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Esofagectomia: Procedimento Cirúrgico para Câncer de Esôfago

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A esofagectomia é o procedimento de ressecção do bloco esôfago onde se encontram os linfonodos cancerígenos, ela pode ocorrer de forma total ou parcial. O câncer no esôfago é apontado como a 3° neoplasia mais comum do trato gastrintestinal, e sua incidência recai sobre indivíduos do sexo masculino de idade avançada e com histórico de tabagismo. (PINTO, CARLOS EDUARDO ET AL. 2007)
O sucesso do tratamento clinico dessa comorbidade depende do rápido diagnostico e inicio imediato do tratamento, que pode ocorrer de varias formas como quimioterapia e radioterapia, entretanto a esofagectomia é o procedimento clinico mais utilizado devido oferecer o melhor controle do local, e corresponder as altas taxas de sobrevida dos indivíduos que passam pelo procedimento. (PINTO, CARLOS EDUARDO ET AL. 2007)
Com o avanço das tecnologias e dos procedimentos médicos, esse procedimento vem trazendo melhores prognósticos aos pacientes com esse tipo de câncer. Segundo o Instituto Oncoguia, o que define a quantidade de esôfago a ser retirada do paciente é o estágio da doença, após a retirada é realizado uma reconstrução com outros tecidos do organismo. Segundo o Instituto Oncoguia (2020. Pág1)”A reconstrução do trânsito alimentar é comumente realizada através da elevação do estômago até o coto remanescente do esôfago na região cervical ou dentro do tórax.’. 
Existem duas técnicas para realizar a retirada cirúrgica do esôfago, sendo elas a Esofagectomia aberta, e a Esofagectomia minimamente invasiva, no primeiro procedimento o individuo passa por uma incisão que pode ser feita no pescoço, tórax e abdômen. Já a segunda técnica é menos invasiva e ocorre nos casos em que a doença se encontra no estágio inicial, é pode ser realizada em pequenas incisões. (INSTITUTO ONCOGUIA. 2020)
É valido ressaltar que a retirada dos linfonodos é apenas uma parte do tratamento, pois comumente esse procedimento cirúrgico é aliado a quimioterapias ou radioterapias para o combate do câncer.
Os efeitos colaterais desse procedimento são variáveis, se o individuo passar por uma esofagectomia aberta onde a incisão seja na no pescoço, é possível que o paciente tenha alterações na voz, para além disso, o paciente tem maiores probabilidades de adquirir doenças respiratórias, estreitamento dos vasos sanguíneos, sangramento interno, problemas para deglutir e evacuar. (INSTITUTO ONCOGUIA. 2020).
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS
INSTITUTO ONCOGUIA. Cirurgia para Câncer de Esôfago. Data de cadastro: 16/05/2015 - Data de atualização: 26/11/2020. Disponível em <Cirurgia para Câncer de Esôfago - Instituto Oncoguia>. Acessado em 13 de maio de 2021
PINTO, Carlos Eduardo et al. Tratamento cirúrgico do câncer de esôfago. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 53, n. 4, p. 425-430, 2007.

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