Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Urgências endodônticas População só procura dentista quando a dor já está instalada, fazendo com que nosso tratamento seja puramente curativo, ao invés de preventivo como deveria ser. Isso gera alterações fisiológicas no paciente, que dificultam o controle comportamental e sistêmico do paciente. Realizar diagnóstico diferencial: não há apenas dores de origem odontogênica. Lembrar que cada paciente tem um limiar de dor Mais comum em urgências é a Hipersensibilidade dentinária Vernizes fluoretados não é um tratamento duradouro, fácil remoção com escovação Fluoreto de sódio - de 15 a 20 dias Endodontia em últimos casos. Apenas se a hipersensibilidade for muito aguda, e os outros métodos não derem certo. Percussão e palpação negativa, pois condição só afeta a polpa e não os tecidos periodontais. Tratamento -> restaurador Lembrar-se e atentar-se com a profundidade e proximidade com a polpa, para seleção correta do material restaurador. (Hydro c, ionômero de vidro...) Cimento hidróxido de cálcio -> quando você está vendo a polpa por transparência mas ainda não há acesso + proteção com ionômero de vidro + restauração com resina composta. Sem necessidade de prescrição medicamentosa. Intervenção na polpa Inflamação mais vinculada a polpa coronária Polpa pode ter algumas alterações mais avançadas, que podem enviar mediadores químicos para ligamento periodontal. Geralmente percussão é negativa, mas alguns casos de pulpite irreversível mais avançados, pode haver uma percussão positiva devido liberação dos mediadores químicos. Em dentes multiradiculares pode haver diferentes diagnósticos. Contra- indicado antibióticos para pulpite, com polpa vital. É uma inflamação local, difícil de ser tratada com algo sistêmico. A intervenção, portanto, deve ser local. 1° fase tratamento: Estudos controversos em relação a sedação auxiliar no efeito anestésico. Dor esperada pós operatório -> pequena. Indicar dipirona. Paciente mais sensível 1g de dipirona no pós operatório, 500 mg a cada 4h. DENTES NECROSADOS: Não é necessário reintervenção e remoção da obturação. Não é indicado obturação na mesma sessão. Desafios do ponto de vista anestésico Articaína difunde melhor na tábua óssea. Controle de dor no pós operatório melhor, já que é comum no pós operatório haver expectativa de dor. Articaína dura +- 1h em tecido pulpar e tecido mole +- 5h Comum ao término do procedimento infiltrar mais anestésico. Alternativa: Raríssimo! Abcesso periapical intra- ósseo: acúmulo de pus intra- ósseo, não comprime periósteo. Intensidade da dor maior na percussão vertical comparado a infecciosa, devido a alta pressão. Abcessos intra- ósseos: primeira tentativa de drenagem via canal radicular Não deixar dente aberto! Selar! Ideal medicação ficar 2 dias no máximo. Devido a muito exsudato. Se o pus evoluir um pouco mais e acumular abaixo do periósteo --> Abcesso periapical subperiósteo DRENAGEM PARA AMBOS! Crianças evolução mais rápida! Quadro crônico que se agudizou. ANTIBIÓTICOS: QUANDO PRESCREVER OU NÃO PRESCREVER PENSAR EM ANTIBIÓTICO APENAS SE HOUVER SINAL DE DISSEMINAÇÃO SINAIS DE DISSEMINAÇÃO: Amoxicilina ou penicilina V Quantos dias? Se o procedimento foi bem feito, houve drenagem: dose única suficiente. Se não houve adequada limpeza, abcesso é muito grande -> medicação de 2 a 3 dias Claritromicina menos tóxica comparada a clindamicina. Não prescrever anti- inflamatório! Encaminhar para hospital ou bucomaxilo! Urgências endodônticas
Compartilhar