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É um distúrbio respiratório do sono e é caracterizada por episódios repetidos de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores, que resultam em períodos de cessação de respiração (apneia) ou uma redução marcada no fluxo (hipopneia) durante o sono. Esse padrão é acompanhado por dessaturação da oxi-hemoglobina, persistentes esforços inspiratórios contra a via aérea ocluída e despertar do sono. A SAOS gera grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, por estar associada a sonolência excessiva, acidentes, morbidade cardiovascular, comprometimento cognitivo, ansiedade, depressão e disfunção metabólica. A SAOS aumenta sua incidência em mulheres após a menopausa, em virtude da diminuição dos hormônios femininos, sobretudo a progesterona, considerada um estimulante ventilatório. E o envelhecimento também tem sido apontado como um fator de risco para SAOS. ESTADO NUTRICIONAL NA SAOS Diversos estudos mostram associação entre SAOS, intolerância à glicose, aumento da resistência à insulina e diabete melito tipo 2. Assim como, associação com hiperglicemia. Não existe ainda uma medida que sirva de predição objetiva para SAOS. CONDUTA NUTRICIONAL NA SAOS A conduta nutricional nesses casos deve ser baseada na diminuição gradual do consumo energético, balanceado em relação aos diversos nutrientes, por meio de um planejamento alimentar personalizado. Em casos de obesidade grau III, a academia Americana de Medicina do Sono sugere que a cirurgia baiatrica possa ser um adjuvante no tratamento da SAOS, com ressalva quanto aos riscos de complicações perioperatórias e reconhecimento da possibilidade de SAOS persistente, requerendo, para esse procedimento, um envolvimento multidisciplinar. Síndrome da apneia obstrutiva do sono
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