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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS TATUAPÉ ENGENHARIA CIVIL GABRIEL VITOR DA FONSECA BUENO JOÃO LUCAS PIRES BRINGEL REINALDO BEGLIOMINI ANTONELLI VINÍCIUS DINIZ DE FREITAS VINICIUS FOGAROLLI AFONSO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS TRELIÇAS DE MADEIRA SÃO PAULO 2020 GABRIEL VITOR DA FONSECA BUENO – TURMA EC5P33 – D600168 JOÃO LUCAS PIRES BRINGEL – TURMA EC5P33 – D751522 REINALDO BEGLIOMINI ANTONELLI – TURMA EC5P33 – D7441J1 VINÍCIUS DINIZ DE FREITAS – TURMA EC5P33 - D602BH0 VINICIUS FOGAROLLI AFONSO – TURMA EC5P33 – D770JC7 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS TRELIÇAS DE MADEIRA Treliças de Madeira – trabalho apresentado exigência na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas, do quinto semestre letivo de 2020, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre. São Paulo, SP, 30 de maio de 2020. RESUMO O estudo e entendimento do comportamento de estruturas que utilizam treliças é necessária para idealização de um projeto, é na concepção estrutural onde devemos verificar a estética e modulação de cada material utilizado para o desenvolvimento da treliça. Neste caso, vamos utilizar palitos de madeira (churrasco) e cola para o projeto exigido pela faculdade. O intuito é desenvolver uma treliça bi apoiada em um vão de noventa centímetros que suporte uma carga mínima de 37 N, e que a estrutura seja leve e resistente. Desenvolvemos nosso projeto com base na treliça de Warren modificada. Um ponto fundamental do trabalho, é que os estudantes tenham habilidades para visualizar e entender o que pode acontecer com a estrutura em diferentes hipóteses de ações naturais e humanas, a função é que consigam associar a importância do sistema de contraventamento. As treliças são utilizadas a muitos anos, por ser uma estrutura muito rígida, como característica principal, o peso é aplicado em um ponto único e é redistribuída pela estrutura toda, garantindo a absorção completa da carga e do impacto. Palavras-chave: treliça; madeira; estrutura; ABSTRACT The study and understanding of the behavior of structures that use TRELLISES is required for idealization of a project, it is in the structural design where we check the aesthetics and modulation of each material used for the development of the trellis. In this case, we use sticks of wood (barbecue) and glue for the project required by the college. The aim is to develop a bi truss supported on a range of ninety centimeters that supports a minimum load of 37 N, and that the structure is lightweight and durable. We have developed our project based on Warren Truss modified. A fundamental point of work, is that students have abilities to visualize and understand what can happen with the structure in different assumptions of natural and human actions, the function is able to associate the importance of the bracing system. The trusses are used for many years, to be a very rigid structure, such as main characteristic, the weight is applied in a single point and is redistributed by the whole structure, ensuring the complete absorption of cargo and impact. Keywords: trellis; wood; structure; LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Princípios da aerodinâmica ................................................................... 10 Figura 2 – Tipos de pás .......................................................................................... 11 Figura 3 – Campo magnético ................................................................................. 12 Figura 4 – Corrente induzida .................................................................................. 12 Figura 5 – Indução Eletromagnética ....................................................................... 13 Figuras 6 a 12 – Desenho da Turbina .................................................................... 15 Figura 13 – Desenho em três vistas ....................................................................... 23 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Cronograma de elaboração do projeto ................................................. 22 Tabela 2 – Materiais e custos do projeto ................................................................ 22 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8 1.1 Objetivos ................................................................................................... 8 1.2 Metodologia ................................................ Erro! Indicador não definido. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 9 2.1 Energia eólica ......................................................................................... 10 2.2 Turbinas eólicas ......................................... Erro! Indicador não definido. 2.3 Turbina Savounius ..................................... Erro! Indicador não definido. 2.4 Geradores de energia ................................ Erro! Indicador não definido. 2.4.1 Indução eletromagnética ........................... Erro! Indicador não definido. 3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO............................................................... 16 3.1 Materiais e ferramentas utilizadas ........................................................ 17 3.2 Confecção do sistema eólico ................................................................ 17 3.2.1 Planejamento do protótipo .................................................................... 17 3.2.2 Confecção da turbina ............................................................................ 18 3.2.3 Confecção do alternador ........................... Erro! Indicador não definido. 3.2.4 Montagem do sistema ............................... Erro! Indicador não definido. 3.3 Cálculos utilizados para confecção do protótipo ............................... 19 4. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 9 5. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 10 6. ANEXOS ............................................................................................................ 11 6.1 Cronograma de elaboração do projeto ................................................ 11 6.2 Materiais e custos do projeto................................................................ 11 6.3 Desenho do protótipo ............................................................................ 12 6.4 Termo de compromisso sobre plágio .................................................. 13 INTRODUÇÃO Treliças tem como função carregar tráfegos sobre obstáculos, dar continuidade sobre uma via, e entre outras coisas. Pontes são feitas com o intuito de facilitar o transporte em geral. A engenharia civil, tem como responsabilidade, realizar o projeto, a construção e a manutenção, dessas infraestruturas, sempre visando o desenvolvimento da sociedade. As pontes são responsáveis por interligar pontos separados por obstáculos naturais. Desde os primórdios da sociedade, são utilizadas para facilitar os transportes de mercadorias e pessoas, antigamente usavam matérias como madeira e amarras na construção, com o tempo esse material foi substituído pelo concreto e ferro. As estruturas tem grande eficácia e resistência as possíveis ações que possam sofrer com o decorrer do tempo, o atrito gerado pela natureza e pela ação humana, faz ter a grandenecessidade de um estudo aprofundado, em relação ao material que será utilizado, ambiente que a construção será feita, as pontes devem resistir a intensas vibrações, tensões, compressões, flexões, etc.. Além do desgaste natural dos materiais utilizados. As pontes de treliça são muito econômicas, por utilizarem materiais de forma eficiente, pois são estruturas compostas por barras interligadas entre si, dessa forma faz com que a carga seja aplicada por toda estrutura, dando uma maior estabilidade. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Consiste em arquitetar, elaborar, projetar e construir uma estrutura formada por treliças que suporte cargas superiores ao seu próprio peso. Para tanto, algumas restrições dimensionais e estruturais são estipuladas, além de ser fabricada somente com palitos de madeira para churrasco e cola. 2.2 Objetivo Espeífico Estudar através da criação de uma treliça, tópicos abordados em algumas matérias do semestre, estando diretamente ligada a matéria de Resmat; verificar resistência de cargas nos nós de acordo com os tamanhos dos palitos utilizados, transpasses e bitolas. Desenvolver as relações interpessoais e as dinâmicas do trabalho em grupo, proporcionando uma visão mais ampla dos conceitos estudados em sala; chegar a um excelente trabalho atendendo todas as exigências e restrições impostas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 Treliça Treliça pode ser considerada como estrutura de sustentação formada da associação de peças retas e articuladas entre si, para formação de triângulos estáveis.(RIGHI, 2018) Elementos da treliça Fonte: http://maquetesdicas.blogspot.com/2015/01/ponte-de-macarrao.html As treliças são estruturas leves e podem ser feitas de materiais como alumínio, aço, ferro e madeira, por isso, têm larga aplicação na construção civil. Estas são compostas de barras delgadas cujas extremidades são supostamente conectadas por articulações sem atrito, esse tipo de armação pode ser plano ou tridimensional. Por ser um sistema muito resistente e ter um peso proporcionalmente pequeno, é uma ótima opção para vencer grandes vãos em longas distancias, por isso é muito utilizada em pontes desde o século XIX. Hoje observamos seu uso na construção de tetos, guindastes e outras estruturas. Para vãos maiores, podem ser utilizadas vigas treliçadas que normalmente são mais leves. Além disso, as estruturas constituídas de treliças geralmente são mais rígidas do que as constituídas por vigas e apresentam assim menores deslocamentos verticais (STALNAKER e HARRIS, 1989). Ponte São João, Morretes, Paraná Fonte:http://www.belgianclub.com.br/pt-br/heritage/ponte-s%C3%A3o-jo%C3%A3o-morretes A ponte São João localizada em Morretes, Paraná, é um exemplo de estrutura treliçada no Brasil. Considerada uma obra de arte da engenharia brasileira do século XIX, foi projetada no Brasil e construída na Bélgica, sendo transportada em pedaços e montada no local. A ponte possui 112 metros de extensão, divididos em 4 vãos, o maior com 70 m, seu vão central está a 55 metros de altura em relação ao fundo da grota do Rio São João, o equivalente a um edifício de 24 andares. 3.2 Treliças Planas Treliça pode ser considerada como estrutura de sustentação formada da associação de peças retas e articulados entre si, para formação de triângulos estáveis. (RIGHI, 2018) As associações de treliças são muito comuns para vencer esforços e grandes vãos, e vem sendo usadas a muito tempo, com algumas que datam até a Roma antiga, com a ponte do rio Danúbio, projetada pelo engenheiro Apollodorus por volta de 105 D.C. (Gomes, 2016) Segundo Pfeil e Pfeil, das associações que mais são utilizadas podem-se fazer notar as treliças dos tipos Howe, Pratt e Warren, concebidas respectivamente por William Howe, Caleb e Thomas Pratt e por James Warren, no meio do século XIX. Tais modelos de treliça diferenciam-se, além da configuração estrutural, pelas distribuições das solicitações internas axiais encontradas, de forma que de acordo com a treliça aplicada certos elementos (diagonais, montantes e banzos) podem por vezes estar sob esforços de compressão e em outros sob esforços de tração. (RIGHI, 2018) Nas treliças Howe, as barras diagonais sustentam um esforço de compressão junto com o topo da treliça, enquanto seus montantes, ou barras verticais, sustentam um esforço de tração. (Pfeil, 2009) Treliça Howe Fonte: Gomes.2016 As treliças Pratt são semelhantes as treliças Howe, porém com alguns esforços invertidos, as barras diagonais agora são tracionadas e os montantes trabalham os esforços de compressão. (Pfeil, 2009) Treliça Pratt Fonte: Gomes.2016 As treliças Warren trabalham de forma intermitente, suas diagonais trabalham tanto tração quanto compressão, numa configuração em triangulos isóceles. Quando as diagonais, partindo dos extremos da treliça indo ao seu centro, partem do cordão superior trabalham os esforços de tração e quando partem do cordão inferior em direção ao centro da treliça, trabalham esforços de compressão. No caso dos montantes, são utilizados quando o vão entre os nós é muito grande, tem a função de adicionar pontos de aplicação de cargas. (Pfeil, 2009) Treliça de Warren Fonte: Gomes.2016 3.3 Treliças Espaciais Treliças espaciais podem ser definidas como um reticulado espacial constituído por barras não coplanares, ligadas umas as outras por dispositivos chamados nós. Suas barras e nós suportam cargas axiais e têm a capacidade de distribuí-las no espaço, criando um sistema eficiente quando calculado de maneira apropriada. Esse sistema funciona de modo que quando um membro atinge sua capacidade máxima, os demais suportam cargas adicionais, fazendo com que o sistema funcione de maneira integrada. Este tipo de treliça é aplicado predominantemente em coberturas que se exigem grandes vão livres. A utilização das treliças espaciais é bem vista, devido principalmente a sua intrínseca leveza e aparência agradável. Estação Brás, São Paulo (SP) Fonte: https://www.viajeleve.net/como-chegar-no-bras-metro-trem-e-onibus/ 3.4 Tração e comprenssão As treliças são construídas de forma que suportam força de tração ou de compressão. Quando aplicamos cargas externas a uma estrutura de treliças, observamos reações externas ocorrendo nos apoios. Mas forças internas também são desenvolvidas dentro de cada membro estrutural. Caso o esforço seja orientado para o interior da barra, esta se encontra em estado de compressão, caso a orientação seja para o exterior, a barra se encontra em tração. Em termos de convenção de sinais, é usual admitir que uma barra tracionada está sujeita a um esforço positivo, enquanto que uma barra comprimida, a um esforço negativo. (HIBBELER, 2004) Esforços em barras de treliças Fonte: http://maquetesdicas.blogspot.com/2015/01/ponte-de-macarrao.html 3.5 Estudo da treliça Quando um esforço é aplicado a um nó de uma treliça, observamos que ele é distribuído pelas barras de forma que buscam o equilíbrio. Para qualquer um dos nós permanecer estático, devem ser verificadas as seguintes condições: o somatório de todas as forças horizontais e verticais deve ser igual a zero. A análise destas condições em cada nó, por exemplo, permite determinar as forças em cada elemento da treliça (método do equilíbrio dos nós). Calculando as reações de apoio vertical: ΣFy = 0 As reações VA e VB são iguais porque a carga está pendurada no ponto médio entre os nós A e B. Logo: VA = VB = P/2 Nesse exemplo simples podemos dizer que as barras 1 e 5 estão comprimidas, pois equilibram as reações de apoio. A barra 3 está tracionada, pois equilibra a ação da carga P no nó D. As barras 2 e 4 estão tracionadas, pois equilibram as componentes horizontais das barras 1 e 5. Reações em A:∑Fy = 0 ↔ F1y = P/2 F1y = F1.senα P/2 = F1.senα ↔ F1 = P/2.senα ∑Fx = 0 ↔ F1x = F2 F1x = F1.cosα F2 = F1.cosα F2 = (P/2.senα).cosα = (P/2).cotgα ↔ F2 = (P/2) .cotgα Sabendo a força na barra 2, podemos calcular o nó D: ∑Fy = 0 ↔ F3 = P ∑Fx = 0 ↔ F4 = F2 ↔ F2 = (P/20). Cotgα As forças nas barras 4 e 5, podem ser determinadas através da simetria da estrutura, analisando o nó B: ∑Fy = 0 ↔ F5y = P/2 F5y = F5.senα P/2 = F5.senα ↔ F5 = P/2.senα ∑Fx = 0 ↔ F5x = F4 F5x = F5.cosα F4 = F5.cosα F4 = (P/2.senα).cosα = (P/2).cotgα ↔ F4 = (P/2).cotgα A análise do equilíbrio nos mostra que nas extremidades das barras de uma treliça só existem esforços na direção do eixo longitudinal da mesma e que são de mesmo módulo, porém sentidos contrários. A existência de esforços perpendiculares ao eixo da barra (esforço cortante) é descartada pois as barras não são carregadas ao longo de seu eixo, e tem nas suas extremidades momentos nulos. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 4.1 Metodologia Para realização deste trabalho foi utilizado o método de pesquisa exploratória, com a finalidade de analisar e aprender sobre o funcionamento e aspectos das treliças, as quais são muito utilizadas na construção civil, principalmente tratando- se de pontes e estruturas Além dos estudos obtidos em sala de aula o grupo discutiu e estudou as aplicações e aspectos das treliças. Após as pesquisas e análise de resultados provenientes de documentos, artigos científicos e recursos de mídia, além de inúmeros cálculos de projeto, foi decidido a melhor maneira da construção da treliça. Com todos os estudos feitos e discussões concluídas foi elaborado um protótipo respeitando as normas de construção solicitadas pela faculdade, e que fosse esteticamente bonito e com o desempenho desejado. Infelizmente devido a pandemia do Coronavirus não foi possível executar o protótipo, portanto ele só foi elaborado no “papel” e feito através de suposições provindas de cálculos. A atividade pratica supervisionada vem com o objetivo de criar uma postura para os integrantes serem proativos, pesquisadores e correrem atrás de informações fora da sala de aula. Uma das grandes motivações do grupo foi a busca pelo conhecimento e a curiosidade de pesquisar um assunto que é muito importante para a formação acadêmica de um engenheiro civil. 4.2 Materiais e ferramentas utilizadas Tabela 1: Materiais e Ferramentas Utilizadas Ferramentas utilizadas Régua esquadro Lápis Serra Manual Lixa Tesoura Espátula Luva Transferidor Materiais utilizados Palitos de Bambu Quadrado Cola Epóxi Fita Crepe Jornal Fonte: Própria (2020) 4.3 Confecção da treliça 4.3.1 Planejamento do protótipo Primeiramente decidimos o design do sistema, onde nós alunos visamos uma montagem simples, funcional, com melhor performance e estética. Decidido o design, demos andamento respeitando as normas de construção. Como ponto de partida fizemos as escolhas dos materiais para elaboração da nossa treliça e suas respectivas dimensões para podermos assim fazer uma medição final, posteriormente seguimos com seus cortes e transpasses. Assim, por fim, a montagem e colagem de acordo com nossos estudos e projeto. 4.3.2 Confecção do protótipo Para o início da confecção foi feita a quantificação dos palitos e suas respectivas alturas para cada parte da treliça se baseando no projeto elaborado, onde foi necessário o uso de lixa, tesoura, régua esquadro, lápis e serra manual. Com isso o resultado foi: Base: • 4 palitos de 22,5 cm; • 8 palitos de 25 cm; • 3 palitos de 10 cm; Parte superior: • 4 palitos de 22,5 cm; • 4 palitos de 25 cm; • 5 palitos de 10 cm; • 8 palitos de 22,36 cm; Parte central: • 12 palitos 28,28 cm; • 10 palitos 20 cm. • Com todos os palitos regularizados e separados para sua respectiva parte no projeto iniciou-se a ligação e colagem dos palitos, sendo colocados com os devidos transpasses respeitando a norma de construção e colados com cola tipo Epóxi. O grupo decidiu que seria viável confeccionar a treliça em três etapas e depois unir todas em uma só. Com as três partes concluídas foi iniciada a ligação entre elas, onde foi necessário utilizar fita crepe além da cola epóxi para fixar a treliça, visando manter o protótipo estável enquanto a cola seca. Além da fita foi utilizado jornal para forrar o chão caso a cola escorresse, e utilizado o transferidor e esquadro para garantir que os ângulos e medias estavam corretos. Após as ligações da treliça feitas e coladas ela foi deixada em repouso por um período de vinte quatro horas. Com a secagem da cola concluída foi retirada a fita crepe e concluído os acabamentos da treliça utilizando a espátula e a lixa. Figura - Protótipo da treliça em 3D Fonte: Própria (2020) 4.4 Cálculos utilizados para confecção do protótipo Os cálculos a seguir se baseiam numa treliça de modelo Warren, onde os esforços solicitados alternam-se entre as diagonais da treliça. Devido a simetricidade da treliça os conjuntos de nós A e G, B e F, C e E, H e L, e K e I terão apenas um cálculo para determinação dos esforços solicitantes. Como a maioria das treliças, elas são projetadas para suportar pesos muito Figura 0: Treliça WARREN Fonte: GOMES,2016 maiores que o seu, tornando, na maioria dos cálculos, seu peso desprezível. O peso simulado da treliça inteira 200g, o que geraria apenas 2 N de força em toda sua extensão e, por isso, foi desconsiderado do cálculo. 4.4.1 Cálculo das Reações de Apoio P=Vay+Vby | 37N=Vay+Vby ( I ) Cálculo das reações or momento: M=F*d Ma = Vay × 0+Vax × 0 + 37 × 0,6 – Vby × 1,2 = 0 N Isolando Vby, temos: Vby= 37 × 0,6 1,2 = 18,5 N Substituindo em I : 37 = Vay+18,5 Vay= 18,5 N 7 4.4.2 Cálculo dos Nós – Forças Axiais Nós A e G Nós H e L Nós B e F Nós C e E Nós K e I Nó J ∑fy = 0 Vay – AB × sen45° = 0 18,5 – AB × sen45° = 0 AB = 26,16 N | Compressão Por Simetria: FG = 26,16 N | Compressão ∑fx = 0 AL – AB × sen45° = 0 AL - 18,5 = 0 AL = 18,5 N | Tração Por Simetria: GH = AL = 18,5 N | Tração ∑fy = 0 BL = 0 N | (Montante) Por simetria: FH = 0 N | (Montante) ∑fx = 0 KL - AL = 0 KL - 18,5 = 0 KL = 18,5 N | Tração Por simetria: HI = 18,5 N | Tração ∑fy = 0 AB × sen45° - BK × sen45° = 0 18,5 - BK×sen45° = 0 BK = 26,16 N | Tração Por Simetria: FI = 26,16 N | Tração ∑fx = 0 AB × sen45° - BC = 0 18,5 - BC = 0 BC = 18,5 N | Compressão Por Simetria: EF = 18,5 N | Compressão ∑fy = 0 CK = 0 N | (Montante) Por simetria: EI = 0 N | (Montante) ∑fx = 0 CD - BC = 0 CD - 18,5 = 0 CD = 18,5 N | Compressão Por simetria: DE = 18,5 N | Compressão 8 Nó D (Redundante) Nós K e I ∑fy = 0 BK × sen45° - DK × sen45° = 0 18,5 – DK × sen45° = 0 DK = 26,16 N | Compressão Por Simetria: DI = 26,16 N | Compressão ∑fx = 0 JK - BK × cos45° - DK × cos45° - KL = 0 JK - 18,5 - 18,5 - 18,5 = 0 JK = 55,5 N | Tração Por simetria: IJ = 55,5 N | Tração Nó J ∑fy = 0 37 - DJ = 0 N DJ = 37 N | Tração ∑fx = 0 IJ - JK = 0 55,5 – 55,5 = 0 (✓) ∑fy = 0 DK × sen45° - DI × sen45° - DJ = 0 18,5 + 18,5 + 37 = 0 (✓) ∑fx = 0 CD + DK × cos45° - DE - DI × cos45° = 0 18,5 + 18,5 - 18,5 - 18,5 = 0 (✓) 9 4.4.3 Resumo da treliça AB=26,15 N C DE=18,5 N C FH=0 N AL=18,5 N T DI=26,15 N C FI=26,15 N T BC=18,5 N C DJ=37 N T GH=18,5 N T BK=26,15 N T DK=26,15 N C HI=18,5 N T BL=0 N EF=18,5 N C IJ=55,5 N T CD=18,5 N C EI=0 N JK=55,5 N T CK=0 N FG=26,15 N C KL=18,5 N T CONCLUSÃO Estamos vivendoum período atípico, devida a pandemia de COVID-19, onde trouxe alguns empecilhos na conclusão do trabalho prático, porém, foi possível realizar o projeto da APS da Treliça de madeira, apresentando o design e estudo do protótipo. A partir do trabalho foi possível entender todo o processo de construção de treliças e suas propriedades, as quais têm inúmeras aplicações e são essenciais para a construção civil. O grupo conclui através de pesquisas e discussões que a utilização das treliças em estruturas são as de maior importância, exemplos que não podem deixar de ser citados são: Pontes, Lajes, Pilares e Estruturas Metálicas. A construção do modelo a partir de palitos de madeira, mesmo sendo um procedimento aparentemente simples, fez com que agregasse no conhecimento, 10 tendo em vista a necessidade do estudo detalhado dos materiais, analisando todas as vantagens e desvantagens do processo, percebendo qual confecção se encaixaria melhor no que foi solicitado, optamos por utilizar o modelo a treliça de Warren modificada. Esse estudo é feito também para projetos de pontes reais, confrontando informações de valores utilizados para material, tendo em vista sempre a economia e a durabilidade das construções. BIBLIOGRAFIA MEDEIROS, R. C. Forças Em Peças De Contraventamento De Treliças De Madeira. 2010. 134 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Engenharia de Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, 2010. Disponível em: <http://www.set.eesc.usp.br/static/media/producao/2010ME_RodolfoCostadeMedeiro s.pdf>. Acesso em: 27 maio 2020. BRITO, L. D, et al. Modelo Reduzido Qualitativo Aplicado No Ensino Para Pré- Avaliação Do Comportamento De Arcos Triarticulados Em Sistemas Estruturais Mlc. Buenos Aires, Argentina, 2017. Disponível em: <http://clem- cimad2017.unnoba.edu.ar/papers/>. Acesso em: 26 maio 2020 DUPLAT, D. N, et al. Estudo De Ponte Articulada Do Tipo Warren Modificada Utilizando Palitos De Picolé. 2008. Curso de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em: <http://www.fem.unicamp.br/~assump/Projetos/2008/Proj_Ponte_Palitos.pdf>. Acesso em: 27 maio 2020. PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço: Dimensionamento prático segundo a NBR 8800:2008. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. RIGHI, M. R. Análise Comparativa De Pontes Metálicas Treliçadas, Santa Maria, RS, 2018 Disponível em: <http://coral.ufsm.br/engcivil/images/PDF/1_2018/TCC_MIGUEL%20RIGO%20RIGH I.pdf>. Acesso em 23 de maio de 2020 GOMES, M. I. S. Estudo e Análise de Treliça, Lisboa, 2016, Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/301298120_Estudo_e_Analise_de_Trelica s> . Acesso em 23 de maio de 2020 HIBBLER, R. C. Resistência dos materiais. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço: Dimensionamento prático segundo a NBR 8800:2008. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. RIGHI, M. R. Análise Comparativa De Pontes Metálicas Treliçadas, Santa Maria, RS, 2018 Disponivel em: <http://coral.ufsm.br/engcivil/images/PDF/1_2018/TCC_MIGUEL%20RIGO%20RIGH I.pdf> Acesso em: 23/05/20 http://clem-cimad2017.unnoba.edu.ar/papers/ http://clem-cimad2017.unnoba.edu.ar/papers/ http://coral.ufsm.br/engcivil/images/PDF/1_2018/TCC_MIGUEL%20RIGO%20RIGHI.pdf http://coral.ufsm.br/engcivil/images/PDF/1_2018/TCC_MIGUEL%20RIGO%20RIGHI.pdf https://www.researchgate.net/publication/301298120_Estudo_e_Analise_de_Trelicas https://www.researchgate.net/publication/301298120_Estudo_e_Analise_de_Trelicas 11 GOMES, M. I. S. Estudo e Análise de Treliça, Lisboa, 2016, Disponivel em: <https://www.researchgate.net/publication/301298120_Estudo_e_Analise_de_Trelica s> Acesso em: 23/05/20 STALNAKER, Judith J.; HARRIS, Ernest C. Structural Desing in wood ( Projeto Estrutural em Madeira). Treliças de madeira ( págs, 213-240). 1989. Disponível em: <http://www.ctec.ufal.br/ees/disciplinas/ec2/CONCEITOS%GERAIS.pdf> Acesso em: 25/05/20 ANEXOS 7.1 Cronograma de elaboração do projeto Tabela 1 – Cronograma de elaboração do projeto. Cronograma de elaboração do projeto Dias Trabalho realizados Duração/ Hr 07/03/2020 Definição do grupo e tarefas de cada membro 3 horas 14/03/2020 Início da pesquisa teórica 6 horas 21/03/2020 Definição do desenvolvimento do protótipo 6 horas 04/04/2020 Finalização do projeto de montagem da estrutura 6 horas 18/04/2020 Preparação da apresentação teórica via Skype 6horas 23/05/2020 Finalização da apresentação teórica via Skype 6 horas 24/05/2020 Término do trabalho via vídeo conferência 2 horas 30/05/2020 Postagem da parte teórica 1 hora Fonte: Própria (2020) 7.2 Materiais e custos do projeto Tabela 2 – Materiais e custos do projeto. Fonte: Própria (2020) Quantidade 5 folhas Quantidade 2 sacos com 50un 2 folhas 1 / 200g 1 R$ 43,05 Valor Total 16,00R$ 1,00R$ 19,90R$ 6,15R$ Materiais utilizados e custos do projeto Materias reutilizados Jornal função forrar o chão Custo total: Lixa para madeira Cola Epoxi para madeira Fita crepe 18mmx50m - 101LA - 3M Materiais comprados Palitos de Bambu quarados 12 7.3 Desenho do protótipo Figura - Protótipo da treliça em 3D Fonte: Própria (2020) Figura - Protótipo da treliça – Vista Lateral Fonte: Própria (2020) Figura - Protótipo da treliça – Vista Superior Fonte: Própria (2020) Figura - Protótipo da treliça – Vista Frontal 13 Fonte: Própria (2020) 7.4 Termo de compromisso sobre plágio São Paulo, 30 de maio de 2020. Nos alunos(as) do curso de Engenharia, mediante este instrumento assumimos perante a Universidade Paulista (UNIP), que estamos cientes, de que será considerada a utilização indevida, ilegal e/ou plágio, nos seguintes casos: • Utilização de textos de autoria de terceiros, sem a devida citação; • Texto adaptado parcialmente ou em sua totalidade; • Texto produzido por terceiros, sob encomenda, mediante pagamento (ou não) de honorários profissionais. O trabalho ora apresentado atende as normas técnicas e científicas exigidas na elaboração de textos, previstas na norma ABNT NBR 10520:2002. As citações e paráfrases dos autores estão indicadas e apresentam a origem da ideia do autor com as respectivas obras e anos de publicação. Caso não sejam apresentadas estas indicações, ou seja, caracterizará o crime de plágio, estamos cientes das implicações legais decorrentes deste procedimento. O Código Penal em vigor, no Título que trata dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual, dispõe sobre o crime de violação de direito autoral – artigo 184 – que traz o seguinte teor: Violar direito autoral: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. E os seus parágrafos 1º e 2º, consignam, respectivamente: § 1º Se a violação consistir em reprodução, por qualquer meio, com intuito de lucro, de obra intelectual, no todo ou em parte, sem autorização expressa do autor ou de quem o represente, (...): Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, (...). § 2º Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, empresta, troca ou tem em depósito, com intuito de lucro, original ou cópia de obra intelectual, (...), produzidos ou reproduzidos com violação de direito autoral. (Lei n.º 9.610, de 19.02.98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais, publicada no D.O.U. de 20.02.98, Seção I, pág. 3. 14 Declaramos ser de inteira responsabilidade do grupo a autoria do texto referente ao trabalho da Atividade Prática Supervisionada ora apresentado.
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