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CRISE FINANCEIRA DE 2008 - UMA ANALISE COMPARATIVA DOS EFEITOS NOS ESTADOS UNIDOS E BRASIL

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21
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
GUSTAVO LEAL GOMBIO MACHADO
CRISE FINANCEIRA DE 2008: UMA ANALISE COMPARATIVA DOS EFEITOS NOS ESTADOS UNIDOS E BRASIL 
São Paulo
2019
GUSTAVO LEAL GOMBIO MACHADO
CRISE FINANCEIRA DE 2008: UMA ANALISE COMPARATIVA DOS EFEITOS NOS ESTADOS UNIDOS E BRASIL
Monografia apresentada à Universidade Presbiteriana Mackenzie, como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel em Ciências Econômicas.
Orientador: Prof. Dr. Jefferson Nery do Prado 
São Paulo
2019
resumo
Neste presente artigo, discorre-se sobre a crise financeira de 2008 e os efeitos negativos e suas influências na economia mundial. Buscou-se relatar as ações da OMC na regulação do mercado financeiro internacional e sua relação com os PDs (países desenvolvidos) e PDEs (países em desenvolvimento). Em relação aos Estados Unidos, podemos dizer que foi o país que mais influenciou a OMC e ainda influência. Paralelamente é eficaz convencer nossos sócios do mercado comum do sul (Mercosul) de que a américa do sul não pode ficar por trás dos muros, e que só a região não é suficiente para a escalas econômicas recentes. Porém, mesmo que a américa do sul esteja muito isolada, com inicios de países do pacífico e com a vontade com que a China vem fazendo seu comércio e investindo na América do sul. Alternativas de acordos isolados com o Canadá e outros países africanos não esperam um acordo que envolva os Brics seria prematuro. Mas fazer com que o acordo se complete com a EU seria de suma importância. Porém por que não pensar em alguma coisa de maior ênfase? Por que não analisar uma nova conversa com o atlântico – que envolva não só EU, mas Estados Unidos e alguns países africanos? O século XXI não precisa ser somente século do pacífico. Deveria sr também século do atlântico. A questão do Brasil é menos confortável. Por longos anos, e de maneira acertada, deu-se prioridade às negociações plurilaterais, sendo que era nesse foro que se poderia a priori defender seus interesses. Porém, desde 2008, como o impasse gerado em Genebra, o país precisaria ter aberto uma frota de frentes negociadoras.
Palavras-chave: Mercosul. Pacífico. Acordos. Negociações. Mercado.
ABSTRACT
In this article, we discuss the financial crisis of 2008 and the negative effects and their influence on the world economy. The aim was to report on the actions of the WTO in the regulation of the international financial market and its relationship with developed countries and developing countries. In relation to the United States, we can say that it was the country that most influenced the WTO and still influence. At the same time it is effective to convince our members of the Southern Common Market (Mercosur) that South America can not be behind the walls, and that only the region is not enough for the recent economic scales. But even if South America is very isolated, with the beginnings of countries in the Pacific and with the will with which China has been doing its trade and investing in South America. Alternative agreements alone with Canada and other African countries do not expect an agreement involving the BRICs would be premature. But making the agreement complete with the EU would be paramount. But why not think of something more emphasis? Why not analyze a new conversation with the Atlantic - which involves not only US but the United States and some African countries? The 21st century does not have to be only a century of the Pacific. It should also be a century of the Atlantic. The Brazilian question is less comfortable. For many years, and in a correct way, priority was given to plurilateral negotiations, and it was in this forum that one could a priori defend their interests. However, since 2008, like the impasse in Geneva, the country would need to have opened a fleet of negotiating fronts.
Keywords: Mercosur. Pacific. Agreements. Negotiations. Marketplace.
Sumário
1. INTRODUÇÃO	6
1.1 OBJETIVO GERAL	7
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	7
2. REFERENCIAL TEÓRICO	7
2.1 CONTEXTO E A CRISE	7
2.2 A CRISE NO BRASIL	9
2.3 A CRISE NOS ESTADOS UNIDOS	11
3. IMPACTOS DA CRISE ECONÔMICA E FINANCEIRA NA OMC	15
3.1 A DIFICULADE DA RODADA DOHA E SEUS EFEITOS	17
4. O DESMANCHE DO SISTEMA MULTILATERAL EM FACE A MULTIPLICAÇÃO DE ACORDOS PREFERÊNCIAIS DO COMÉRCIO	21
4.1 COMPROMISSOS DA NOVA GERAÇÃO	22
4.2 CONSEQUÊNCIAS DA MULTIPLICAÇÃO DOS ACORDOS PREFERENCIAIS	24
5. CONCLUSÃO	24
referÊncias BIBLIOGRÁFICAS	26
1. INTRODUÇÃO 
A crise econômica que começou em 2008 não somente lançou a economia global em um recesso como causou um desfragmentação politica no sistema multilateral de comercio (SMC) dirigido na organização mundial do comercio (OMC) e interagindo entre os inúmeros pretendentes. A estruturação básica internacional do comercio vem construindo nos últimos 65 anos e atualmente por meio de um dilema. As negociações da rodada Doha, começadas em 2001, encontram-se bloqueadas a partir de 2008, pela falta de interesse político de seus autores e em concluir uma etapa do processo de liberação do firmamento de novas regras para desenvolver o comércio  internacional. Essa paralisação afetou todo o sistema de comércio que se observa muita força e se vê a precisão de se avançar nas negociações de novos temas que regulem as atividades ligadas ao comércio que afetam de forma direta suas atividades.
O resultado é a multiplicação de instituições internacionais e a fixação de novas regras que afetam o comércio, como guerras cambiais, e um clima e o meio ambiente, certos meios trabalhistas e direitos humanos. Com esse impasse na OMC, seus constituintes começaram a ter a opção de acordos preferenciais, inclusive acordos regionais, bilaterais e não recíprocos, que primeiramente se preocupavam somente com as reduções tarifárias, mas que no momento se reocupavam com a regulação de vários temas, não somente alargando as regras que haviam na OMC, mas que criou outros temas, não somente dando alargamento as regras existentes como criando outras não inclusos na organização.
A atual situação como fragmento de uma coluna de regulamentação do comércio, com múltiplos foros e inevitáveis conflitos de regras. A criação de outras gerações de acordos como o Trans-Pacific Partnership (TPP) e a retomada das discussões do Trans-Atlantic Partnersuip (TAP) estabilizam o quadro dessa fragmentação. Mais a frente neste artigo se analisa as consequências da presente crise econômica e financeira sobre o quadro de regulamentação internacional, seus meios de negociar e a função da instituição OMC. Primeiramente analisar-se-ão os impactos diretos da crise sobre as regras multilaterais e já criada a Rodada Doha, e como funciona a OMC, especificamente em relação à alta pressão feita pelos agentes econômicos sobre o sistema de solução de discórdias da organização. Logo depois buscamos avaliar os efeitos da proliferação de acordos de preferencias do comércio, por se tratar de sintomas do atual momento de crise, e a respeito do quadro de regulamentação plurilateral de fim de geração (TPP e TAP) e seu grande desagregador.
1.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral desta pesquisa é relatar a crise econômica de 2008 e suas consequências para o Brasil e EUA neste relativo ano de crise econômica mundial.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Discutir a crise econômica de 2008 e seus efeitos sobre Brasil e EUA;
· Analisar os aspectos econômicos da crise de 2008 e seus efeitos;
· Especificar os efeitos da crise econômica de 2008 bem como relacionar seus impactos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CONTEXTO E A CRISE
Para um completo entendimento da crise do subprime é necessário analisar, inicialmente, a política monetária do governo americano que segundo Borça e Torres (2008), manteve as taxas de juros baixas, principalmente após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, impulsionando o aumento do crédito imobiliário americano. A política monetária somada ao grande aumento dos preçosdos imóveis possibilitou o aumento de um cenário propicio para o crescimento da bolha.
Segundo Gontijo e Oliveira (2011), para responder ao estouro da “bolha” da internet em 2000 e mais ainda após os atentados terroristas ao World Trade Center em 2001 o Federal Reserve (Fed) manteve as taxas de Juros baixas, com o objetivo de reanimar a economia americana. 
Além da baixa taxa de Juros outra coisa que proporcionou o cenário da crise são as duas empresas privadas, mas que atendiam principalmente aos interesses do governo Americano com o propósito de aumentar o número de proprietários de imóveis: a Federal National Mortgage Association - Fannie Mae - e a Federal Home Loan Mortgage Corporation - Freddie Mac -. Essas empresas trabalhavam exclusivamente no mercado imobiliário, garantindo liquidez. Na maior parte das vezes elas não emprestavam dinheiro diretamente para as pessoas comprarem imóveis, mas sim, compravam esses empréstimos dos bancos para que estes fossem possibilitados de realizar novos empréstimos obedecendo a regra de não ter um passivo muito maior que o patrimônio líquido.
Holmes (1999) alertava do risco da Fannie Mae e Freddie Mac que por respeitarem os interesses do governo sofriam pressões para sustentar hipotecas de pessoas de baixa renda, já que um dos propósitos disso era aumentar o número de proprietário de imóveis entre as estas pessoas, que tendem a apresentar histórico de crédito pior. E ao entrar nessa área de empréstimos a Fannie Mae estava sofrendo riscos consideráveis e que poderia enfrentar problemas caso houvesse uma recessão econômica levando o governo a ter que as socorres.
O cenário de liquidez favoreceu aos bancos que acentuassem os empréstimos hipotecários de alto risco, os chamados “Subprimes”. Estas, que para Bresser Pereira (2009) são os efeitos diretos da crise, já que esses devedores não teriam capacidade de liquidar os empréstimos no momento que houvesse um aumento da taxa de juros que de fato ocorreu.
Segundo Gontijo e Oliveira (2011) para que as hipotecas continuassem, devido o elevado grau de risco as instituições financeiras realizava operações de securitização delas que acontecia da seguinte forma: a instituição originadora da hipoteca cria outra instituição, chamada Specific-Purpose-Vehicle (SPV), a qual comprava parte do portfólio de ativos da originadora, no caso as hipotecas, e assim emite títulos lastreados nestas hipotecas, os chamados Mortgage-Backed Securities (MBS). Para que os agentes investissem nas MBSs, devido ao elevado grau de risco, era necessário que as SPVs recebessem garantias de alguma instituição financeira, na maior parte das vezes pela FHA (Federal House Administration) ou pela Fannie Mae. No mercado era consenso que essas instituições financeiras, devido ao caráter público da FHA e importância da Fannie Mae e Freddie Mac, caso sofressem dificuldades, seriam auxiliadas pelo Tesouro Americano (CINTRA; CAGNIN, 2007, apud GONTIJO; OLIVEIRA, 2011). Com essa perspectiva de ajuda do tesouro americano as agencias de risco classificavam os MBSs com menor grau de risco.
A medida que a taxa de juros caia e o valor dos imóveis subia, os credores que apresentavam dificuldade de solvência em função do reajuste de suas hipotecas escolhiam por liquidar seu empréstimo e adquirir outro, agora com condições mais favoráveis devido à baixa na taxa de juros e aumento no preço do imóvel possibilitando um ciclo de troca de financiamentos que não apenas aumentava a bolha como também aumentava o risco já que uma vez que as taxas de juros subissem e os preços dos imóveis parassem de aumentar o ciclo seria interrompido e a taxa de insolvência se elevaria (BORÇA; TORRES, 2008).
Diante desse cenário crescente da bolha imobiliária, a razão em que a taxa de elevação americana subia, Borça e Torres (2008) escreve que a raiz da crise pode ser encontrada na desaceleração do mercado imobiliário americano. A partir do quarto trimestre de 2005 em que as vendas atingiram seu ápice com 8,5 milhões de imóveis residenciais e com essa queda na demanda os preços também começaram a ceder o que dificultava a renegociação da hipoteca. Nos Estados Unidos quando um consumidor não consegue pagar seu imóvel ele pode devolvê-lo e com a queda do preço às vezes o valor do imóvel estava mais baixo que o resto da dívida.
Com o cenário de insolvência, no início havia uma perspectiva de que a crise teria efeitos limitados, mas logo o mercado começou a ficar receoso e diversos investidores começaram a desfazer suas posições em créditos hipotecários. Diversos bancos de investimento que trabalhavam com títulos de subprime começaram a suspender os resgates. A liquidez dos comerciais papers foi reduzida. Os bancos começaram a aumentar a taxa de juros do interbancário com receio de não conseguirem fechar sua posição de caixa. E nesse primeiro momento os Bancos Centrais começaram a intervir com injeções de liquidez afastando novamente as perspectivas de que a crise pioraria (BORÇA; TORRES, 2008)
Segundo Silber (2010), em setembro de 2008 a falência do banco de investimentos Lehman Brothers os eventos que se seguiram repetiam o que tinha acontecido em outubro de 1929 com queda no preço de ações do mundo inteiro, aumento do desemprego, queda na produção industrial e queda no comercio internacional. E se não fosse a intervenção dos bancos centrais a crise poderia ser chamada de “Segunda Grande Depressão” (SILBER, 2010).
2.2 A CRISE NO BRASIL
No Brasil o contexto pré-crise, principalmente entre 2003 e 2007, foi caracterizado por um ambiente externo muito favorável, principalmente nas contas externas. Marcado por um influxo de capital estrangeiro devido ao crescimento econômico, aumento da classificação do País pelas agências de risco e por sua política monetária com juros altos que gerou resultados favoráveis nas transações comerciais e correntes com o exterior (PRATES, 2009).
Segundo Prates (2009) a crise financeira que se originou nos Estados Unidos logo nos primeiros meses contaminou os outros países desenvolvidos. Alguns emergentes começaram a sofrer da crise, porém, apenas em setembro de 2008 que se verificou a crise nesses países. 
O contagio sobre as regiões emergentes se deu através de diversos mecanismos que derivam da relação de interdependência pelos países desenvolvidos e os emergentes. Os canais de transmissão da crise atuam através: da conta corrente, através da queda dos preços das commodities, da demanda mundial e o aumento das remessas de lucros e bancos; da conta financeira, com o menor ingresso de investimentos diretos, saída dos investimentos de portfólio, interrupção das linhas de credito comercial e forte contração dos empréstimos bancários (PRATES, 2009)
Segundo Prates (2009), em relação às moedas, as latino-americanas resistiram por mais tempo ao efeito contagio, já que no primeiro semestre de 2008 se apreciaram principalmente devido a alta nos preços das commodities, até julho. No entanto, no segundo semestre, elas começaram a se depreciar principalmente pela queda nos preços das commodities e com saída de capital estrangeiro na bolsa de valores já que após a falência do Lehman Brothers, os investidores passaram a transferir seus investimentos para os títulos do tesouro americano com a finalidade de diminuir os riscos (PRATES, 2009).
Segundo De Freitas (2009) a crise financeira atingiu fortemente o Brasil, tanto com a depreciação cambial quanto pelo congelamento dos mercados interbancários e financeiros internacionais. Já que o Brasil por vir de uma fase de auge, em que havia crescimento em aceleração nos últimos seis trimestres, que fazia com que as empresas estivessem em uma situação em que planejavam produzir mais e por isso precisavam do crédito bancário tanto para o aumento da produção quanto para o capital de giro. Porém os bancos entraram em uma fase de aversão ao risco diminuindo suas linhas de credito, resultando em desaceleração da economia no último trimestre de 2008.
A aversão ao risco dos bancos brasileiros não se limitava às empresas e pessoas físicas, mas tambémaos bancos devido ao risco que os outros bancos poderiam estar expostos. Os bancos mais afetados pela diminuição do crédito interbancário foram os pequenos e médios já que esses não dispunham de grande base de depositantes, e com essa aversão ao risco as carteiras de financiamento de veículos pararam de ser adquiridas pelos grandes bancos comprometendo esse mercado de modo a diminuir esse tipo de financiamento. Com isso nos últimos dois meses do ano as montadoras interromperam a produção de automóveis, indicando desaceleração econômica. (DE FREITAS, 2009).
A avaliação inicial do Banco Central do Brasil foi de perigo de  inflação e por isso realizou políticas com a finalidade de manter a inflação no centro da meta, elevando a meta da Selic de 11,25% a.a. em abril de 2008 para 13,75% em setembro de 2008. O que corroborou com a retração da oferta de crédito dos bancos:
“acelerando o caminho da economia brasileira a recessão” (DE FREITAS, 2009). 
Mesmo com a depreciação do Dólar, a diminuição do nível de atividade econômica foi intensa e o nível de inflação fechou 0,6 pontos percentuais abaixo do teto da meta. (DE FREITAS, 2009).
Dessa forma os bancos obtiveram lucros altos, o que o Banco central adquiriu fundos para empréstimos e financiamentos.
2.3 A CRISE NOS ESTADOS UNIDOS
Apenas no ano de 2006 o tempo tinha aumentado em 25 trilhões de dólares (cerca de duas vezes o PIB dos Estados Unidos), aumentando em 18%, cerca do triplo da velocidade da aceleração e aumento da produção mundial. A economia dos Estados Unidos tinha cerca de 56% dos ativos gerais; de ativos, em que em 1980 destacavam já 450% do PIB dos Estados Unidos, aumentaram para 1.000 % em 2007. 
As economias de moedas externas em posse de bancários tinham chegado em 910 bilhões de dólares em 1990 para mais de 5 trilhões de dólares em 2006, essa expressiva e indisfarçável aumento da globalização da economia. E esta tornaria uma grande mudança a medida que o o conceituado lugar tomava certo restritivo do pós-guerra tinha sido substituído por uma fase de relaxamento cada vez mais expressivo. Num longo período, a lembrança da estrita e Grande Depressão que se mantinha negócios internacionais por uma estrita regulamentação. Dessa forma as operações transfronteirisças estavam relativamente pouco comuns. A grande influência da segurança que estava passando a frente da vontade de lucros imediatos e de aumento financeiro. Então gradativamente que a primeira etapa das economias avançadas, seguidas em graus diversos através dos subdesenvolvidos, começou a tirar o controle de capital, aumentando a liberalização da economia mundial. A ampla e plena abertura de estrutura de capital e favorecimento de fechamentos para eliminar diversas dívidas de todas as restrições à livre abertura e aumento de capitais, entardeceu em ser tomada essa medida pelo velho conceito do liberalismo econômico e da vitória do Reino Unido, que há muito estava debilitado pela herdada da segunda guerra.
Certos países da Europa como a França e Itália tinham os acessos ao capital e ainda assim nos anos 1990 em diante. Aconteceu especificamente nesta década que o Setor de Tesouro dos Estados Unidos, precisamente, provocado pelo Fundo Monetário internacional. Com desconjuntado desejo de oportunidade, esse órgão tentou fazer obrigatório que se abrisse completamente a conta de capital em plena decadência de 1997, em uma reunião de outono conjunta com o Banco Mundial em Hong Kong pela qual esteve presente. Perante a relação do FMI teve de resignar-se a postergar sine die a tomada da medida.
A década de 1990 confirmou o vaticínio feito pela conferência das Nações Unidas a respeito do comércio e Desenvolvimento (unctad) em um relatório no início do decênio. A respeito da crise do México e da Argentina (1994-1995) pela qual alcançou vários países asiáticos (1997), a da Rússia e do Brasil em que a década se concretizou com uma catástrofe que arrebataria sobre a Argentina em 2001. A década se enfatizou pela frequência e grande influência pelo poder das quedas que aconteceram e também de crises econômicas. Desculpando-se do coro de poder vencedor da eufórica crise financeira da década que acabou com vozes castas e causou isolação de vozes castas e da Unctad ou de economistas como o professor Jagdish Bhagwati, da universidade da Colúmbia, que fizeram ao tentar fazer uma advertência aos governos através da opinião pública a respeito das desigualdades que  apartam a liberdade comercial dos países. Alguns países dos órgãos de bancos e financeiramente frágeis, tomados pelo mercado de capital menos desenvolvido, e com pequena possibilidade de regulação e de observação, acarretam perigos mortais ao deixarem, o livre caminho para os capitais. Essa ameaça se deriva tanto através do expressivo de categorias, causando falhas de investimento e diminuindo a moeda da localidade, tanto, na área inversa, como através da grande e expressiva estacada em crises de pânico, causando uma “morte súbita”. Com valores para reverter a situação nova e tampar perdas causadas pelas crises alcançam percentuais altíssimos da validade da economia, conforme vimos de perto por nós mesmos, por causa do colapso argentino de 2001-2002. Com um humor cáustico Bhagwati disse ao sair de maneira voluntária da libertação financeira pouco acordada e dar sua carta pedindo demissão da máfia.
Então como explicar que o vírus de uma maneira perigosa que se possa encontrar uma área cultivável para a sua manifestação? É que, longe de haver um beneficiado de qualquer forma e tendência inelutável advinda da maneira das coisas e a manifestação econômica formou a política econômica das coisas. E procurada e imposta de forma vertiginosa pelo governo dos Estados Unidos, por meio da criação de um consenso em Washington, por várias organizações e bancos do mundo através do FMI e pelo Banco Mundial. Essa atravessou, por exemplo, a configurar uma das condições obrigatórias dos empréstimos e lançamento no período do processo da decadência e da dívida externa mundial. Não se deve ao fato de uma ajuda perante a certeza e a boa-fé, mas sim uma ideologia restaurada, mas sincera por setores da economia e trabalhadores que povoam as instituições. (FERNANDES, 2007)
Através do Tesouro dos Estados Unidos, do setor de Estado do Unite States Trade Representative (USTR), um departamento que faz negociações com o setor comercial em função dos EUA, e que invariavelmente esteve presente em um apavoramento muito insistente e obstinado oriunda da área financeira dos EUA. Nesta época em que o representante do Brasil faz transações financeiras, e depois quando dirigiu a Uncanti, e perdeu a conta das vezes em que fez concessões para liberação de capitais. Não é fácil entender a motivação que impulsione essa gente. O setor financeiro norte-americano que para simplificar, wall Street, acabava em 2007, essa parcela provinha de 40% do valor adicionado com tal proeza mesmo de serem causadores de apenas 15% do valor adicionado e 5% dos empregos. Não é por passe de mágica, nem por causa de alguma forma misteriosa ou por via de regra, em pouco menos de uma geração, que se possa pegar essa parcela de lucratividade da área empresarial. Um crescimento desse órgão entre o valor de outros setores mais lentos que não poderia ter sido cabível sem o ativo e aumentado o concurso do Estado, através meios que regulam as leis dos executivos e também do congresso, pela regulamentação de reforço e favorecimento de toda estirpe, e tão taxados. A ligação do setor econômico e financeiro com a área política se concretiza, apesar de ter sido depois da chegada de Ronald Reagan e Margaret Thatcher ao poder, ofuscando a chamada “revolução” neoconservadora basicamente  na época pelo exame entre os anos de 1980  e os tempos que aconteceram. O arcabouço inteligente e ideológico para dar sustento ao terreno político que tinha sido erguido nas décadas anteriores por outros autores como Milton Friedman e Friedrich Hayek, por teóricos do movimento que os Estados Unidos se chamou de “libertário”, em fase daênfase dada na mais completa liberdade de ação e começo aos agentes econômicos. Wall Street, que às vezes se opôs a qualquer regulamentação e supervisão de suas atividades com o argumento de que a intervenção do governo restringia as chances de negócio e, por conseguinte, de lucros, que achou em uma filosofia e uma ideologia que lhe servia de argumento e os interesses as mil maravilhas. (SHUMPETER, 2017)
A hegemonia da área financeira deu coincidência com a fase mais ríspida de grande concentração de renda e aumento da desigualdade. Essas fases estão diretamente postuladas da “supply side economics” de Reagan: a concessão de rebates e diminuições de impostos às taxas mais elevadas de contribuição. Aopasso que ao mesmo tempo em que se cortavam despesas sociais, dava coragem a deslocalização de indústrias e sua transferência para países de baixos salários, acabando com muitos dos melhores empregos do setor industrial e causando a crescente precariedade do vínculo salarial estável. Não podemos admirar que emcausas reais, tenha dado estagnação do poder de compra das pessoas que apesar de que em termos reais tenha se parado o poder de compra dos salários, dando caminho para que surgisse os “Working poors”, ou seja, as pessoas que mesmo por terem empregos com longas horas de trabalho, não adquirem o suficiente para viver de modo decente.
A procura por chances de ganhos para a área financeira está também na raiz do problema numa onda de fusões e aquisições de empresas, acompanhadas de demissões em massa, com o argumento de que o manto da necessidade de “criar Valor para os acionistas”, sendo uma frase que simboliza o espírito da época. Essas modificações não deram por geração própria; foram o resultado das alternativas políticas, das atitudes de determinadas decisões do Executivo e do congresso. Formaram a finalidade da reação política do Estado por meio do trabalho de interesses dos setores econômicos que possuem influencia, e principalmente no setor financeiro. A retomada ideológica buscou, entretanto, se fazer crer que a evolução não se tratava de imposição da globalização econômica, mas sim que esse fenômeno pudesse ter inspiração nas respostas das políticas alternativas, segundo o fato de que o fato ocorreu em outros países.
Em conjunto com as modificações que os Estados Unidos tiveram de convergir através do governo e da área financeira, o caos do comunismo real e a mudança de direções na China colaboraram com as condições comerciais necessárias para se consolidar com a hegemonia do modelo de crescimento econômico. O primeiro colocou um fim à divisão da Alemanha, da Europa e de todo o mundo em dois blocos com ideologia e militares incompatíveis, causando a unificação em grande escala da planetária dos mercados para as finanças e do comércio. O segundo causou o nascimento ao processo que deu origem a 25 anos de crescimento aumentado para a China, e que graças às suas exportações ao mercado dos Estados Unidos e ao mecanismo através do quais chineses e outros exportadores asiáticos financiam os déficits externos americanos com o dinheiro advindos de suas exportações.
Assim, outra vez as transformações vinham de escolhas e decisões políticas, e não de ações econômicas próprias. Dessa forma sem essas decisões políticas, não se poderia ter criado o contexto que ajudou a proliferação financeira das últimas décadas. A diminuição da socialdemocracia, das políticas de pleno emprego, de um sistema que providenciou o bem-estar social e deixou um vácuo doutrinário que ajudou o domínio ideológico dos fundamentalistas do mercado financeiro. Assim mesmo, coisa alguma aconteceu que ajudasse na proliferação financeira por influência difusa dos novos ideais que disseminasse na atmosfera das culturas das formas econômicas desenvolvidas. Cada novo começo, cada nova conquista relativa do mercado financeiro precisou da ação política de personalidades através do setor de formação, vocação e interesses, porém que ocupavam temporariamente posições altas do governo, em especial nos órgãos decisórios a respeito das políticas econômicas e financeiras e nas agências de regulação do governo.
3. IMPACTOS DA CRISE ECONÔMICA E FINANCEIRA NA OMC
Sobre as bases políticas do sistema do comércio internacional que foram acordadas em 1947, com os negócios do Acordo Geral sobre Tarifas de Comércio – General Agreement on Tariffs and Trade (GATT) – em ações pertinente ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Originou-se, dessa forma o primeiro marco regulatório para a comercialização internacional, que foi definida em uma estrutura e de regras que orientam o comércio até sua reforma, em 1995, com a criação da OMC. Dessa forma deu-se origem ao foro de negociações multilaterais para várias rodadas primeiramente ligadas em tarifas alicerçadas para as regras do comércio que ficaram cada vez mais amplas. Outros dois fatores importantíssimos que determinaram a evolução do sistema de comércio. O inicial é de um necessidade de aumentar a quantidade de membros que pertenciam à OMC, o que mostra a importância da atribuição que é definida no Boletim da Economia e Política Internacional impactos da defasagem Financeira na regulação do comercio Internacional. Regras para o comércio através de acordos mundiais. Dos 23 países que participaram da criação do GATT, hoje apenas são 157 os membros que averiguam as atividades da OMC em Genebra, inclusive a China, que entrou em 2001, e a Rússia, que começou em julho de 2012. O segundo fator é a abrangência dos temas tratados. No começo do sistema, a atenção dada era à redução do que então se constituía em grandes empecilhos ao comércio, isto é, as tarifas sobre os bens agrícolas. Com o decorrer do tempo, as negociações aumentaram vertiginosamente para tomar outras medidas de comércio, que poderiam ser transformadas em empecilhos tarifários, como o antidumping, decisões compensatórias, salvaguardas, licenças de importação, barreiras técnicas, entre outras. Hoje em dia, a OMC regula o comércio de espectro mais amplo de outras atividades econômicas, tais como bens agrícolas (agrícolas e não agrícolas), trabalhos – General Agreement on Trade in Services (GATS) – propriedades intelectuais – Trade Related Aspects of Intellectual Property Rights (TRIPS) – e investimentos - Trade Related Investment Measurs (TRIM): GATS – e subsidiários. O papel de destaque precisa ser dado ao tribunal da OMC, órgão que resolve problemas – Dispute Settlement Body (DSB) formado por painéis e pelo Órgão de apelação (OA):
“Esses órgãos têm o papel no âmbito das negociações do GATT e da OMC, a fim de dar término as competições de comércios altos ao DSB. O OA não tem se garantido de decidir sobre a interpretação de questões pouco claros negociados nos acordos, nem de incorporar conceitos e regras de outros setores de regulação quando intervenientes na seção do comércio.” (OLIIVEIRA, 2017)
Esse órgão que dá estabilidade e credibilidade à OMC, já que permite que seus membros iniciem procedimentos jurídico-diplomáticos com a finalidade de modificar ações desleais de comercialização de mercadorias praticadas por seus parceiros comerciais que poderiam e são também membros da organização. Essas qualidades da OMC à distingue das demais instituições internacionais, oferecendo o adensamento jurídico de seus marcos regulatórios através de interpretações e as necessidade plurilaterais e normas efetuadas pela DSB. É essa característica que evolui com o passar dos anos no sistema multilateral do comércio internacional e permite-lhe responder a algumas precisões apresentadas na prática comercial diária internacional. E essa eficiência dos mecanismos pode ser achada elevada. Foram apresentados ao DSB, através dos membros da OMC, 447 casos até meados de agosto de 2012. E destes casos, 164 se convergiram em decisões de painel e 107 em decisões do OA. É de suma importância se levar em consideração que o DSB não é um tribunal convencional para julgar medidas de comércio, porém um mecanismo para solucionar (settle) e as diferenças entre os conflitosentre as partes. Dessa forma, uma alta porcentagem das disputas é solucionada pelas partes na fase primária das consultas. O nível de implementação das decisões é muito elevado e não chegam a uma dezena de casos que estão sendo considerados como pendentes e estabilizam-se na agenda do DSB. O alto número de casos que ainda são idos como evidencia de sua relativa necessidade para solucionar disputas vindas do sistema multilateral. Os vários casos averiguados pelo OA fazem com que certos conceitos e normas previstas nos acordos do GATT e da OMC sejam esclarecidos e solucionados em algumas de suas duplas interpretações. Sendo que o DSB não deve se roubar e analisar um pedido das partes, os painéis e o OA são, várias vezes, obrigados a decidir a respeito dos pontos dos acordos deixados de propósito vagos ou duplos pelos negociadores com a finalidade de se atingir um consenso sobre os pontos de negociação. Pelo comentário abaixo podemos ter uma ideia do que seja:
“Busca-se assim um equilíbrio, pois, de um lado, os negociadores defendem a precisão da existência de tais “ambiguidades construtivas” para poder acomodar as desiguais posições dos seus membros.” (OLIVEIRA, 2008).
Faz-se uso, neste artigo, a abreviação comumente empregada pelos especialistas e negociadores em Genebra. Certos impasses da crise econômica e Financeira do Comércio Internacional, e de outro, o entendimento a respeito das soluções e disputas que afirma que seja obrigação do DSB fazer esclarecimentos dos mecanismos de combinações com a OMC, que não diminuíram ou dirimiram os direitos e obrigações dos membros (Artigo 3.2).
3.1 A DIFICULADE DA RODADA DOHA E SEUS EFEITOS
A rodada Doha foi implementada em novembro de 2001, com medo de uma crise econômica mundial, logo depois do ataque terrorista de 11 de setembro nos Estados Unidos. Foi uma tentativa da OMC para solucionar o impasse feito pelo lançamento da Rodada do Milênio em 1999, em que países desenvolvidos (PDs)e países em desenvolvimento (PEDs) não puderam alcançar o acordo sobre títulos que deveriam ser inclusos na rodada. Depois de redefinida a agenda do desenvolvimento, a rodada Doha buscou um acordo em redor do centro do tema desenvolvimento. O título central das negociações era o da agricultura, com mais uma etapa na negociação do setor, dados os motivos dos últimos resultados da Rodada Uruguai. Ainda no built-in uma agenda que se encontrava o tema de serviços. Juntamente, a Rodada Doha inseriu novos esforços de liberalização de bens que não era agrícolas, mas sim itens tradicionais das outras rodadas e de desejo de interesse dos PDs, que objetivavam os mercados em crescimento dos PEDs. Fora isso, e por iniciação da União Europeia (EU), novos títulos foram incluídos, como forma de investir em concorrências e transparência em formas de aquisição e compras governamentais. Teve-se uma grande resistência por parte dos PEDs, que achavam que esses títulos lhes careciam o preciso e necessário espaço de políticas públicas adequadas e voltadas para o crescimento. Os recentes termos que haviam finalizados e tinham colocados fora da agenda logo depois do impasse na Conferência de Cancún. Determinadamente, iniciou-se uma grande reviravolta no atual quadro que regulava a área multilateral, inclusive as regras que defendiam a defesa comercial, negociações regionais e sobre os instrumentos de solução de conflitos. É de se frisar, entretanto, que os títulos do desenvolvimento permaneceram com tema central da rodada, averiguando como pontos específicos em todo um dos itens do mandato de negociações. Depois de várias e intensas negociações de transformações que eram tidas como equilibradas nos principais temas de negociações, após a rodada que entrou numa disputa em 2008, em que o diretor-geral da OMC fixou na mesa um pacote de compromisso. Os motivos que devem explicar o impasse atual da rodada são vários. Por um lado os Estados Unidos, pelo comando democrático após a época republicana, terminaram mostrando pouco interesse no tema de liberalização do comércio, especialmente no setor agrícola. Depois da crise de 2008, vêm encarando um preocupante quadro de recessão e partiram para exigir grande esforço dos países emergentes (Brasil, China e Índia) para se fizer justiça e justificar a conclusão da rodada. A EU, logo após a reforma agrícola interna, em 2003, alcançou a posição confortável com os resultados alcançados, e não teve mais interesse para avançar nos títulos da mesa. Por outro lado, os PEDs se ajuntaram em duas frentes de negociação: no setor agrícola, formaram o G-20, administrado pelo Brasil, que centralizou os esforços no término de seus subsídios à área da agricultura que eram postos em prol da exportação em que os domésticos, em razão das distorções que causaram ao comércio; diante de acesso a mercados, formaram o Nama-11, gerenciado pela África do Sul, com interesse em dar equilíbrio a liberalização de bens industriais da mesma forma que os PDs liberalizassem seus bens agrícolas. Perante as várias demandas dos Estados Unidos, especialmente de maiores reduções tarifárias em 3. Conhecimento sobre às normas e procedimentos a respeito das soluções de controvérsias (ESC), Artigo 3.2:
“o esquema de solução de disputas da OMC é um elemento primordial para trazer segurança e previsibilidade ao sistema multilateral de comércio. Os membros certos de outros parâmetros dos acordos relativos e para o Boletim da Economia e Política Internacional de resultados da defasagem econômica e financeira na regulamentação Comércio internacional 37 setores considerados sensíveis, os PEDs acabaram por demandar novos esforços no setor agrícola para fazer um balanceamento do pacote de negociação, que encontrou dificuldades por parte da influência de lobbies agrícolas americanos.” 
Esse confronto entre Estados Unidos e os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é evidente. De uma parte, os Estados Unidos objetivam novas concessões dos países emergentes. De outra, os mesmos emergentes, que enfrentam os aumentos maçantes das importações chinesas, lutam em abrir ainda assim o seu comércio e reduzir tarifas. Na seção de normas, o título de maior interesse é sobre o antidumping, em que existem diversas pressões sobre os Estados Unidos. Para aceitarem as alterações nos acordos em que tende reduzir a discricionariedade das autoridades competentes e investigadoras, acima de tudo à controvérsia a respeito das técnicas de cálculo da margem de dumping utilizado pelo país, chamado de zeroing, que acabou de aumentar a margem de dumping calculada. Na área de trabalhos, os PDs ansiavam a grande abertura dos PEDs para áreas de acesso a mercados para diferenciados modos de prestação de serviço dos profissionais (modo 4), que encara problemas quando se confunde com as regras de imigração. Para estranhos modos de prestação de serviços transfronteriços, ação de consumidores e presença do comércio (modos 1,2 e 3). Com o aumento econômico das últimas décadas, entretanto, vários PEDs já liberaram seus setores de serviços, o que faz com que esse título menos intrigante da rodada. No setor de desenvolvimento, áreas importantes das agendas foram acordadas, com eliminação de compromissos para países de menor desenvolvimento relativo (PMDRS). Uma grande retomada foi alcançada em 2005 com um compromisso e iniciativas importantes. A primeira é a liberalização, através das partes do PDs e os PEDs que possuem interesse na concessão de significativas e livres quotas e de tarifas para os PMDRs, a quota Free and Duty Free Inciative. A segunda é o apoio às finanças e exportações desses países, a Aid for Trade Initiative. Para os PEDs várias decisões de flexibilidade foram acordadas para fins agrícolas e não agrícolas, pela concessão de baixos compromissos e prazos aumentados: reciprocidade menor que o total de acesso a mercados de melhorias para os PEDs (less than full reciprocity), e aumentos flexíveis para as economias menores e mais instáveis como ilhas (small and velerable economies) e países sem refúgio para oceanos (landlocked countries). Um dos motivos que explica esse impasse recente foi a alteração dos meios decisórios da organização. Nas rodadas anteriores, Estados Unidos e EU acertavam suas posições e logo após compuseram o acordo com os outros países através de concessões. O estabelecimento decisório se encontrava no antigo Quad, formado por Estados Unidos, EU, Japão e Canadá. A geometria que decidiu foi alterada com urgência de vários PEDs, causando o processo de negociação mais amplo. Com o grande êxito do G-20 sobre a agricultura, Brasil, Índia e China foram mandados para o centro das decisões, onde passaram a defender as intenções dos PEDs, ocasionando o processo de negociação muito mais difícil, pela multiplicidade de ambições em jogo. Outra possível reiteração está ligada à falta de liderança política dos excepcionais países com interesse em dar a tomada final precisa para o término da rodada, especialmente no que diz respeito a liberalização do comércio de agricultura, setor sensível a todos os países desenvolvidos. Com o impasse do Doha, a partir de 2008, a parada das negociações, diversos setores parecem possíveis. O primeiro foi a volta das comercializações depois do período eleitoral dos Estados Unidos, com conceituações de prioridades do novo governo. O segundo foi relançamento da rodada com ampla abertura do mandato de outros títulos e, possivelmente a respeito das novas bases decisórias, com provável acordo de plurilaterais, sendo que esta possibilidade de acordo entre os 156 países ou mais se tornou cada vez mais pouco provável. O terceiro é entrar em um acordo com certo número de títulos que já estavam mais avançados. Com o favorecimento de comércio e Boletim Econômico de Finanças e Regulamentação do Comércio Internacional, pontos da agenda de desenvolvimento como comércio livre de quota e de tarifas para PMDRs, acima de tudo da Iniciativa da Ajuda ao Comércio e o surgimento de uma nova rodada. Outro fator importante que podemos dissertar é impasse atual que está ligado ao fato de que, paralelamente ao regime multilateral, se multiplicam em atos regulatórios e regionais, bilaterais e não mútuos, pelos acordos por meio de acordos de preferencias que ligam os países de regiões próximas ou amigos distantes, porém com interesses comuns e de comércio. Essa multiplicação de combinações termina por criar regimes distintos, várias vezes tomando a tipologia de regulação dos países centrais de cada um desses compromissos, como Estados Unidos, EU e, mais comumente China e Índia. O resultado é uma segunda fonte de desmanche do regime do comércio e uma diminuição do multilateralismo. 
4. O DESMANCHE DO SISTEMA MULTILATERAL EM FACE A MULTIPLICAÇÃO DE ACORDOS PREFERÊNCIAIS DO COMÉRCIO
Através do desenrolar da crise financeira e econômica de 2008 e a relutância enfrentada pelo OMC, se ganha uma crescente referência à criação, a intensificação e a multiplicação de combinações preferenciais do comércio, que acrescentam acordos regionais, bilaterais e não mútuos, especialmente os centrados nos grandes agentes regionais com EU e Estados Unidos. E também países emergentes, como a China, Índia e Rússia. O aumento de novo marcos regulamentar, através de acordos preferenciais de comércio, que regulam um importante desafio para o comércio internacional. Através desses acordos que vêm paulatinamente incrementando os títulos de comércio mais vistos, e gerando regulamentação de ações governamentais que devam auferir vantagens desleais ou ocasionar desvios e ineficiências no comércio internacional. Acima disso tudo já possuíam títulos regulamentados pela OMC (OMC in), esses acordos com preferencia de comércio negociados cada vez mais possuem regras que inovam em matérias ocasionalmente reguladas pelo sistema multilateral de comercialização (OMC Plus) como serviços e bens intelectuais, que acima de tudo regulamenta novos setores que ainda não foram cobertas pela OMC (OMC extra), como serviços trabalhistas, e temas ambientais e de concorrência. E também a possibilidade de conflitos de regras e de não consistência por meio do quadro regulatório da OMC e a nova regulação causada pelos acordos de preferência de comércio, existe um medo de que a proliferação dos marcos regulatório aumente os custos de transações no comércio internacional. E assim causar ineficiências, e acima de tudo isso, na prática, causarem nos mercados preferenciais e fitossanitários, impedindo a eficácia e pertinência das transações no âmbito multilateral. Outros países ausentes desse maciço processo de negociações preferenciais possam ter dificuldades em mudar os modelos que já estão em vigor na época de os títulos passarem a ser analisados no âmbito da bilateralidade. Os meios de combinações para dar preferência de comércio já delimitavam uma grande e densa rede de acordos regionais, bilaterais e não mútuos estimados pela OMC em quase 480 acordos, e que a OMC, que possuía como finalidade fazer a ascenção de um desenvolvimento econômico, não apenas pela liberalização do comércio, mas acima de tudo pela integração da economia. Basicamente, a geração que deu início aos acordos preferenciais objetivava especialmente à eliminação ou diminuição das tarifas, já a segunda geração e a atual terceira geração de acordos de preferência, por outro lado aumentaram os meios básicos de livre comércio, a OMC foi levada em consideração com baseada nos itens de segurança. Para títulos para os quais não existem regras multilaterais, os setores desenvolveram normas próprias. E é essa a multiplicação das normas que já foram criadas e desenvolvidas economicamente e financeiramente na regulação do comércio internacional com impactos ao comércio. Já tem se avolumado o número de conflitos por meio do comércio advindos por essa diferenciação de regras. Outrossim, há um grande e comum ponto de vista entre os que analisam estes acordos preferenciais de comércio são uma realização de sua realidade. É necessário portanto uma análise minuciosa de suas características de forma a dar uma definição. Por outra maneira a garantir a compatibilidade dos novos marcos que regulamentam com características e princípios basilares da OMC e, regularmente, integram eles de maneira plurilateral. Através desta perspectiva brasileira, Badin e Oliveira (2012) fizeram uma análise da forma comparativa e do quadro de regulação de acordos centralizados nos Estados Unidos, EU, China e Índia, com a finalidade de averiguar a existência de outros modelos, que em comparação aos que já existiam da EU e dos Estados Unidos. Os resultados mostravam que a China segue de maneira muito perto o modelo no North Amercan Free Trade Agreement (NAFTA), inclusive os mesmos títulos, porém introduzindo outras formas ão vinculantes de títulos sensíveis, tais como o meio ambiente e cláusulas trabalhistas. Agora a Índia prefere um modelo mais sucinto de integração, ligado apenas em escolhas tributárias.
4.1 COMPROMISSOS DA NOVA GERAÇÃO
Dois modelos de acordos que vêm se destacando no meio dos especialistas: o TPP e o TAP que é umainiciativa dos Estados Unidos, e que decidiram transformar um acordo de pequena dimensão, no pacífico (Chile, Nova Zelândia, Cingapura e Brunei ou P-4), na preferência da sua política comercial que na atual situação fazem parte do acordo: Austrália, Vietnã, Peru, Malásia, México e Canadá, que negociam para entrar com o Japão, Coreia, Taipé Chinesa e Filipinas. Perante o crescimento econômico asiático e da obrigação da China na economia mundial, e também o crescente briga no mar da China, fica claro que o interesse dos Estados Unidos nesta área. O TPP é uma firme resposta dos Estados Unidos à predominância Chinesa na região, e, mais do que interesses comerciais, o que está e cheque são os desejos da geopolítica e segurança. O TPP passou a ser negociado pelos Estados Unidos como um exemplo de acordo comercial que os Estados Unidos desejam impor ao mundo as negociações que vêm sendo desenvolvidas em extremo sigilo, porém informações mostradas na mídia são exemplos das regiões que estão sendo consideradasOMC Plus. Ou extra: serviços, propriedade intelectuais, investimentos, concorrência e clima, acima de tudo um polêmico titulo a respeito das empresas estatais. As normas sobre a possibilidade de certo investidora estrangeira carregar o governo do país hospedeiro ao tribunal do agrupamento foi vazada na imprensa e vêm causando muito debate a respeito dos termos do acordo. E de certa maneira os Estados Unidos defendem o TPP como mais um Building Block na divulgação do comércio, e de um lado, esse acordo impacta vertiginosamente a OMC e diminui as possibilidades da conclusão da rodada Doha, e acima de tudo pode isolar os Brics. O TPA é uma remota parceria entre Estados Unidos e EU, que tinha por objetivo criar uma enorme área de comércio entre as duas potências. Porém, através de maneiras elementares as discórdias entre os integrantes a respeito de como regular o comércio, esse tratado entrou na área de cooperação em vários aspectos que podem facilitar até o momento atual, essa referência regulatória entre Estados Unidos e EU, sempre foi a OMC, e os demais avanços vieram do boletim de economia internacional, impactos da crise econômica e financeira na regulamentação do comércio internacional de certa combinação entre essas duas entidades. E assim ao se desenrolar a rodada Doha, Brasil, Índia e China mudaram a geometria política das negociações. Porém diante do aumento da China no comércio mundial, excêntricos interesses econômicos têm pressionado os governos desses dois parceiros para que a iniciativa volte a ter preeminência em suas políticas comerciais. O aumento econômico do pacífico veio causando impactos na América Latina. Em junho de 2012, Chile, Peru, Colômbia e México assinaram o início do Pacifico com objetivos de incrementar o comércio na região do Pacífico. A finalidade era avançar na liberalização de bens e serviços e na facilitação aduaneira.
4.2 CONSEQUÊNCIAS DA MULTIPLICAÇÃO DOS ACORDOS PREFERENCIAIS 
O aumento dos contratos preferenciais de venda é um aceno claro que estes mesmos sócios da OMC estão usando desculpas para as normas plurilaterais, e criando regras ambilaterais, locais ou sem concordância. O problema é que essas normas estão abrangendo e alastrando vários tipos de matérias para o mercado. A criação destas normas que vão afora daquelas que foram determinadas na esfera da OMC (OMC plus e extra) vem provocando, nestas condições, uma divisão do marco determinante liderados pelos contratos da rodada Uruguai. Pode-se ver uma inversão da maneira da concordância e junção das normas do mercado internacional que se mostrava com aptidão constante nos últimos anos do século vinte. Essa ação de divisão das metas mediadoras não só aborda incumbências teóricas, como também incumbências na pratica em associação à secretaria da administração econômica mundial. Em condições econômicas, a divisão causada pela multiplicação de gestões de primazes ocasiona um aumento relevante dos preços da transação interligados aos contratos mercantis. Uma dos maiores prós para o mercado oriundos das negociações da OMC foi a facilitação e compreensão das normas do jogo mercantil. A divisão causa efeitos contrários, adicionado aos custos da transferência. Por outro ponto de vista, a simultaneidade entre governos reguladores não estruturados pode ocasionar discussões com consideráveis efeitos judiciários e políticos para os agentes relacionados. A série de problemas é velha e o mesmo GATT já antecipava simultaneidade entre o conjunto plurilateral e o conjunto de primazias do mercado (artigo XXVI).
5. CONCLUSÃO
O aspecto normalizador do complexo plurilateral do mercado se encontra em um presente muito frágil. Por um ângulo, o estorvo dos contratos da rodada doha interdita a evolução das regras, logo que novos assuntos e novos obstáculos ao mercado consequentemente não são incorporados ou são deixados de lado pelo complexo. Na realidade, a presente rodada cuida fundamentalmente de assuntos das ocupações do século XX, taxas, cultivação e infraestruturas, deixando de lado as progressistas pressões para que se coloquem metas regulatórias para os grandes assuntos do século XXI, coligando os novos obstáculos ao mercado, como permutação, eficácia, peculiaridade, vistos qualificados, vistos de serviços decentes, modelos únicos de aptidão e desenvolvimento sustentável, como outros. Do modo que esses assuntos estão causando efeitos diretamente ao mercado, a interrupção dos negócios enfraquece a mesma OMC. Até o presente momento, as medidas do elemento de decifração de altercações vêm sido afetadas por todos os elementos da OMC. Porem nada dá a garantia de que, ao sentenciar praticas do mercado afetado por um desses novos assuntos, as medidas do DSB acabam por não serem utilizadas, pondo todo o arranjo da OMC em risco. Perdendo assim, a “rainha” da OMC e o grande aparelho de acordo do presente momento do complexo plurilateral. Por outro lado, o impasse da OMC levou seus membros a escolherem pela estratégia dos contratos preferenciais. Hoje se vê à multiplicidade de acordos comerciais com marcos de regulamentação próprios, várias vezes in- boletim de economia e política internacional, impactos da crise econômica e financeira na regulamentação do comércio internacional incorporando regras e diminuindo a OMC. Sendo assim o sistema internacional não parou, porém vem criando várias instituições para responder aos grandes dilemas da sociedade moderna, como as crises financeiras e guerras cambiais e meio ambientes, outros padrões trabalhistas e direitos humanos, que terminaram por influenciar o comércio, esvaecendo, mais ainda, o quadro regulatório internacional, sendo que suas normas são negociadas em conjunto às regras do comércio. Perante esse desafio, pode-se afirmar que o que deve ser feito para impedir que a fragmentação das guerras geradas pelos múltiplos acordos preferenciais exerça influência em todo o sistema de regulamentação do comércio feito ao longo dos 60 anos. Esse serviço foi feito, até a época presente, com sucesso, pela OMC, que tem funcionado como elemento de harmonia e estabilização de toda a estrutura que regula o comércio internacional. O OA deve ser furtado a desempenhar seu papel para solucionar controvérsias de cunho comercial internacionais, mesmo relacionadas a outros temas gerais para interpretar termos duplos, ao completar lacunas existentes nos acordos e apesar de ser forçado a praticar certo ativo judicial. O OA tem preenchido o vazio herdado pelo impasse da rodada e procurado desfazer que seja multiplicado de regras ligadas ao comércio e que não destrua o sistema do comércio internacional. Mas não se pode garantir que seu poder estabilizador se aumente. Perante esse quadro, é de suma importância que se repense o sistema plurilateral do comércio, e que seja superado o impasse. Outras e corajosas decisões são precisas, que sejam elas: alteração no processo decisório da OMC, término do compromisso singular, negociações plurilaterais de antigos e novos títulos, criação de um conselho de compromissos de regiões para dar transparência aos marcos que regulamentam regiões. O fundamental é que a “velha bicicleta do gatt” seja transformada e colocada de novo na estrada. E enfim pode-se expor a questão do Brasil perante um quadro tão complexo e de desafio como esse. A questão do Brasil é menos confortável. Por longos anos, e de maneira acertada, deu-se prioridade às negociações plurilaterais, sendo que era nesse foro que se poderia a priori defender seus interesses. Porém, desde 2008, como o impasse gerado em Genebra, o país precisaria ter aberto uma frota de frentes negociadoras. Não se conseguiu fazê-lo, outrossim, perante esse quadro de pequena competitividade das indústrias brasileira, que estava diante de altas taxas de juros, de câmbio, de incentivo às importações e do aumento crescente da desindustrialização do parque produtivo. Com esse sistema atual de queda de juros, do câmbio e do custo Brasil, é importantíssimo que várias frentes de negociação sejam abertas, não somente para explorar benefíciose desvantagens comerciais, porém também sinalizar aos setores industriais e de trabalhos que o Brasil Não deve ficar de fora no cenário atual.
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