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POP DE SNE E SNG

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Procedimento 
Operacional Padrão 
POP/CLÍNICA MÉDICA/006/2016 
Técnicas de sondagem nasogástrica e nasoentérica 
Hospital Universitário Lauro Wanderley 
 
 
Versão 1.0 
 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
 
Procedimento Operacional 
Padrão 
 
 
 
POP/CLÍNICA MÉDICA/006/2016 
Hospital Universitário Lauro Wanderley 
 
Técnicas de sondagem nasogástrica e nasoentérica 
 
 
Versão 1.0 
 
 4 
 
® 2016, Ebserh. Todos os direitos reservados 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh 
www.Ebserh.gov.br 
Material produzido pela Clínica Médica/ Ebserh 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação 
POP: Elaboração e extração de relatórios de pesquisa de preços do Siasg – 
DW – Diretoria Administrativa Financeira – Brasília: EBSERH – Empresa 
Brasileira de Serviços Hospitalares, 12p. 
Palavras-chaves: 1 – Assistência de enfermagem; 2 – Nutrição; 3 – Técnicas de 
sondagem 
 
 5 
Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW (Filial da EBSERH) 
Campus Universitário I, S/Nº. 
Cidade Universitária | CEP: 58051-900 | João Pessoa- PB | 
Telefone: (83) 3216-7042 
 
 
 
 
 
 
ARNALDO JOSÉ CORREIA DE MEDEIROS 
Superintendente 
 
 
FLAVIA CRISTINA F. PIMENTA 
Gerente de Atenção a Saúde 
 
 
ALBERTO MAGNO DE ARRUDA PALMEIRA 
Gerente Administrativo 
 
 
ÂNGELO BRITO PEREIRA DE MELO 
Gerente Ensino e Pesquisa 
 
 
MARTA MIRIAM LOPES COSTA 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
 
 
MARIA DO SOCORRO BATISTA SENNA LEITE 
Coordenadora de enfermagem – Clínica Médica 
 
 
GISELE SANTANA PEREIRA CARREIRO 
Enfermeira assistencial – Colaboradora 
 
 
RAELLY RAMOS CAMPOS 
Enfermeira assistencial – Colaboradora 
 
 
 
 
 6 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO ..................................................................................................................................... 7 
GLOSSÁRIO .................................................................................................................................. 7 
APLICAÇÃO ................................................................................................................................. 7 
I. INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 8 
II. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ................................................................................. 9 
III. MAPEAMENTO......................................................................................................................11 
IV. ANEXOS..................................................................................................................................11 
REFERENCIAIS TEÓRICOS.......................................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
OBJETIVO 
 
Padronizar os procedimentos realizados no setor de internação do hospital relacionados às técnicas 
de sondagem nasoenteral e nasogástrica. 
 
 
 
GLOSSÁRIO 
 
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
 
HULW – Hospital Universitário Lauro Wanderley 
SAE – Sistematização da Assistência de enfermagem 
SNE – sonda nasoenteral 
SNG – sonda nasogástrica 
 
APLICAÇÃO 
 
Setores de internação, direcionado à pacientes com déficit de autocuidado, promovendo conforto, 
relaxamento e saúde, estimulando a autoestima, prevenindo infecções, nos pacientes dos setores de 
internação no Hospital Universitário Lauro Wanderley. 
 
 
 
 
 8 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
Definição 
A sondagem nasogástrica (SNG) refere-se à introdução de uma sonda através das narinas 
até o estômago. As sondas nasoentéricas (SNE) são usadas para a alimentação, são compostas de 
silicone ou poliuretano. As sondas nasoduodenais, colocadas no duodeno, tem 160 cm de 
comprimento; já as inseridas no jejuno (região distal do duodeno) tem 175 cm de comprimento. 
Após a inserção, a extremidade da sonda fica posicionada inicialmente no estômago, normalmente 
passa em torno de 24 horas para que a sonda migre do estômago para o intestino por meio de 
peristalse. São empregadas normalmente no adulto para administração de medicamentos e/ou 
alimentos. O procedimento de inserção da sonda de alimentação é privativo do enfermeiro. 
O procedimento tem por objetivos: administrar dietas e medicamentos, coletar amostra para 
exames, evitar a desnutrição e interrupção do recebimento de nutrientes para clientes que 
necessitam, drenar o conteúdo gástrico, realizar descompressão gástrica e avaliação diagnóstica. 
 
Indicações da sondagem nasogástrica/nasoentérica: 
 Incapacidade de alimentação por via oral. 
 Obstrução ou estreitamento de esôfago. 
 Dificuldade de deglutir alimentos por via oral (VO). 
 Pós-operatórios de cirurgias de grande porte. 
 Lavagem gástrica. 
 Coleta de exames por via gástrica. 
 Intubação. 
 Hemorragia digestiva. 
 
Profissionais envolvidos 
 Equipe de enfermagem e médica. 
 
 9 
 
II. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado na prescrição médica; 
 Determine se o médico deseja que medicação procinética seja administrada antes da inserção 
da sonda, pois ajuda que a sonda avance até o intestino; 
 Reúna todo material em bandeja e leve ao quarto; 
 Explique o procedimento ao paciente, ou a família e/ou ao cuidador; 
 Higiene as mãos; 
 Calce as luvas de procedimento, coloque a máscara descartável e óculos de proteção; 
 Avalie o estado mental do paciente; 
 Proteja o tórax com papel toalha; 
 Coloque o paciente na posição de Fowler; 
 Inspecionar as narinas quanto a qualquer obstrução, a mais permeável deve ser selecionada 
paras ser usada; 
 Verificar o uso de prótese dentária (devem ser retiradas com o consentimento do paciente); 
 Se o paciente estiver comatoso, colocá-lo na posição semi-Fowler com a cabeça apoiada para 
frente usando um travesseiro, se possível, utilize-se de um profissional de saúde para ajudar 
no posicionamento do paciente. Caso o paciente tenha que ficar na posição supina, colocá-lo 
em posição de Trendelenburg reverso. 
 Realizar a medição da sonda e marcar conforme a técnica: 
 Para sonda a nível gástrico: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e desta ao apêndice xifóide. 
 Para a posição enteral: a mesma medição anterior, acrescentando de 15 – 20 cm, ou mede do apêndice 
xifóide à cicatriz umbilical ou ainda ao final do rebordo costal. 
 Marcar o local com esparadrapo ou micropore; 
 Passar lubrificante na ponta da sonda, facilitando assim a passagem da sonda; 
 A extremidade do nariz do paciente é inclinada, sendo a sonda alinhada para penetrar na 
narina. Insira a sonda até a parte de trás do pescoço (região posterior da nasofaringe). Apontar 
para trás e para baixo na direção da orelha; 
 
 10 
 Quando a sonda alcançar a nasofaringe, o paciente é instruído a abaixar ligeiramente a cabeça, 
na direção do tórax, e a começar a engolir, à medida que a sonda é avançada. Girar a sonda 
em 180 graus durante a inserção; 
 O paciente também pode engolir goles de água através de um canudo para facilitar o avanço 
da sonda, caso não haja nenhuma contraindicação; 
 Enfatizar que respire pela boca e degluta durante o procedimento; 
 A orofaringe dever ser inspecionada com a lanterna e o abaixador de língua para garantir que 
a sonda não se enrolou na faringe ou na boca; 
 Em caso de tosse, cianose e sinais de estimulação vagal, tais como bradicardia e apneia, retirar 
o cateter imediatamente; 
 Fixar temporariamente a sonda, com um pedaço pequeno de esparadrapo ou micropore; 
 Faça os seguintes testes: 
- Conecte uma seringade 20 ml, aspire o conteúdo gástrico; 
- Injete de 10 a 20 ml de ar pela sonda e ausculte simultaneamente o quadrante abdominal 
superior esquerdo para se certificar quanto ao posicionamento da sonda (gástrica); 
 Depois de confirmada a posição da sonda, esta deve ser fixada com um pedaço de adesivo 
hipoalergênico ou dispositivo para fixação de sonda; 
 O fio guia não deve ser retirado até a confirmação da sonda através de exame radiográfico de 
tórax/abdome; 
 Retirar as luvas e lavar as mãos novamente; 
 Deixe o paciente confortável; 
 Recolha o material, mantendo a unidade organizada; 
 
Material necessário 
 Sonda de alimentação (8 a 12 Fr) com ou sem guia metálico; 
 Seringa de 20 ml; 
 Estetoscópio; 
 Esparadrapo hipoalergênico, curativo semipermeável (transparente) ou dispositivo para 
fixação de sonda; 
 
 11 
 Um copo de água para ativação da sonda; 
 Cuba rim; 
 Papel toalha; 
 Luvas de procedimento; 
 Máscara. 
 Óculos de proteção. 
 Lanterna para verificar a colocação na nasofaringe; 
 Abaixador de língua; 
 Coletor de sistema aberto (caso a finalidade do procedimento seja para drenagem). 
 
Cuidados relacionados: 
 Encaminhe o paciente para controle radiológico com o pedido médico ou aguarde para que 
seja realizado no leito; 
 Certifique-se que o raio-x seja avaliado pelo médico, confirmado a localização da sonda e 
liberado para uso; 
 Após confirmação que a SNE está no local correto, retirar o fio guia; 
 Registrar na evolução de enfermagem o tipo e o tamanho da sonda inserida, a localização da 
extremidade distal da sonda e a confirmação da sonda na radiografia. 
 
III. MAPEAMENTO 
Não se aplica. 
 
IV. ANEXOS 
Não se aplica. 
 
 
 12 
REFERENCIAIS TEÓRICOS 
BRUNER, LS; SUDDARTH, DS. Tratado de enfermagem médico Cirúrgica. 11ª ed. Guanabara 
Koogan: Rio de janeiro, 2009. 
 
PERRY, A.G. POTTER, P.A. Guia completo de procedimentos e competências de enfermagem. 7 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 640 p. 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO. Cateterismo entérico (Naso e Oro). Rio de 
Janeiro, 2013. Disponível em: < 
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP_CDC
_036_CATETERISMO_ENTERICO.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2016. 
 
VOLPATO, A. C. B.; PASSOS, V. C. S.(Org.). Técnicas básicas de enfermagem. 4ªed. São Paulo: 
Martinari, 2015.

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