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AMOSTRA DE DIREITO ADMINISTRATIVO docx

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alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 1 
 
 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 2 
 
SUMÁRIO 
ESTADO E GOVERNO Pág. 02 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Pág. 05 
DIREITO ADMINISTRATIVO Pág. 06 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Pág. 10 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Pág. 17 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Pág. 22 
ENTIDADES PARAESTATAIS E TERCEIRO SETOR Pág. 33 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS E REGULADORAS Pág. 40 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Pág. 43 
AGENTES PÚBLICOS Pág. 50 
ATOS ADMINISTRATIVOS Pág. 70 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Pág. 87 
LICITAÇÕES PÚBLICAS Pág. 99 
SERVIÇOS PÚBLICOS Pág. 112 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Pág. 129 
PROCESSO ADMINISTRATIVO Pág. 137 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Pág. 147 
LEI 8.212/90 Pág. 154 
BENS PÚBLICOS Pág. 174 
CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Pág. 182 
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA Pág. 187 
 
 
 
 
 
 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 3 
 
ESTADO E GOVERNO 
1. ESTADO 
A existência do Estado se justifica como meio para harmonizar, definir limites ou para efetivamente permitir o 
exercício dos direitos dos cidadãos. 
Hely Lopes Meireles: do ponto de vista sociológico, o Estado é corporação territorial dotada de um poder de 
mando originário; sob o aspecto político, é comunidade de homens, fixada sobre um território, com poder 
superior de ação, mando e coerção; sob o prisma constitucional, é PJ territorial soberana. E Estado de direito é 
aquele juridicamente organizado e obediente às suas próprias leis, ou seja, ao mesmo tempo em que cria a lei, 
o Estado a ela se sujeita. 
Código civil: Estado é ente com personalidade (direito público interno), capaz de adquirir direitos e obrigações 
na ordem jurídica, podendo se relacionar internamente com seus servidores e empregados, com os cidadãos, 
com as empresas etc, ou externamente com outros Estados soberanos. 
 
1.1. ELEMENTOS DO ESTADO 
O Estado é formado por três elementos indissociáveis e indispensáveis: 
 Povo: componente humano 
 Território: base física 
 Governo soberano: elemento condutor. A soberania é característica própria dos Estados 
independentes, indicando que possui poderes para se organizar e conduzir de acordo com a livre 
vontade do povo 
 
1.2. PODERES DO ESTADO 
O poder geral e abstrato do Estado decorre da sua soberania, e, de acordo com a tripartição dos poderes 
(Montesquieu), são três. 
O fundamento dessa tripartição é evitar que todo poder fique nas mãos de somente uma pessoa, bem como 
para especializar as funções básicas do Estado. 
 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 4 
 
Poderes e suas funções típicas: 
 Legislativo: legislar e fiscalizar 
 Executivo: administrar 
 Judiciário: julgar 
Poderes e suas funções atípicas: 
 Legislativo: administrar e julgar 
 Executivo: legislar, fiscalizar e julgar 
 Judiciário: legislar, fiscalizar e administrar 
Sempre que autorizados pela CF, os poderes também desempenham suas funções atípicas (com características 
pertencentes aos outros poderes). Assim, conforme o sistema de freios e contrapesos, um poder limita o 
outro, de forma a se evitar a supremacia de qualquer um sobre os demais. 
Carvalho Filho: a função típica judicial com cunho de definitividade é monopolizada pelo judiciário, e só em 
casos excepcionais expressamente mencionados na CF é que ela é desempenhada no legislativo; mas o 
executivo não tem função judicial. 
Celso Antônio Bandeira de Melo: o executivo exerce jurisdição, mas sem a definitividade, formando a coisa 
julgada apenas administrativa. 
Di Pietro: a função administrativa caracteriza-se por prover de maneira imediata e concreta as exigências 
individuais ou coletivas para a satisfação dos interesses públicos preestabelecidos em lei. 
 
1.3. FORMAS DE ESTADO 
O Estado pode se organizar na forma de: 
 Estado unitário: centralização política. Apenas um poder político central para conduzir toda população 
e em todo o território 
 Estado federado: descentralização política. Existem poderes distintos e autônomos em vários lugares 
do território (U/E/DF/M – todos autônomos, sem subordinação) 
Carvalho Filho: autonomia significa ter capacidade de auto-organização, autogoverno e autoadministração. 
 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 5 
 
2. GOVERNO 
Hely Lopes Meireles: governo é a expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do 
Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente. 
É um conjunto de poderes e órgãos responsáveis pela função política do Estado, cujas atribuições decorrem da 
CF. 
 
2.1. SISTEMAS DE GOVERNO 
É definido pelo modo com se dá a relação entre o legislativo e o executivo. Pode ser: 
 Presidencialismo: independência entre os poderes. O PR é chefe de governo e chefe de Estado, 
cumprindo mandato fixo. O legislativo não está sujeito a ser dissolvido pelo executivo, uma vez que 
seus membros são eleitos para certo período 
 Parlamentarismo: colaboração entre os poderes. O chefe de Estado é o PR ou monarca e o chefe de 
governo é o primeiro ministro (indicado pelo PR sem mandato fixo). O governo pode optar, a qualquer 
tempo, pela dissolução do legislativo 
 
2.2. FORMA DE GOVERNO 
Depende da maneira como ocorre a instituição e transmissão do poder na sociedade. É a relação entre 
governantes e governados. Pode ser: 
 República: eletividade e temporalidade do chefe do executivo, que deve prestar contas 
 Monarquia: hereditariedade e vitaliciedade do chefe do executivo, que não precisa prestar contas 
 
 
 
 
 
 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 6 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
É todo aparelhamento estatal voltado à execução das políticas públicas. 
Hely Lopes Meireles: a administração não pratica atos de governo; pratica tão somente atos de execução, os 
chamados atos administrativos, com poderes de decisão limitados a atribuições de natureza executiva, 
conforme definidos em lei. 
 
1. CONCEITOS 
1.1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO FORMAL, SUBJETIVO OU ORGÂNICO 
É o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as atividades 
administrativas. 
Esse conceito leva em conta o sujeito, quem está exercendo a função administrativa em qualquer dos poderes. 
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: o sentido formal só leva em conta os sujeitos da administração direta e 
indireta, excluindo os particulares que exercem atividades próprias da função administrativa. 
Doutrina majoritária: não faz essa distinção entre administração pública direta e indireta e particulares em 
colaboração. Somente classificam a administração em sentido subjetivo como o conjunto de órgãos, gentes e 
pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado. 
 
1.2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO MATERIAL, OBJETIVO OU FUNCIONAL 
A administração abrange as atividades exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes. O conceito adota 
como referência o objeto, o que é realizado, não obrigatoriamente quem exerce. 
São apontadas como atividades administrativas: 
 Polícia administrativa 
 Serviço público 
 Fomento 
 Intervenção 
 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 7 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
1. DIREITO PRIVADO E DIREITO PÚBLICO 
O direito privado se preocupa com interesses individuais, estabelecendo regras de organização social e 
convivência a serem obedecidas pelas pessoas emsuas atividades particulares. No direito privado há igualdade 
nas relações jurídicas, uma vez que os interesses da coletividade não está em jogo. 
Já o direito público disciplina relações que envolvem interesses da sociedade como um todo. É marcado pela 
desigualdade nas relações jurídicas, decorrente do princípio amplamente aceito de que o interesse público da 
coletividade deve prevalecer sobre os interesses individuais. 
Embora a maioria das relações administrativas sejam pautadas pelo direito público, pode haver também 
relações regidas pelo direito privado (como quando o Estado intervém no domínio econômico atuando como 
empresário). 
 
2. CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
Celso Antônio Bandeira de Melo: é o ramo do direito público que disciplina a função administrativa e os órgãos 
que a exercem. 
Hely Lopes Meireles: é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as 
atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro: é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas 
jurídicas administrativistas que integram a administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que 
exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública. 
José dos Santos Carvalho Filho: é o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, 
regem as relações jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem 
servir. 
Marçal Justen Filho: é o conjunto de normas jurídicas de direito público que disciplinam a atividade 
administrativa pública necessária à realização dos direitos fundamentais e a organização e o funcionamento 
das estruturas estatais e não estatais. 
 
3. OBJETO DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
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MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 8 
 
Busca identificar os atos ou situações regulamentadas pelas normas que compõem o direito administrativo. 
O objeto abrange: 
 Todas as relações internas à administração pública (entre os órgãos e entidades administrativas, uns 
com os outros, e entre a administração e seus agentes) 
 Todas as relações entre a administração e os administrados, regidas pelo direito público ou pelo 
direito privado 
 As atividades de administração pública em sentido material exercidas por particulares sob regime de 
direito público, a exemplo da prestação de serviços públicos mediante contratos de concessão ou 
permissão 
 
4. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
As fontes indicam origem e procedência das normas e princípios. Constituem todos os elementos de onde 
surgem normas do direito administrativo. 
A doutrina aponta as seguintes fontes: 
 Primária 
o Lei: em sentido amplo, qualquer texto de natureza normativa. É fonte primária 
 Secundária/indireta/subsidiária 
o Doutrina: teses e teorias elaboradas pelos estudiosos do direito administrativo 
o Jurisprudência: reiteradas decisões do judiciário sobre a mesma matéria. Não vinculam o 
julgador, salvo no controle abstrato das normas e súmulas vinculantes (ambos do STF) 
o Costumes: só podem ser considerados vigentes e exigíveis se não forem contra legem 
o Praxe administrativa: práticas reiteradamente feitas pelos agentes administrativos 
 
5. SISTEMAS ADMINISTRATIVOS 
É o regime adotado pelo Estado para correção dos atos administrativos ilegais ou ilegítimos praticados pelo 
poder público em qualquer departamento de governo. É a forma adotada para solucionar os litígios 
decorrentes da sua atuação. 
Existem dois sistemas: 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 9 
 
 Francês/contencioso administrativo/dualidade de jurisdição: o judiciário não pode intervir nas 
funções administrativas. A jurisdição é exercida pela própria administração 
 Inglês/judiciário/jurisdição única: todos os litígios podem ser levados ao judiciário, que é o único que 
dispõe de competência para dizer o direito e dar a palavra definitiva na solução dos conflitos 
 
6. SISTEMA ADMINISTRATIVO BRASILEIRO 
É o sistema inglês ou de jurisdição uma. A CF diz que a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão 
ou ameaça a direito. 
No Brasil, os atos administrativos estão sujeitos ao controle do judiciário, o que não afasta a capacidade da 
administração de resolver litígios de natureza administrativa ou de controlar a legalidade e legitimidade dos 
seus próprios atos. 
O princípio da inafastabilidade da jurisdição assegura ao administrado a possibilidade de se socorrer ao 
judiciário ainda que não buscada a tutela administrativa, salvo nos casos de: 
 Justiça desportiva 
 Ato administrativo que contrarie súmula vinculante 
 Habeas data e mandado de segurança 
 Concessão de benefícios previdenciários no INSS 
Nessas hipóteses é necessário satisfazer determinados requisitos na via administrativa antes de buscar a tutela 
do judiciário. 
Atenção: atos políticos não se sujeitam ao controle judiciário (exemplo: sanção ou veto). 
 
7. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
Se refere às situações em que a administração pública se coloca numa situação privilegiada, vertical na relação 
jurídica. Baseia-se na existência de prerrogativas passíveis de serem exercidas pela administração, 
contrabalanceadas pela imposição de restrições especiais à atuação dessa mesma administração. 
Ainda que a administração atue como particular (regime de direito privado), ela ainda se sujeita a 
determinados princípios de direito público, que lhe garantem certos privilégios ou prerrogativas, bem como 
restrições. 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 10 
 
Prerrogativas: decorrem da necessidade de satisfação dos interesses coletivos 
Restrições: servem para proteger os direitos individuais frente ao Estado 
Os “super princípios” (não estão expressos na CF ) do direito administrativo são: 
 Supremacia do interesse público sobre o privado: fundamenta a existência de prerrogativas e 
privilégios. É a causa da verticalidade nas relações da administração com os particulares 
 Indisponibilidade do interesse público: fundamenta as restrições impostas à administração. A 
administração só pode atuar quando houver lei que autorize ou determine a sua atuação, e nos limites 
estipulados pela lei, e não de acordo com a vontade dos agentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 alicelannes 
 alicelannes9@gmail.com 
MATERIAL IDENTIFICADO DE USO PESSOAL. PROIBIDO O REPASSE. Página 11 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Os princípios são derivados do binômio supremacia/indisponibilidade do interesse público e são aplicáveis a 
todo sistema regido pelo direito administrativo. 
 
1. PRINCÍPIOS EXPRESSOS NA CF 
Devem ser observados por toda administração pública, direta e indireta, de qualquer dos poderes, da 
U/E/DF/M, bem como os particulares que estejam no exercício de função pública. 
Só será considerada válida a conduta que estiver compatível com os princípios. 
 
1.1. LEGALIDADE 
Toda e qualquer atividade administrativa deve estar autorizada por lei. A administração só pode agir segundo 
a lei, e não contra ou além da lei. E por lei devemos entender o ordenamento jurídico como um todo, e não só 
a lei em sentido formal ou estrito. 
A afronta à legalidade enseja a nulidade, que pode ser decretada pelo judiciário ou pela própria administração 
(autotutela). 
Para que a administração possa agir, é necessária a existência de uma lei que imponha (atuação vinculada) ou 
autorize (atuação discricionária) determinada atuação administrativa. 
Casos em que a administração pode extrapolar um pouco os limites da lei: 
 Estado de defesa nesses casos o executivo pode impor restriçõesaos 
 Estado de sítio direitos individuais a fim de enfrentar questões 
 Medidas provisórias relevantes, excepcionais e urgentes 
 
1.2. IMPESSOALIDADE 
Comporta os seguintes aspectos:

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