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REPLICA A CONTESTAÇÃO

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EXMO SR JUIZ DE DIREITO DO I JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA REGIONAL DE NOVA IGUAÇU - DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO /RJ
PROCESSO Nº XXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXX, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, que move em face, do LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A, Também já qualificada, vem, tempestivamente e respeitosamente à presença de V. Exª., apresentar manifestação à defesa apresentada na forma de contestação, e dos respectivos documentos, oferecer RÉPLICA À CONTESTAÇÃO, o que o faz pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. 
I - DAS ALEGAÇÕES
Sob infundados argumentos a parte Ré busca desvencilhar da responsabilidade pelos danos causados a parte Autora. 
Em síntese, a ré apresentou as seguintes alegações: 
(i) Da impossibilidade de inversão do ônus da prova – CPC, art. 373, I e Súmula nº 330 do TJERJ; 
(ii) inexistência do Dano Moral. 
Em que pese o esforço do Réu, seus argumentos não merecem ser acolhidos. Apesar disso, eles merecem algumas considerações.
II - DO MÉRITO
DAS RAZÕES DE IMPROCEDÊNCIA DOS ARGUMENTOS DA PARTE RÉ 
Introdutoriamente cumpre argüir sobre a malograda tentativa da requerida em desvirtuar a realidade dos fatos, por meio de falácias descompassadas, com fito de descaracterizar o direito nítido da autora. 
As razões trazidas a pretório pela Ré, que não passam de quimeras exaradas com o fim de ludibriar a justiça e desconstruir direito cristalino da Requerente, jamais poderão prosperar, uma vez que destituídas de mínimo suporte fático ou legal, foram lançadas no único escopo de procrastinar a demanda, não ofertando, portanto, qualquer prova cabal suficiente para afastar a responsabilidade. Com efeito, a qualquer que se faça da peça contestatória, por mais superficial que seja, nota-se a sua fragilidade inconsistência, tendo a Ré se limitado a negar os fatos da Autora, com provas totalmente unilaterais e sem consistência. 
Verifica-se o descaso da empresa Ré diante da demanda proposta, pois alega a inexistência de dano materiais e morais em razão da suspensão da energia, por falta de comprovação efetiva de documentos comprobatórios nos autos de que houve demora na religação. 
Ora, Excelência, ainda assim, o dano moral e material patente, pelas reiteradas tentativas de resolver a necessidade da Autora ultrapassar a esfera dos aborrecimentos aceitáveis do cotidiano, uma vez que ficou por mais de 24 horas sem energia elétrica, passando por situação de constrangimento perante seus vizinhos, pois a falta so se deu em sua residencia, onde só foi restabelecida depois de muita insistencia.
Sendo assim, sabemos que o corte de fornecimento de energia, ainda que ocorra por poucas horas, enseja a reparação do dano moral. Já decidiu o tribunal de Justiça:
“o fato de se cuidar de episódio que durou poucas horas não indica que se deva tê-lo por transtorno comum impassivel de indenização. Nã situação, o prejuízo moral é presumível; decorre do senso comum de justiça.” (Apelação nº 980.597-0/6, 36º Câmara). (grifo nosso)
Assim, no presente caso não se pode analisar isoladamanente o constrangimento sofrido, mas a conjuntura de fatores que obrigam o Consumidor a buscar a via Judicial. Ou seja, deve-se considerar o grande desgaste da Autora nas reiteradas tentativas de solucionar o ocorrido sem êxito, gerando o dever de indenizar. 
A Magna Carta em seu art. 5º consagra a tutela do direito à indenização por dano material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a intimidade, a vida privada e a honra das pessoas:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, á segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, asseguradas o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Seguindo a mesma linha de pensamento o Código de Defesa do Consumidor também ampara o consumidor que se viu lesionado por um fornecedor de serviços, com a justa reparação dos danos morais e patrimoniais causados por falha no vínculo de prestação de serviço, como se pode constatar em seu artigo 6º, que no inciso VI explicita tal proteção:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
Diante dos fatos acima relatados, mostra-se configurado os “danos morais” sofridos pela Autora, ficou igualmente provado que o Réu com sua conduta negligente violou diretamente direito sagrado da Autora de ter sua paz interior e exterior inabalado por situações com as quais não deu causa.
Tão aberrante é a pretensão da Demandada que tenta vincular sua responsabilidade apenas a fatos como aqueles de que o fornecimento de energia elétrica é um serviço vulnerável aos fatores externos e intempéries do tempo, não sendo possível garantir que funcionará de forma ininterrupta. Veja, Excelência, que em folhas 70 a própria Ré alega que pode ter acontecido uma breve interrupção no fornecimento de energia supostamente causado pela mesma. Diante disso, fica perfeitamente caracterizado o nexo causal entre conduta da Ré pelo INTERROMPIMENTO de energia de maneira indevida, gerando o dever de indenizar.
Alega ainda a Ré em sua contestação, que inexiste comprovação efetiva de documentos, e que competia a Autora o ônus de tal incumbência. Ora, tal responsabilidade fica à cargo da empresa prestadora do serviço, detentora por todos os dados técnicos que a Autora não possui. 
Dessa maneira, é evidente que a empresa ré tem direito e também a obrigação de realizar fiscalização para a apuração das condições técnicas e de segurança da medição das unidades consumidoras. Para tanto, tem aparato técnico suficiente para detectar eventual diminuição estranha no consumo de qualquer um de seus usuários, e, com boa vontade, perceberia que tinha algo estranho na unidade consumerista, cabendo salientar que a relação do consumidor com a empresa Ré é puramente comercial, devendo àquele pagar a fatura apresentada mensalmente, coisa que sempre fez. 
Observa-se a jurisprudência no sentido de que o dano é in re ipsa e dispensa a comprovação de efetivo prejuízo, vejamos: 
CORTE INDEVIDO DE ENERGIa ELETRICA. DANOS MORAIS. QUATUM INDENIZATORIO MANTIDO. RAZOABILIDADE. TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. SPUMULA 362/ STJ E 54/STJ. APELO DA RÉ NÃO PROVIDO. APELO ADESIVO DA AUTORA PROVIDO EM PARTE. DECISÃO UNÂNIME . 1. O dano moral decorre só pelo fato do indevido, in re ipsa, sendo desnecessária prova do prejuízo dele advindo. 2. Levando-se em consideração as circunstancias do caso, o objetivo compensatório da indenização e o efeito pedagógico gerado pela responsabilidade civil, entendo que o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), arbitrado pelo magistrado a quo é razoável, estando em consonância com a jurisprudência deste tribunal. 3. Na responsabilidade extracontratual, os juros de mora incidem a partir da data do evento danoso (Enunciado n. 54/STJ) e a correção monetária a partir do julgamento em que arbitrado o valor da indenização (sumula 362/STJ). 4. Honorarios advocatícios majorados de 15% (quinze por cento) para 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação (art. 85, § 11, do CPC). 5. Apelo da Celpe não provido. Apelação Adesiva provida em parte, apenas para estabelecer a incidência dos juros de mora referentes aos danos morais a partir do evento danoso, consoante Sumula 54/STJ. Desição Unânime. (APL: 5149155, Relator: Roberto da Silva Maia, Data do julgamento: 14/05/2019, Data de publicação: 31/05/2019)
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIÇO DE FPRNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA. IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO POR DEBITO PRETERITO. 
O DANO É IN RÉ IPSA, BASTANDO, PARA QUE RESTE CARACTERIZADO A COMPROVAÇÃO DA PRATICA DE ATO ILEGAL, IN CASU, A SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR DÉBITO PRETÉRITO.VERBA INDENIZATÓRIA FIXADA COM RAZOABILIDADE NA SENTENÇA EM R$ 10.000,00 E MANTIDA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INCABIMENTO DE ALTERAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL DA CAMPANHIA ENERGÉTICA DE PERMANBUCO DESPROVIDO. 1. Esta corte pacificou o entendimento de que nos casos, como o presente, em que se caracteriza a exigência de débito pretérito referente ao fornecimento de energia, não deve haver a suspensão do serviço; o corte pressupõe o inadimplemento de divida atual, relativa ao mês do consumo, sendo inviável a suspensão do abastecimento em razão de débitos antigos. 2. A suspensão ilegal do fornecimento de serviço dispensa a comprovação de eftivo prejuízo, uma vez que o dano moral. Nesse caso, opera-se in re ipsa, em decorrência da ilicitude do ato praticado. 3. No que tange ao quantum indenizatório, é pacifico nesta Corte o entendimento de que, em sede de Recurso Especial, sua revisão apenas é cabível quando o valor arbitrário nas instancias originárias for irrisório ou exorbitante. No caso dos autos, o valor dos honorários fixados em R$ 10.000,00, foi arbitrado na sentença tendo por parâmetro a natureza e a extensão do prejuízo, a repercussão do fato, o grau de culpa do ofensor e a condição econômica das partes. O tribunal de origem, por sua vez, manteve a sucumbência por considerar que o autor foi vitima de atos arbitrários praticados pela CELPE, que acarreta na suspensão da energia elétrica por mais de 15 dias. Desse modo, a sucumbência não se mostra exorbitante a ponto de excepcionar a aplicação da súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental da COMPANHIA ENERGETICA DE PERNANBUCO desprovido. (AgRg no AREsp 371.875/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 15/03/2016, DJe 04/04/2016)
Percebe-se, ainda, que a empresa Ré se faz de desentendida em suas alegações afirmando que eventuais danos causados vêm da inércia da parte autora, ora, não assiste razão tais alegações, uma vez que depois de muita insistência e por mais de 24 horas sem energia, às 12h20min min do dia 19.09 houve o restabelecimento da luz. 
Aqui resta claro o DESCASO da empresa Ré com o consumidor em afirmar, que a culpa é da Autora, uma vez que, em nenhum momento o preposto da empresa compareceu ao local, pois em momento ALGUM foi mencionado que houve algum tipo de conserto na residência consumerista, e em nenhum momento foi preciso chamar um eletricista, e se realmente fosse culpa da Autora, como a luz se restabeleceria sem nenhum tipo de reparo interno? 
Diante disto, é insofismável que a Ré feriu os direitos da Autora, ao agir com total descaso, desrespeito e negligência, configurando má prestação de serviço, o que causou danos de ordem domiciliar, social e profissional. 
Vislumbramos aqui um total DESCASO da Ré, que em NUNHUM momento demonstrou preocupação com a consumidora, contudo, tais profissionais mencionado em ligação feita pela Autora, ao qual a preposta da ré informa que seria enviada uma equipe ao local, NUNCA apareceram na região no período, não tentaram sequer um contato com a autora para tentar resolver, tanto é que não faz nenhuma prova disso. 
Sendo assim, de acordo com os fatos apresentados o desrespeito, descaso e abalos morais por mais de vinte e quatro horas sem energia elétrica em sua residência, sem dar causa, e cumprindo com todas as suas obrigações de consumidora, e ante aos gastos extraordinários sofridos, abalo emocional que sofreu toda a noite sem descansar, sem o seu conforto merecido, suas filhas que perderam aulas online, resta claro o direito da Autora de ser ressarcida de forma pecuniária pelos danos morais e materiais sofridos. 
Por fim, é preciso destacar que a relação jurídica entre a Autora e a Ré, que está sendo discutida nestes autos, é consumerista e sendo assim, válido o art. 6º, VIII, da Lei n. 8.078/90, que estabelece como medida para a facilitação da defesa do direito do consumidor, a pugna pela Inversão do ônus probandi 
Em regra, o ônus da prova incumbe a quem alega o fato gerador do direito mencionado ou a quem o nega fazendo nascer um fato modificativo, conforme disciplina o artigo 333, inciso I e II do Código de Processo Civil. 
O Código de Defesa do Consumidor, representando uma atualização do direito vigente e procurando amenizar a diferença de forças existentes entre pólos processuais onde se tem num ponto, o consumidor, como figura vulnerável e noutro, o fornecedor, como detentor dos meios de prova que são muitas vezes buscados pelos primeiro, e às quais este não possui acesso, adotou teoria moderna onde se admite a inversão do ônus da prova justamente em face desta problemática. 
Havendo uma relação onde está caracterizada a vulnerabilidade entre as partes, como de fato há, este deve ser agraciado com as normas atinentes na Lei nº 8.078-90, principalmente no que tange aos direitos básicos do consumidor, e a letra da Lei é clara. 
Ressalta-se que se considera relação de consumo a trelação jurídica havida entre fornecedor (artigo 3º da LF 8.078-90), tendo por objeto produto ou serviço, sendo que nesta esfera cabe a inversão do ônus da prova quando:
“o CDC permite a inversão do ônus da prova em favor do consumidor, sempre que foi hipossuficiente ou verossímil sua alegação. Trata-se de aplicação do principio constitucional da isonomia, pois o consumidor, como parte reconhecidamente mais fraca e vulnerável na relação de consumo (CDC 4º, I), tem de ser tratado de forma diferente, a fim de que seja alcançada a igualdade real entre as partes da relação de consumo. O inciso comentado amalda-se perfeitamente ao principio constitucional da isonomia, na medida em que tratam desigualmente os desiguais, desigualdade esse reconhecida pela própria Lei.” (Código de Processo Civil Comentado, Nelson Nery Junior ET AL, Ed. Revista dos Tribunais, ª ed.1999, pag. 1805, nota 13).
O Código Consumerista dar ao consumidor o direito a ter a seu favor aplicação da inversão do ônus de provar o que pleiteia quando presente a verossimilhança de suas alegações ou sua hipossuficiência perante a parte contrária, já que é o fornecedor que possui os meios de provar o que de fato houve naquela relação, ficando muitas vezes o consumidor sem meio algum de comprovar os defeitos e falhas praticados contra ele. 
A inversão do ônus da prova a favor do consumidor é admitida de forma quase automática em diversos Juizados e Varas Cíves como algo inerente à propositura das ações envolvendo relação de consumo.
O art. 6º do CDC prevê entre seus direitos básicos:
“a facilidade da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quanto for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.”
È notório a presença de verossimilhança das legações pela parte Autora, bem como a hipossuficência diante da capacidade técnica e informativa do consumidor, de suas deficiências neste campo litigar com o fornecedor que por sua condição é detentor das técnicas. 
Assim, conclui-se que todos os argumentos trazidos pela parte Ré na peça contestatória restam incabíveis, razão pela qual não devem ser levados em consideração por este juízo.
Requer, assim a inversão do ônus da prova, por tratar-se de relação de consumo, e, adicionalmente, a produção de todos os meios de prova admitidos no direito, em especial o documental, pericial e testemunhal.
Nessa esteira de raciocínio e visando o interesse da Autora, revelam-se insuficientes e ineficazes para rechaçar os pedidos formulados pelo Autora, resta demonstrado suficiente o conjunto probatório para formação do convencimento do julgador, com isto, reitera-se no todo os termos da inicial, com o fim processual visando, qual seja o teor da pretensão trazida pela requerente.
Requer a Autora, por derradeiro, pela TOTAL PROCEDÊNCIA do feito, nos termos da peça vestibular.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, XXX de novembro de 20XX.
XXXXXXXXXXXXXX
OAB/XXXXXX
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