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Lipoproteínas: Estrutura e Função

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UNIVERSIDADE IX DE JULHO – SBC 
 GIOVANNA FACCHINA MARTINS – TURMA VI 
 
• São complexos macromoleculares de proteínas 
transportadoras específicas, chamadas de 
apolipoproteínas, e várias combinações de 
fosfolipídios, colesterol, ésteres de colesterol e 
triacilgliceróis. 
• Função: responsável pelo transporte de lipídeos 
em meios líquidos, já que eles não se misturam 
facilmente com o plasma sanguíneo. 
• Classificados em: 
➢ Quilomícrons (Qm) 
➢ Lipoproteínas de muito baixa densidade 
(VLDL) 
➢ Lipoproteínas de densidade intermediária 
(IDL) 
➢ Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) 
➢ Lipoproteínas de alta densidade (HDL). 
➔ “Apo” designa a proteína em sua forma livre de 
lipídeo. Combinam-se com os lipídeos, formando 
várias classes de partículas lipoprotéicas, as quais são 
complexos esféricos com lipídeos hidrofóbicos no 
centro e as cadeias laterais hidrofílicas de 
aminoácidos na superfície. 
➔ Proteína que se liga a lipídios e possuem 
determinadas funções. 
Funções: 
➢ Fornecem sítios de reconhecimento para 
receptores nas superfícies celulares, conseguir 
entrar nas células para oferecer matéria prima 
que está dentro da lipoproteína. 
➢ Ativadoras para enzimas envolvidas no 
metabolismo das lipoproteínas. Exemplo: 
Ativação da lipase para quebrar a molécula e 
oferecer ácido graxo (Ciclo Exógeno). 
➢ Algumas das apolipoproteínas são componentes 
estruturais essenciais das lipoproteínas e não 
podem ser removidas, enquanto outras são 
transferidas livremente entre as lipoproteínas. 
➢ As apolipoproteínas podem ser classificadas 
segundo sua estrutura e função em cinco classes 
principais, de A até E são subdivididas em 
subclasses, por exemplo, apolipoproteínas (ou 
apo) A-1 e apo C-11. 
 
1. Colesterol 
2. Apolipoproteína 
3. Colesterol éster 
4. Triglicerídeos 
5. Fosfolipídio 
Existem lipídeos com maior e com menor afinidade: 
• Parte interna: ésteres de colesterol, TAG (lipídeos 
apolares). 
• Parte externa: fosfolipídios e apoproteínas - 
Proteínas que são ligadas ao complexo lipídico 
para que seja possível ter afinidade com a 
molécula de água. 
Quilomícrons 
• Produzidos nas células epiteliais intestinais a 
partir das gorduras da dieta 
• Transportam triacilgliceróis no sangue 
VLDL (LP de baixa densidade) 
• Produzida no fígado, principalmente a partir dos 
carboidratos da dieta 
• Transporta triacilgliceróis no sangue 
IDL (LP de densidade intermediária) 
• Produzida no sangue (remanescente da VLDL após 
digestão dos triacilgliceróis) 
• Endocitada pelo fígado ou convertida em LDL 
LDL (LP de baixa densidade) 
• Produzida no sangue (remanescente da IDL após 
digestão dos triacilgliceróis, produto final da VLDL) 
• Contém altas concentrações de colesterol e 
ésteres de colesterol 
• Endocitada pelo fígado e pelos tecidos periféricos 
HDL (LP de alta densidade) 
• Produzida no fígado e no intestino 
• Troca proteínas e lipídios com outras 
lipoproteínas 
 UNIVERSIDADE IX DE JULHO – SBC 
 GIOVANNA FACCHINA MARTINS – TURMA VI 
 
• Atua no retorno do colesterol dos tecidos 
periféricos para o fígado. 
• Corpo -> Fígado 
• Transporte de lipídeos que vem da dieta para o 
nosso corpo, chamado assim porque demonstra 
como esse lipídeo é recebido pelo corpo e 
armazenado pelo fígado. 
• Sais biliares, secretados no fígado e 
armazenados na vesícula biliar auxiliam na 
digestão de lipídeos. Esses sais emulsificam a 
gordura (detergente). Após isso entrará a ação 
das lipases e colipases (enzimas pancreáticas - 
digestivas), formando micelas. O Triacilglicerol 
para atravessar as microvilosidades do intestino 
delgado irá se separar em: Monoacilglicerol + 
Ácido Graxo. 
• Após passar ele volta ao normal pra poder 
formar o Quilomícron. 
• É necessário formar lipoproteínas para ser feito 
o transporte através do sangue. Portanto, 
entram pelas microvilosidades e formam os 
quilomícrons. No aparelho de Golgi é formado o 
ApoB-48, que transportará o Quilomícron até o 
Capilar sanguíneo. 
• São formados nas células da mucosa intestinal e 
transportam triacilgliceróis, colesterol, 
vitaminas lipossolúveis e ésteres de colesterol 
da dieta para o sistema linfático e sangue. 
• Destino: degradação de TAG por lipase 
lipoproteica extracelular, remanescentes para o 
fígado. 
• Os TAG perfazem cerca de 90% dos lipídeos em 
um quilomicra e baixa quantidade de colesterol. 
• A Apolipoproteína B-48 é exclusiva dos 
quilomicra (função de transporte). 
• Sua síntese inicia no retículo endoplasmático 
rugoso (RER). 
• Quando a quilomicra alcança o plasma, a 
partícula é rapidamente modificada, recebendo 
as apolipoproteínas E (que são reconhecidas por 
receptores hepáticos) e C. 
• A fonte dessas apolipoproteínas é a HDL 
circulante. Que faz a transferência para os 
quilomicra nascentes. 
• A apo C-2 é necessária para a ativação da lipase 
lipoproteica, enzima que degrada os 
triacilgliceróis dos quilomicra nos capilares. 
• Com a ativação da lipase lipoproteica forma-se 
ácidos graxos livres e glicerol. 
• Os ácidos graxos são armazenados (no 
adipócito) ou usados para gerar energia (no 
músculo). O Glicerol gerado pela quebra dos 
TAG vai para o Fígado. 
• As apolipoproteínas, os ésteres de colesterol e 
os outros componentes dos remanescentes de 
quilomicra endocitados são degradadas por 
hidrólise no fígado, liberando aminoácidos, 
colesterol livre e ácidos graxos. 
• O receptor é reciclado. 
• A ApoC2 é devolvida para o HDL e a Apo E se 
liga a receptores hepáticos para que o 
remanescente seja endocitado pelo fígado. 
• HDL – Transporte reverso do colesterol – tira 
o colesterol da célula (caráter danoso) e leva até 
o fígado para ser metabolizado 
–
• Fígado -> Corpo 
• Começa no fígado que produz uma lipoproteína 
chamada VLDL (baixa densidade) – APO B-100 + 
Lipídeos -> Se encontra com o HDL e fazem as 
trocas de APO’s mas não dá nada em troca -> 
Endotélio – Lipase lipoproteica -> Quebra em 
triglicerídeos até perder totalmente a capacidade 
passando a ser IDL (densidade intermediaria) -> 
No fígado vai ser reabsorvido onde ou será 
degradado completamente ou se tornara LDL 
(baixa densidade) -> A LDL vai pro corpo e será 
responsável pelas placas de ateroma 
• VLDL – Muito triglicerídeos e poucas proteínas 
(baixa densidade) HDL – Pouco triglicerídeos e 
muitas proteínas (alta densidade) 
 
• Os quilomicra são a classe de lipoproteínas com a 
menor densidade e o maior tamanho, e contêm a 
maior porcentagem de lipídios e a menor de 
proteínas. 
 UNIVERSIDADE IX DE JULHO – SBC 
 GIOVANNA FACCHINA MARTINS – TURMA VI 
 
• Em ordem crescente de densidade estão as VLDL 
e LDL, que apresentam uma maior razão 
proteínas/lipídeos. 
• As partículas de HDL são as mais densas. 
 
• Quanto maior a densidade, maior a participação 
de proteínas na formação do complexo 
• Doença inflamatória crônica multifatorial que 
ocorre em resposta à agressão endotelial, 
acometendo principalmente a camada íntima de 
artérias de médio e grande calibres. 
• A formação da placa aterosclerótica inicia-se com 
a agressão ao endotélio vascular devida a diversos 
fatores de risco como dislipidemia, hipertensão 
arterial ou tabagismo. Como consequência, a 
disfunção endotelial aumenta a permeabilidade 
da íntima às lipoproteínas plasmáticas, 
favorecendo a retenção das mesmas no espaço 
subendotelial. Retidas, as partículas de LDL 
sofrem oxidação. 
• O depósito de lipoproteínas na paredearterial, 
processo-chave no início da aterogênese, ocorre 
de maneira proporcional à concentração dessas 
lipoproteínas no plasma. Além do aumento da 
permeabilidade às lipoproteínas, outra 
manifestação da disfunção endotelial é o 
surgimento de moléculas de adesão leucocitária 
na superfície endotelial, processo estimulado pela 
presença de LDL oxidada (LDL-ox). 
• As moléculas de adesão são responsáveis pela 
atração de monócitos e linfócitos para a 
intimidade da parede arterial. Induzidos por 
proteínas quimiotáticas, os monócitos migram 
para o espaço subendotelial, onde se diferenciam 
em macrófagos, que por sua vez captam as LDL-
ox, sem controle da quantidade recebida; 
• Os macrófagos repletos de lipídeos são chamados 
de células espumosas e são o principal 
componente das estrias gordurosas, lesões 
macroscópicas iniciais da aterosclerose. Uma vez 
ativados, os macrófagos são, em grande parte, 
responsáveis pela progressão da placa 
aterosclerótica mediante a secreção de citocinas, 
que amplificam a inflamação, e de enzimas 
proteolíticas, capazes de degradar colágeno e 
outros componentes teciduais locais 
–

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