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Relatório de Prática 2 de Patologia Geral (7) (5)

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 02: PATOLOGIA GERAL 
 
NOME:Ailton Gomes de Miranda MATRÍCULA:28293105 
CURSO:Farmácia POLO:itaqua -sp 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):Luciano Mello 
 
 
 
TEMA DE AULA: Neoplasias, Distúrbio de crescimento e neoplasias 
 
 
RELATÓRIO: 
 
Após as resoluções dos casos apresentados. Descreva as diferenças entre a hipertrofia 
e hiperplasia. 
Hiperplasia é o aumento do número de células de um órgão ou tecido, e não no 
volume individual de cada uma delas. A multiplicação excessiva do número 
de células pode levar a um aumento de volume do órgão. Na maioria das vezes, 
esse crescimento anormal do número de células é benigno, mas deve ser visto com 
atenção porque pode indicar um câncer. 
Hipertrofia e hiperplasia são processos celulares e podem ocorrer na grande maioria 
dos sistemas corporais e são uma resposta fisiológica do corpo a algum estímulo ou 
falha. 
Qual a diferença entre hiperplasia e hipertrofia 
Na hiperplasia, acontece é um aumento do número de células de um tecido ou 
órgão. Hipertrofia é o aumento do tamanho e do volume das células, sem aumento 
do número delas. Quando se sofre uma hipertrofia, não se 
desenvolvem células novas, apenas aumentam de tamanho as já existentes. Em se 
tratando dos músculos, a potência deles é aumentada. 
Quais são as causas da hiperplasia? 
A hiperplasia (assim como a hipertrofia) pode ocorrer na grande maioria dos 
sistemas corporais como resposta fisiológica do corpo a algum estímulo. Ocorre por 
mitose das células, se a população celular for capaz de sintetizar DNA. Com o 
envelhecimento, as células perdem a capacidade de duplicar seu DNA e sofrer 
mitose. Por este motivo, entre outros, o corpo das pessoas idosas não guarda mais 
a sua forma atlética anterior. As hiperplasias dos diversos órgãos onde ela é 
possível podem ocorrer, entre outros motivos, devido a anormalidades congênitas, 
anormalidades hormonais, inflamações ou medicações. 
O aumento no volume de tecidos ou órgãos após alguns tipos de perda celular pode 
ocorrer através da proliferação das células remanescentes ou pelo desenvolvimento 
de novas células. 
O que significa a hiperplasia? 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
Nem sempre a hiperplasia é patológica. Muitas vezes ela é fisiológica, seja mediada 
por hormônios (como nos casos de crescimento das mamas e do endométrio na 
puberdade, ou do útero na gravidez), seja como uma hiperplasia compensatória, que 
ocorre como um aumento tecidual após algum dano ou ressecção parcial de um 
órgão ou tecido. Quase sempre a hiperplasia patológica é causada pela estimulação 
excessiva das células alvo por hormônios ou por fatores de crescimento. 
Quais são as manifestações mais frequentes da hiperplasia? 
A hiperplasia pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas os 
principais sinais e sintomas dela dependem dos órgãos afetados. Os mais 
frequentes são: 
A hiperplasia muscular consiste no crescimento do número de células 
musculares. 
A hiperplasia foveolar é o aumento do número de células do estômago, em 
geral relacionada a uma inflamação gástrica. 
A hiperplasia do endométrio causa sangramentos menstruais anormais. 
Pode causar esterilidade e, se não for tratada, pode evoluir 
para endométrio 
A hiperplasia da gengiva quase sempre é causada por medicamentos, sendo 
a fenitoína o principal responsável por ela. A gengiva interdental anterior é o 
ponto mais comum de aumento de volume. À medida que o crescimento 
continua, o tecido marginal pode estender-se e quase cobrir a superfície facial 
das coroas. A hiperplasia gengival também pode ser causada por um trauma 
ou por uma placa bacteriana. 
A hiperplasia prostática, chamada também hiperplasia da próstata é um 
crescimento fisiológico da próstata que ocorre quase invariavelmente em 
homens idosos (80% entre os 70 e 80 anos; 100% aos 100 anos). Pode 
causar dificuldades urinárias que podem chegar à retenção. 
Pode-se citar ainda 
a hiperplasia adrenal, hiperplasia ductal, hiperplasia linfoide, hiperplasia nodular, hip
erplasia fibrosa, etc. 
Como evolui a hiperplasia? 
A simples proliferação das células de um tecido não as faz sofrer uma transformação 
maligna. À diferença da simples hiperplasia, o câncer é uma neoplasia (crescimento 
não controlado das células). As displasias (alterações no tamanho e na morfologia 
das células) são lesões pré-malignas (podem vir a se tornar malignas). 
 
 
Quais são as diferenças morfológicas das estruturas neoplásicas benigna e maligna? 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
Neoplasia é uma proliferação desordenada de células no organismo, formando, 
assim, uma massa anormal de tecido. Pode ser classificada 
como benigna ou maligna. A neoplasia benigna tem, geralmente, crescimento 
lento, ordenado e apresentando limites definidos. A neoplasia maligna, também 
conhecida como câncer, de forma geral, tem um crescimento mais rápido, as células 
não apresentam diferenciação e invadem tecidos vizinhos. 
As neoplasias podem ser ocasionadas por fatores genéticos ou 
ambientais. Diante disso, alguns cuidados, como não fumar e evitar exposição ao 
Sol entre as 10 e 16 horas, sem proteção adequada, podem auxiliar 
na prevenção de alguns tipos de câncer. O tratamento é determinado pelo médico, 
que deve levar em consideração, por exemplo, o tipo de neoplasia e o estado clínico 
do paciente. 
Veja também: Câncer – saiba mais sobre a 2ª maior causa de mortes no Brasil 
O que é neoplasia? 
Neoplasia, também denominada de tumor, é um crescimento desordenado de 
células no organismo. Esse crescimento desordenado leva à formação de uma 
massa anormal de tecido. A maioria das células dos tecidos estão em constante 
multiplicação, até mesmo porque essa é uma forma de repor as células mortas. No 
entanto, esse crescimento é controlado por diversos fatores. Nas neoplasias, as 
células sofrem alterações e a sua proliferação passa a ser desordenada. 
Nas neoplasias, as células sofrem alterações e a 
sua proliferação passa a ser desordenada. 
As neoplasias apresentam dois componentes básicos: um parênquima, composto 
por células em proliferação, as quais determinam o comportamento e as 
consequências da doença, e um estroma, formado por tecido conjuntivo e vasos 
sanguíneos, os quais definem o crescimento e a evolução da neoplasia. É 
importante destacar aqui que nem toda neoplasia é um câncer. O termo câncer é 
utilizado para se referir às neoplasias malignas, como veremos mais adiante. 
 
Tipos de neoplasia 
As neoplasias podem ser de dois tipos, benigna ou maligna, como podemos ver a 
seguir. 
→ Neoplasia benigna 
A neoplasia benigna, também chamada de tumor benigno, caracteriza-se por 
apresentar células bem semelhantes às do tecido original, ou seja, apresentam 
diferenciação; crescem de forma lenta; são bem vascularizadas; comprimem os 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
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tecidos vizinhos, no entanto, não os infiltram. A migração dessas células só ocorre 
em caso de lesão ou rompimento do tecido. 
Embora seja denominada de benigna, essa neoplasia também pode 
gerar complicações, pois comprime órgãos e vasos, além de poder causar a 
secreção em excesso de algumas substâncias, o que pode ser prejudicial. Um 
exemplo de neoplasia benigna que pode causar complicações severas são as 
pancreáticas, pois podem desencadear uma secreção excessiva de insulina, 
podendo levar a uma hipoglicemia fatal. 
→ Neoplasia maligna 
A neoplasia maligna, também chamada de tumor maligno ou câncer, caracteriza-
se por um crescimento mais rápido do que a benigna e suas células são menos 
diferenciadas, o que faz com que muitaspercam a sua função no tecido original. 
Como essas células apresentam uma redução das estruturas juncionais e moléculas 
de adesão, elas apresentam maior mobilidade, invadindo os tecidos adjacentes. 
Além de serem agressivas localmente, as neoplasias malignas podem também se 
propagar pelo organismo em um processo denominado de metástase, em que há a 
formação de uma nova massa tumoral a partir de uma primeira sem que haja, no 
entanto, continuidade entre elas. Isso ocorre porque as células da massa tumoral 
primária podem desprender-se e entrar na corrente sanguínea ou vasos linfáticos, 
deslocando-se pelo organismo e fixando-se em outro local, no qual dará origem a 
um novo tumor. 
Nas neoplasias malignas, as 
células podem invadir tecidos adjacentes. 
Causas de neoplasia 
As neoplasias apresentam inúmeras causas, podendo ser desencadeadas 
por fatores genéticos ou ambientais. Esses fatores causam alterações em genes e 
proteínas, o que ocasiona proliferação, bem como a perda da diferenciação celular. 
As neoplasias benignas estão mais relacionadas com fatores genéticos. 
Dentre os fatores ambientais que podem desencadear neoplasias, principalmente 
as malignas, podemos destacar algumas substâncias químicas, como 
os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos presentes no cigarro, um dos principais 
causadores de câncer no pulmão; vírus, como o Papiloma Vírus Humano (HPV), 
causador de uma infecção sexualmente transmissível e um dos principais 
responsáveis pelo desenvolvimento de câncer de colo de útero; além de radiações, 
como a ultravioleta, que pode desencadear o câncer de pele, quando ocorre uma 
exposição excessiva a ela. 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/insulina.htm
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
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A exposição aos raios ultravioletas sem a 
devida proteção pode desencadear o câncer de pele. 
Alguns hábitos alimentares não saudáveis, consumo de álcool e uso de 
determinados medicamentos devem ser observados, pois também podem 
desencadear o desenvolvimento de neoplasias. 
Acesse também: Efeitos nocivos do Sol 
Sintomas e diagnóstico de neoplasia 
Os sintomas variam conforme a região onde está localizado o tumor. Em casos 
de tumores no sistema digestório, por exemplo, é comum grande perda de peso sem 
motivo aparente. Já no sistema respiratório, a fadiga pode ser um sinal. Assim, 
mediante o surgimento de sintomas, exames serão solicitados para realizar o 
diagnóstico, como tomografia, ressonância magnética e biópsia. 
O diagnóstico também pode ser realizado por meio do rastreamento, que é a 
realização de exames em pessoas assintomáticas com o objetivo de diagnosticar 
precocemente o desenvolvimento de um tumor. Atualmente, o rastreamento é 
indicado para o câncer de mama e o de colo de útero. O diagnóstico precoce é um 
grande aliado no tratamento das neoplasias. 
Prevenção da neoplasia 
Alguns fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento de neoplasias, 
principalmente as malignas, como o tabagismo, o alcoolismo e a obesidade. 
Assim, alguns cuidados podem auxiliar na prevenção de alguns tipos de tumor, 
como: 
Não fumar; 
Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas; 
Alimentar-se de forma saudável; 
Realizar atividades físicas diariamente; 
Manter o peso corporal adequado; 
Evitar exposição ao Sol, sem proteção, entre as 10 e 16 horas; 
Amamentar (A amamentação exclusiva até os 6 meses de idade do bebê pode 
contribuir na prevenção da mãe contra o câncer de mama.); 
Realizar periodicamente exame preventivo ginecológico (Mulheres, conversem 
com seu médico!); 
Vacinar contra o HPV as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos. 
Veja também: Benefício das atividades físicas 
Tratamento da neoplasia 
O tratamento das neoplasias varia conforme o tipo detectado. Geralmente, 
as neoplasias benignas não requerem tratamento, devendo ser apenas realizado o 
 
 
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Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
acompanhamento médico. No entanto, em alguns casos, como quando ocorre a 
compressão de determinados órgãos, uma cirurgia pode ser realizada. 
As neoplasias malignas podem ser tratadas por meio da realização de cirurgia, 
quimioterapia, radioterapia e, até mesmo, transplante, como o de medula óssea. 
O médico avaliará qual a melhor forma de tratamento, mediante o tipo de neoplasia, 
e o estado clínico do paciente, podendo, inclusive, fazer uso de mais de uma forma 
de tratamento. Todos esses tratamentos são oferecidos gratuitamente pelo Sistema 
 
O câncer de próstata é um dos cânceres de maior incidência no mundo. Afeta a 
próstata e acomete principalmente os homens com idade acima dos 65 anos. 
 
 
 
Através do seu conhecimento adquirido na aula prática de Patologia, elabore 1 caso 
que contenha os temas: Pigmentações Patológica. 
Melasma é uma hipermelanose simétrica adquirida comum que se caracteriza pela 
presença de manchas irregulares de cores variando de marrom claro a marrom-
acinzentado envolvendo a face. Há uma predileção pelas bochechas, testa, lábio 
superior, nariz e queixo [ver a Figura 1]. Ocasionalmente, as lesões podem ocorrer em 
outras áreas expostas aos raios solares, incluindo os antebraços e as costas. 
 
 
1. Clique na imagem para ampliar 
 
 
Figura 1: O melasma se caracteriza por hiperpigmentação nas bochechas, testa e lábio 
superior. 
 
 
As informações financeiras estão no final deste capítulo, antes das referências. 
Epidemiologia 
 
Observa-se o mel asma com mais frequência em mulheres. Os homens correspondem 
a apenas 10% dos casos e, usualmente, apresentam as mesmas características 
clínicas e patológicas observadas nas mulheres. Esta condição afeta todos os grupos 
raciais e étnicos, embora seja mais prevalente em pessoas com tez mais escura (i.e., 
tipos de pele de IV a VI). A presença de mel asma é mais comum em áreas geográficas 
https://www.biologianet.com/doencas/cancer-de-prostata.htm
https://www.biologianet.com/doencas/cancer-de-prostata.htm
https://www.biologianet.com/doencas/cancer-de-prostata.htm
https://www.biologianet.com/doencas/cancer-de-prostata.htm
 
 
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Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
com exposição intensa à radiação ultravioleta (raios solares) como as regiões tropicais 
e subtropicais. 
Estudos sobre a qualidade de vida mostraram que o melasma tem efeitos emocionais e 
psicológicos significativos sobre os pacientes que convivem com este distúrbio.4-7 
Etiologia e patogênese 
Embora a causa exata de melasma seja desconhecida, foram identificados vários fatores 
que contribuem para a incidência da doença. Esses fatores incluem influências genéticas, 
exposição intensa à radiação ultravioleta, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, terapia 
de reposição hormonal, uso de cosméticos e medicações fototóxicas e anticonvulsivantes.1 
Os dados de uma pesquisa global recente sugerem que a combinação de fatores – 
gravidez, influências hormonais, histórico familiar e radiação ultravioleta – influenciam a 
fase inicial do mel asma8 Os fatores desencadeantes e agravantes que influenciam o 
melasma variam de acordo com as populações que vivem em ambientes ecológicos 
distintos. Um estudo prospectivo que avaliou a etiologia do melasma em mulheres 
tunisinas de pele escura identificou a exposição ao sol como fator desencadeante em 
51% e como fator agravante em 84% de mulheres.9 A gravidez foi um dos fatores 
agravantes em 51% de mulheres que haviam engravidado previamente. O risco de 
melasma grave foi quase oito vezes mais elevado em mulheres que haviam se exposto 
a anticoncepcionais orais em comparação com mulheres que não haviam usado esses 
contraceptivos. O risco de melasma grave foi quase três vezes mais elevado em 
mulheres com idade abaixo de 30 anos por ocasião do início da doença. A fotoproteçãoé extremamente importante para diminuir o risco de melasma grave em pacientes com 
exposição extensiva aos raios solares, principalmente em combinação com fatores 
agravantes como anticoncepcionais orais, exposição aos raios ultravioleta ou 
gravidez.9,10 
Os estudos endocrinológicos de pacientes com melasma apresentaram uma grande 
variedade de resultados. Um estudo detalhado de nove mulheres com melasma 
mostrou que houve um aumento significativo nos níveis de hormônio luteinizante (LH) e 
níveis baixos de estradiol, sugerindo um aumento na disfunção ovariana subclínica leve. 
Por outro lado, um estudo envolvendo 26 mulheres que avaliou os níveis de LH, do 
hormônio folículo-estimulante (FSH) e do hormônio ß estimulador dos melanócitos (ß-
MSH) não encontrou nenhuma diferença entre as pacientes que participaram do estudo 
e os indivíduos do grupo de controle.3 Há também relatos de disfunção tireoidea e de 
elevação nos níveis de 17ß-estradiol em pacientes com melasma. Um estudo recente 
avaliou a expressão do estrogênio e da progesterona em 33 pacientes coreanos com a 
pele afetada por melasma.11 A expressão imuno-histoquímica do receptor beta do 
estrogênio mostrou uma tendência crescente em lesões epidérmicas sem significância 
estatística. Uma análise de imagens assistida por computador mostrou que a expressão 
do receptor da progesterona foi significativamente elevada nas lesões epidérmicas em 
comparação com a pele não afetada. 
Nos casos de melasma, a hiperpigmentação ocorre principalmente como decorrência do 
aumento na melanogênese nos melanócitos da epiderme e não devido a um aumento 
no nível de melanócitos.12,13 A patogênese do melasma pode ser desencadeada 
parcialmente por melanócitos que apresentarem sensibilidade intrínseca a uma ampla 
variedade de mediadores. Fatores internos e externos como hormônios sexuais, 
exposição aos raios solares, determinados tipos de medicamentos e compostos 
químicos podem estimular o microambiente da pele. Esse processo provoca a liberação 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
de mediadores que, por sua vez, ativam direta ou indiretamente os melanócitos para 
modificar os padrões de pigmentação constitutivos da pele.13,14 Existem relatos recentes 
de danos na membrana basal nas lesões por melasma em 24 pacientes.15 Essa 
aberração possibilita que melanócitos ativos e melanina penetrem continuamente na 
pele produzindo hiperpigmentação no melasma. Um estudo de melasma em que 
participaram 43 pacientes mostrou que ocorreu elastose solar em 55,8% da coorte e foi 
o achado histológico mais comum após o aumento na concentração da melanina, 
achatamento epidérmico e inflamação dérmica linfomononuclear.16 
Em estudos comparativos de 50 mulheres coreanas com melasma, a expressão do 
antígeno relacionado ao fator VIIIa e o fator de crescimento do endotélio vascular foi 
significativamente maior na pele com melasma do que na pele normal perilesional.17 O 
número de vasos sanguíneos foi associado de forma significativa ao grau de 
pigmentação no melasma. O fator de crescimento do endotélio vascular pode agir como 
um desencadeador angiogênico, por meio da estimulação da vasculogênese e da 
angiogênese, em vasos dilatados nos casos de melasma. 
A imuno-histoquímica e a análise da reação em cadeia da polimerase via transcriptase 
reversa sugerem que a interação entre o aumento de expressão do fator de célula-tronco 
na derme, seu receptor c-kit e o fator de crescimento do endotélio vascular nos fibroblastos 
da derme influencia a hiperpigmentação nos casos de melasma.15,16,18 Em um estudo que 
reuniu 60 pacientes, a expressão do receptor c-kit do fator de célula-tronco foi 
significativamente elevada na epiderme lesional e na derme lesional em comparação com a 
pele perilesional.15 
Um estudo de larga escala de perfis da expressão genética (transcriptômico) que reuniu 46 
pacientes com melasma revelou que 279 genes foram expressos de formas diferentes na 
pele lesional e perilesional.19 Embora o número de melanócitos não tenha aumentado na 
pele lesional, quantidade maiores de melanina e de proteínas com ligação à melanogênese 
foram encontradas na epiderme com lesões causadas por melasma. Níveis mais elevados 
do RNA mensageiro (mRNA) de determinados genes com ligação à melanogênese como a 
tirosina, foram detectados na pele lesional. Houve relatos de suprarregulação nos genes 
associados à melanogênese que influenciam a tirosinase, a proteína-1 relacionada à 
tirosinase, os homólogos da prata e a dopacromo tautomerase. Os moduladores da 
sinalização Wnt, incluindo o fator inibidor 1 da via Wnt (WIFI1), a proteína-2 relacionada ao 
frizzled secretado (SFRP) e o Wnt5a também foram suprarregulados na pele lesional. Os 
genes associados ao metabolismo lipídico foram infrarregulados na pele lesional, fato que 
se evidencia pela alteração na função de barreira no melasma. Os genes relacionados com 
a angiogênese (angiopoietina 1 e 2, heparanase, matriz metaloproteinase-2) e um gene do 
hormônio sexual foram suprarregulados. 
Diagnostico 
Sob o ponto de vista clínico, manchas de cor marrom claro geralmente são visíveis nas 
áreas malar, frontal, nasal e labial superior da face. De modo geral, os pacientes 
apresentam uma distribuição malar, centrofacial ou mandibular. Sob a ótica histológica, 
ocorre um padrão epidérmico, dermo-epidérmico ou dérmico de aumento na pigmentação. 
Melasma dérmico autêntico é uma condição considerada rara. Em vez disso, essas 
condições poderão representar o nevo de Hori. As biópsias microscópicas leves ou 
ultraestruturais da pele facial envolvida e não envolvida de pacientes com melasma 
revelam a presença de melanócitos basais hiperativos expandidos com dendritos 
salientes.20 Pacientes coreanos com melasma apresentaram evidências histológicas de 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
intensificação dos danos solares nas áreas envolvidas, em comparação com a pele não 
envolvida.21 O exame com a lâmpada de Wood melhora o padrão epidérmico da deposição 
de pigmentos em indivíduos de compleição mais clara com os tipos de pele de Fitzpatrick 
de I a IV. Por outro lado, esta técnica mostra alterações mínimas na pele com pigmentação 
profunda. Essas lesões epidérmicas são mais receptivas ao tratamento. 
É extremamente importante fazer a distinção entre melasma e outras condições que 
produzem hiperpigmentação facial, tais como hiperpigmentação pós-inflamatória, 
hiperpigmentação induzida por medicamentos, lúpus eritematoso discoide, líquen plano e 
distúrbios de fotossensibilidade. 
Tratamento 
 
Os tratamentos atuais para melasma incluem filtros solares de espectro amplo, 
formulações de hidroquinona a 2% (sem prescrição) e a 4% (com prescrição), ácido 
azelaico, tretinoina em combinação com hidroquinona ou como monoterapia, ácido kójico, 
niacinamida, produtos derivados do alfa-hidroxi-ácido e ácido ascórbico. Além disso, as 
depilações químicas superficiais e de profundidade média são muito eficazes. Essas 
depilações incluem ácido salicílico, ácido glicólico, resorcinol, depilação com tretinoina e 
depilações com ácido tricloroacético. Alguns relatos indicam que as técnicas de 
microdermoabrasão e aplicação de raios laser também são eficazes.22-28 Muitos agentes 
interferem nos processos de pigmentação agindo como inibidores competitivos da 
tirosinase, a enzima mais importante na melanogênese. Com frequência, os agentes 
branqueadores da pele inibem o amadurecimento dessa enzima ou o transporte de 
melanossomos dos melanócitos para os queratinócitos vizinhos. Entretanto, alguns agentes 
branqueadores naturais não inibem diretamente a tirosinase, porém, em vez disso, 
infrarregulam a expressão das proteínas melanogênicas, rompendo, consequentemente, a 
regulação complexa das cascatas sinalizadoras de melanócitos.29 
A hidroquinonapara uso tópico ainda é o tratamento padrão, principalmente em 
concentrações iguais ou inferiores a 4%, que estão associadas a uma incidência 
relativamente menor de efeitos adversos.30 Entre os agentes tópicos, a eficácia máxima foi 
documentada com a combinação de agentes, como, por exemplo, a tripla combinação de 
agentes branqueadores contendo hidroquinona a 4%, tretinoina a 0,05% e fluocinolona 
acetonida a 0,01% (TriLuma).31 
Um teste aberto recente mostrou que o uso intermitente ou contínuo de uma tripla 
combinação de cremes é seguro para o tratamento de melasma variando de moderado 
a grave por até 24 semanas.12 Neste teste, as pontuações de gravidade do melasma 
diminuíram significativamente depois de 12 e 24 semanas, em comparação com as 
pontuações na linha de base em todos os grupos de estudo passíveis de avaliação. O 
uso durante 24 semanas de uma tripla combinação de cremes contendo hidroquinona a 
4% com tretinoina a 0,05% e fluocinolona acetonida a 0,01% apresentou um risco baixo 
de atrofia na pele.32 Esses dados são consistentes com algoritmos desenvolvidos na 
América Latina para uso de uma tripla combinação de cremes como recomendação de 
tratamento de primeira linha em pacientes com melasma leve, moderado e grave.33 
Em janeiro de 2001, na União Europeia, a hidroquinona foi banida das formulações de 
clareamento de pele. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) levantou 
a hipótese de que os fabricantes de formulações mais antigas de hidroquinona deveriam 
arquivar as aplicações do novo medicamento, retirando efetivamente essas preparações do 
mercado. A FDA está preocupada com efeitos colaterais potenciais, tais como ocronose 
 
 
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Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
exógena e os riscos teóricos de carcinogenicidade.34 Nos Estados Unidos, a maior parte 
dos casos de ocronose exógena é causada pela hidroquinona a 2%, enquanto que na 
África usualmente é causada por concentrações mais elevadas35 ou pelo uso de 
quantidades excessivas do produto. As preocupações com a carcinogenicidade se baseiam 
no fato de que a hidroquinona é um produto derivado do benzeno. No entanto, não há 
nenhum único caso documentado de malignidade associada à aplicação tópica de 
hidroquinonas.34,36 Os ensaios de carcinogenicidade não demonstraram de forma 
convincente o potencial carcinogênico da hidroquinona e os estudos epidemiológicos de 
trabalhadores expostos extensivamente às hidroquinonas não mostraram nenhum efeito 
sistêmico negativo para a saúde.36 Da mesma forma, estudos evolutivos e reprodutivos 
realizados em animais não apresentaram efeitos negativos e os estudos de toxicidade 
dérmica em animais não conseguiram identificar nenhuma toxicidade sistêmica.37 Um 
estudo que reuniu um grupo de mulheres na África do Sul não encontrou nenhuma 
diferença nos resultados entre gestantes usuárias e não usuárias de hidroquinona.38 Não 
obstante, a FDA continua observando de perto as preparações de hidroquinona. 
O agente de hipopigmentação 4-n-butilresorcinol (rucinol), na forma de creme a 1%, é 
um produto derivado do resorcinol com atividade inibitória contra a tirosinase e contra a 
proteína-relacionada à tirosinase. Em um estudo comparativo randomizado, duplo cego, 
controlado por veículo, bilateral (split-face), envolvendo 20 pacientes, o índice de 
melanina do lado tratado com o medicamento diminuiu substancialmente em 
comparação com o lado tratado com veículo após um período de 4-8 
semanas.39 Observou-se apenas a ocorrência de efeitos colaterais leves e transitórios. 
Em um estudo semelhante sobre a eficácia e segurança do 4-n-butilresorcinol 
encapsulado com lipossomas, na forma de creme a 0,1%, a melhora também foi 
significativa em pacientes com melasma.40 Um estudo randomizado controlado que 
reuniu 28 pacientes demonstrou que o soro rucinol apresentou boa eficácia ou eficácia 
média em 78% dos pacientes afetados com melasma.41 Eficácia significativa ficou 
evidente depois de três meses de tratamento. 
A interferência do RNA é um mecanismo novo para os transcritos de genes ativos 
silenciadores (mRNA). A tecnologia emergente da genética do MITF (fator de transcrição 
associado à microftalmia) foi utilizada para desenvolver um novo agente, o fator de 
transcrição associado à microftalmia-RNA interferente curto (MITF-siR), para tratamento 
de melasma.42,43 A aplicação tópica do creme de MITF-siR foi estudada em 56 pacientes 
chineses na Ásia Oriental em um período de 12 semanas. O creme de MITF-siR/peptídeo 
transdérmico foi aplicado topicamente em 31 pacientes. O tratamento clareou 
significativamente as lesões faciais hiperpigmentadas causadas por melasma em 
comparação com a linha de base e com os indivíduos do grupo de controle.42,44 
Vários estudos mais recentes avaliaram o impacto dos raios laser no tratamento de 
melasma. Embora os resultados de curto prazo sejam impressionantes, em longo prazo 
o sucesso da terapia a laser é mínimo e, ao contrário, pode agravar a condição em 
alguns pacientes.22,45,46 Vários pesquisadores avaliaram o uso de 1.064 nm de laser 
Nd:YAG Q-switched para reduzir a gravidade do melasma, principalmente em pacientes 
do Leste Asiático.47-50 Este tratamento, que foi aplicado em pacientes coreanos (tipos de 
pele III a V), resultou em uma redução significativa sob o ponto de vista estatístico na 
pontuação do Melasma Area Severity Index (MASI) e um aumento no nível de 
clareamento do melasma depois de 7- 10 semanas. A melhora foi estatisticamente 
significativa nos acompanhamentos de 1, 2 e 3 meses após o último tratamento, sendo 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Patologia geral 
 
Data 
 
 
21-03-2021 
VERSÃO:01 
que não foi observado nenhum efeito adverso relevante.48 Em outro estudo envolvendo 
35 pacientes do Leste Asiático, a melhora no melasma com 1.064 nm de laser Nd:YAG 
Q-switched foi visível em 44%, quase total em 28% e moderada em 20%.50 
Levando-se em consideração que os pacientes que participaram desse estudo eram de 
origem asiática, não está suficientemente claro se os indivíduos de pele mais escura 
obtiveram benefícios comparáveis com a terapia a laser. Muitos instrumentos mais 
modernos utilizam laser de maior comprimento de onda e dispositivos de resfriamento 
para isolar tecidos-alvo em pacientes com concentrações elevadas de melanina 
epidérmica. Apesar da melhora geral na segurança desses dispositivos, ainda há um 
risco significativo de manifestação súbita e de efeitos colaterais. Os lasers Nd:YAG Q-
switched podem produzir benefícios nos casos de melasma recalcitrante,51 porém a 
relação entre risco e benefício deve ser avaliada com muito cuidado. 
A fototermose fracionada (1.550 nm de laser Fraxel SR, 6 a 40 mJ) também apresentou 
benefícios no tratamento de mulheres com diagnóstico clínico de melasma facial com 
tipos de pele de Fitzpatrick II a IV.52 Cinco entre oito pacientes apresentaram mais de 
50% de melhoras clínicas no último tratamento, com eficácia sustentada observada em 
cinco pacientes na fase de acompanhamento. Cada paciente recebeu de dois a sete 
tratamentos administrados em intervalos de 3-8 semanas. As visitas de 
acompanhamento ocorreram em um período de 7-36 meses (média de 13,5 meses) 
após a sessão de tratamento. A fototermose fracionada resultou em remissão em longo 
prazo, sem efeitos adversos significativos. Em um estudo comparativo de terapias para 
tratamento de melasma em 30 mulheres, a combinação de laser fracionado com CO2 e 
regime com aplicação tópica de creme gerou pontuações MASI melhores, índice de 
satisfação mais elevado e manutenção de uma boa eficácia geral, em comparação com 
qualquer um dos tratamentos isoladamente, depois de um período de 6-12 meses.53 Em 
um estudo randomizado, controlado e cego para o observador que reuniu 20 mulheres 
com melasma variando de moderado a grave e peles de Fitzpatrick dos tipos IIa V, a 
terapia a laser fracionada não ablativa versus terapia tópica tríplice apresentou eficácia 
segura comparável e uma taxa de recorrência semelhante no tratamento de 
melasma.30 A terapia tópica tríplice consistia de hidroquinona a 5%, tretinoina a 0,05% e 
triancinolona acetonida a 0,1%. 
O creme de tripla combinação que foi usado na sequência, com tratamentos à base de luz 
pulsada intensa (IPL), foi avaliado em um estudo bipartido de 56 pacientes com duração de 
dez semanas.54 A terapia sequencial foi bem tolerada e eficiente e diminuiu 
significativamente a gravidade do melasma em comparação com a IPL isoladamente. 
Embora as terapias atuais melhorem o melasma, nenhuma delas é curativa. 
Consequentemente, é essencial a adesão total dos pacientes aos regimes de uso diário de 
filtros solares ou de qualquer outro tipo de proteção contra os raios solares para viabilizar o 
controle e impedir a progressão do melasma.

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