Hanseníase - resumo

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Mycobacterium leprae ou Bacilo de Hansen; 
 É um bacilo álcool-ácido-resistente (BAAR); 
 
Por meio de perdigotos de pacientes com infecção 
ativa e que não estão em tratamento 
Período de incubação → LONGO 
 varia de meses a 20 anos 
Locais acometidos de forma 1ª → nervos periféricos, 
pele, membranas mucosas, ossos e vísceras; 
Têm preferência pelas regiões mais frias do corpo → 
nariz, testículos e lóbulos da orelha. 
Esta resposta produz citocinas (IL-2, 
interferon INF-γ e TNF-β) que mantêm 
a inflamação. 
 
leva à liberação de citocinas 
diferentes (IL-4, IL-5, IL-10 e IL-
13), que suprimem a atividade dos 
macrófagos. 
 Ficam mais bacilíferos 
Pessoa que apresenta uma ou mais 
das seguintes características abaixo: 
Lesões de pele com alteração 
de sensibilidade; 
Acometimento de nervos, com 
espessamento neural; 
Baciloscopia positiva (não 
necessariamente). 
MULTIBACILAR PAUCIBACILAR 
Casos com mais de 5 lesões de 
pele e mais de 1 tronco neural 
envolvido; 
Distribuição simétrica. 
Baciloscopia: positiva.; 
Resposta TH2 
Casos com até 5 lesões de 
pele, e no máximo 1 tronco 
nervoso acometido; 
Distribuição assimétrica 
Baciloscopia: negativa. 
Resposta TH1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HANSENÍASE INDETERMINADA 
 
Estágio inicial da doença; 
Poucas lesões → hipocrômicas com alteração de 
sensibilidade térmica e/ou dolorosa. 
Manchas que não coçam, não ardem, não 
queimam, não doem; 
Sem comprometimento de troncos nervosos 
HANSENÍASE TUBERCULOIDE 
 
Lesões eritematoedematosas (reação inflamatória 
de contenção); 
Presença de: 
 placa – totalmente anestésica; 
 placa com bordos elevados, bem 
delimitadas e com centro claro; 
Lesões restritas; 
Maior deformidade 
BACILOSCOPIA Negativa 
Alterações nervosas 
Intensas e precoces → dor, espessamento e 
perda das funções sensitivas e motoras; 
 nervos ulnar e mediano são os mais 
acometidos (mão ‘’em garra’’) 
Polo Tuberculoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA 
 
Dimorfo Virchowiana 
Lesões eritematoinfiltradas; 
 disseminadas e com distribuição 
simétrica; 
Evolução da doença → surgem pápulas e nódulos 
escuros, duros e assintomáticos (hansenomas); 
Infiltração da face 
Fáscies leonina 
Madarose; 
Infiltração bilateral dos 
lóbulos das orelhas e ictiose 
adquirida nos membros 
inferiores 
 
Nódulos eritematoacastanhados 
brilhantes em grande número. 
BACILOSCOPIA Positiva 
HANSENÍASE DIMORFA 
 
Mostra várias manchas de pele → avermelhadas ou 
esbranquiçadas 
Bordos elevados; 
Mal delimitadas na periferia 
Perda parcial a total da sensibilidade 
Diminuição das funções autonômicas → sudorese e 
vasorrelfexia a histamina. 
Lesões eritematosas com centro hipocrômico – 
aspecto anular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Sensibilidade 
 
Avalia se a sensibilidade da pele (Sistema Nervoso 
Periférico) está normal ou alterada) 
Térmica 
Dolorosa 
Teste de Mitsuda 
 
Intradermorreação com antígenos preparados de tecidos 
infectados ; 
Mostra o estado imunológico - averiguar qual a resposta 
natural do indivíduo. 
 
Mitsuda + → granuloma → Paucibacilar (Tuberculoide) 
 Mitsuda - → polo anérgico → Multibacilar 
 
Baciloscopia de raspado intradérmico 
 
Coleta → 
borda de lesões de pele suspeita e infiltradas; 
Lóbulo das orelhas e dos cotovelos (lembrar que o bacilo 
gosta de áreas frias) – quando não houver lesão aparente. 
Positiva Paciente Multibacilar (Hanseníase 
dimorfa e virchowiana 
Negativa Paciente Paucibacilar (Hanseníase 
indeterminada ou tuberculoide) 
Avaliação de troncos nervosos: 
O nervo ulnar (cubital) → é o mais comprometido; 
Com o cotovelo em flexão de 90° e a mão do 
paciente apoiada na do examinador, palpar o 
cotovelo ao nível da goteira epitrocleana ou acima 
desta. 
Exame dermatoneurológico 
Principais troncos nervosos acometidos: 
Face → trigêmeo e facial 
Braços → radial, ulnar e mediano; 
Pernas → fibular e tibial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Início na 1ª consulta após definir 
diagnóstico. 
Tratamento 
Supervisionado 
Uma dose mensal de 
Rifampicina (600 mg) 
Em casa 
Diariamente → 
Dapsona (100 mg) 
Tratamento 
Supervisionado 
Uma dose mensal de 
Rifampicina (600 mg) 
100 mg de Dapsona 
300 mg de 
Clofazimina 
Em casa 
Diariamente → 
Dapsona (100 mg) + 
50 mg de Clofazimina 
6 meses (6 cartelas) 
Tempo de Tratamento 
Tempo de Tratamento 
12 meses (12 cartelas) 
 
Poliquimioterapia 
Dose para crianças 
Recebe ajuste para o peso 
➢ 50 kg → mesmo tto prescrito para 
adultos; 
➢ 30- 50 kg → usar cartelas infantis 
(marrom/azul); 
➢ < 30 kg → fazer ajustes de dose. 
Tratamento para grávidas 
Não muda, a Rifampicina, Dapsona e Clofazimina 
podem ser usadas durante a gestação. 
Orientar a gestante sobre a mudança 
da cor de sua pele e a de seu bebê 
(morenos) – efeito da Clofazimina; 
A paciente pode amamentar seu filho 
naturalmente.