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FARMACOTERAPIA DA ASMA AGONISTAS ADRENÉRGICOS ΒETA-2 SELETIVOS DE AÇÃO CURTA ® Os agonistas β2 são primeira escolha no tratamento da asma, por 2 principais motivos: O primeiro é pela eficácia, porque já foram feitos muitos estudos clínicos avaliando a ação desses fármacos e eles se mostraram superiores, e o segundo é pela segurança, porque eles apresentam menores quantidades de efeitos adversos se comparados a outros adrenérgicos. ® Esses fármacos são divididos em 2 grupos: Os de curta duração, como é o caso do fenoterol, e os de longa duração. O que difere esses 2 grupos é em quanto tempo a COMT (catecol-ortometil-transferase) vai degradar essas catecolaminas, que é a enzima metabolizadora de catecolaminas. ® Esses fármacos agem, principalmente, de 3 formas: o Relaxam a musculatura lisa das vias respiratórias o Inibem a liberação feita pelos mastócitos de mediadores que constringem os brônquios o Aumentam o transporte mucociliar, removendo o muco pela ação sobre os cílios § Nos bronquíolos, agem provocando uma broncodilatação. § No útero gravídico, agem provocando um relaxamento da musculatura (endométrio) MECANISMO MOLECULAR DE AÇÃO ® Os receptores β-adrenérgicos estão acoplados à proteína G estimuladora GS . A subunidade α da GS ativa a adenililciclase, que catalisa a produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). No pulmão, o AMPc provoca redução da concentração intracelular de cálcio e, por meio da ativação da proteinoquinase A, inativa a quinase da cadeia leve de miosina e ativa a fosforilase da cadeia leve de miosina. Além disso, os agonistas β2 abrem os canais de potássio ativados pelo cálcio (KCa) de grande condutância e, por conseguinte, hiperpolarizam as células do músculo liso das vias respiratórias. A combinação de redução do cálcio intracelular, aumento da condutância do potássio da membrana e diminuição da fosforilação da cadeia leve de miosina leva ao relaxamento do músculo liso e à broncodilatação.
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