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Doença Agente Etiológico Material Genético Característica Manisf. Clínica/ Sintomas Patogênese Resposta Imune Transmissão / Prevenção COVID-19 Família Coronaviridae Betacoronavírus (Zoonóticos) SARS-CoV-2 Zoonose: Aves e Mamíferos zoonótico RNA fita simples positiva Replicação: - Ligação do domínio S1 no receptor celular (ACE-2). Clivagem do domínio S1 por uma protease transmembrana celular, levando a exposição do domínio S2. - Entrada: endocitose ou fusão de membrana, através da ligação do domínio S2 - Após desnudamento, RNA viral é traduzido no citoplasma celular, ocorrendo síntese das proteínas não estruturais (envolvidas na replicação viral, p. ex) e das proteínas estruturais. Aparência de coroa Envelopado Proteínas: Proteína M – Estrutural Proteína H – Adsorção e penetração celular. Proteína S – Adsorção a célula Domínio S1 se liga ao receptor celular ECA2 (Enzima Conversora de Angiotensina 2). Domínio S2 se liga ao receptor celular TMPRSS2 (Serina Protease Transmembrana 2) ou Furina. Infecção primária no tecido epitelial ciliado do trato respiratório superior Nos pulmões: pneumócitos tipo I, II e macrófagos alveolares. Sintoma ( 2-4 dias): Mias comuns: Febre, tosse, fadiga, perda de olfato e paladar. Outros: falta de ar, pneumonia, insuficiência respiratória, diarreia, dor de cabeça, congestão nasal. Alguns casos assintomáticos. Infecção primaria: Epitélio respiratório superior ( células ciliadas) – Vírus inoculado migra para pulmões infecta de preferência pneumócitos tipo II – Após replicação no pulmão – Viremia ( dissemina para outros órgãos). Infecção não realiza lise da célula. Proteínas do vírus modifica a fisiologia da célula infecta. Proteína NSP1: Supressão da expressão de genes celulares induzidos na resposta imunológica antiviral, como o interferon tipo I. Ativa NF-KB - liberação de citocinas pró-inflamatórias e necroptose - Morte celular, hiper-inflamação - Tempestade de citocinas – Pode leva falência de órgãos. Através de secreções respiratórias (direta e indireta). Ainda não confirmada por via fecal-oral: eliminação vírus nas fezes, pois consegui replicar no trato digestório. R0- Termo matemático para designar a quão contagiosa é uma doença. RO: 6,47 estudos indicam. Desregulação da Resposta Imune: COVID-19 GRAVE – Doença Sistêmica ✓ Linfopenia (menor resposta imune Th1) – Causas: modulação da resposta imune pelo vírus, depleção linfócitos, destruição tecido linfoide e baço. ✓ Neutrofilia (Participa da resposta imune Th17) - Causas: Modulação da resposta imune pelo vírus e infecção secundária bacteriana ✓ Tempestade de citocinas – Causas: interferon-gama, IL-1B, IL-6, IL-12, IL-17, TNF-a, fator estimulador de granulócitos. Além disso esta relacionada com a Síndrome do Desconforto Respiratório Aguda (SARA ou SDRA) e Falência de Órgãos. Patogênese: Infecção pulmonar (Síndrome respiratória aguda Grave - SRAG) -vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, apoptose / necrose de células endoteliais - “Tempestade de citocinas" induzida por SRAG e provável entrada de vírus na circulação. ➢ Fase Pulmonar: SARS-CoV-2 infecta as células-alvo do hospedeiro - Pneumonia intersticial e SDRA – Gera deficiência da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) - Desequilíbrio do sistema renina-angiotensina (SRA). ➢ Fase pró-inflamatória: células alvo infectadas e os linfócitos - infecção SARS-CoV-2 pela superprodução de citocinas pró-inflamatórias - lesão pulmonar aguda (LPA) - Tempestade de citocinas via inflamação sistêmica. ➢ Fase pró-trombótica final: Agregação plaquetária generalizada e trombose – Gera coagulopatia - Falência de múltiplos órgãos (MOF). Sintomas: Febre, tosse, fadiga, comprometimento sist. res. inferior: dispneia, sibilância, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), falência múltipla de órgãos e óbito, em alguns casos lesão aguda do miocárdio. Resposta Imune: Pacientes a óbito pós mortem de tecidos pulmonares menor indução na produção de intérferon e aumento citocinas pró-inflamatórias Resposta Imune de memória (ainda inconclusivo). Tropismo celular: Faringe, epitélio respiratório, pneumócitos tipo II, Parênquima pulmonar, endotélio, miocárdio, células nervosas, bulbo olfatório, rins, trato gastrointestinal, linfócitos e outras células que possuam receptor de angiotensina. Diagnostico: Detecção de antígeno: biologia molecular (RT -PCR) e teste rápido – Dia 0 início dos sintomas, após 7 dias menor sensibilidade. 7 ao 10 dia detecção de antígeno ou detecção de anticorpos – janela para os dois exames. Detecção de anticorpos: sorologia e teste rápido ( IgA, IgM, IgG) no 7 ao 10 dia por esta negativo por baixa quantidade, após o 10 dia estará mais alta. Imagem (TCAR: opacidade de vidro fosco) Vacinas: CoronaVac ( Vírus inativado), Oxford/Astrazeneca ( vetor viral não replicante), Janssen ( vetor viral na replicante), Sputinik V(vetor viral não replicante), BioNTech/Pfizer (RNA). Variantes: Alta replicação viral - RNA não conseguem corrigir erros de cópias, mutação (vírus mutantes),seleção natural seleciona os vírus mais aptos, favoráveis (vírus variantes). Apresentam maior transmissão, podem escapar à ação de anticorpos, provoca doença mais grave. Além disso,as variantes podem prejudicar a eficácia das vacinas sim, mas não se pode esquecer da memória imunológica de linfócitos T. Atuais Variantes Reino Unido, África do Sul, Brasil (P1) e Califórnia.
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