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Instrumentos cortantes manuais e rotarórios

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Beatriz Santos 
INSTRUMENTOS CORTANTES MANUAIS E ROTATÓRIOS 
 
Será englobado nessa aula os instrumentos utilizados desde a etapa clínica, do preparo 
cavitário e do acabamento das restaurações. Então, nessa aula de hoje, nós envolvemos 
os instrumentos manuais e rotatórios empregados na dentística, os instrumentos de 
espatulação e inserção, instrumentos para a condensação do material restaurador, 
instrumentos para escultura e instrumentos para acabamento e polimento. 
 Instrumentos cortantes manuais 
São instrumentos que tem uma lamina, uma superfície de corte, que vão servir para 
cortar, quebrar (clivar) e planificar a estrutura dentária como complementação da ação 
dos rotatórios. Então, existem alguns instrumentos que vão refinar, que são justamente 
aqueles que vão fazer parte ou da remoção da dentina cariada ou da fase de 
acabamento. Então, deve-se reconhecer o instrumento pela sua lamina ou parte ativa. 
Por isso, foi solicitado uma lupa, já que alguns instrumentos tem a ponta ativa muito 
pequena. 
Esses instrumentos cortantes manuais podem ser classificados em: SIMPLES ou 
DUPLO. Antigamente a maioria deles era simples, só que no ponto de vista de ecologia, 
ergonomia e melhor aproveitamento, surgiu a ideia de colocar duas partes ativas no 
instrumento, por isso, a maioria dos instrumentos atuais tem duas partes ativas. Essas 
partes ativas apresentam alguma diferença, seja uma tendo uma indicação mais para 
mesial e outra para a distal, ou sendo de tamanhos diferentes, varia de um instrumento 
para o outro. 
 
 
 
 
 
 
Esses instrumentos são constituídos por: 
CABO ou HASTE (onde iremos segurar); 
COLO ou INTERMIDIÁRIO; 
LÂMINA ou PONTA ATIVA. 
SIMPLES DUPLO 
Obs.: Se for um instrumento de corte é chamado de lâmina, caso não, é a ponta ativa do 
instrumento, é a parte funcional do instrumento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A haste é a maior parte do instrumento cortante manual, ela será sempre reta, e esse 
cabo terá uma secção, geralmente, hexagonal ou octavada, para não rolar na bancada 
ou na bandeja. Alguns apresentam o cabo totalmente cilíndrico, como o cabo do 
odontoscópio, já que o odontoscópio por si só já limita esse movimento de rolar pela 
bancada. Tem a presença de serrilhas, de reentrâncias, para aumentar o atrito, 
aumentando a eficácia da pegada. E alguns instrumentos tem uma fórmula, na secção 
lisa, onde terá alguma informação anotada sobre o instrumento, por isso a lupa também 
é importante. Então, essa fórmula geralmente varia, pode ser uma fórmula com três 
algarismos ou uma fórmula com quarto algarismo e ela vai trazer algumas informações 
sobre esse instrumento. Tendo, por exemplo, especificações da lâmina relacionadas 
com a largura, comprimento e angulação dessa lâmina. Como utilizamos muito pouco 
instrumentos cortantes manuais, não iremos nos deter a essa fórmula, é uma evolução 
da especialidade. Antigamente, era necessário decorar o que era o primeiro número, o 
segundo, o terceiro, quando tinha quarto números, o que era que era. E hoje não existe 
mais isso, hoje nós dizemos a vocês que existe essa fórmula e vocês sabem o que ela 
significa: que ela vai trazer especificações da lâmina quanto a largura, comprimento e 
angulação. 
Existe, ainda, outra numeração, que não é dessa forma de três números, que vem só um 
número na parte lisa, que é a numeração do catálogo do fabricante. Como, por exemplo, 
uma espátula n° 72, n° 78, de acordo com o catalogo do próprio fabricante relacionado 
ao tamanho. Ou seja, quando for um instrumento cortante tem fórmula, quando não for 
vem esse número de especificação. 
O colo ou intermediário ele pode ser reto, onde tem a mesma direção (cabo, colo e ponta 
ativa), ser monoangulado (cabo e colo na mesma direção e a ponta ativa tem uma 
inclinação), ser biangulado (tem duas angulações) ou triangulado (tem três angulações). 
Para identificar o tipo de colo rapidamente é só seguir a partir do cabo, se seguir reto até 
o fim é reto, se mudar a direção uma vez é monoangulado, mudar duas é biangulado e 
mudar três é triangulado. 
O que muda quanto mais for angulado o instrumento? O alcance será melhor e mais 
fácil. 
A parte ativa ou lâmina é a parte principal de um instrumento, dá o nome do instrumento, 
se vai ser uma enxada, uma cureta, um cinzel, se vai ser um recortador de margem 
gengival. 
Sendo assim, vamos conhecer os principais deles: 
 Enxadas: elas são diferenciadas dos cinzéis, os cinzéis têm um ângulo mais agudo 
e as enxadas um ângulo próximo de 25°. A enxada irá alisar as paredes, tanto as 
paredes de fundo quanto as paredes circundantes, dando acabamento. Por 
exemplo, quando se trabalha com um instrumento rotatório e quer se planificar a 
parede pulpar, se utiliza da enxada para dar esse acabamento. A enxada tem 
numeração, daquela do catálogo, variando de 25 a 48, e ela pode ser mono, bi ou 
triangulada. Deve-se utilizar ela em sentido único, por causa da direção da lâmina, 
sendo do fundo para cima, ou de lado para o outro, sempre planificando e alisando 
essas paredes dando acabamento as paredes internas do preparo. A enxada não 
foi pedida porque é cada vez mais difícil encontrar nas dentais, pela própria 
evolução da disciplina. Essa função da enxada pode ser substituída pelo próprio 
instrumento rotatório, invertendo somente a rotação. 
 
 Cinzéis: eles são muito antigos. Eles servem 
para clivar, quebrar o esmalte. É parecido com os 
instrumentos daqueles escultores de madeira. 
Ele não é mais usado. 
 
 
 
 
 
 
 
 Colheres ou Curetas de dentina: são utilizadas para remoção do tecido cariado. 
Então, elas são chamadas de cureta ou colher, na realidade uma pequena colher, 
porque ela tem essa extremidade bem arredondada. Ela é um instrumento cortante, 
ela tem um poder de corte, e a medida 
que usamos, essa cureta vai perdendo 
o poder de corte e não é fácil a afiação 
dela, sendo assim, ela deve ser trocada 
com relativa frequência. As vezes pode 
ser mais arrendondada, as vezes mais 
“cumpridinha”, e, também, pode ter 
diferentes angulações. Sua numeração 
varia de 55 a 72 no catálogo do 
fabricante. Então, com a cureta iremos 
remover aquele tecido amolecido, 
cariado. 
 
 
 Recortadores de margem gengivais: tem a função de remover os primas de 
esmalte que não tem mais o suporte dentinário. Eles atuam no ângulo cavo 
superficial, na parede gengival, para o arredondamento do ângulo axiopulpar. Então 
as funções são: remoção dos primas de esmalte sem suporte dentinário, 
regularização da parede gengival e arredondamento do ângulo axiopulpar (diedro 
do 3 grupo). Tem numeração de 73 a 80. Ele 
é bem característico, apresenta uma lâmina 
curva, normalmente ele é duplo. 
 
 
 
 
AFIAÇÃO 
Tirando a cureta, todos esses instrumentos precisam de uma afiação regular para manter 
essa eficiência de corte. 
Essa afiação pode ser manual ou mecânica ou rotatória. 
Na mecânica ou rotatória usaremos uma pedra, geralmente uma pedra de Arkansas, que 
pode ter formato de roda ou disco, e iremos acionar na peça reta, tomando cuidado para 
o instrumento ficar fixo, pois quem vai mover na hora da afiação é o instrumento de 
afiação, seja o manual ou mecânico. 
Então, observa-se o formato da lâmina, e a pedra é quem meche, para assim ter uma 
afiação bem regular. 
 
 
 
 Instrumentos de corte rotatórios 
Eles precisam de algum dispositivo de movimentação. Temos a peça reta, a turbina de 
alta rotação ou caneta de alta rotação, o contra ângulo ou caneta de baixa rotação (que 
é conectado ao micromotor). Em alguns Kits, o próprio micromotor é a peça reta. 
Esses instrumentos rotatórios tem uma subclassificação, que é quanto ao modo que eles 
agem. 
Podem ser classificados como: “De corte” ou “por ação de corte” e “Abrasivos” ou por 
ação abrasivas”. 
Os instrumentos de corte são asbrocas propriamente ditas, que são as brocas carbide, 
essas brocas possuem lâminas de corte, quando giramos o instrumento ele irá cortar 
lascas da estrutura dentária e normalmente utilizamos os instrumentos de corte, para o 
corte da dentina. Já os instrumentos abrasivos têm como exemplos as pontas 
diamantadas. A ponta diamantada terá pequenos grãos de diamante aglutinamos e 
cimentados no aço. Então, eles vão agir desgastando a estrutura por abrasão. 
Normalmente utilizamos uma ponta diamantada ou para acabamento de uma 
restauração (alisamento do material restaurador resinoso) ou para desgaste do esmalte. 
Nós abrimos uma cavidade com uma ponta diamantada esférica, e retiramos a dentina 
cariada com uma broca carbide, auxiliado pela colher de dentina. 
Esse instrumento rotatório também terá uma haste que vai encaixar no dispositivo, um 
colo ou intermediário, e a ponta ativa, que vai dizer a função desse instrumento rotatório. 
Não podemos dizer que o instrumento rotatório tem cabo, pois não iremos pegar esse 
instrumento com a mão. 
 
 
 
 
 
 
A haste, é uma parte cilíndrica que vai fixar o dispositivo e pode ser longa, com ou sem 
encaixe. Quando ela for longa na numeração do instrumento vai ter “HL”. Quando tem 
uma haste bem longa, será utilizado na peça reta. Existem aqueles instrumentos que 
tem um encaixe, esses instrumentos só vão servir para o contra ângulo. Existem pontas 
que podem ser usadas, principalmente na alta rotação, que são haste longa, são um 
pouco mais curtas que o da peça reta, mas também são classificadas como haste longa. 
E será usado na endodontia para fazer abertura, quando precisa ir mais profundamente. 
A ponta ativa é a mais importante e tem uma variedade de formas de acordo com a 
indicações e técnica. 
Os instrumentos de corte, aqueles que tem lâminas, eles podem ser constituídos de aço 
normal, que é uma liga de ferro e carbono ou aço carbide, que é o carboneto de 
tungstênio, que geralmente são para brocas que são utilizadas na alta rotação. Então, o 
metal que constitui a escova de Robinson, a taça de borracha e as demais brocas que 
utilizamos no contra ângulo normalmente são de aço, e as brocas para alta rotação de 
aço carbide. Isso é importante saber pois quando for esterilizar, colocar no mesmo 
broqueiro brocas de constituições diferentes, na esterilização de vapor úmido, irão haver 
uma aceleração na corrosão galvânica dos mais fracos (de aço). Então devem ser 
esterilizadas separadas. 
Essas brocas podem ter quantidades diferentes de lâminas, tem brocas com 8 lâminas, 
com 12 lâminas e brocas com até 30 lâminas. A diferença é que a tem menos lâminas 
remove mais estrutura. Então, uma broca para preparo, para remoção de dentina, ela vai 
ter geralmente 8 lâminas, a de 12 lâminas usa-se para acabamento de amalgama e a de 
30 lâminas para acabamento de resina. 
 
 
 
 
 
 
 
As brocas e as pontas diamantadas podem ser: esféricas, cilíndricas, troco-cônicas 
(inclinação), cone invertido, em forma de roda (menos utilizada). Essa ponta ativa pode 
ser em formato de uma lâmina lisa ou denteada ou de corte. A que vai promover uma 
parede mais lisa terá um preparo mais regular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As pontas ou brocas esféricas elas serão usadas para acessos as cavidades, para 
remover dentina cariada quando for uma broca de corte, para fazer retenções adicionais, 
para fazer preparos cavitário para resina composta (geralmente feito todo com uma ponta 
e uma broca esférica) ou posso fazer, se for uma pontinha bem pequena, para fazer um 
sulco ou uma retenção a mais. 
As cilíndricas irão fazer paredes laterais planas e paralelas entre si e ângulos internos 
bem nítidos. 
As tronco-cônicas serão utilizadas quando ser quer fazer uma parede expulsiva, 
inclinada para oclusal. Para fazer algumas retenções adicionais por ela ter a ponta bem 
fina ou para fazer o bizel. Todo ângulo cavo superficial, para restaurações de amálgama 
ele é bem vivo, mas para uma restauração estética em dente anterior, para disfarça a 
linha dente/restauração é necessário um bizel. 
As pontas ou brocas cone invertido vão servir para fazer alguns tipos de retenções, 
devido a inclinação que ela tem. 
 
A numeração tem que decorar? Teria, mas não precisa de todas, é necessário pelo 
menos decorar o número daquelas que foram pedidas para a gente. 
Então uma broca esférica irá variar de número ¼ a 11, o que diferencia da ¼ para 11 é 
o diâmetro da esfera, ¼ é pequena e a 11 é maior, e deve ser selecionada de acordo 
com o tamanho da cavidade. 
A cilíndrica varia de 55½ a 60, também de acordo com o tamanho. 
A tronco-cônica lisa varia de 603 a 605. 
A cone invertido de 33½ a 44. 
A esférica denteada de 502 a 507. 
As que precisamos saber são: a 699 que é uma tronco-cônica denteada, 33½ é um cone 
invertido, 56 é uma cilíndrica lisa e todas as esféricas, pois iremos usar muito, tanto a 
carbide quanto a diamantada, ou seja, uma 5 é uma esférica já que ela está entre ¼ e 
11. 
Obs.: Esses formatos serão tanto para os de corte quanto para os abrasivos. Já o 
instrumento de desgaste tem outra classificação. 
 
Eles podem ser abrasivos aglutinados ou abrasivos de revestimento. 
Os abrasivos aglutinados terão pequenas partículas abrasivas fixadas com uma 
substância aglutinante, então, parecendo um mel com açúcar, será feita uma mistura do 
aglutinante e do abrasivo (uma pasta) e dará o formato. Temos como exemplo as pontas 
de borracha para acabamento de amalgama, pontas diamantadas, pedras de Arkansas 
que são as pedras montadas, discos de carborundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos abrasivos de revestimento o fabricante vai envolver a ponta com uma “cola” e vai 
jogar uma substância abrasiva, seja diamante, seja um óxido qualquer. Sua base é 
flexível. Temos como exemplos os discos utilizados para refinamento ao preparo 
cavitário ou a restauração. 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES IMPORTANTES 
Existem alguns fatores importantes quando utilizamos alguns instrumentos de corte, 
entre eles temos a eficiência. Uma ponta diamantada só pode ser usada para 10 
preparos cavitário durante minutos em média. E o que acontece se usar uma ponta 
diamantada ineficiente? Irá superaquecer, podendo trazer danos a polpa. 
O torque é capacidade de o instrumento resistir a ação da pressão produzida pelo 
contato da superfície que ele está cortando sem que seu movimento seja interrompido, 
ou seja, o torque é o poder do instrumento rotatório que eu vou fazer uma certa pressão 
e ele vai continuar cortando. Quando se tem um instrumento de baixo torque quando se 
faz uma pressão maior ele trava. O torque é o que vai diferenciar também os 
instrumentos de alta e de baixa rotação, além da frequência que será diferente, terá um 
maior ou menor torque. 
A concentricidade é a simetria da ponta ativa da broca, quando a gente gira uma broca 
a gente não pode observa-la fora do eixo, teremos dificuldade de saber se a broca está 
girando ou parada, pois ela tem que girar no próprio eixo (concêntrica). Quando 
percebemos um movimento diferente da broca ela está tendo um movimento excêntrico. 
E o que acontece quando uma broca tem um movimento excêntrico? Se tem um preparo 
todo irregular, perde-se o contorno do preparo e também há superaquecimento, baixa 
eficiente de corte. 
O calor friccional, grande parte da energia da broca ou da pedra, em contato com o 
dente se transforma em calor. É claro que temos que ter cuidado com o calor friccional. 
Quem promove maior calor friccional? A caneta de alta rotação, pois ela tem uma alta 
frequência, é por isso que devesse usar refrigeração. Acima de 4000 rotações por minuto 
a refrigeração já deve ser utilizada para evitar danos aos tecidos pulpares. Alguns 
procedimentos na baixa não se usam refrigeração, como profilaxia, acabamento e 
polimento, mas devesse fazer movimentos intermitentes. Não podemos ficar mais que 
10 segundos em contatosem refrigeração. A refrigeração na alta rotação sai na ponta 
da caneta e na baixa terá uma mangueirinha. 
Quanto a rotação: a baixa rotação é quando se tem menos de 6000 rpm que é indicado 
para procedimentos de profilaxia, remoção de cárie, acabamento e polimento. Sendo 
que remoções de cárie devem ser feitas sempre com refrigeração mesmo na baixa 
rotação. De Média rotação de 6000 a 100000 rpm e a alta rotação acima de 100000 rpm, 
utilizamos para remover restauração, fazer preparo, desgastar realmente a estrutura 
dentária, principalmente em esmalte. 
O ruído e vibração, todo instrumento que utilizamos causa ruído e vibração, temos que 
saber usar corretamente para reduzir esse risco ocupacional que vivemos diariamente. 
Quem promove mais ruído a alta ou baixa rotação? A alta rotação. E quem promove mais 
vibração? A Baixa rotação, como a rotação é menor ela irá vibrar mais na hora do 
desgaste. Por isso a alta rotação para o paciente é mais confortável. 
Temos que ter cuidado por quando estamos usando a alta rotação adquirimos um mau 
hábito de querer controlar o desgaste tirando o pé do pedal, e quando você tira o pé do 
pedal a rotação vai parando e para no dente do paciente e isso é bem desconfortável. 
Deve-se controlar retirando do dente e não parando a rotação. 
A rugosidade das paredes, como foi falado nós teremos uma parede mais lisa 
dependendo do tipo da lâmina se ela é lisa ou dentada. 
Temos que ter cuidado com a contaminação, o que produzimos quando utilizamos um 
instrumento rotatório? Aerossóis contaminantes. Devemos utilizar todos os conceitos de 
biossegurança. 
Como vamos preender (preensão dos instrumentos), segurar esses instrumentos, 
então temos diversas formas de preensão. 
A primeira é a posição de escrita, é a mais utilizada, principalmente para os manuais, e 
também utilizamos para os rotatórios, de alta rotação, principalmente no arco inferior 
anterior, alisando ou fazendo uma raspagem, entre outros. 
A posição de escrita invertida com um giro de 180° é quando iremos trabalhar em um 
dente superior. Nessa posição precisaremos do auxílio de odontoscópio, para 
trabalharmos com a visão indireta. 
Outro tipo de preensão é a digitopalmar usamos em dentes superiores do lado direito, 
mas geralmente utilizamos mais na peça reta em procedimentos no laboratório, é pouco 
usada clinicamente. 
 
 Instrumentos de espatulação 
Normalmente é pedido a espátula n° 72, que é a mais eclética, que vai manipular a 
maioria dos materiais, mas existem outros tipos de espátulas, como as espátulas para 
manipular resina acrílica, então cada especialidade irá indicar aquela que é mais 
funcional para ela. 
 
 Instrumentos para inserção 
Da resina composta normalmente usamos a própria espátula, onde iremos inserir e fazer 
a escultura, no amalgama iremos inserir com o porta amalgama, no ionômero de vidro o 
ideal é que fizermos a inserção com a ponta aplicadora junto com a seringa do tipo 
centrix. 
 
 Instrumentos para condensação 
Como por exemplo do amálgama, que são os calcadores de amálgama. Para alguns 
tipos de resinas também utiliza-se condensadores para adaptar melhor, compactar 
melhor a resina dentro da cavidade. 
 
 
 
 Instrumentos para escultura 
Além das próprias espátulas, temos os esculpidores de fran, os clev dent. Normalmente, 
é utilizado para escultura a espátula de hollemback. 
 
 Instrumentos matriz e porta matriz 
Teremos uma aula só sobre isso. O porta matriz tem q ser o tofflemire que é o mais fácil 
e comum de ser utilizado. 
 
 Instrumentos para acabamento 
Temos diversos instrumentos para acabamento desde brocas (30 lâminas ou 12 lâminas 
no caso do amálgama) ou termos pontas diamantadas para acabamentos que são de 
granulação fina ou extrafina. Foi pedido as pontas douradas ou que tenham as letrinhas 
F ou FF, que são instrumentos para acabamento de resina composta. Os discos de lixa 
eles vão precisar de um mandril, que vai ser de parafusar ou só de encaixe. Outro 
instrumento para polimento se tem as borrachas, se tem escovas só para profilaxia e se 
associar para a pasta para polimento é a pasta que vai fazer o polimento. E também 
existem escovas para o polimento, são bem caras. 
 
 Instrumentos básicos 
Odontoscópio, sonda exploradora e pinça clínica.

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