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POLÍTICAS SETORIAIS III

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POLÍTICAS 
SETORIAIS III
Aline Michele Nascimento Augustinho
Política Nacional do Idoso 
e Estatuto do Idoso
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever a trajetória histórica da Política Nacional do Idoso, a cons-
trução do Estatuto do Idoso e suas diretrizes.
  Identificar as competências dos órgãos e entidades públicos nas 
diversas áreas de atenção à pessoa idosa.
  Descrever as formas de controle social e atuação na promoção dos 
direitos das pessoas idosas.
Introdução
As políticas públicas destinadas às pessoas idosas refletem a leitura que 
instituições e a sociedade civil fazem do processo de envelhecimento. No 
Brasil, por décadas visto como um país jovem e com pirâmide populacio-
nal rejuvenescida, o desenvolvimento de políticas direcionadas à pessoa 
idosa teve uma longa trajetória, que percorre quase todo o século XX.
Neste capítulo, você verá os elementos históricos que fundamentam 
a criação da Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso. Além disso, 
verá as formas de trabalho e contribuição da administração pública na 
atenção à pessoa idosa, bem como compreenderá algumas das formas de 
participação social e defesa dos direitos da pessoa idosa, principalmente 
o desenvolvimento do controle democrático. 
Trajetória histórica das políticas sobre
o envelhecimento
As políticas públicas voltadas aos idosos, no Brasil, possuem uma trajetória 
recente, fruto das refl exões sobre o envelhecimento populacional no país, que 
chega à nação tardiamente, se comparado ao processo de envelhecimento po-
pulacional dos países capitalistas centrais. Embora se verifi quem apontamentos 
específi cos para pessoas idosas no Código Civil de 1916, no Código Penal de 
1940 e no Código Eleitoral de 1965, não houve a criação de dispositivos legais 
para políticas públicas setoriais que contemplassem esse segmento social até 
a década de 1990 (RODRIGUES, 2001).
De acordo com Silva (2016, documento on-line), “A compreensão da lon-
gevidade como conquista da humanidade requer um redirecionamento das 
ações do Estado destinadas ao segmento social idoso e a todas as gerações”, 
mas a concepção da integração desse segmento às camadas sociais conside-
radas “produtivas” percorre uma longa trajetória no Brasil. Rodrigues (2001) 
aponta a criação de dispositivos nucleares que não partiam de um princípio 
de proteção ampla à pessoa idosa, mas sim de especificidades sobre a pessoa 
idosa quando associada a processos sociais mais amplos. O marco de transição 
do olhar da administração pública sobre a pessoa idosa no Brasil viria com 
a criação da Renda Mensal Vitalícia (Lei nº. 6179), em 1974, pelo Instituto 
Nacional de Previdência Social, e, essencialmente, com a Constituição Federal 
de 1988 (RODRIGUES, 2001).
Entretanto, até pouco além de meados do século XX, eram as categorias 
profissionais relacionadas à medicina que discutiam a construção de formas 
de atenção direcionadas à população idosa, principalmente a partir de espe-
cialidades médicas como a geriatria e a gerontologia, como expressa a reunião 
da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, em 1961 (WILLING; 
LENARDT; MÉIER, 2012).
O processo de envelhecimento acarreta em alterações físico-biológicas, 
psicológicas e sociais, mas é a interpretação das alterações biológicas ao longo 
do processo de envelhecimento que emerge mais cedo e capta a atenção de 
profissionais da saúde — principalmente as alterações que levam à necessidade 
de cuidados pelos familiares, pois incidiam sobre os índices de solitude de 
institucionalização de idosos —, sendo esta a área que comportara as principais 
resoluções públicas acerca da população idosa até a década de 1980 (WILLING, 
LENARDT, MÉIER, 2012). Na busca pela manutenção dos laços dos idosos 
com o contexto social para combater o isolamento, entidades como o Serviço 
Social do Comércio (SESC) passaram a promover ações de integração a partir 
de 1963, com atividades voltadas ao lazer, à cultura e à educação. 
Para uma melhor compreensão, é preciso contextualizar o cenário social 
brasileiro nesse período. Até a década de 1980, o Brasil era considerado um 
país “jovem” ou com pirâmide etária rejuvenescida, salientando a popula-
ção jovem em maior número e a população idosa com um número reduzido. 
A presença de idosos não incidia em alterações estruturais das dinâmicas 
Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso2
produtivas significativas, a cultura de valorização do trabalho para jovens 
favorecia o isolamento social e a ausência de políticas públicas específicas 
não protegia essa população da institucionalização. Por isso, a atenção de 
instituições para a promoção da integração social dos idosos, ou seja, mantê-
-los ativos na conjuntura social, era apenas nuclear, visto que fazia parte de 
projetos de instituições isoladas. É apenas em 1975 que surge a primeira 
ação da administração pública brasileira orientada especificamente a esse 
segmento social, com a criação do Ministério da Previdência e Assistência 
Social, que estabeleceu critérios referenciais para que as instituições públicas 
tratassem da saúde e da renda dos idosos, com atenção especial à prevenção 
à institucionalização (WILLING; LENARDT; MÉIER, 2012). 
No ano seguinte, em 1976, surge o primeiro marco legislativo, que orientaria 
a execução de políticas públicas direcionadas especificamente aos idosos: as 
Diretrizes para uma Política Nacional para a Terceira Idade, que se constituía 
em práticas direcionadas a idosos em situação de dependência e vulnerabilidade 
social (WILLING; LENARDT; MÉIER, 2012).
Com a emergência das ações setoriais desenvolvidas pelo Ministério da 
Previdência e Assistência Social e o delineamento da Política Nacional para a 
Terceira Idade, a situação dos idosos na conjuntura social brasileira passa a ser 
refletida como uma nova “Questão Social” (SALGADO, 1980). Nesse sentido, 
os lugares e os papéis sociais dos idosos em uma conjuntura essencialmente 
jovem passam a ser observados, e a perspectiva de manutenção da interação 
social, tanto intrageracional — entre idosos — como intergeracional — entre 
diferentes gerações —, passa a ser vista como uma possibilidade de legitimação 
e fomento da cidadania dessa população (FARIA, 1977).
A ideia de que a inclusão e a interação social dos idosos se constituem 
como elementos fundamentadores da cidadania seria largamente discutida 
na década seguinte, a partir de 1980. A transição da perspectiva de depen-
dência e fragilidade biopsicológica da população idosa, que incidia sobre os 
índices de solitude de institucionalização, para a perspectiva da constituição 
da cidadania dos idosos emerge em contexto global a partir da década de 
1980. Nessa década, a Assembleia Internacional sobre o Envelhecimento de 
Viena, realizada pela Organização das Nações Unidas, em 1982, aponta para 
as alterações socioestruturais, inclusive produtivas, oriundas do processo 
constante de alargamento do topo da pirâmide etária: aumentava a longevidade 
dos indivíduos, ao mesmo tempo que diminuía a taxa de natalidade. 
A Assembleia resultou em uma série de recomendações sobre como acomo-
dar, com qualidade de vida, os idosos ao contexto social produtivo, observando 
suas características biopsicossociais e direcionando políticas públicas que 
3Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso
auxiliassem a ressignificar o papel dos idosos na sociedade contemporânea, 
promovendo o conceito de “envelhecimento ativo”.
A ideia de envelhecimento ativo, promovida a partir de então principalmente 
pela Organização Mundial da Saúde, prevê a manutenção das interações 
socioprodutivas dos idosos, ou seja: altera-se a dinâmica interpretativa de 
dependência dos idosos para a interpretação da possibilidade produtiva dessa 
população, sua manutenção no mercado de trabalho e a orientação de políticas 
públicas visando a esse objetivo, associadas às práticas culturais e educacionais, 
expandindo as diretrizesque orientavam os cuidados com a saúde e a renda 
oriunda da previdência.
A perspectiva do envelhecimento ativo, no entanto, não é produto dos 
esforços institucionais para a manutenção da presença dos idosos em so-
ciedade, mas da observação de que o indivíduo idoso, cuja longevidade era 
cada vez mais ampla nos países capitalistas centrais, permanecia conectado 
às atividades sociais e de que a ideia de recolhimento associada à idade e à 
aposentadoria não correspondia mais ao segmento. Por outro lado, na década 
de 1980, o número global de idosos girava em torno de 2,5 bilhões de pessoas, 
como apontado pelo Plano Internacional de Viena sobre o Envelhecimento, e 
os sistemas previdenciários dos Estados Capitalistas não se adequavam mais 
aos números crescentes de beneficiários.
Por isso, a ideia de envelhecimento associada à cidadania que emerge nesse 
período se associa à integração social, mas também à luta pela manutenção dos 
direitos sociais adquiridos pelo segmento. No Brasil, dois instrumentos legais 
refletem o panorama da promoção da cidadania associada ao envelhecimento: 
a Política Nacional do Idoso (PNI), de 1994, e o Estatuto do Idoso, de 2003.
A PNI reafirma os direitos sociais dos idosos, sobretudo os relativos à saúde, 
contidos na Lei Orgânica da Saúde de 1990 (BRASIL, 1990, documento on-line):
 Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o aten-
dimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº 10.424, 
de 2002)
 § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares 
incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, 
fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessá-
rios ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. (Incluído pela Lei 
nº 10.424, de 2002)
 § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes 
multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica 
e reabilitadora. (Incluído pela Lei nº. 10.424, de 2002.)
Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso4
Política Nacional do Idoso 
A Política Nacional do Idoso (Lei n. 8.842) é o primeiro marco legislativo que 
expressa e assegura de forma mais direta os direitos sociais da pessoa idosa no 
Brasil, fundamentado na cidadania, na dignidade e na integralidade dos idosos, 
expressas pelas chamadas “[...] políticas públicas de envelhecimento” (BRASIL, 
1994, documento on-line). A PNI está associada a dois grandes processos de 
alterações estruturais, políticas, sociais e econômicas: o processo de envelheci-
mento global, com a alteração da pirâmide etária, e a redemocratização brasileira.
A PNI expressa as lutas sociais por políticas setoriais, que se tornam mais 
visíveis ao longo da ditadura militar e se tornam centrais na caracterização 
do conceito de cidadania expresso pela Constituição Federal de 1988. Na 
Constituição, a pessoa idosa é referenciada nos artigos 14, 40, 201, 203, 229 e 
230, em que os direitos dos idosos aparecem associados à seguridade social, 
principalmente no art. 203, que trata da assistência social e dos programas 
de seguridade social destinados a pessoas com deficiências e a idosos, mais 
especificamente no Capítulo VII, “Da Família, da Criança, do Adolescente, 
do Jovem e dos Idosos”:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e 
os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência 
ou enfermidade. 
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pes-
soas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua 
dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. 
§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente 
em seus lares.
 § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos trans-
portes coletivos urbanos (BRASIL, 1988, documento on-line).
Do inciso 1º do art. 230 derivam-se as especificações ao atendimento aos 
idosos da Lei Orgânica da Saúde de 1990. A PNI, já em seu primeiro capítulo, 
reproduz e reafirma os pressupostos de cidadania, autonomia e integração 
expressos na Constituição de 1988:
Da Finalidade
Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos 
sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração 
e participação efetiva na sociedade.
Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta 
anos de idade (BRASIL, 1994, documento on-line).
5Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso
Como pode-se observar, os princípios da cidadania, da dignidade e da 
integralidade presentes na Constituição aparecem como a finalidade da PNI, 
reafirmando, portanto, os dispositivos constitucionais na forma de diretrizes 
para políticas públicas.
A PNI orienta a formação de políticas setoriais em associação com outras 
pastas ministeriais ou outros dispositivos legais que possam, em consonância 
com os pressupostos constitucionais, assegurar os direitos sociais e a cidada-
nia da pessoa idosa. Com essa perspectiva, em 1997 surge o Plano de Ação 
Governamental para Integração da Política Nacional do Idoso. Nesse 
plano, nove diferentes ministérios ou entidades públicas se associam para a 
delimitação de práticas para a pessoa idosa, orientadas pela PNI: Previdência 
e Assistência Social, Educação, Justiça, Cultura, Trabalho, Saúde, Esporte, 
Turismo, Transporte, Planejamento e Orçamento. O intuito é que, a partir das 
responsabilidades de cada setor da administração pública, práticas orientadas 
pela PNI fossem desenvolvidas, a fim de promover a autonomia e a integração 
da pessoa idosa e, por meio destas, a dignidade e a cidadania (RODRIGUES, 
2001; WILLING; LENARDT; MÉIER, 2012).
A partir de então, asseguradas as responsabilidades da sociedade civil e do 
Estado para com a pessoa idosa, bem como os direitos sociais e a perspectiva 
de integração, autonomia e cidadania, novas práticas setoriais começaram 
a se desenvolver, correlatas agora não somente aos temas tradicionalmente 
associados ao envelhecimento, como a saúde e a previdência, mas ao enve-
lhecimento ativo e à participação social.
Sem deixar de reafirmar a segurança da pessoa idosa e as responsabilidades 
civis e institucionais sobre esse segmento social, o Estatuto do Idoso surge, 
em 2003, como aprofundamento, extensão e especificação dos dispositivos 
apresentados na PNI, confirmando a perspectiva da proteção e inserindo a 
da participação.
Estatuto do Idoso 
O Estatuto do Idoso (BRASIL, 2003), já em seu primeiro artigo, estabelece 
o critério interpretativo da cidadania da pessoa idosa como fundamental e 
universal, mas especifi ca que, para além da característica universal dos direitos 
da pessoa humana, há, ainda, direitos específi cos direcionados às pessoas com 
idade superior a 60 anos:
Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso6
 Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-
-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, 
para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, 
intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
 Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder 
Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito 
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao 
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência 
familiar e comunitária (BRASIL, 2003, documento on-line).
O primeiro artigo é fundamental para a compreensão dos objetivos sociais 
do Estatuto do Idoso: a pessoa idosa não poderia mais ser considerada como 
cidadão indistintamente dependente do Estado ou do segmento populacional 
economicamente ativo, pois se constituía como cidadão integral, cujos direitos 
deveriam ser assegurados em sua integralidadepara que seu exercício de 
cidadania e autonomia fossem concretizados.
O Estatuto do Idoso também emerge com a intenção de unificar, nos níveis 
municipal, estadual e federal, as políticas públicas direcionadas à pessoa idosa, 
a fim de assegurar os direitos já instituídos e permitir, por meio da criação de 
arenas deliberativas participativas, como os conselhos nos três níveis adminis-
trativos, o controle democrático da sociedade civil sobre o cumprimento das 
premissas do dispositivo, principalmente quando associadas a outras esferas 
de gestão, como a habitação ou os transportes, por exemplo.
A premissa do Estatuto é de que todas as ações públicas destinadas à pessoa 
idosa tivessem a centralidade legal em um só dispositivo, assegurando, assim, 
a proteção dos direitos sociais desse segmento, com base no exercício bem 
sucedido de dispositivos legais, como o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Com relação à PNI, o Estatuto do Idoso acrescenta a assistência jurídica 
específica para a pessoa idosa e a garantia da prioridade da atenção da admi-
nistração pública, desde a preferência em quaisquer tipos de atendimentos, até 
a “[...] preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas 
específicas” (BRASIL, 2003, documento on-line).
O Estatuto do Idoso reafirma as responsabilidades do Estado por meio dos 
direitos sociais da pessoa idosa, porém assegura ainda o direito à ocupação de 
lugares sociais e ao desempenho de papéis sociais. Fundamenta as disposições 
por meio da especificação de direitos fundamentais, direito à vida, direito à 
liberdade, ao respeito e à dignidade, às especificidades correlatas à segurança 
alimentar (associadas ao estado e à sociedade civil), à saúde, à educação, à 
7Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso
cultura, ao esporte e ao lazer, direitos de profissionalização e do trabalho, à 
Previdência Social, à assistência social, à habitação, ao transporte e às medidas 
de proteção, correlatas à saúde, à vida, à dignidade e à integração.
As políticas direcionadas à pessoa idosa e ao processo de envelhecimento refletem as 
conquistas de lutas sociais, principalmente ao longo do processo de redemocratização, 
mas a implementação dessas políticas apresenta lacunas, dificuldades e enfrenta 
desafios. É preciso, como profissionais, cidadãs e cidadãos, manter atenção plena à 
efetividade dessas políticas, e não somente à criação de dispositivos legais e diretrizes 
que reafirmem os direitos sociais adquiridos.
A administração pública na atenção
à pessoa idosa
Defi nidos os direitos, os sistemas de proteção e as responsabilidades da ad-
ministração pública e da sociedade civil sobre a pessoa idosa, cabe pontuar 
algumas das especifi cidades das competências dos órgãos e das entidades 
públicas à pessoa idosa, nas diversas áreas que compõem as demandas do 
segmento populacional em envelhecimento.
Universalidade
De acordo com os diapositivos presentes na Constituição Federal de 1988, na 
PNI e no Estatuto do Idoso, os direitos sociais da pessoa idosa são universais, 
não dependentes de contribuição, à exceção da previdência. Além disso, toda 
política social, ao compreender a participação e a utilização de espaços ou 
serviços por pessoas idosas, deve ter defi nidas as especifi cidades do acesso 
desse segmento ao referido direito.
Preferência
O Estatuto do Idoso aponta a preferência pelas demandas e necessidades das 
pessoas idosas na confi guração das políticas sociais, setoriais ou universais, 
portanto, cabe à administração pública e às suas instituições estabelecerem 
Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso8
as formas de atendimento, acesso e direcionamento às necessidades da pessoa 
idosa de forma preferencial.
Interpretação integralizada da pessoa idosa enquanto 
cidadão
De acordo com os dispositivos da PNI e do Estatuto do Idoso, esse componente 
inclui a percepção de que as demandas desse segmento não se restringem à 
saúde, mas a todas as formas que facilitam ou que permitem a integração 
social, inter e intrageracional, como a educação, a cultura e o lazer, sendo 
responsabilidade da administração pública primar pela completude no aten-
dimento à pessoa idosa.
As políticas direcionadas à pessoa idosa, quando não diretamente asso-
ciadas aos marcos legislativos que estabelecem e regulamentam seus direitos, 
são orientadas pelos três princípios citados anteriormente — universalidade, 
preferência, interpretação integralizada de pessoa idosa enquanto cidadão.
Por exemplo, a habitação. Tanto a PNI quanto o Estatuto do Idoso e a 
própria Constituição estabelecem a moradia como um direito da pessoa idosa, 
mas não estabelecem quem, como e quando devem provê-la de maneira direta. 
Todavia, a pessoa idosa tem preferência nos processos de aquisição de bens 
imóveis populares e financiados pelos governos. Além disso, pessoas com 
idade superior a 65 anos são protegidas, nas diretrizes do inquilinato, de 
processos de despejo. 
No que se refere à saúde, sendo esta uma política social universal, há 
dispositivos e marcos legais que reafirmam os direitos do idoso no acesso à 
saúde, como a PNI e o Estatuto do Idoso, considerando-se este um segmento 
social mais suscetível à vulnerabilidade, também com base no princípio da 
preferência (CAMARANO, 2006). No caso da saúde, considera-se ainda a 
possibilidade da utilização da estrutura de atendimento para a reconstrução 
simbólica dos papéis sociais da pessoa idosa, por meio da difusão dos ideais 
de participação e de envelhecimento ativo. Por outro lado, o princípio da 
preferência privilegia o atendimento dos idosos nas unidades de saúde, com 
exceção de casos de emergência, bem como fundamenta o atendimento domi-
ciliar multiprofissional e o acesso gratuito a medicamentos (POLTRONIERI; 
COSTA; SOARES, 2015).
A proteção social, expressa no texto constitucional, procura suplantar 
as desigualdades sociais e a pobreza ao possibilitar que a pessoa idosa tenha 
benefício financeiro quando não teve acesso aos sistemas de caráter contribu-
tivo, como a previdência (CAMARANO, 2006). Nesse caso, a Lei Orgânica de 
9Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso
Assistência Social (BRASIL, 1993) estabelece programas e ações direcionadas 
à proteção social da pessoa idosa, como no caso do Benefício de Prestação 
Continuada (BPC), um benefício de um salário mínimo, concedido às pessoas 
com idade superior a 65 anos que não possuam renda previdenciária e cuja 
renda familiar seja menor que um quarto do salário mínimo por pessoa. 
Outro caráter da proteção social, vinculado à segurança física e à dignidade 
humana, assegurado pelo Estatuto do Idoso, é a delimitação de penalidades 
judiciais para a violência contra os idosos, expressas na forma de discrimi-
nação, abandono, opressão e violência física. A punibilidade das situações 
de discriminação e opressão também fundamentam a proteção social nas 
políticas destinadas à pessoa idosa no mercado de trabalho. A Lei nº. 9.029 
veda e pune a discriminação por idade no trabalho, ou formas de opressão e 
assédio vinculadas à idade da pessoa idosa (BRASIL, 1995).
O Estatuto do Idoso também regulamenta a prioridade do atendimento 
ao idoso na Justiça, regulamentando a prioridade da tramitação dos pro-
cessos vinculados ou requeridos pela pessoa idosa. Nas políticas relativas ao 
transporte, além do princípio da prioridade, a Lei nº. 10.048 (BRASIL, 2000) 
estabelece que todo veículo de transporte público em território nacional deve 
conter 10% dos assentos destinados ao uso de idosos, gestantes, pessoas com 
deficiência e pessoas com crianças de colo. Estacionamentos, públicos ou 
privados, precisam destinar e identificar 5% das vagas à pessoa idosa. 
Do ponto de vista do bem-estar e da integração social, as políticas voltadas 
ao acesso ao lazer, à educação, aos esportes e à cultura também se apoiam 
no princípio da prioridade, mas ainda possibilitam o desconto de 50% para a 
pessoa idosa com idade superior a 65 anos.
As políticas sociaisdestinadas à proteção e à integração e à autonomia da 
pessoa idosa são passos constitutivos da cidadania desse segmento e auxiliam 
no processo de envelhecimento ativo, além de priorizarem um segmento social 
com maiores possibilidades de vulnerabilidade, como aponta a reflexão a 
seguir:
[...] mesmo com todos os avanços apresentados no Brasil, os déficits de po-
líticas públicas direcionadas às pessoas idosas são significativos, trata de 
compromissos a serem respondidos por todos os níveis de gestão e áreas, de 
modo a produzirem segurança social aos seus usuários, conforme suas ne-
cessidades, situação de vulnerabilidade e risco em que se encontram, ou seja, 
levar em consideração que o envelhecimento humano é único e heterogênico 
(POLTRONIERI; COSTA; SOARES, 2015, documento on-line).
Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso10
Entretanto, é preciso refletir sobre o alcance, a efetividade e a qualidade 
de tais políticas, bem como sobre o respeito institucional e social dos direitos 
sociais da pessoa idosa.
Entre os anos de 1980 e 2013, de acordo com o IBGE (2013), a expectativa de vida 
no Brasil aumentou de 62,7 para 73,9 anos. Um aumento expressivo, que, aliado às 
políticas sociais destinadas à pessoa idosa, podem promover a melhor qualidade de 
vida durante o envelhecimento. 
Participação e controle social
dos direitos da pessoa idosa
A descentralização do poder é uma das prerrogativas expostas nos três refe-
renciais mais importantes sobre a pessoa idosa no Brasil: a Constituição de 
1988, a PNI e o Estatuto do Idoso. A perspectiva da descentralização cumpre 
dois propósitos: a participação social da pessoa idosa e o controle democrático 
sobre as instituições no que se refere às políticas direcionadas ao segmento.
Por isso, entre as formas de controle social e atuação na promoção dos 
direitos das pessoas idosas, destacam-se os Conselhos de Direito, que abrem 
o espaço deliberativo para a participação da pessoa idosa, ao mesmo tempo 
que democratizam as informações sobre seus direitos, sobre a efetividade e o 
alcance das políticas públicas e o respeito aos marcos legislativos. Por meio 
dos Conselhos, a pessoa idosa e a sociedade civil podem atuar no controle 
democrático ao participar das deliberações sobre as ações de gestão, bem 
como podem organizar mobilizações reivindicativas, principalmente por 
meio dos simpósios e congressos regionais, estaduais e nacionais promovidos 
pelos conselhos.
Os Conselhos de Direito, nesse sentido, são os espaços de controle demo-
crático e participação social que podem atuar com maior alcance na promoção 
dos direitos da pessoa idosa, fiscalizando a ação das instituições públicas, 
reconhecendo a orientação para a atuação das instituições privadas e promo-
vendo a democratização da informação referentes aos projetos, às demandas 
e aos direitos do segmento.
11Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso
O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), vinculado 
à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH), atua na gestão do 
Fundo Nacional do Idoso e na promoção das Conferências Nacionais da Pessoa 
Idosa, em que a população pode participar da criação de projetos de políticas 
públicas, expressar demandas e ficar a par de processos relativos aos direitos 
adquiridos.
Os Conselhos em níveis estadual e municipal, que atuam no controle demo-
crático das ações da administração pública em nível local, estão vinculados ao 
CNDPI. A participação social vinculada ao controle democrático, porém, deve 
estar associada a um contexto de “convivência social”, que, por sua vez, funda-
menta os valores democráticos, como aponta Silva (2016, documento on-line):
A convivência social baseada em valores democráticos, éticos, de justiça e 
de cidadania constitui uma história recente no Brasil e data das três últimas 
décadas, impulsionada pelos movimentos da sociedade civil organizada e pelo 
marco legal consubstanciado na Constituição vigente nomeada como cidadã. 
Os temas que instigam a construção de uma cultura política de civilidade que 
equalizem o trato social com os cidadãos de todas as idades permanecem na 
agenda dos movimentos da sociedade civil organizada, os quais têm buscado, 
nesta conjuntura, ocupar os canais democráticos conquistados nos termos dos 
marcos constitucionais, a exemplo dos conselhos de direitos dos segmentos 
sociais mais fragilizados (idosos, crianças e pessoas com deficiência), dos 
conselhos de políticas públicas, das conferências e fóruns, numa atuação 
propositiva e fiscalizadora das ações governamentais. 
A explicação de Silva nos relembra de que a participação social da pessoa 
idosa não pode estar circunscrita apena nos dispositivos legais, ainda que a 
constituição desses marcos seja importante e relevante para a proteção dos 
direitos desse segmento. A participação social na arena deliberativa precisa 
ter seu respaldo nas dinâmicas sociais empreendidas pelas pessoas idosas nos 
espaços coletivos, onde elas também podem expressar seus conhecimentos, 
habilidades e demandas. Para isso, é necessário um processo de ressignifi-
cação dos lugares e dos papéis sociais desempenhados pela pessoa idosa e a 
desmistificação da tipificação do envelhecimento:
Para os idosos, a construção de uma cultura de civilidade precisa considerar a 
dimensão da convivência entre as gerações, o que significa o compartilhamento 
de responsabilidades e a identificação de papéis sociais a ser desempenhados. 
A questão intergeracional tem instigado o debate nas universidades abertas 
para a terceira idade e nos programas de extensão universitária voltados para 
a pessoa idosa que vêm se proliferando no Brasil a partir da década de 1990. 
Através das atividades desenvolvidas nesses espaços de educação permanente, 
Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso12
o diálogo com os próprios idosos tem posto como tema de reflexão e mobili-
zação a identificação do lugar social dos idosos enquanto sujeitos políticos de 
direitos. Nesse aspecto, sobressai o direito ao envelhecimento com dignidade, 
conforme disposto na legislação social que objetiva assegurar proteção básica 
e especial ao segmento social idoso (SILVA, 2016, documento on-line). 
A resposta nos espaços coletivos devido à abertura dada pelos marcos 
legislativos à participação social da pessoa idosa consolidaria o princípio da 
cidadania, da integração e, por sim, fundamentaria a dignidade humana da 
pessoa idosa, que identifica entre os sujeitos sociais os laços de pertencimento, 
a fim de expor e afirmar sua identidade.
Um dos dispositivos de participação social e controle democrático sobre a adminis-
tração pública na preservação dos direitos da pessoa idosa é o Conselho Nacional 
dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI). No entanto, a sociedade civil pode atuar na 
fiscalização por meio da página oficial do conselho, disponível no link a seguir, onde 
é possível acessar notícias, conferências, atas e saber mais sobre o fundo do idoso.
https://qrgo.page.link/SDUTD
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 
1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.
htm. Acesso em: 5 ago. 2019.
BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promo-
ção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF, 1990. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm. Acesso em: 5 ago. 2019.
BRASIL. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência 
Social e dá outras providências. Brasília, DF, 1993. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm. Acesso em: 5 ago. 2019.
BRASIL. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria 
o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Brasília, DF, 1994. Disponível em: 
13Política Nacional do Idoso e Estatutodo Idoso
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1994/lei-8842-4-janeiro-1994-372578-norma-
pl.html. Acesso em: 5 ago. 2019.
BRASIL. Lei n. 9.029, de 13 de abril de 1995. Proíbe a exigência de atestados de gravidez e 
esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de perma-
nência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências. Brasília, DF, 1995. Dispo-
nível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9029.htm. Acesso em: 5 ago. 2019.
BRASIL. Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000. Dá prioridade de atendimento às pessoas 
que especifica, e dá outras providências. Brasília, DF, 2000. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10048.htm. Acesso em: 5 ago. 2019.
BRASIL. Lei n. 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras 
providências. Brasília, DF, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
LEIS/2003/L10.741.htm. Acesso em: 5 ago. 2019.
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Leitura recomendada
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos 
Direitos da Pessoa Idosa (CNDI). Brasília, DF, [2019]. Disponível em: https://www.mdh.gov.br/
informacao-ao-cidadao/participacao-social/conselho-nacional-dos-direitos-da-pessoa-
-idosa-cndi. Acesso em: 5 ago. 2019.
Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso14

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