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Emergencias Clínicas

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Enfermeiro: Dalton Cavalcanti 
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
 O choque é uma situação grave , caracterizada por uma 
insuficiência circulatória aguda, levando a uma hipoperfusão 
(diminuição do volume sanguíneo ) tecidual, em que a oferta de 
oxigênio e nutrientes é insuficiente para atender as necessidades 
e demanda metabólica do paciente , causando prejuízo das 
funções vitais. 
 
ESTADO DE CHOQUE 
 Hipotensão : com a pressão arterial sistólica menor que 90 
mmhg. 
 Alteração do nível de consciência (agitação , agressividade, 
ansiedade ou apatia); 
 Pulsos filiforme, fracos e rápidos; 
 Pele fria pegajosa e úmida 
 Palidez cutânea seguida de cianose; 
 Dispineia e taquipneia intensas; 
 Diminuição do débito urinário; 
 Hipotermia. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Estágio I - Os pacientes apresentam- se assintomáticos , 
com leve taquicardia e ligeira vasoconstrição periférica; 
 
 Estágio II - Apresentam hipotensão e hipoperfusão de 
órgãos , gerando um estado de inquietação e agitação; 
 
 Estagio III - Os mecanismo compensatórios falham, a 
pressão sanguínea diminui e surgem sinais clássicos de 
hipoperfusão tecidual, com risco de morte iminente 
ESTAGIO DE CHOQUE 
Ocorre na redução do volume sanguíneo circulante, pela perda 
de sangue total, plasma ou liquido extracelular, uma perda de 
aproximadamente de 30% do volume circulante, já determina 
um choque hipovolêmico . 
As principais causas são : Hemorragias, queimaduras, perda de 
grandes quantidades de líquidos, sem adequada reposição, 
fraturas múltiplas, diarreias ou vômitos intensos. 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
Ocorre por uma incapacidade do coração para bombear sangue 
suficientes para os tecidos corporais . A taxa de mortalidade 
permanece ao redor de 75% 
 Principais causas: Insuficiência cardíaca congestivas , 
arritmias graves , edema agudo de pulmão – EAP, infarto agudo 
no miocárdio – IAM , hipertrofia ventricular esquerda. 
CHOQUE CARDIOGÊNICO 
 Devido a infecções graves, geralmente após procedimentos 
cirúrgicos ou traumatismo, caracterizando uma falência de 
fluxo sanguíneos, cujos os agentes mais comuns são as bactérias 
gram negativas . A liberação de toxinas na corrente sanguíneas 
favorece a diminuição do oxigênio para os tecidos levando a 
hipóxia sistêmica e potencial falência múltiplas dos órgãos . 
CHOQUE SÉPTICO 
 Ocorre uma vasodilatação generalizada levando a uma 
diminuição na velocidade sanguínea circulantes por distúrbios 
ou lesões do sistema nervoso central (S.N.C) como 
traumatismo cerebrais ou medulares , perda de tônus, uso de 
medicamentos entre outros . Todas essas alterações levam a 
hipotensão, diminuição do retorno venoso e consequente baixo 
débito cardíaco. 
 
CHOQUE NEUROGÊNICO 
 Ocorre por uma resposta do sistema imunológico a um 
agente estranho (alergeno) , caracterizada por queda brupta 
da P.A , taquicardia , urticária com angioedema.. 
CHOQUE ANAFILÁTICO 
SINCOPE / DESMAIO 
Definido como perca súbita de consciência, 
associada a perda de tônus postural. 
O mecanismo comum a todas as formas de síncope, 
seja qual a forma a causa, é a hipoperfusão cerebral 
transitória. 
 
 
Classificação 
 Neuromediadas: são sincope de origem neurológica, esta 
associado a falta de oxigenação cerebral. 
 
 Hipotensão Ortostática postural: pode ser causada por 
drogas, hipovolêmicas por desidratação ou hemorragia. 
 
 Cardíacas: pode ser causadas por problemas estruturais do 
coração ou deficiência em algumas de suas partes. 
 
 Arritmias : Pode ser causadas por arritmias atriais ou 
ventriculares 
Diabetes 
Diabetes 
 A diabetes Tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela 
destruição das células produtoras de insulina. Isso acontece por 
engano, porque o organismo identifica-as como corpos 
estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. 
 
Diabetes Tipo I 
 A diabetes Tipo 1 surge quando o organismo deixa de produzir 
insulina (ou produz em pequenas quantidades insuficientes ao 
organismo.) Quando isso acontece, é necessário tomar insulina 
para viver e manter-se 
Diabetes Tipo II 
 Ao contrário da diabetes tipo I, na Diabetes tipo II o 
organismo ainda produz insulina, mas em quantidades 
insuficientes, ou então a insulina produzida não é eficaz. A 
incidência da doença que pode não ser insulinodependente, 
em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade. 
Sinais e Sintomas 
 
 Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue. 
 
 
 
Vontade de urinar diversas vezes; 
Fome frequente; 
Sede constante 
Perda de peso 
Fraqueza; 
Fadiga; 
Nervosismo 
Mudança de humor; 
Náuseas; 
vômito 
 
 
 
Sinais e sintomas 
 
Respiração acelerada· 
Face avermelhada· 
Perda de consciência 
Fraqueza e tonturas· 
Coma hiperglicêmico 
 
Hipoglicemia 
Significa baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está 
abaixo de 60 mg%, com grandes variações de pessoa a pessoa, 
podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicemia 
 
Sinais e Sintomas 
 
sensação de fome aguda; 
 dificuldade para raciocinar; 
 sensação de fraqueza com um cansaço muito grande; 
 sudorese fria; 
tremores finos ou grosseiros de extremidades; 
 sonolência; 
visão dupla; 
confusão que pode caminhar para a perda total da 
consciência. 
 
Sinais e sintomas 
 
Respiração rápida e profunda.. 
 Pulso fraco e rápido. 
 Palidez cutânea, úmida e fria. 
Respiração com odor de acetona, adocicado 
Convulsão 
Coma 
 PCR 
 
Fatores desencadeante 
 
 
 Erro no uso da medicação, principalmente, insulina; 
 
 Atraso em se alimentar; 
 
 Muito exercício sem automonitorização 
 
Procedimento 
Avaliação primária. 
 
Avaliação secundária. 
 
Monitorar Sinais Vitais. 
 
Realizar teste capilar. 
 
Manter máscara de O² 12 a 15L/min. 
Teste Capilar 
 
LOW- NÍVEL BAIXO GRAVE 
 
HI – NÍVEL ALTO GRAVE 
 
Insuficiência Respiratória 
Insuficiência Respiratória 
 Esta situação é caracterizada pela ineficácia de manter um 
padrão respiratório compatível respiratório muitas vezes 
incompatível com a vida. 
 
Sinais e Sintomas 
 A vítima apresenta esforço respiratório, devido ao 
considerável aumento da frequência respiratória, fazendo uso 
da musculatura acessória. 
 
Sinais e Sintomas 
Retração diafragmática. 
Tiragem intercostal. 
Batimento de asa de nariz. 
Dispneia intensa. 
cianose de extremidades. 
Respiração ruidosa. 
 
 Podendo evoluir para: 
 
Colapso respiratório. 
Apnéia. 
PCR 
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Procedimento 
Avaliação primária 
Avaliação secundária 
Manter repouso. 
Elevação do decúbito 45°. 
Máscara de O² a 100% com reservatório 12 a 15 LT/min 
Obs: alteração do nível de consciência. 
Avaliar perfusão periférica. 
Manter vias aéreas pérvias, 
Realizar aspiração de Vias aéreas se necessário. 
 
Hipertensão Arterial Sistêmica 
HAS 
 A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais frequente das 
doenças cardiovasculares. É também o principal fator de risco 
para as complicações mais comuns como acidente vascular 
encefálico e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal 
crônica terminal 
 
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FISIOPATOLOGIA 
A hipertensão arterial (ou pressão alta)tem sua origem no 
estreitamento do calibre das artérias (e consequentemente o 
aumento de pressão), o que obriga o coração a também aumentar 
sua pressão para poder empurrar o sangue por dentro destas 
artérias estreitadas 
 
Fatores de Riscos 
MÁ ALIMENTAÇÃO; 
 
TABAGISMO; 
 
OBESIDADE; 
 
SEDENTARISMO; 
 
ALCOOLISMO. 
 
 
 
o coração se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção das artérias, na fase 
chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada 
diástole. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Veia
Parâmetros Adultos 
 
Pessão arterial normal: 
 siatólica<130mmhg 
 diastólica<85mmhg 
 
PA normal alta: 
 sisitólica: 130-139mmhg 
 diastólica:85-89mmhg 
 
Hipertensão leve (grau1): 
 Sistólica :140-159mmhg 
 diastólica:90-99mmhg 
 
Hipertensão moderada(grau2) 
 Sistólica:160-179mmhg 
 Diastólica:100-109mmhg 
 
Hiperensão grave(grau3) 
Sistólica:180-209mmhg 
Diastólica:110-119mmhg 
 
Hipertensão muito grave(grau4) 
 Sistólica:Igual ou superior a 210mmhg 
Diastólica :Igual ou superior a 120mmhg 
 
AVE – Acidente Vascular Encefálico 
AVE – Acidente Vascular Encefálico 
 
É uma doença caracterizada pelo início agudo de um déficit 
neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo 
menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema 
nervoso central como resultado de um distúrbio na 
circulação cerebral; começa abruptamente, sendo o déficit 
neurológico máximo no seu início podendo progredir ao 
longo do tempo. 
Escala de Cincinnati 
 
Avaliação de 3 achados físicos em menos de um minuto: 
 
 
 1. Queda facial 
 2. Debilidade dos braços 
 3. Fala anormal 
 
 
 
 
Paciente com aparecimento súbito de 1 destes 3 achados tem 
72% de probabilidade de um AVC isquêmico, se os 3 
achados estiverem presentes a probabilidade é maior que 
85%. 
 
 
 
 
 
 
1 ACHADO 72% 
 
 
 
 
 
 
 3 ACHADOS 85% 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
Fraqueza (dos membros (braço, perna) ou face ) 
Distúrbios Visuais 
Perda sensitiva (diminuição de força ) 
Linguagem e fala (afasia) 
Convulsões 
PCR 
Infarto Agudo do Miocárdio 
Infarto Agudo do Miocárdio 
Trata- se de um processo que resulta em morte tecidual 
(necrose) ao músculo cardíaco, caracterizado por uma obstrução 
total ou parcial de uma artéria coronariana por doença 
ateroscleróticas ou espasmo coronários, levando a uma 
diminuição do fluxo sanguíneo 
Fatores de Risco 
Hipertensão; 
Diabetes mellitus; 
obesidade.; 
Estresse, 
Tabagismo; 
Etilismo 
Dislipidemias; 
Sedentarismo; 
Idade; 
Histórico familiar de coronariopatias. 
Logo abaixo do 
esterno, no meio do 
peito ou em toda 
parte superior do 
peito. 
No meio do 
peito, pescoço 
e mandíbula. 
No meio do peito e 
com frequência, à 
esquerda , no ombro 
e na parte interna 
dos braços. 
Na parte do Abdome, 
frequentemente 
confundido com 
indigestão. 
Na parte central 
longitudinal do peito, 
incluindo pescoço, 
mandíbula e parte 
interna dos braços 
Na mandíbula, de 
orelha a orelha ,nos 
dois lados da parte 
superior do pescoço 
e no centro da base 
do pescoço 
Entre as 
escápulas 
No ombro (normalmente 
o esquerdo) e na parte 
interior do braço até a 
cintura, incluindo a parte 
interna do braço oposto 
do cotovelo 
A dor ou desconforto pode ocorrer em qualquer um 
dos locais ou em qualquer combinação de locais 
Crise Convulsiva 
Crise Convulsiva 
Convulsão ou crise convulsiva, é uma desordem elétrica 
involuntária ou repentina do cérebro 
Caracteriza-se por perda da consciência acompanhada de 
contrações musculares ( de leve a violentas) em diferentes parte 
do corpo. neurológicas ( EPILEPSIA, AVC) e não 
neurológicas ( FEBRIL, INTOXICAÇÃO) ou por 
traumatismo crânio-encefálico. 
 
 Tremores generalizados ou localizados. 
 Liberação de esfíncteres. 
 Perda de consciência. 
 
Principais causas 
Febre alta 
Infecções cerebrais 
Distúrbios metabólicos 
Exposição a drogas ou a outras substâncias tóxicas; 
Oxigenação insuficiente no cérebro; 
Trauma crânio encefálico 
Abstinência; 
Reações adversas de medicamentos 
Outras Doença (encefalopatia e lúpus eritematoso) 
Conduta na crise convulsiva 
Proteger a vítima de qualquer perigo, afastando objetos perigosos de 
sua proximidade. 
Posicionar imediatamente a vítima em decúbito lateral, evitando que 
aspire secreções, permitindo a queda da base da língua e a liberação 
das VAS; 
Ministrar oxigênio através da máscara facial. 
Proteger a cabeça da vítima; 
Afrouxar suas vestes. 
Manter o paciente protegido de traumatismos. 
Avaliação primária. 
Avaliação secundária. 
 Imobilizar coluna cervical, em caso de história de trauma e prancha 
rígida. 
Aspirar S/N. 
Administrar oxigênio 5l/min. 
Verificar glicemia capilar. 
 
Conduta na fase pós- crise 
 convulsiva 
 
Atendimento seguindo os princípios de A,B,C,D,E 
Assegurar que as vias aéreas estejam permeáveis, inclusive 
retirando próteses. 
Ministrar oxigênio por máscara 
Verificar os sinais vitais. 
Tratar os eventuais ferimentos. 
Manter a vítima na posição de recuperação nos casos 
clínicos (figura) e em DDH imobilizada na prancha longa 
nos casos de trauma. 
Importante 
Após a crise convulsiva , o paciente pode apresentar 
dificuldades para respirar devido ao relaxamento da 
musculatura e queda da língua, além do excesso de saliva. Se 
não houver trauma, a lateralização da cabeça pode ser feita, 
sempre que detectar o início e duração da crise, além de 
eventos significativos anteriores a ela. Muitas vezes, o paciente 
pode apresentar incontinência urinária ou fecal (eliminação de 
fezes ou urina nas roupas); 
 Durante a crise convulsiva o paciente não respira, levando a 
um estado de hipóxia cerebral, portanto, ele pode acordar 
apresentando confusão mental e agitação 
Posição de recuperação 
Referências Bibliográficas

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