Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ESCOLA ___________________________________________________________________________ ALUNO (A) ________________________________________________________________________ PROFESSOR (A) ____________________________________________________________________ QUERIDO (A) ALUNO (A) E RESPONSÁVEL: Como você está? E sua família? Espero que estejam todos bem. Este caderno de atividades ESTUDO EM CASA – VOL. 4, de Língua Portuguesa foi elaborado com o objetivo de oferecer ferramentas, para que os alunos possam atravessar este período de isolamento social da melhor maneira possível. Estudando, sem perder o foco nos estudos. Então, que tal tornar a realização destas atividades um momento divertido em família? Crie um momento diário de estudo para realizar as atividades aqui propostas. Silêncio, concentração e atenção são essenciais para a aprendizagem. Aproveite esse período para treinar a leitura no seu Livro Didático de Língua Portuguesa que você já tem em casa. Escolha um texto e leia para alguém, depois relate a experiência no seu caderno. Antonia de Maria Freire Formadora de Língua Portuguesa – Anos Iniciais - 4º Ano – Outubro de 2020. Estado do Ceará Governo Municipal de Ibiapina Secretaria de Educação 2 ATIVIDADE 25 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA PRODUZINDO UMA NARRATIVA Reconhecer os elementos que constituem uma narrativa: apresentação, desenvolvimento, complicação, clímax, desfecho. vez em A gansa dos ovos de ouro Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De quando, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo eles começaram a achar que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora ou a todo o momento que eles quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro. — Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava. — Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra nós, não precisa mais da gansa. — E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico. E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro. Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto só carne, tripa, gordura... E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais. Esopo recontada por Ana Maria Machado. 1. Qual o desfecho desse texto? A) Os camponeses ficaram muito ricos. B) Os camponeses nunca mais pegaram em ouro. C) Os camponeses descobriram como fabricar ovos de ouro. D) Os camponeses descobriram que os ovos não eram de ouro. O conto da mentira Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”. O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte... Então aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!” 3 A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou -se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia... Rogério Augusto 2. No desfecho do conto, compreende-se que Felipe A) continua contando mentira para seus pais. B) decide ler todos os livros sobre o Pinóquio. C) escreve um livro de normas para o campeonato de rua. D) torna-se um escritor e volta a criar histórias. Vó caiu na piscina Noite na casa da serra, a luz apagou. Entra o garoto: — Pai, vó caiu na piscina! — Tudo bem, filho. O garoto insiste: — Escutou o que eu falei, pai? — Escutei, e daí? Tudo bem. — Cê não vai lá? — Não estou com vontade de cair na piscina. — Mas ela tá lá… — Eu sei, você já me contou. Agora deixe seu pai fumar um cigarrinho descansado. — Tá escuro, pai. — Assim até é melhor. Eu gosto de fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não voltar, dá no mesmo. Pede a sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, sossegado. — Pai… — Meu filho, vá dormir. É melhor você deitar logo. Amanhã cedinho a gente volta pro Rio, e você custa muito a acordar. Não quero atrasar a descida por sua causa. — Vó tá com uma vela. — Pois então? Tudo bem. Depois ela acende. — Já tá acesa. — Se está acesa, não tem problema. Quando ela sair da piscina, pega a vela e volta direitinho pra casa. Não vai errar o caminho, a distância é pequena, e você sabe muito bem que sua avó não precisa de guia. — Por que cê não acredita no que eu digo? — Como não acredito? Acredito sim. — Cê não tá acreditando. — Você falou que a sua avó caiu na piscina, eu acreditei e disse. Que é que você queria que eu dissesse? — Não, pai, cê não acreditou ni mim. — Ah, você está me enchendo. Vamos acabar com isso. Eu acreditei, viu? Estou te dizendo que acreditei. Quantas vezes você quer que eu diga isso? Ou você acha que estou dizendo que acreditei, mas estou mentindo? Fique sabendo que seu pai não gosta de mentir. 4 — Não te chamei de mentiroso. — Não chamou, mas está duvidando de mim. Bem, não vamos discutir por causa de uma bobagem. Sua avó caiu na piscina, e daí? É um direito dela. Não tem nada de extraordinário cair na piscina. Eu só não caio porque estou meio resfriado. [...] Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/.acesso em: 02 set. 2019. 3. O que deu origem à essa narrativa foi o fato de A) a avó cair na piscina. B) a luz se apagar e ficar tudo escuro. C) o menino insistir com o pai. D) o pai gostar de fumar no escuro. ATIVIDADE 26 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA FATO OU OPINIÃO Distinguir um fato de uma opinião relativa a este fato, em textos de extensão mediana, com vocabulário e sintaxe mais complexos Leia o texto abaixo. A menina corajosa Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna e foi contada pela filha dela, que é minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a família trabalhando na roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um lugar longe de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela. Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira, num lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a choramingar e a se enrolar nas próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa estranha estava acontecendo. Olhou para os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a ponto de pular do capinzeiro em cima dela. No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre olhando para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa distância, a menina correu em disparada até se sentir segura. Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que conseguiu falar. Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas não a encontraram. Minha bisavó foi muito corajosa, porque na hora em que ela viu a onça, conseguiu lembrar do que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque temmedo do rosto da pessoa. Quem quiser se ver livre dela basta encarar a danada e não lhe dar as costas”. TOMAZ, Cristina Macedo. De boca em boca. São Paulo: Salesiana, 2002. 1. A frase que expressa uma opinião sobre a bisavó é: A) “Quando criança, minha bisavó morava num sítio.”. (1° parágrafo) B) “Seu pai sustentava a família trabalhando na roça.”. (1° parágrafo) C) “Sua cachorrinha sempre ia com ela.”. (1° parágrafo) D) “Minha bisavó foi muito corajosa,...”. (último parágrafo) http://portaldoprofessor.mec.gov.br/.acesso 5 O poema denuncia um fato que é um grave problema social. Que fato é esse? A) Pessoas que não cuidam direito do corpo. B) Tem gente que não descansa à noite. C) Muita gente passa à noite espiando a lua e não dormem direito. D) A falta de habitação digna para muita gente. Meu nome é Alessandra. Lelé, para os íntimos. Eu gostaria que o meu apelido fosse Sandra ou Leca, mas a turma prefere Lelé. Acho que é por causa de uma mania que eu tenho de levar tudo ao pé da letra. No meu quarto, tem um A enorme desenhado na parede, com pezinhos e tudo, e é aos pés dele que eu coloco todas as minhas ideias e problemas, escritos em minúsculos bilhetinhos. No fim do dia, minha mãe joga tudo fora. Ela vive reclamando: – Seu quarto é um depósito de lixo! [...] Meu pai acha que levar tudo ao pé da letra é uma grande bobagem, mas eu não dou o braço a torcer! Já imaginaram que feia eu iria ficar com o braço todo torcido? Fora a dor, claro! Ih! ... Falando no meu pai, daqui a pouco ele entra no meu quarto. E se me encontra escrevendo em vez de estudar, entro numa fria! Acho que vou até me prevenir, colocando uma malha. Basta ficar frio pra eu me resfriar. Então, até já! PERLMAN, Alina. Ao pé da letra. 5 ed. São Paulo: Scipione, 1996, p. 2. * Adaptado: Reforma Ortográfica. A frase que mostra uma opinião é: A) “Eu gostaria que o meu apelido fosse Sandra ou Leca, mas a turma prefere Lelé.”. (2° parágrafo) B) “... coloco todas as minhas ideias e problemas, escritos em minúsculos bilhetinhos.”. (2° parágrafo) C) “No fim do dia, minha mãe joga tudo fora.”. (3° parágrafo) D) “... mas eu não dou o braço a torcer!”. (5° parágrafo) 6 ATIVIDADE 27 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA HUMOR OU IRONIA EM HQ E OUTROS TEXTOS. 1. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Piada de Sogra O guarda manda o sujeito parar o carro. — Seus documentos, por favor. O senhor estava a 130 km/h e a velocidade máxima permitida nesta estrada é de 100. — Não, seu guarda, eu estava a 100 km/h, com certeza. A sogra dele corrige: — Ah, Chico, que é isso! Você estava a 130 km/h ou mais! O sujeito olha para a sogra com o rosto fervendo. — E sua lanterna direita não está funcionando... — Minha lanterna? Nem sabia disso. Deve ter pifado na estrada... A sogra insiste: — Ah, Chico, que mentira! Você vem falando há semanas que Precisa consertar a lanterna! O sujeito está fulo e faz sinal à sogra para ficar quieta. — E o senhor está sem cinto de segurança. — Mas eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos! — Ah, Chico, deixa disso! Você nunca usa o cinto! O sujeito não se contém e grita para a sogra: — CALA ESSA BOCA! O guarda se inclina e pergunta à senhora: — Ele sempre grita assim com a senhora? Ela responde: — Não, seu guarda. Só quando ele bebe. Disponível em: http://www.piadasnet.com/piada1447sogras.htm.Acesso em: 12 set. 2019. Nesse texto, há traços de humor no seguinte trecho: A) “O guarda manda o sujeito parar o carro.” (l. 1). B) “ — Não, seu guarda, eu estava a 100 km/h, com certeza.” (l. 4). C) “ — E o senhor está sem cinto de segurança.” (l. 12). D) “— Não, seu guarda. Só quando ele bebe.” (l. 18). 2. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. O roubo Um homem foi se confessar: — Padre, roubei uma corda. — Filho! - disse o padre — Isso não é um pecado muito grave... — Mas padre, havia uma vaquinha amarrada na corda... Nesse texto, há traços de humor no seguinte trecho: A) “Um homem foi se confessar:” B) “— Padre, roubei uma corda.” C) “ Isso não é um pecado muito grave...” D) “— Mas padre, havia uma vaquinha amarrada na corda...” 3. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. http://www.piadasnet.com/piada1447sogras.htm.Acesso 7 Continho Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo: — Você aí, menino, para onde vai essa estrada? — Ela não vai não: nós é que vamos nela. — Engraçadinho duma figa! Como você se chama? — Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé. Fonte: Paulo Mendes Campos. Para Gostar de Ler- Crônicas p.76 Nesse texto, há traços de humor no seguinte trecho: A) “Na soalheira danada do meio-dia...” (l. 1-2). B) “...ele estava sentado na poeira do caminho...” (l. 2). C) “ — Você aí, menino, para onde vai essa estrada?” (l. 5). D) “— Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.” (l. 8). ATIVIDADE 28 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA TEMPOS VERBAIS Reconhecer a relação lógica discursiva em texto verbal, marcada pelo uso de tempos verbais. 1. Leia o texto abaixo. E se... Brasília não tivesse sido construída? A capital do Brasil seria o Rio de Janeiro, e isso faria uma grande diferença para a história do país. Brasília era um projeto antigo: a ideia de construir uma capital no interior, num local mais seguro de ataques estrangeiros e que ajudasse a garantir a integração nacional, já vinha do Marquês de Pombal, em 1751, quando ainda éramos colônia de Portugal. Em 1823, o patriarca da Independência, José Bonifácio, já chamava a futura cidade de Brasília. Quando Juscelino Kubitschek foi eleito presidente, os planos de construção já estavam em andamento. Mas, se ele não tivesse dado o início às obras, pode ser que a novidade nunca saísse do papel. [...] Mundo estranho, São Paulo: Abril, ed. 125, jun. 2012. Fragmento. O trecho desse texto que apresenta uma ideia de presente é: A) “...pode ser que a novidade nunca saísse do papel.” B) “...isso faria uma grande diferença para a história...”. C) “... quando ainda éramos colônia de Portugal.”. D) “... os planos de construção já estavam em andamento.”. 2. Leia o texto abaixo. As pessoas vão poder voar com mochilas a jato no futuro? 8 Talvez sim. Na verdade, já existem mochilas a jato que são usadas por astronautas para se locomoverem no espaço. Por enquanto, elas não estão disponíveis para todo mundo porque são caríssimas. Mas em 1984, na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Los Angeles, um homem voou sobre o estádio usando uma mochila dessas. E no Carnaval de 2010, durante o desfile da Grande Rio, um dublê americano treinado pela NASA passeou sobre o Sambódromo com a ajuda da mesma máquina. Recreio, n. 264. No trecho “Por enquanto, elas não estão disponíveis...”, a expressão destacada dá uma ideia de A) presente B) passado C) futuro D) não é verbo 3. Leia o texto abaixo. Hotel mal-assombrado Drácula é um pai superprotetor e todo meiguinho com a filha Mavis, dá para acreditar? Acredite! Na animação Hotel Transilvânia [...] o vampiro chama sua filha com todos os diminutivos carinhosos possíveis. [...] Sua principal missão na vida é proteger a filha dos humanos. Para isso, ele constrói um hotel numa região livre de homens, onde os monstros podem relaxar sem precisar se esconder nas sombras. Quando a adolescente Mavis completa 118 anos, seu pai resolve fazer um festão! Chama Frankenstein, Lobisomem, Múmia, Homem Invisível e todo tipo de fera, acompanhado de esposa e filhos, para comemorar. Acontece que, no meio da festa, um humano aparece. Jonathan é um mochileiro que pode levar o hotel à falência se descobrirem que ele não é totalmente livre de humanos. Dráculavai fazer de tudo para sumir com o rapaz. Mas nada dá certo e Jonathan acaba se fantasiando de monstro para não ser descoberto pelas assombrações verdadeiras. E Mavis, que só queria sair do castelo e conhecer o mundo, acaba se apaixonando pelo rapaz. Vai ser confusão na certa com Drácula! Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/estadinho/>. Acesso em: 1 out. 2012. Fragmento. Nesse texto, o trecho que marca a ideia de FUTURO é: A) “Quando a adolescente Mavis completa 118 anos,...”. (3° parágrafo) B) “... que ele não é totalmente livre de humanos.”. (4° parágrafo) C) “... Jonathan acaba se fantasiando de monstro...”. (último parágrafo) D) “Drácula vai fazer de tudo para sumir com o rapaz ...” (último parágrafo) http://blogs.estadao.com.br/estadinho/ 9 ATIVIDADE 29 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA POEMAS E POESIA Reconhecer as características e estrutura de construção do poema e poesia. 1. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. Os poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhoso espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti... Fonte: QUINTANA, Mário.Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM,1980. Após a leitura do texto, qual o tema tratado no poema? A) Sobre poemas B) Sobre pássaros C) Sobre mãos vazias D) Sobre livros Exercícios sobre poemas Mãe Sérgio Capparelli De patins, de bicicleta, de carro, de avião, nas asas da borboleta e nos olhos do gavião; de barco, de velocípedes, a cavalo num trovão, nas cores do arco-íris, no rugido de um leão; na graça de um golfinho e no germinar do grão. Teu nome eu trago, mãe, na palma da minha mão. 2. Sobre o poema MÃE, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso: a) ( ) Ele é composto de 12 estrofes e 1 verso. b) ( ) Ele é composto de 1 estrofe e 12 versos. c) ( ) Fala sobre o amor da mãe para o filho. d) ( ) Fala sobre o amor do filho para a mãe. 10 Poesia (Carlos Drummond de Andrade) Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia desse momento inunda minha vida inteira. 3. Leia estes versos - “Gastei uma hora pensando um verso/que a pena não quer escrever”. A palavra PENA significa: A) Papel B) Caneta C) Pincel D) Borracha ATIVIDADE 30 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações em textos de extensão curta, com vocabulário e sintaxe simples. 1. Leia o texto abaixo. Aí eu recebo a medalha de ouro! Ouro! Ouro! Ouro! Assim que o juiz pendura a medalha no meu pescoço, eu ergo o braço e ouço a galera batendo palmas e gritando meu nome. Uma homenagem para mim, que marquei o gol decisivo! E uma homenagem para o meu time! Meus colegas de classe me empurram e dão soquinhos nos braços. As meninas estão na primeira fila acenando, sorrindo... eu sinto: elas estão loucas por mim! E cadê ELA? Ali! Estou vendo! A doce Violeta do 7º A está bem ali no meio das garotas e também sorri para mim. Dá pra perceber que ela finalmente sacou que eu sou o grande herói. Eu, Hugo Kotsbusch, consegui! [...] SABINE, Zett. O mundo genial de Hugo. Disponível em: <http://issuu.com/vreditoras/docs/o_mundo_genial_de_hugo_miolo?e=6083049/2162442>. Acesso em: 10 abr. 2014. Fragmento. No trecho “Ouro! Ouro! Ouro!”, os pontos de exclamação sugerem A) ansiedade. B) empolgação. C) medo. D) raiva. 2. Leia o texto abaixo. O que disse o passarinho 11 Um passarinho me contou que o elefante brigou com a formiga só porque enquanto dançavam (segundo ele) ela pisou no pé dele! Um passarinho me contou que o jacaré se engasgou e teve de cuspi-lo inteirinho quando tentou engolir, imaginem só, um porco-espinho! Um passarinho me contou que o namoro do tatu e a tartaruga deu num casamento de fazer dó: cada qual ficou morando em sua casca em vez de morar numa casca só. Um passarinho me contou que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada que a arara é uma cabeça oca, e que o leão-marinho e a foca... Xô xô, passarinho, chega de fofoca! PAES, José Paulo. O que disse o passarinho. In: .Um passarinho me contou. São Paulo: Editora Ática, 1996. A pontuação usada no final do verso “e que o leão-marinho e a foca...” (verso 20) sugere que o passarinho A) está cansado. B) está confuso. C) não tem mais fofocas para contar. D) ainda tem fofocas para contar 3. Leia o texto abaixo. Feias, sujas e imbatíveis (fragmento) As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar? Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas. 12 Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores. Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26. No trecho “Vai encarar?” (1° parágrafo), o ponto de interrogação tem o efeito de: A) apresentar. B) avisar. C) desafiar. D) questionar ATIVIDADE 31 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA Identificar a finalidade, o “para quê” dos diferentes gêneros de circulação social. 1. Leia o texto e responda: Herança Era uma vez dois irmãos. O pai deles morreu e eles herdaram duas vacas. Depois do enterro foram dividir a herança: — Zé, como vamos fazer para saber qual é a tua vaca e qual é a minha? — Tunico, tive uma ideia. Eu corto a orelha da minha vaca. A vaca com a orelha é tua, e a sem orelha e minha. E assim fizeram. Mas eles tinham um vizinho que adorava trapaça os outros e de noite ele foi lá e cortou a orelha da outra vaca. De manhã os irmãos entraram em pânico: — E agora Zé? O que a gente faz? Vamos cortar os chifres. A vaca com chifre é tua e a sem chifre e minha. Novamente o vizinho foi lá e cortou o chifre da outra vaca. Na manhã seguinte, novo pânico. — Dessa vez, Zé? — O rabo, Tunico. Cortaram o rabo de uma das vacas, ma s o vizinho malvado foi lá e cortou o rabo da outra vaca. Os dois irmãos se desesperaram: — O que fazer? [...] Fonte: Ziraldo: As anedotinhas do buchinho da moca.Sp,melhoramento 1988 p.21 Esse texto foi escrito para A) fazer um anúncio. B) divulgar uma notícia. C) narrar uma história D) convencer o leitor. 13 ATIVIDADE 32 – 4 ANO – LÍNGUA PORTUGUESA Identificar os níveis de linguagem (formal, informal etc.) e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. 1. Leia o texto abaixo. Quem ama vacina Terezinha Vieira da Rocha O que você, mamãe, que acaba de trazer ao mundo um ser tão especial, seu filho, precisa saber sobre vacinas. Tomar vacina dói? Sim. Dói, mas é uma dor muito pequena se comparada ao trauma de uma internação por doenças que podem ser evitadas com a vacina. Trabalho e não tenho tempo de levar meu filho para vacinar. O ideal é que você, mamãe, esteja com seu bebê, principalmente no momento da 1ª vacina. Ele sentirá mais seguro no seu colo, e as informações passadas a você, sobre as vacinas pelos profissionais de saúde, são muito importantes, mas, se ficar difícil para você compartilhar com seu filho este momento, peça a um parente, vizinho, ou a umapessoa de sua confiança para levá-lo ao Centro de Saúde mais perto de sua casa. O importante é que no dia marcado sua criança receba as vacinas de acordo com o calendário vacinal. Se no dia marcado for Sábado, Domingo ou feriado, leve-o um dia antes ou um dia depois. Disponível em: <http://www.pbh..gov.br/smsa/biblioteca/saudedigital/dezembro/folder.html>. Esse texto foi escrito para A) filhos. B) mães. C) médicos. D) pais. http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/saudedigital/dezembro/folder.html 14 2. Leia o texto abaixo. Para garantir uma sobra todo mês 1. Anote todos os seus gastos. É a maneira mais fácil de descobrir para onde está indo sua grana. E prepare-se para se surpreender: boa parte dela provavelmente está sendo gasta com besteirinhas. 2. Tenha metas. Além de pagar as contas de todo o mês, sua mesada pode servir para realizar sonhos. “Cole uma foto daquilo que você quer muito comprar no espelho. Isso ajuda a manter a motivação”, ensina Antonio De Julio, consultor da Money Fit. 3. Fique esperta com vendedores. Passear no shopping e “dar só uma olhadinha” nas lojas é tudo de bom. Só tome cuidado para não cair na lábia de quem está do lado de lá do balcão, falando em promoções. 4. Peça desconto na cara dura. Vai comprar qualquer coisa e pagar à vista? Pechinche no mínimo 5% de desconto. Se for em dinheiro, pode chegar a até 10% do valor total. 5. Pesquise antes de comprar. Veja na internet o preço médio do que você quer comprar e pesquise bastante, para ter uma ideia do melhor custo X benefício. Só depois é que você estará liberada para bater perna pelas lojas. [...] Disponível em: <http://atrevida.uol.com.br/arrasa/fica-esperta/>. Acesso em: 21 mar. 2014.Fragmento. Pela linguagem utilizada, esse texto foi escrito para A) adolescentes. B) consultores. C) professores. D) vendedores. 3. Leia o texto abaixo. Só serei feliz Se tiver grana, roupas legais e puder gastar com o que bem entender. A gente não vai aqui repetir o velho ditado dizendo que “dinheiro não traz felicidade”, como se isso fosse um consolo para quem está sem grana. Mas também não dá para bancar a cínica e rebater afirmando que “trazer, não traz, mas compra”. Brincadeiras à parte, a verdade é que a felicidade é um estado que não se compra, mas pode ser encontrada nas coisas mais simples da vida. Você pode experimentar, por exemplo: Tomar um picolé; Levar seus olhos para passear e ver quanta coisa bonita existe na natureza para ser apreciada; Dividir uma pizza com os amigos; Andar de mãos dadas com o namorado; Surpreender seu pai que chegou cansado do trabalho com um beijo carinhoso; Sair para passear com seu cachorrinho; Tomar conta da filhinha da vizinha e brincar de fazer bolinhas de sabão. Enfim, dá para resumir em poucas palavras: encontrar a felicidade é bem mais fácil do que você imaginava, não é mesmo? Revista Atrevida. Número161. Janeiro/2008. Pág. 32. Fragmento adaptado. Esse texto foi escrito para: A) idosos. B) namorados. C) garotas. D) pais. http://atrevida.uol.com.br/arrasa/fica-esperta/
Compartilhar