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Doenças - Ciências

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Doenças
Doenças bacterianas
Lepra:
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é causada por infecção com a bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. A lepra pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia com vários medicamentos. O tratamento precoce evita deficiência.
Difteria:
Infecção grave do nariz e da garganta que pode ser facilmente evitada por meio de vacina. Uma camada de matéria cinzenta espessa cobre a parte de trás da garganta, dificultando a respiração. Os sintomas incluem dor de garganta, febre, inchaço dos gânglios linfáticos e fraqueza. Os tratamentos incluem antibióticos e uma antitoxina que neutraliza a toxina da difteria. Existe uma vacina disponível.
Coqueluche:
Infecção altamente contagiosa do trato respiratório, de fácil prevenção por meio de vacina. A coqueluche é especialmente perigosa para bebês. Além de uma tosse que parece um "grito", os sintomas incluem coriza, congestão nasal e espirros. O tratamento inclui antibióticos.
Bronquite:
Inflamação da mucosa dos tubos brônquicos, que transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões. A bronquite aguda geralmente é causada por uma infecção respiratória viral e melhora por conta própria. Os sintomas da bronquite incluem tosse com muco espesso e falta de ar. Os tratamentos costumam incluir remédios para acalmar a tosse, que pode durar semanas. Normalmente, antibióticos não são recomendados.
Cólera:
Doença bacteriana que causa diarreia grave e desidratação, normalmente transmitida pela água. A cólera é fatal se não for tratada imediatamente. Os principais sintomas são diarreia e desidratação. Raramente, choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal) e convulsões podem ocorrer em casos graves. O tratamento inclui reidratação, transmissão intravenosa de fluidos (IV) e antibióticos.
Pneumonia:
Infecção que inflama os sacos de ar em um ou ambos os pulmões, que podem ficar cheios de líquido. Na pneumonia, os sacos aéreos podem ficar cheios de líquido ou pus. A infecção pode ser fatal para qualquer pessoa, mas particularmente para bebês, crianças e pessoas com mais de 65 anos. Os sintomas incluem tosse com catarro ou pus, febre, calafrios e dificuldade respiratória. Os antibióticos podem tratar muitos tipos de pneumonia e alguns podem até ser evitados com vacinas.
Disenteria Bacilar:
É uma infecção aguda do intestino causada pelas bactérias Gram-negativas Shigella spp. Os sintomas incluem febre, náuseas, vômitos, tenesmo e diarreia, com fezes geralmente sanguinolentas.
Tétano:
Infecção bacteriana grave que causa espasmos musculares dolorosos e pode levar à morte. O tétano é uma infecção bacteriana possivelmente fatal que afeta os nervos. A vacina é eficaz na prevenção da infecção, que não tem cura. O tétano provoca contrações musculares dolorosas, especialmente na mandíbula e no pescoço. Pode interferir na capacidade de respirar e, eventualmente, causar morte. O tratamento se concentra no controle das complicações.
Tracoma:
O tracoma é a principal causa evitável de cegueira no mundo todo. É muito contagioso. Quase sempre, o tracoma afeta ambos os olhos. Os sintomas começam com leve coceira e irritação nos olhos e nas pálpebras. Podem progredir para visão turva e dor nos olhos. Os antibióticos tratam o tracoma em estágio inicial. A cirurgia é necessária em estágios mais avançados. O acesso à água potável e a melhora do saneamento são fundamentais para a prevenção.
Gonorreia:
Infecção bacteriana sexualmente transmissível que, se não for tratada, pode causar infertilidade. A triagem regular pode ajudar a detectar casos em que há uma infecção, apesar da ausência de sintomas. Os sintomas incluem dor ao urinar e secreção anormal do pênis ou da vagina. Os homens podem sentir dor testicular e as mulheres, dor pélvica. Em alguns casos, a gonorreia não tem sintomas. A gonorreia pode ser tratada com antibióticos.
Sífilis:
Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que começa como uma ferida indolor. A sífilis desenvolve-se em estágios, e os sintomas variam conforme cada estágio. A primeira etapa envolve uma ferida indolor na genitália, no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por uma irritação na pele. Depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa fase final pode resultar em danos para cérebro, nervos, olhos ou coração. A sífilis é tratada com penicilina. Os parceiros sexuais também devem ser tratados.
Sinusite:
Condição na qual as cavidades ao redor das vias nasais inflamam. A sinusite aguda pode ser desencadeada por um resfriado ou por alergias e pode desaparecer por conta própria. A sinusite crônica dura até oito semanas e pode ser causada por uma infecção ou por tumores. Os sintomas incluem dor de cabeça, dor facial, secreção nasal e congestão nasal. A sinusite aguda geralmente não requer nenhum tratamento além do alívio sintomático com medicamentos para a dor, descongestionantes nasais e soro para lavagem nasal. A sinusite crônica pode exigir antibióticos.
Doenças virais (viroses)
Caxumba:
Infecção viral que afeta as glândulas salivares. Pode ser facilmente prevenida por meio de vacinação. A caxumba afeta as glândulas parótidas, as glândulas salivares localizadas abaixo e na frente das orelhas. A doença é transmitida pela saliva infectada. Algumas pessoas não apresentam sintomas. Quando ocorrem, os sintomas incluem glândulas salivares inchadas e doloridas, febre, dor de cabeça, fadiga e perda de apetite. O tratamento visa o alívio dos sintomas. A recuperação leva cerca de duas semanas. A doença pode ser prevenida pela vacina tríplice viral.
AIDS:
O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados. Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes. Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações.
Enterite:
A enterite é uma inflamação do intestino delgado que pode se agravar e afetar o estômago, causando gastroenterite, ou o intestino grosso, levando ao aparecimento da colite. As causas da enterite podem ser o consumo de alimentos ou bebidas contaminadas com bactérias, como Salmonella, vírus ou parasitas; alguns medicamentos como ibuprofeno ou naproxeno; uso de drogas, como a cocaína; radioterapia ou doenças autoimunes, como a Doença de Crohn.
Catapora:
Infecção viral altamente contagiosa que causa uma irritação cutânea com bolhas na pele. A varicela é altamente contagiosa para quem ainda não teve a doença ou não foi vacinado contra ela. O sintoma mais característico é uma irritação cutânea com bolhas na pele. É possível prevenir a varicela por meio de vacina. O tratamento geralmente envolve aliviar os sintomas, embora grupos de alto risco possam receber medicamentos antivirais.
Rubéola:
Infecção viral contagiosa evitável por vacina e conhecida pela sua erupção vermelha característica. A doença pode se espalhar pelo contato direto com a saliva ou o muco de uma pessoa infectada ou pelo ar, por meio de gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar. Os sintomas costumam aparecer de duas a três semanas após a exposição, e também incluem febre baixa e dor de cabeça. A rubéola foi erradicada no Brasil. Recomenda-se que as crianças sejam vacinadas com a vacina MMR para prevenir o ressurgimento da doença.
Hepatite A:
Infecção do fígado altamente contagiosa, causada pelo vírus da hepatite A. É possívelprevenir a hepatite A por meio de vacinação. Ela se espalha por alimentos ou água contaminados ou pelo contato com uma pessoa infectada. Os sintomas incluem fadiga, náuseas, dor abdominal, perda de apetite e febre baixa. A condição desaparece por conta própria em um ou dois meses. Descanso e hidratação adequada podem ajudar.
Poliomielite:
Vírus que pode causar paralisia, facilmente evitável por vacinação contra a poliomielite. A poliomielite é transmitida por água e alimentos contaminados ou contato com uma pessoa infectada. Muitas pessoas infectadas com o poliovírus não ficam doentes nem apresentam sintomas. No entanto, aquelas que ficam doentes desenvolvem paralisia, o que pode ser fatal. O tratamento inclui repouso, analgésicos e ventiladores portáteis.
Sarampo:
Infecção viral que é grave para crianças pequenas, mas de fácil prevenção por meio de vacina. A doença se espalha pelo ar por gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar. Os sintomas do sarampo aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição. Eles incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. Não há tratamento para se livrar de uma infecção de sarampo estabelecida, mas antitérmicos vendidos sem prescrição médica ou vitamina A podem aliviar os sintomas.
Dengue:
Doença viral transmitida por mosquitos que ocorre em áreas tropicais e subtropicais. Pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco significativamente maior de desenvolver doença grave. Os sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal. O tratamento inclui ingestão de líquidos e analgésicos. Os casos graves exigem cuidados hospitalares.
Febre Amarela:
Infecção viral transmitida por uma espécie particular de mosquito. A febre amarela é transmitida por uma espécie de mosquito comum em áreas da África e da América do Sul. A vacinação é recomendada antes da viagem para determinadas áreas. Os casos leves causam febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Os casos graves podem causar doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais. Não existe um tratamento específico para a doença. Os esforços se concentram no controle dos sintomas e na limitação das complicações.
Varíola:
Um vírus erradicado que costumava ser contagioso, desfigurante e, muitas vezes, mortal. A varíola de ocorrência natural foi destruída em todo o mundo em 1980. Além de sintomas semelhantes aos da gripe, os pacientes também apresentam irritação na pele que aparece primeiro no rosto, nas mãos e nos antebraços e, posteriormente, no tronco. Não há tratamento ou cura para a varíola. Uma vacina pode preveni-la. No entanto, o risco de efeito colateral da vacina é muito elevado para justificar a vacinação de rotina em pessoas com baixo risco de exposição ao vírus.
Zika:
Uma doença causada pelo Zika vírus, que é transmitido pela picada de um mosquito. Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma. Em alguns casos, o Zika pode provocar paralisia (síndrome de Guillain-Barré). Em gestantes, pode causar defeitos congênitos subsequentes. Quando presentes, os sintomas são leves e duram menos de uma semana. Eles incluem febre, irritação na pele, dor nas articulações e olhos vermelhos. Não há vacina ou tratamento específico. O foco está em aliviar os sintomas e inclui repouso, reidratação e paracetamol para febre e dor. Aspirina e fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, devem ser evitados.
HPV:
O papilomavírus humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível (DST) mais comum. Muitas pessoas com HPV não desenvolvem nenhum sintoma, mas ainda podem infectar outros indivíduos pelo contato sexual. Os sintomas podem incluir verrugas nos órgãos genitais ou na pele circundante. Não há cura para o vírus, e as verrugas podem desaparecer por conta própria. O tratamento visa eliminar as verrugas. Uma vacina que previne os variados tipos de HPV com maior probabilidade de causar verrugas genitais e câncer cervical é recomendada para meninos e meninas.
Raiva:
Normalmente, a raiva é transmitida por meio da mordida de um animal. No Brasil, gatos e cães são os principais transmissores. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos musculares, paralisia e confusão mental. Procure atendimento médico imediatamente depois de uma mordida ou suspeita de mordida. Não há tratamento específico para a raiva. Depois que os sintomas aparecem, a doença é quase sempre fatal. Uma vacina pode prevenir a infecção.
Chikungunya:
Infecção viral transmitida por mosquitos. Chikungunya é encontrado em todo o mundo, particularmente na África, Ásia e Índia. Os sintomas geralmente aparecem depois de uma semana de infecção. Febre e dor nas articulações surgem subitamente. Dor muscular, dor de cabeça, fadiga e erupção também podem ocorrer. O tratamento visa aliviar os sintomas. A maioria das pessoas se sente melhor em cerca de uma semana, depois que o vírus segue seu curso.
Coronavírus:
O vírus que causa a COVID-19 é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. Essas gotículas são muito pesadas para permanecerem no ar e são rapidamente depositadas em pisos ou superfícies. Você pode ser infectado ao inalar o vírus se estiver próximo de alguém que tenha COVID-19 ou ao tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca.
Doenças por protozoários
Malária:
Doença causada por um parasita Plasmodium, transmitido pela picada de mosquitos infectados. A gravidade da malária varia de acordo com a espécie de Plasmodium. Os sintomas são calafrios, febre e sudorese, ocorrendo geralmente algumas semanas depois da picada. Geralmente, pessoas que viajam para áreas onde a malária é comum tomam remédios preventivos antes, durante e depois da viagem. O tratamento inclui medicamentos antimaláricos.
Disenteria:
Inflamação dos intestinos acompanhada por diarreia com sangue. A disenteria geralmente é causada pela bactéria shigella ou por uma ameba. É disseminada rapidamente por alimentos ou água contaminados. O principal sintoma é a diarreia sangrenta. Também pode haver dor abdominal, cãibras, febre e indisposição. É necessário um atendimento médico imediato para diarreia sanguinolenta. O tratamento pode incluir aumento da ingestão de líquidos, soluções de reidratação, transmissão intravenosa de fluidos (IV) e antibióticos.
Amebíase:
Infecção parasitária do cólon causada pela ameba Entamoeba histolytica. A amebíase é uma infecção mais comum em áreas tropicais com más condições de saneamento. Ela é disseminada pela ingestão de alimentos crus, como frutas, que podem ter sido lavados com água local contaminada. Caso haja sintomas, podem ser leves e incluir cólicas e diarreia. Fezes com sangue, febre e, raramente, abscesso hepático podem ocorrer em casos graves. O tratamento inclui antibióticos.
Doença de chagas:
A doença de Chagas é comum em locais onde o inseto triatomíneo (barbeiro) é encontrado, como América do Sul e América Central. Ele é o responsável pela transmissão do protozoário Trypanosoma cruzi ao homem. A doença pode ser leve, causando inchaço e febre, ou pode durar muito tempo. Se não for tratada, pode causar insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento para a doença de Chagas se concentra no uso de medicamentos que matam o parasita e no controle dos sintomas.
Balantidiose:
Normalmente a infecção pelo Balantidium coli não causa sintomas, porém quando o parasita consegue penetrar a mucosa intestinal, pode causar diarreia, náuseas, vômitos e, em casos mais graves, hemorragia abdominal, o que pode ser fatal. É importante que o diagnóstico seja feito assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas de balantidiose, para que o tratamento com antimicrobianos seja iniciado e, assim, seja possível prevenir as complicações.Giardíase:
A giardíase se espalha por alimentos ou água contaminada ou por contato pessoal. É mais comum em áreas com más condições de saneamento e água contaminada. Os sintomas podem incluir diarreia aquosa alternando com fezes gordurosas. Fadiga, cólicas e arrotos também podem ocorrer. Algumas pessoas não apresentam sintomas. A maioria dos casos desaparece por conta própria dentro de algumas semanas. Os casos mais graves são tratados com antibióticos.
Leishmaniose:
Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita. Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha e essa condição é considerada majoritariamente tropical, sendo mais comum em países de clima quente e úmido, como certas regiões do Brasil.
Toxoplasmose:
Doença resultante de infecção pelo parasita Toxoplasma gondii. A toxoplasmose resulta de infecção com um parasita comum encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados. Pode causar graves complicações para gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado. Os sintomas incluem dor muscular, febre e dor de cabeça, que podem durar semanas. Cerca de 90% das pessoas que contraem a toxoplasmose não manifestam nenhum sintoma. Os outros 10% podem apresentar aumento de gânglios, febre, dor muscular e de cabeça (podendo durar semanas).
Tricomoníase:
Doença sexualmente transmissível provocada por um parasita. A tricomoníase é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns. Os fatores de risco incluem ter vários parceiros sexuais e não utilizar preservativos durante as relações sexuais. A tricomoníase provoca corrimento vaginal de odor desagradável, coceira genital e dor ao urinar nas mulheres. Os homens não costumam apresentar sintomas. As complicações incluem o risco de parto prematuro em gestantes. O tratamento envolve uma grande dose de determinado antibiótico oral para ambos os parceiros.
Doença do sono: 
Uma doença causada pela infecção do parasita Trypanosoma brucei. A tripanossomíase africana (doença do sono) é transmitida aos humanos pela picada da mosca tsé-tsé. Essas moscas são encontradas apenas em áreas rurais da África. Os sintomas iniciais incluem febre, dores de cabeça, dores nas articulações e coceira. Os estágios mais avançados incluem alterações comportamentais, confusão mental e má coordenação. O tratamento envolve o uso de medicamentos para eliminar os parasitas.
Doenças por vermes
Ancilostomose:
Ancilostomíase, ancilostomose, amarelão ou doença do Jeca Tatu é o nome dado a uma doença provocada por vermes nematódeos das espécies Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Esses vermes se desenvolvem no nosso intestino delgado, onde se alimentam e se reproduzem.
Ascaridíase:
Ascaridíase é uma doença parasitária causada pelo verme nematoda Ascaris lumbricoides, denominado popularmente lombriga. As infecções são assintomáticas em mais de 85% dos casos, especialmente se o número de vermes for muito pequeno.
Bicho geográfico:
Cientificamente chamado de Larvas migrans cutâneas, o bicho geográfico é uma infecção de pele ocasionada por parasitas que vivem no intestino de cães e gatos e que contaminam uma pessoa quando tem contato com resquícios das fezes desses animais. Esses parasitas se chamam Ancylostoma braziliense e o Ancylostoma caninum.
Cisticercose:
Infecção por tênia que afeta o cérebro, os músculos e outros tecidos. A cisticercose é transmitida pelo contato com fezes humanas infectadas com tênia. Alimentos contaminados, água e mãos sujas são fontes de infecção. A cisticercose pode causar nódulos sob a pele. Quando se espalha para o cérebro ou para a medula espinhal, podem ocorrer dores de cabeça e convulsões. A tênia pode sair do corpo por conta própria. Medicamentos são necessários em alguns casos. O acesso a melhores condições de saneamento é fundamental para a prevenção.
Filária:
A filária (Wuchereria bancrofti), também conhecida por elefantíase, é uma doença causada por um verme nematódeo que parasita os vasos linfáticos do ser humano. Essas larvas se desenvolvem em vermes adultos, com aproximadamente 10 centímetros de comprimento, migrando para o sistema linfático (os gânglios linfáticos), onde habitam e se reproduzem. A proliferação pode obstruir os ductos do sistema linfático, retendo a linfa e provocando um edema. A transmissão ocorre quando um indivíduo infectado é picado pelo mosquito, sugando junto ao sangue as microfilárias, transmitidas a outras pessoas, reiniciando o ciclo. Sintoma: inchaço dos membros superiores e inferiores (braços e principalmente as pernas), podendo atingir a região escrotal e as mamas.
Esquistossomose:
Doença causada pela infecção por vermes parasitas de água doce de certos países tropicais e subtropicais. Parasita que pode ser encontrado em áreas como África Subsaariana, Oriente Médio, Sudeste Asiático, Caribe e Brasil. A água doce é contaminada por animais infectados e fezes ou urina de humanos contaminados. O parasita penetra na pele humana e atinge a corrente sanguínea, migrando para o fígado, intestino e outros órgãos. Os sintomas incluem irritação na pele, coceira, febre, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de barriga, dores nas articulações e dores musculares. A infecção pode ser curada por meio de medicação administrada por um ou dois dias
Filariose:
Doença parasitária tropical que afeta os gânglios e vasos linfáticos. A filariose linfática é transmitida por mosquitos infectados. As picadas depositam um parasita que viaja para o sistema linfático. A maioria dos casos é assintomática. Raramente, danos em longo prazo ao sistema linfático causam inchaço nas pernas, nos braços e nos órgãos genitais. O problema também aumenta o risco de infecções bacterianas frequentes que endurecem e engrossam a pele (elefantíase). Um medicamento tomado anualmente pode matar os parasitas.
Teníase:
Infecção por tênia que afeta o sistema digestivo. A teníase é causada pela ingestão de carne bovina ou suína mal cozida que contenha ovos do parasita. A maioria dos casos da infecção não causa sintomas. Em casos graves ou crônicos, os sintomas podem incluir dor de barriga, perda de apetite, perda de peso e dor de estômago. Segmentos de tênia podem ser visíveis ao passarem pelo ânus e nas fezes. Medicamentos são usados para tratar a teníase. Cozinhar a carne em temperaturas seguras, bem como ter condições adequadas de saneamento básico, pode ajudar a prevenir a doença.
Tricocefalíase: 
O Trichuris trichiura é o nematelminto causador da tricocefalíase. Essa doença não possui hospedeiros intermediários, se dá pela ingestão dos ovos deste animal, que se encontram, geralmente, no solo, na água e nos alimentos, são oriundos de fezes contaminadas. No intestino, os ovos se desenvolvem e, em aproximadamente 90 dias, os vermes, já adultos, acasalam-se e dão origem a novos parasitas, diariamente. Estes se concentram, principalmente, no ceco, cólon e reto. Na maioria dos casos, a presença destes vermes se dá de forma assintomática. Entretanto, quando a quantidade destes é excessiva, reações alérgicas, sangramento retal, diarreias, emagrecimento, insônia, irritabilidade, anemia, danos nos tecidos da região, dentre outros sintomas, podem ocorrer.

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