Acrescentado exercício propioceptivo e massagem em toda extensão da coluna.
Dia 9- acupuntura nos os seguintes pontos: B11, R10, E36, BAI HUI, B19, B20, B21, B23 e B27. 
Dia 16- acupuntura nos os seguintes pontos: B11, R10, E36, BAI HUI, B19, B20, B21, B23 B27. 
Na quarta semana de tratamento, saindo da fase aguda da lesão, além das melhoras anteriores, o paciente apresentava-se mais disposto e com mais apetite. Foi recomendado que a restrição às superfícies altas continuasse e acrescentado caminhada com guia curta em piso com pedrinhas pequenas para estimular a propriocepção. Foi feita a redução da Gabapentina para 8mg/kg SID.
Dia 23- acupuntura nos os seguintes pontos: B11, R10, E36, BAI HUI, B19, B20, B21, B23 e B27. 
Após 5 semanas de tratamento, paciente não apresentava mais dor, com discreta diminuição da propiocepção de membros pélvicos, sendo liberado pelo cirurgião para tratamento somente com acupuntura a fim de prevenir outras crises agudas de coluna. Como o paciente apresentou estabilidade na coluna, sem mais crises agudas, foi iniciado exercício ativo de equilíbrio e em obstáculos para trabalhar a musculatura paravertebral e manteve o protocolo de acupuntura.
A Gabapentina foi mantida por mais 1 mês, na dosagem de 8mg/kg SID, até completar 3 meses de tratamento (recomendado pelo ortopedista). 
O paciente não apresentou mais recidiva e continua com manutenção com acupuntura mensal.
DISCUSSÃO 
Segundo FIGUEIREDO-NUNO et al, (2018) sobre o efeito da acupuntura em cães com doenças neurológicas e osteomusculares, obteve sucesso, num n=57, com compressão medular no segmento tóraco-lombar, de três (25%) dos 12 cães de grau V; oito (67%) dos 12 em grau IV e 21 (88%) dos 24 em grau III.
Em uma revisão bibliográfica feita por TAFFAREL-MARILDA et al, (2009) demonstrou os efeitos fisiológicos da acupuntura sobre os mecanismos da dor, através de alguns mecanismos que promovem ativação de vias opióides e não opióides, através de hiperestimulação das terminações nervosas das fibras mielínicas, responsáveis pela condução de estímulos aos centros medulares; pela inibição pré-sináptica na medula espinhal, devido a liberação de encefalinas e dinorfinas no mesencéfalo; na liberação de norepinefrina e serotonina; além da liberação de noradrenalina e ativação de α2-adrenoreceptores do corno dorsal da medula pela eletroacupuntura. Cita ainda a liberação de ß-endorfinas na circulação sistêmica e no líquor. Mostrando a acupuntura como uma terapia adjuvante no controle da dor.
Em um estudo realizado por JOAQUIM-JEAN et al, (2008), sobre a acupuntura como tratamento para doenças neurológicas em cães, com n= 43, obteve uma melhora com acupuntura de 93% dos casos, dentre eles, pacientes com hérnia de disco, espondilose e trauma medular. 
Outro estudo feito por ARIAS e NISHIOKA, et al (2007), com 45 pacientes diagnosticados com extrusão do disco, de diferentes graus de acometimento, foram submetidos à cirurgia de hemilaminectomia e 77,8% obtiveram recuração total dos sintomas clínicos. 
Neste relato de caso, o paciente, tendo diagnóstico fechado por mielopatia compressiva, a técnica utilizada de acupuntura, obteve um resultado esperado, com melhora da dor e remissão dos sinais clínicos apresentados, como visto em outros trabalhos realizados em pacientes com compressões medulares, obtendo resultado significativo com o tratamento.de acupuntura. A cirurgia de descompressão é uma das alternativas demonstradas em outros estudos, como o de ARIAS e NISHIOKA et al (2007). Portando o tratamento através da Medicina Tradicional Chinesa é eficaz no tratamento de lesões medulares.
CONCLUSÃO 
Os resultados apresentados neste trabalho demonstram que a acupuntura é um tratamento eficaz para pacientes com compressões medulares, obtendo melhora da dor imediata e progressiva dos sinais clínicos. Assim, sendo um método menos invasivo quando comparado às cirurgias de descompressão. 
Essa resposta se deve à um diagnóstico individual, onde cada paciente vai ser tratado através dos equilíbrios energéticos apresentados, não somente à lesão em si, o que torna o tratamento mais eficaz. 
Neste caso clínico, a acupuntura foi utilizada em conjunto com a alopatia, o que trouxe um resultado satisfatório, pois o paciente teve todo o acompanhamento necessário, com a combinação de terapias científicas corretas. Portanto é sempre importante oferecer todo o suporte necessário ao paciente, com uma intervenção rápida, manejo adequado, e terapeutas especializados.
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