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1 PEDIATRIA 26 Marina Prietto INFECÇÕES VIAS AÉREAS SUPERIORES (IVAS) RESFRIADO COMUM: Uma criança normal pode apresentar de 8 a 10 IVAS por ano (principalmente se frequentar creche); A nasofaringite aguda é uma das causas mais comum (resfriado). Apresenta como agente: rinovírus, vírus sincicial respiratório – VSR –, influenza adenovírus e coronavírus. É uma doença autolimitada Transmissão pode ser por contato direto (1º) ou respiratória (gotículas; aerossois) Período de incubação 2 a 5 dias. Inicia-se por sintomas gerais: » Febre (1 a 3 dias) » Cefaleia » Mialgia » Inapetência Evoluindo para sintomas nasais: (pico da gravidade ocorre de 3 a 6 dias do quadro): » Congestão nasal » Espirros » Coriza (inicia-se com um padrão hialino, podendo evoluir para um padrão purulento – esverdeada/amarelada – até retornar a um padrão hialino onde é cessado. Resolvendo-se em média em 10 dias) » Tosse (geralmente pelo gotejamento posterior, que inicialmente é seca, que pode evoluir para produtiva e que resolve em média com 15 dias) Tratamento: SUPORTE! » Antitérmicos; » Lavagem nasal com soro fisiológico. NÃO DEVO USAR: Antihistamínicos Antitussigênos Descongestionantes nasais – A base de vasoconstritores (JAMAIS USAR ANTES DOS 5 ANOS) Efeitos de intoxicação por imidazolínicos / descongestionantes (Nafazolina): Bradicardia + Hipotermia + Sonolência. SINUSITE É o processo inflamatório da mucosa que reveste as cavidades dos seios paranasais. Quando acomete também a mucosa nasal, classifica-se como uma rinosinusite. O principal agente etiológico: VIRAL. De 5 a 10% dos casos podem evoluir para uma infecção bacteriana (S. pneumonae; M. Catarrhalis; H. Influenzae; S. aureus e anaeróbios) Em imunocomprometidos, pode ocorrer infecções por fungos (aspergillus sp) Isso ocorre principalmente em: Crianças em creche, com idade de 4 a 7 anos, no período de outono/inverno; tabagistas passivos ou fatores anatômicos que favorecem o acúmulo de secreção (desvio de septo/hipertrofia de adenoide/polipose nasal) No início de um quadro viral, existem algumas situações que podem levar a uma predisposição à um quadro bacteriano. Inflamação da mucosa Obstrução do óstio paranasal Disfunção ciliar Espessamento do muco Predisposição a crescimento bacteriano 2 PEDIATRIA 26 Marina Prietto SINUSITE BACTERIANA: Três padrões de apresentação são descritos para a sinusite bacteriana. 1. Mais comum, é o da IVAS que se prolonga. Os sintomas respiratórios, com congestão e secreção nasal, com graus variáveis de tosse, persistem por mais de dez dias (resfriado “arrastado”). 2. A segunda apresentação é a dos sintomas bifásicos ou de agravamento clínico. Esses pacientes apresentam uma melhora inicial de uma IVAS simples, seguindo-se de uma piora significativa, com exacerbação da tosse, congestão ou descarga nasal. Pode haver inclusive reaparecimento da febre. 3. A terceira apresentação da sinusite bacteriana é quando já inicia de uma forma grave. Os pacientes apresentam febre alta (39oC) acompanhada de secreção nasal bastante purulenta desde o início, por um período de três dias. Diagnóstico é clínico! RX dos seios da face não é indicado para o diagnóstico de rotina. Exames complementares (TC/RNM dos seios da face) Achados: Opacificações, nível hidroaéreo e espessamento de mucosa (normal: menor do que 4 mm) Só são indicados em casos de: Complicações; persistência mesmo com tratamento ou recorrência. OBS: A clínica de sinusite varia com a idade da criança, pois os seios da face não estão totalmente desenvolvidos a depender da faixa etária. Os pré-escolares apresentam os seios etmoidais e maxilares aerados, mas o esfenoidal ainda não e o desenvolvimento do frontal só se inicia na fase escolar. Tratamento: A indicação do uso do ATB vai de acordo com o padrão dos sintomas. Apresentou apenas uma persistência dos sintomas? Observação por 3 dias antes de indicar o ATB. Antibiótico imediato, quando apresentar: - Piora dos sintomas ou sintomas graves - Uso ATB < 4 semanas - Comorbidades (imunodeficiência, asmáticos graves, fibrose cística) - Complicações Antibioticoterapia: Pacientes sem sinusite prévia (pneumococo sensível): Amoxicilina na dose de 50mg/kg/dia Pacientes com uso recente de ATB, crianças em creche (risco de pneumococo resistente): Amoxicilina na dose de 90mg/kg/dia Caso a suspeita seja de infecção por Hemófilos ou Moraxella (são produtoras de beta lactamase): Amoxicilina + clavulanato na dose de 50mg/kg/dia; Outras situações: Sem anafilaxia ou não for alérgico a outras penicilinas: Cefuroxima; Anafilaxia ou alergias a cefalosporinas: Azitro/Claritromicina (macrolídeo) Má aceitação oral, contraindicação: Ceftriaxone IM QUANDO SUSPEITAR DE UMA RESISTÊNCIA BACTERIANA? Sem melhora do quadro ou piora, após 72h do início do ATB Fatores de risco para resistência: menores de 2 anos, que frequentam creches, uso recente de ATB, vacinação incompleta (pneumococo e hemofilos) Adjuvantes ao tratamento: Corticoide nasal Lavagem nasal com SF 3 PEDIATRIA 26 Marina Prietto NÃO DEVO USAR: Antihistamínicos Mucolíticos Descongestionantes nasais (JAMAIS USAR ANTES DOS 5 ANOS) Complicações orbitárias: Celulite periorbitária Mais comum < 5 anos, após um quadro de sinusite etmoidal. Padrão súbito. Tratamento: Amoxicilina + clavulanato ou Cefuroxima (internamento) – risco de evolução intraorbitária. Celulite intraorbitária Suspeitar se queixas de borramento da visão, diplopia, oftalmoplegia, alteração do reflexo pupilar, proptose, edema conjuntival. Nesses casos, a conduta é: Solicitação de TC de crânio e órbitas, avaliação do oftalmo ou OTL, internamento e cefuroxima IV. Abcesso orbitário Trombose de seio cavernoso. Complicações intracranianas: Mais comum em: sexo masculino, adolescentes; sinusite frontal. Empiema sub/epidural Abcesso cerebral Meningite OTITE MÉDIA AGUDA: É frequente, principalmente como uma complicação do resfriado comum. Mais comumente em pré-escolares – primeiros 5 anos (com pico entre 6 a 12 meses de vida) e durante o outono/inverno. Patogênese: 1. Maior exposição viral durante essa idade. 2. Imaturidade imunológica; 3. Anatomia da tuba de Eustáquio nos lactantes (+ curta e mais horizontalizada – dificulta a drenagem e facilita o acúmulo de secreção); Etiologia: Mais comum: padrão viral – favorece o padrão bacteriano. Devido a fisiologia, apresenta um risco de evoluir para bacteriano (S. pneumonae; M. Catarrhalis; H. Influenzae); Quadro clínico: » Inicia com um quadro típico de resfriado (coriza / tosse / febre baixa) » Evolui com sintomas de otalgia, irritabilidade e persistência de febre. (Lactentes = refere manipulação excessiva da orelha); Diagnóstico: OTOSCOPIA + clínico; A membrana timpânica normal é transparente, com coloração perolácea, brilhante, levemente côncava e móvel a insuflação pneumática. Na OMA a membrana timpânica apresentará as alterações que traduzem a presença de efusão na orelha média e o processo inflamatório que está ocorrendo. Teremos uma membrana timpânica hiperemiada e opaca, convexa ou abaulada (é o dado mais específico para o diagnóstico de OMA) e sem mobilidade à insuflação pneumática. Achados como: Otorreia e nível líquido em orelha média corroboram. A hiperemia isolada de conduto auditivo não é indicativa de OMA, já que pode aparecer nos lactentes apenas pela irritabilidade (choro). OMA Recorrente: ≥ 3 OMAs últimos 6 meses; ≥ 4 OMAs último ano 4 PEDIATRIA 26 Marina Prietto Fatores de risco: sexo masculino, frequentar creche, tabagismo passivo e uso de mamadeira deitado. Tratamento: O início da ATB é feito com base na análise da: Idade; Lateralidadeda OMA (uni ou bilateral) e com base na gravidade dos sintomas. Sinais de gravidade: 1. Otorreia 2. Otalgia moderada/grave 3. Otalgia > 48 horas 4. Febre > 39ºC Antibiótico deve ser imediatamente em: Menores de 6 meses (independente da gravidade ou lateralidade); Presença de algum sintoma grave Já apresentam comorbidades auditivas – ex: implante coclear; Imunodeficiências. Observação 48h, se: Maiores de 6 meses; Bilateral em > 2 anos; Sem gravidade Unilateral. Manter paciente apenas com lavagem nasal c/ SF e sintomáticos. Sem melhora ou piora do quadro em: ATB. Antibioticoterapia: Parte da mesma linha de raciocínio da sinusite bacteriana. Em pacientes sem quadros prévios (pneumococo sensível): Amoxicilina na dose de 50mg/kg/dia Em casos de falha terapêutico risco elevado de resistência: Amoxicilina na dose de 90mg/kg/dia Amoxicilina + clavulanato na dose de 50mg/kg/dia; Sem anafilaxia ou não for alérgico a outras penicilinas: Cefuroxima; Anafilaxia ou alergias a cefalosporinas: Azitro/Claritromicina (macrolídeo) Má aceitação oral, contraindicação: Ceftriaxone IM Duração: » Menores de 2 anos ou sintomas graves: 10 dias. » Maiores de 2 anos e sintomas não graves: 5 - 7 dias. » Em caso de uso de Ceftriaxone IM: 3 dias. Adjuvante ao tratamento: Paracetamol e/ou Ibuprofeno. Complicação: Mastoidite aguda Dor e edema retroauricular Protusão do pavilhão auricular Tratamento: Internamento + ATB EV + TC de crânio + Cirurgia (miringotomia, mastoidectomia e/ou aspiração de abscesso subperiosteal); 5 PEDIATRIA 26 Marina Prietto FARINGOAMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA: Corresponde de 20 a 30% das faringites na pediatria. Etiologia é um: Streptococcus beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) É o agente causador da escarlatina e da febre reumática. Costuma-se apresentar em: Crianças de 5 a 11 anos (muito rara em menores de 3 anos) no período do inverno e primavera. Quadro clínico: Sintomas inespecíficos iniciais: Febre + Dor de garganta. Evolui com sintomas mais sugestivos de um quadro bacteriano, como: Vômitos Exantemas escarlatiniforme Petéquias de palato Exsudato faríngeo (branco-amarelado) Linfadenopatia cervical dolorosa OBS!! É comum ainda o relato de manifestações inespecíficas acometendo o trato gastrointestinal, como dor abdominal e vômitos (decorrente da linfadenite mesentérica) Apresentou suspeita clínica? Deve ser feito o diagnóstico etiológico, MESMO já apresentando o diagnóstico clínico. COMO: Teste rápido (Strep test) OU Cultura de orofaringe – padrão ouro, demora. Cuidado! O Streptococcus pyogenes costuma colonizar naturalmente a faringe, ou seja, a coleta do strep test deve ser feita APENAS, em casos de sintomas sugestivos de uma faringoamigdalite bacteriana. Tratamento: Devido a preocupação em relação ao risco de complicações (EX: febre reumática) além de cessar a transmissão bacteriana, indica-se o tratamento com antibiótico terapia para TODO MUNDO. 1. Amoxicilina VO por 10 dias. 2. Penicilina Benzatina IM única; 3. Macrolídeos (Azitro ou Clinda) – em casos de alérgicos. Complicações: Abcesso peritonsilar: Apresenta-se: Mais comum em adolescentes; Com disfagia e sialorreia (devido a dor e edema local) Alterações da voz; Apresenta desvio da ÚVULA contralateral – devido ao edema local no lugar do abcesso. Associado a uma linfadenopatia cervical. Normalmente esses abcessos peritonsilares apresentam uma etiologia POLIMICROBIANA, ou seja, não é apenas o pyogenes. Tratamento: Drenagem + ATB inicialmente oral. Porém em casos de má aceitação ou ausência de resposta ao tratamento, indica-se ATB parenteral + internamento. 6 PEDIATRIA 26 Marina Prietto Abcesso retrofaríngeo: Nesses casos ocorre uma infecção do espaço entre a base do crânio até o mediastino posterior. Nessa região encontram-se diversos abcessos que drenam faringe, ouvido, seios paranasais etc. Apresenta-se: Mais comum em < 5 anos. Dor e massa cervical presente. Pode apresentar sinais de Meningismo Associado com ESTRIDOR (IVAI); E um mal estado geral – grave! Tratamento: Internado + ATB EV + Drenagem + TC de cervical. Quadro muito grave! Risco de obstrução de IVAI e de infecção de mediastino (mediastinite); FARINGITE AGUDA: São bastante comuns em crianças, chegando de 3 a 5 episódios por ano. Na maioria dos quadros, a etiologia principal é viral e o quadro é autolimitado. Principais agentes: Inverno: Rinovírus, VSR, Parainfluenza; Verão: Coxsackie vírus Adolescentes: Epstein Barr vírus (Mononucleose: febre alta + linfadenopatia generalizada + hepato e/ou esplenomegalia); Quadro clínico: Apresenta-se inicialmente com sintomas inespecíficos, como: Febre + Dor de garganta. Achados mais sugestivos de infecção viral: Tosse Coriza nasal Conjuntivite Rouquidão Diarreia Vesículas em orofaringe Alguns vírus ainda apresentam achados específicos, como: Coxsackievírus: que pode cursar com vesículas em orofaringe e exantema em mãos e pés – Síndrome mão / pé / boca. Herpes simples: quadro clínico de úlceras no palato com ou sem gengivoestomatite. Adenovírus: Leva a uma febre bem alta, associado a uma queda do estado geral (mialgia, cefaleia) + exsudato em amigdalas + conjuntivite. (Denominado como febre faringoconjuntival); Tratamento: SINTOMÁTICOS: Antitérmicos + Anti-inflamatórios + Anestésicos tópicos (spray para alívio da odinofagia); Diagnóstico diferencial: Sempre que apresentar quadros recorrentes de faringite aguda, ponderar a possibilidade da existência da Síndrome PFAPA. Síndrome auto inflamatória, mais comum na infância; (Periodic Fever, Adenitis, Pharyngitis, Aphtous stomatitis). Normalmente acomete < 5 anos Apresenta uma etiologia desconhecida + autolimitada (até 10 a 12 anos resolve); Apresentando episódios recorrentes, retornando a cada 2 a 12 semanas. Inclusive, normalmente o paciente evoluiu com sinais de faringite, porém sem outros achados de IVAS. Diagnóstico de exclusão! P FA PA PF: Febre periódica A: Estomatite Aftosa P: Faringite A: Linfadenite cervical 7 PEDIATRIA 26 Marina Prietto Tratamento: Prednisona (3 a 5 dias) - resposta efetiva ao uso de corticoesteroides (prednisona e prednisolona). Quando pensar em uma TONSILECTOMIA? - Episódios com sintomas graves. - Má resposta clínica ao tratamento com corticoide. SÍNDROME DE CRUPE: É um grupo de doenças que alteram em localização e etiologia. Todas apresentam como ponto em comum: obstrução inflamatória das vias aéreas superiores. Apresenta associadamente: estridor inspiratório. Laringite: Rouquidão + Tosse ladrante (rouca); Laringotraqueíte: associado a um quadro de desconforto respiratório. A etiologia mais comum é a laringotraqueíte viral – também chamada de CRUPE viral (90% dos casos de estridor no PA); Outras causas podem ser: Laringite estridulosa; Traqueíte bacteriana Supraglotite ou Epiglitite (É supra glótica e por isso não apresenta estridor) – porém é um DD. LARINGITE ESTRIDULOSA: Também chamada de CRUPE ESPASMÓDICA. Mais comum em meninos de 1 a 3 anos de idade Que apresentam um quadro de Atopia associado (pessoal ou familiar). Se apresentam com: Início súbito (à noite). Estridor SEM pródromos catarrais. Tosse metálica Desconforto respiratório; Dura alguns minutos e apresenta uma resolução espontânea. TRAQUEÍTE BACTERIANA: Mais comum em meninos, menores de 6 anos. Agente etológico principal: S. aureus. Pacientes que possuíam uma clínica sugestiva de laringite viral e acabam evoluindo com um quadro com: Piora clínica + febre alta + Sinais de toxemia + exsudatopurulenta + piora dos sintomas obstrutivos = insuficiência respiratória. Conduta: Quadro grave, emergência! Admissão na UTI + IOT (devido ao risco de obstrução da passagem de ar) Antibiótico EV (Oxacilina ou Ceftriaxone para cobrir Aureus) EPIGLOTITE: Agente principal: Haemophilus influenzae do tipo B (↓ destica de casos após o advento da vacinação); Outros agentes menos comuns: S. pyogenes e S aureus. Clínica evolui para um quadro hiperagudo de: Estridor Febre alta Odinofagia Disfagia que gera uma sialorreia. Desconforto respiratório importante Adotando a posição do tripé 8 PEDIATRIA 26 Marina Prietto POSIÇÃO DO TRIPÉ: Sentada com o tronco para frente, mãos apoiadas nos joelhos, cabeça para frente, queixo para cima, mandíbula protusa e língua para fora com intensa sialorreia – na tentativa de aliviar a obstrução da via aérea superior. OBS: Ao RX pode apresentar o sinal do polegar = edema de glote. NÃO REALIZAR RX EM PACIENTES INSTÁVEIS. Conduta: Quadro gravíssimo, emergência! Admissão na UTI + IOT (devido ao risco de obstrução da passagem de ar) Antibiótico EV LARINGOTRAQUEÍTE VIRAL = CRUPE VIRAL. Laringotraqueíte viral aguda (crupe viral) é a principal causa de obstrução respiratória alta em crianças, respondendo pela maior parte dos quadros agudos de estridor nessa população – 90%; É mais comum em meninos, de 1 a 6 anos de idade (com um pico de incidência aos 18 meses) Etiologia principal: Parainfluenza. Porém pode possuir como etiologia, outros antígenos virais. Pródomo viral: Febre + Tosse e coriza Que dura de 24 a 48h e evolui para: Início súbito + tosse ladrante + rouquidão + estridor inspiratório (principalmente ao chorar); Com duração de 3 a 4 dias. INCOMUM: Apresentar episódios de hipoxemia (visto que a obstrução da via aérea não é tão intensa); Diagnóstico: É feito exclusivamente com a CLÍNICA Não há necessidade de pesquisa de antígeno ou outros exames complementares. Porém, existe um achado radiológico que é típico do crupe viral: Sinal de torre de igreja/ ponta de lápis (estreitamento subglótico na RX) Tratamento: Se não houver resposta ao tratamento: ponderar outros diagnósticos (traqueíte bacteriana; supraglotite ou até aspiração de corpo estranho);
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