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Seminário de Cervicalgia - Julia Bitencourt e Luana Bellon

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
Júlia Lica Bitencourt – D658812 – FS7A48 
Luana Menezes Bellon – N2493D9 -FS7A48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA CERVICALGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2021
 
 
 
 
 
 
 
 
Júlia Lica Bitencourt – D658812 – FS7A48 
Luana Menezes Bellon – N2493D9 -FS7A48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA CERVICALGIA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Estágio Curricular, 
apresentado à Universidade Paulista – 
UNIP, como exigência parcial para 
aprovação no Sétimo Semestre do 
Curso de Fisioterapia no Estágio de 
Ortopedia. Sob orientação da 
Prof.ª.Mª. Rúbia Cristina Claro do 
Nascimento Alves. 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
 2021 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 5 
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 5 
4. DEFINIÇÃO ...................................................................................................................... 5 
5. INCIDÊNCIA ..................................................................................................................... 6 
6. ETIOLOGIA ...................................................................................................................... 6 
7. FISIOPATOLOGIA ........................................................................................................... 7 
8. QUADRO CLÍNICO .......................................................................................................... 7 
9. DIAGNÓSTICO MÉDICO ................................................................................................. 8 
10. DIAGNÓSTICO CINÉTICO FUNCIONAL ........................................................................ 9 
11. TRATAMENTO............................................................................................................... 11 
12. ARTIGO CINETÍFICO .................................................................................................... 12 
13. CASO CLÍNICO.............................................................................................................. 14 
14. CONCLUSÃO................................................................................................................. 15 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 16 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A cervical é uma área comum de se apresentar dor e limitação sendo 
assim um problema de saúde pública pois constitui uma importante causa de 
incapacidade. Sua etiologia é ampla e pode ser relacionado a fatores físicos e 
psicológicos. 
Os sinais e sintomas da cervicalgia podem ser algia, diminuição da 
amplitude de movimento, cefaleia, formigamento e fraqueza de ombros e 
braços. 
O fisioterapeuta na cervicalgia deverá realizar uma boa anamnese 
para entender as princípais queixas do paciente e orientá-lo em relação a dor, 
postura e tratamento. Técnicas como mobilizações, cinesioterapia, liberação 
miofascial irão auxiliar no tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. OBJETIVOS 
 O objetivo desse trabalho é fornecer informações específicas sobre a 
cervicalgia, melhorando a abordagem do fisioterapeuta na sua avaliação e no 
seu tratamento. 
3. METODOLOGIA 
Nesse Trabalho foi utilizado como meio de pesquisa sites e artigos, 
dentre eles: Pedro, scielo, pubmed, site . Utilizando os descritores: 
“Cervicalgia”, “Fisioterapia”, “Manipulação da coluna” 
 
4. DEFINIÇÃO 
 A cervivalgia é uma dor no segmento cervical da coluna (de C1 à C7), 
localizada na parte posterior do pescoço e superior das escápulas. 
 
Figura 1 – Exame da coluna cervical 
 
Fonte: Anatomyflix 
 
Vértebras são estruturas ósseas que possuem variações em sua anatomia de 
acordo com o segmento vertebral apresentado. A primeira vertebra da coluna é 
chamada de atlas, sendo a área onde o crânio repousa. 
6 
 
 A segunda vértebra da coluna é o áxis, e a articulação das suas primeiras 
vértebras (C1 E 12) formam um eixo responsável pelos movimentos do 
pescoço, que são: flexão, extensão, inclinação e rotação. 
Durante a palpação podemos definir a vértebra C7 como a mais proeminente 
devido à seu processo espinhoso, sendo fácil de localizar durante a anamnese 
ou tratamento como mobilizações. 
Os discos intervertebrais são estruturas cartilaginosas, localizadas entre as 
vertebras. O disco intervertebral é composto por núcleo pulposo e ânulo 
fibroso, e é onde pode ocorrer as hérnias de disco. 
 
5. INCIDÊNCIA 
 A cervicalgia tem sua incidência anual em adultos de 14,6%, sendo que 
as mulheres têm maior probabilidade de desenvolver dores e problemas 
cervicais. A faixa etária de maior incidência é de 45 a 65 anos. 
- 50% por motivos ergonomicos ou posturais; 
- 44% possuiam alterações anatomicas nas vértebras ou discos intervertebrais; 
- 6% apresentam algia por conta de lesão traumática. 
 
6. ETIOLOGIA 
Podemos classificar as causas da cervicalgia em primárias e secundárias. 
Sendo elas: 
 
• Primárias 
- Biomecânicas: relacionadas à alterações anatômicas da coluna 
cervical, como discopatias e osteoartrite; 
- Cervicalgia comum ou idiopática: não apresentam alterações 
anatômicas, mas sim relacionadas à musculatura, como torcicolos e 
pontos de tensões. 
 
• Secundárias 
- Inflamatórias: relacionadas à doenças cervicais inflamatórias, como 
espondilite anquilosante; 
- Infecciosas: discite infecciosa; 
7 
 
- Neopásicas: como metástases; 
- Metabólicas: osteomalácea, ocronose e hiperparatireoidismo; 
- Psicogênicas: essa dor possui relação com o córtex cerebral, como a 
fibromialgia; 
- Dor referida: a lesão está em outros locais mas o paciente pode referir 
à dor na região cervical. 
 
7. FISIOPATOLOGIA 
 
A fisiopatologia da maior parte das cervicalgias não são esclarecidas, sendo 
complexas e pouco compreendidas. 
 Nas causas mecânico-degenerativas e não mecânicas, seu desenvolvimento 
ocorre por meio de alterações fisiológicas e biomecânicas, como hérnia de disco, 
inflamações, desgastes, e contraturas musculares. Essas alterações estimulam dos 
nociceptores (cuja função é preservar a homeostasia tecidual) que são encontrados nas 
articulações, no núcleo do disco intervertebral, nos ligamentos, vasos e nervos na coluna 
vertebral. 
As causas psicogênicas ou psicossomáticas têm a fisiopatologia ainda menos clara 
e o que se infere até agora é que a dor é percebida no córtex cerebral. 
Na cervicalgia pós-traumática, pode ocorrer a partir da lesão dos tecidos moles, 
dificultando a informação dos mecanorreceptores gerando disfunções sensitivas e 
motoras. 
 
8. QUADRO CLÍNICO 
O quadro clínico da cervicalgia é bastante diversificado, podendo manifestar-se 
como a própria dor cervical, desconforto ao movimentar a cabeça, rigidez na nuca, 
cefaleia, dor em ombros e sensação de “peso”, dor no tórax e/ou no dorso, dor e 
parestesia na cervical, ombros ou por toda a região podendo atingir até braços e 
mãos, tonturas, alteração de força e sensibilidade e mudanças na postura. Sendo 
8 
 
assim, pode-se considerar um desafio diagnosticar com a variedade de sintomas que 
pode ocasionar. 
 
9. DIAGNÓSTICO MÉDICO 
O diagnóstico poderá ser feito através de uma avaliação nas queixas do paciente 
e caso o médico suspeite de outros comprometimentos cabe a ele solicitar exames 
complementares para fechar o diagnóstico. Os estudos sobre diagnóstico informam 
que pacientes sem achados anatômicos podemapresentar dor cervical, e que 
portadores de lesões anatômicas podem ser completamente assintomáticos, 
dificultando ainda mais a concretização do diagnóstico concreto. Além disso, quando 
essa dor na cervical dura algumas semanas, por cerca de 3 meses, é considerada dor 
crônica. Normalmente, as pessoas acometidas com o problema imaginam que se 
trata de um torcicolo, porém, pode ser um pouco mais sério do que isso. 
A indicação de exames complementares vai ser solicitada de acordo com as 
descobertas na anamnese, por exemplo, algumas indicações são adequadas em casos 
de pacientes com história de trauma ou com mais de 50 anos, sendo a radiografia 
simples da região cervical posterior a mais adequada para melhor avaliar a primeira e 
segunda vértebras cervicais, acompanhada de uma radiografia frontal e lateral. 
Quando necessário, para melhor visualização, podem ser feitas incidências oblíquas, 
principalmente em suspeitas de compressão nervosa. Em casos de doença maligna 
acompanhada de cervicalgia, este também é o exame mais indicado. Pacientes que 
apresentam sinais neurológicos (impotência funcional – particularmente quando 
progressiva, parestesias e hiperestesias, contratura antálgica), com radiografia 
simples normal, devem ser avaliados com ressonância magnética ou tomografia axial 
computadorizada. Quando a radiografia simples sugere lesão óssea com diminuição 
do espaço intervertebral e sintomas neurológicos, também deve ser realizada 
ressonância magnética ou tomografia axial computadorizada. 
 
 
https://neurocop.com.br/dor-cronica/
https://neurocop.com.br/dor-cronica/
9 
 
10. DIAGNÓSTICO CINÉTICO FUNCIONAL 
O diagnóstico cinético funcional é feito através da anamnese pelo 
fisioterapeuta, investigando a história da moléstia atual e pregressa para descartar 
outras patologias como fibromialgia, artrites, artroses, hérnias de disco e até traumas 
diretos como por exemplo, o movimento de chicote, e para somar ao seu diagnóstico 
perguntar ao paciente o trabalho que ele exerce, atividades de vida diária, hobbies e 
esportes praticados, buscando alterações que indiquem postura viciosa ou antálgica. 
Por vezes, as atividades laborais exigem que o indivíduo tenha movimentos 
repetitivos ou que o mantenha em más posturas, que devem ser corrigidas e 
orientadas pelo fisioterapeuta. 
A inspeção e palpação do paciente é o próximo passo, solicitando que ele faça 
movimentos de flexão, extensão, lateralização e rotação, para observar se há 
bloqueios ou dificuldades para a realização de algum desses movimentos e a palpação 
deve ser feita em toda a região em busca de pontos dolorosos ou musculatura tensa 
com pontos de gatilho. Caso haja, na palpação, irradiação da dor para outra região é 
um sinal para suspeitar maiores comprometimentos anatômicos ou inflamatórios. 
Outra opção de um possível diagnóstico é o uso de testes ortopédicos voltado 
para a região cervical. 
 
- Testes ortopédicos 
Teste de Spurling 
Manobra: O teste é efetuado com o paciente sentado. O examinador põe uma mão 
em cima da cabeça do paciente e aumenta gradualmente a pressão para baixo. 
O paciente observa qualquer dor ou parestesia e a distribuição destas. 
Pressão também pode ser aplicada enquanto a cabeça é flexionada lateralmente para 
cada um dos lados e é estendida. 
A pressão deve ser mantida. 
10 
 
Essa manobra fecha os forames intervertebrais do lado da flexão e reproduz a dor ou 
parestesias familiares 
Condição detectada: O teste de spurling é positivo à direita com dor e parestesia 
provocada no dermátomo C5. Isso sugere compressão da raiz nervosa C5. 
1- O paciente flexiona a cabeça para um lado. 
2- O examinador faz pressão sobre a cabeça direto para baixo. 
3- Se não houver dor, coloque a cabeça do paciente na vertical e aplique 
um golpe na vertical na parte superior da cabeça. 
Figura 2 – Teste de Spurling 
 
Fonte: Dr. José Heitor M. Fernandes – semiologia ortopédica 
 
Teste de distração cervical ou tração-separação 
Manobra: No teste de distração, o terapeuta se posiciona por trás do paciente e com 
uma das mãos na região do queixo e outra na região occipital. O terapeuta realiza uma 
tração sustentada por no mínimo 5 segundos e questiona o paciente se ele sente alívio 
dos sintomas manifestados durante o teste da compressão. Esse teste serve como uma 
contraprova de positividade, ou seja, em caso de manifestação positiva de dor no teste 
de compressão, o paciente refere alívio dos sintomas durante a tração. Isso causa um 
aumento nos diâmetros dos forames intervertebrais a nível cervical. 
 
Condição detectada: Durante a tração, o terapeuta deverá ficar atento a alguma 
manifestação de dor do paciente. Em caso afirmativo, relacionar com algum distúrbio 
11 
 
ligamentar (rotura) por causa de algum trauma direto ou efeito “chicote”, muito comum 
em acidentes de trânsito. Caso o paciente manifeste alívio dos sintomas, correlacionar 
com compressão radicular, já relatado. 
Figura 3 – Teste de distração cervical 
 
 
Fonte: Dr. José Heitor M. Fernandes – semiologia ortopédica 
11. TRATAMENTO 
Assim que o diagnóstico for concretizado através da anamnese e quadro 
clínico, é possível direcionar o tratamento, pois as intervenções dependem da 
gravidade, da idade do paciente, se há fator neurológico e se há lesões mais 
graves. No entanto, na maioria dos casos, o tratamento inicial da cervicalgia 
envolve o repouso relativo, o que não significa que o paciente deve permanecer 
no leito, mas sim evitar esforço, como carregar pesos intensos e o uso da 
musculatura afetada. Além disso, faz parte do tratamento conservador 
a reeducação postural, os quais envolvem a adoção de uma postura mais 
adequada, a aquisição de travesseiros e colchão mais anatômicos, atividade 
física de fortalecimento e alongamento, buscar ergonomia no ambiente de 
trabalho. 
Ainda no tratamento conservador, o uso de medicamentos auxilia no alívio 
da dor nos quadros agudos, mas devem ser receitados pelo seu médico, pois 
ele saberá qual o melhor medicamento, com as doses e vezes que devem ser 
administrados durante o tratamento ou pelo tempo que o médico julgar 
necessário. O tratamento fisioterapêutico na cervicalgia é imprescindível, pois 
12 
 
será baseado na natureza da lesão e no seu nível de acometimento. Pesquisam 
mostram cada vez mais, que para cada tipo de dor existem diretrizes e protocolos 
de tratamento a serem seguidos, ou seja, pode ser necessário fazer manipulação 
e mobilização articular, tração, exercícios direcionais, estabilização segmentar 
das vertebras, não podendo esquecer do fortalecimento de todas as 
musculaturas da região, superficiais e profundas, e dos músculos da coluna que 
atuam na estabilização dinâmica. 
12. ARTIGO CINETÍFICO 
 
Figura 4 - Artigo: “Avaliação da qualidade de vida e do tratamento fisioterapêutico em 
pacientes com cervicalgia crônica”. 
 
 
Fonte: scielo.br 
 
Conclusão: No presente estudo foi constatado que após o tratamento com a 
Tens, a radiação infravermelha, os exercícios e a massagem terapêutica, os pacientes 
com cervicalgia crônica apresentaram resultados satisfatórios nos domínios de 
qualidade de vida, com maior destaque para o domínio físico, seguido pelo psicológico, 
independência e social. Antes do tratamento fisioterapêutico, os pacientes estavam 
apáticos e irritados e com uma visão pessimista em relação à própria saúde. Esses dados 
mostram que a utilização do instrumento de qualidade de vida foi importante, pois 
forneceu impressões pessoais de cada paciente, contribuindo para que os profissionais 
13 
 
identificassem fatores que pudessem agravar ou diminuir a intensidade dos sintomas. 
Também possibilitou a avaliação da efetividade do tratamento fisioterapêutico nos 
pacientes como um todo e não apenas avaliando a melhora da dor em um grupo 
muscular específico. 
 
Figura 5 - Artigo: Does Upper Cervical ManualTherapy Provide Additional 
Benefit in Disability and Mobility over a Physiotherapy Primary Care Program for 
Chronic Cervicalgia? A Randomized Controlled Trial 
 
 
Fonte: IJERPH | Free Full-Text | Does Upper Cervical Manual Therapy Provide Additional Benefit in 
Disability and Mobility over a Physiotherapy Primary Care Program for Chronic Cervicalgia? A 
Randomized Controlled Trial (mdpi.com) 
 
Conclusão: Adicionando a mobilização cervical superior a um protocolo de 
fisioterapia convencional teve um aumento da amplitude de movimento da 
coluna cervical superior a curto e médio prazo em pacientes com doenças 
crônicas, dor cervical mecânica e rotação restrita. 
 
 
14 
 
13. CASO CLÍNICO 
Paciente A.P.S., 57 anos, professor universitário, foi encaminhado a 
fisioterapia a 1 semana com diagnóstico médico de cervicalgia crônica. 
Sua queixa principal é de dor intensa nos movimentos de flexão e 
extensão da cervical e limitação da ADM a aproximadamente 6 meses. 
Refere-se também a torcicolos frequentes, rigidez, contraturas 
musculares em toda a região de pescoço e ombro e cefaleias na parte da 
noite. Na avaliação fisioterapêutica foi inspecionado uma retificação da 
lordose cervical fisiológica e uma leve inclinação da cabeça para a 
esquerda. E na palpação foi encontrado grandes contraturas e nódulos 
de tensão. 
Com base no diagnóstico e sintomas relatados: 
 
1 - Cite possíveis técnicas para alívio de dor 
 
2 – Elabore um plano fisioterapêutico com principais objetivos, técnicas e 
condutas para esse paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
14. CONCLUSÃO 
 
Em virtude do que foi mencionado neste estudo, leva-nos a ter cada vez mais 
certeza do quanto é imprescindível a atuação fisioterapêutica na cervicalgia, não só no 
tratamento dos sintomas presentes na forma aguda, mas também de forma preventiva 
para evitar recidivas das queixas apresentadas. Como foi apresentado, a cervicalgia 
pode manifestar-se de diversas formas e a fisioterapia poderá abordar o indivíduo de 
forma global, tratando disfunções, fraquezas musculares, encurtamentos, 
compensações e principalmente na reeducação postural no dia a dia do seu paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
REFERÊNCIAS 
ANESTESIOLOGIAUSP. Cervicalgias. Disponível em: 
https://www.anestesiologiausp.com.br/wp-content/uploads/cervicalgias.pdf. 
Acesso em: 11 abr. 2021. 
HONG. O que é Cervicalgia? Quais as causas, sintomas e tratamento? 
Disponível em: https://www.hong.com.br/o-que-e-cervicalgia-quais-as-causas-
sintomas-e-tratamento/. Acesso em: 11 abr. 2021. 
ITC VERTEBRAL. Cervicalgia. Disponível em: 
https://www.itcvertebral.com.br/cervicalgia/#:~:text=O%20paciente%20com%20
cervicalgia%20costuma,para%20todo%20o%20membro%20superior.. Acesso 
em: 10 abr. 2021. 
MDPI. A terapia manual cervical superior fornece benefício adicional na 
incapacidade e mobilidade sobre um programa de atenção primária à 
fisioterapia para a cervicalgia crônica? Disponível em: 
https://www.mdpi.com/1660-4601/17/22/8334/htm. Acesso em: 9 abr. 2021. 
NEUROCOP. Cervicalgia Crônica. Disponível em: 
https://neurocop.com.br/blog/cervicalgia/. Acesso em: 10 abr. 2021. 
PROJETO DIRETRIZES . Cervicalgia: Diagnóstico na atenção primária à 
saúde. Disponível em: 
https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/cervicalgia-diagnostico-na-
atencao-primaria-a-saude.pdf. Acesso em: 10 abr. 2021. 
SBED. Cervicalgia. Disponível em: https://sbed.org.br/wp-
content/uploads/2019/02/46.pdf. Acesso em: 11 abr. 2021. 
SIEPE. Força Dos Músculos Cervicais Em IndivÍduos Com Cervicalgia 
Mecânica. Disponível em: 
https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/60805. Acesso 
em: 11 abr. 2021. 
UFRGS. Semiologia Ortopédica. Disponível em: 
https://www.ufrgs.br/semiologiaortopedica/Modulo_09.pdf. Acesso em: 12 abr. 
2021.

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